Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
14/11/2017 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1 Exercício: CCJ0061_EX_A3_201511221127_V3 Matrícula: 201511221127 Aluno(a): ANTONIA JUCILENE DOS SANTOS Data: 04/11/2017 13:13:19 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201511383046) Fórum de Dúvidas (1 de 1) Saiba (0) Para explicar a natureza jurídica do nascituro, surgiram diversos posicionamentos, variando entre pólos opostos. Tradicionalmente, a doutrina divide-se em dois grandes grupos: natalista (defende que a personalidade tem início a partir do nascimento com vida), concepcionista (personalidade a partir da concepção). Todas as correntes aqui citadas entram num conflito de hermenêutica, já que entendem de formas diversas o art. 2º do Código Civil brasileiro, de redação aparentemente contraditória. Quanto ao tema, a jurisprudência vem se posicionando: Pela adoção da teoria natalista, a partir de uma interpretação teleológica do art. 2º do Código Civil. Pela adoção da teoria concepcionista, a partir de uma interpretação histórica do art. 2º do Código Civil. Todas estão incorretas. O legislador civil adotou a teoria da nidação para direitos patrimoniais e a do 14º dia para direitos personalíssimos. Se a tutela recair sobre direitos patrimoniais, aplica-se a teoria natalista; se versar sobre direitos da personalidade, aplica-se a teoria concepcionista. 2a Questão (Ref.: 201511416854) Fórum de Dúvidas (1) Saiba (0) A questão relacionada aos fetos anencefálicos é tema importante e, inclusive, grando debates no próprio judiciário, inclusive no STF. Considerando a questão, no âmbito dos Biodireitos: Não sendo considerado pessoa, não há preocupação jurídica com a questão da gravidez de feto anencéfalo. Dentre as medidas adotadas, está a de incluir no Código Penal um tipo penal específico para punir com maior rigor o aborto de anencéfalo. O Ministério da Saúde homologou resolução do Plenário do Conselho Nacional de Saúde, na qual se atribui ao próprio ministério a responsabilidade de promover ações que visem à prevenção de anencefalia. Não há, na resolução do Ministério da Saúde, previsão de distribuição de ácido fólico, apenas prevê o acompanhamento clínico da gravidez. As intervenções do Judiciário, em questões como esta, não caracterizam o fenômeno da judicialização das discussões bioéticas.
Compartilhar