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PORTUGUES INSTRUMETAL I TRABALHO autualizado 16.10.2017

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REPORTEGEM 
 
A corrupção se tornou um dos principais problemas do Brasil, prejudicando milhões de 
brasileiros e afetando a imagem do país no exterior. 
Um dos maiores problemas já enfrentados pelo Brasil são os graves escândalos de corrupção 
que ainda refletem negativamente no exterior e fazem com que a imagem do país se torne 
cada vez mais prejudicada, afastando até mesmo investimentos estrangeiros. Além disso, os 
crimes relacionados à corrupção, atrasam exponencialmente todo o progresso que poderia ser 
alcançado pelo país a curto prazo. Áreas extremamente importantes e fundamentais para o 
avanço do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) se tornam as mais prejudicadas, como o 
acesso a uma alimentação adequada, ao sistema de saúde pública, à educação e o combate à 
violência. 
A corrupção é considerada um dos grandes problemas do país e se encontra atualmente no 
auge das preocupações de parte majoritária e expressiva da sociedade organizada no Brasil. 
Porém, vale ressaltar que os crimes relacionados às práticas corruptivas não se referem tão 
somente à classe política atual, mas também às práticas do dia a dia, como por exemplo o 
desvios de recursos públicos ou mesmo privados por parte de autoridades ou cidadãos 
comuns. A corrupção é, no entanto, mais ainda percebida quando se toma vantagem de 
maneira que acabe prejudicando ao próximo. Pode-se mencionar que mesmo algumas ações 
do cotidiano comum podem ser consideradas como atos de corrupção, embora quase sempre 
na mídia vemos a divulgação de verdadeiros escândalos que acabam abalando 
dramaticamente a credibilidade de todo um país. 
Entretanto, por pressão das "ruas", principalmente em se tratando da sociedade civil 
organizada, está em tramitação no Congresso Nacional uma proposta apresentada no Senado 
Federal de poder tornar o crime de corrupção na legislação vigente como um crime 
considerado hediondo. Pode-se citar o projeto das dez medidas de combate à corrupção, 
formulada pelos membros do Ministério Público Federal e por integrantes da força-tarefa da 
Operação Lava Jato. 
Caso essas medidas venham a ser aprovadas, sem muitas alterações no projeto original, os 
criminosos estarão aptos a perder o direito de pagamento de fiança, por exemplo, dentre 
diversas outras medidas. Ao passar pelo Congresso Nacional de forma positiva, a corrupção 
será igualada como crime hediondo a homicídio, latrocínio, estupro, extorsão, entre outros atos 
condenáveis. 
Os dois tipos mais famosos de corrupção são as corrupções ativa e passiva. A corrupção ativa 
nada mais é do que oferecer qualquer tipo de vantagem a um agente público em troca de algo. 
Já a corrupção passiva é o ato do funcionário público de "solicitar ou receber, para si ou para 
outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes mesmo de assumi-la, mas 
em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem", segundo o Código 
Penal Brasileiro em seu artigo 317. 
Corrupção e impeachment 
Talvez dois dos maiores exemplo de corrupção no Brasil sejam os governos do ex-presidente 
da República, Fernando Collor de Melo e da ex-presidente Dilma Rousseff. Collor assumiu o 
país em março de 1990 e em dezembro de 1992 pediu afastamento do cargo devido à pressão 
que sofria pelas denúncias de corrupção no seu governo e o impeachment que já era certo que 
iria sofrer. O pedido de impeachment foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 441 votos a 
favor e 38 contra em setembro de 92. Mesmo com o presidente já afastado, o processo 
continuou pelo Senado Federal e posteriormente pelo Superior Tribunal Federal, que em 1993 
condenou Collor e cassou seus direitos políticos por oito anos. 
Já a ex-presidente Dilma Rousseff fez com que o país vivenciasse novamente o "drama" do 
processo de impeachment. Dilma foi afastada definitivamente da Presidência da República no 
ano de 2016, cujo processo se baseou nas chamadas "pedaladas fiscais" e assinaturas de 
decretos presidenciais não autorizados, o que culminou em crime de responsabilidade, de 
acordo com a julgamento no Senado Federal, em decisão pelo afastamento por parte 
majoritária dos parlamentares e supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF). 
O Mensalão é outro grande escândalo de corrupção na política que ganhou notoriedade na 
imprensa. Ele consiste na compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional para 
facilitar a aprovação, ou não, de medidas provisórias. O caso aconteceu durante o primeiro 
mandato do governo do ex-presidente Lula e culminou com a prisão de diversos parlamentares 
e pessoas ligadas a vários partidos políticos. 
Link: http://br.blastingnews.com/news/tag/corrupcao/ 
 
 
PONTO DE VISTA 
CORRUPÇÃO? DEPENDE DE SEU PONTO DE VISTA E DE COMO VOCÊ 
INTERPRETA A LEI 
 
A corrupção em nosso país virou um câncer. Está em todo o lugar. Infiltrou-se em 
nossa cultura profundamente. Isso é muito triste e constrangedor. 
E nós brasileiros já estamos nos acostumando com ela, infelizmente. 
Negar até a morte tornou-se comum. Quem é que nunca mentiu para se proteger? 
Essa é a regra defendida pela maioria dos que deveriam ser exemplos para a 
sociedade. 
E quem é que se preocupa com a sociedade? Eu me preocupo com o meu bolso! 
– respondem , e assim todos estes individualistas vão caminhando para a 
destruição generalizada. 
Estou cansado de engolir mentiras e chantagens, jogos de poder. Pessoas que se 
utilizam de seus cargos de confiança para mandar e desmandar em nossas leis. 
Nunca se viu milhares de gurus na internet com as suas fórmulas de interpretar as 
leis enquanto o país agoniza. 
Não importa quem está certo e quem está errado quando não há o 
comprometimento com a verdade, com a empatia e a solidariedade com a 
sociedade. 
Faço aqui uma analogia para falar sobre a corrupção que está em todas as 
camadas de nossa sociedade. 
Falando sério, quem aqui gostaria de se relacionar com uma pessoa que a todo 
momento tentasse passar o outro para trás? 
Quem aqui ficaria tranquilo de se relacionar com alguém sinuoso, estranho, 
enganador, que possua uma vida obscura? 
Quem aqui acha normal se relacionar com alguém que não lhe dá satisfação de 
nada e que nunca atenda o celular quando você liga? 
Confiaria plenamente em alguém que agisse assim? Eu não, e você? 
Não é isso o que estamos vendo na administração de nossos recursos? 
Eu sei que é impossível resolver 100% este grave problema chamado corrupção, 
mas não é impossível por a mão na consciência para não aceitarmos mais que 
este câncer acabe com as nossas vidas. 
Tantos acusados e suspeitos estão envolvidos em atos ilícitos em nosso país. A 
PF está prendendo gente em todo lugar. 
Mas magistrados interpretam as leis de formas diferentes, com isso a confusão se 
torna generalizada com cada um defendendo o seu ponto de vista e nós é que 
perdemos com tudo isso. 
Eu já mencionei isso em outro post, é o mesmo que dois veículos colidirem, e os 
motoristas ficarem discutindo quem estava certo e quem estava errado enquanto 
tem uma criança em estado grave no banco de trás. 
Nós estamos vendo jogo de palavras e de interpretações sendo discutidas, jogos 
de argumentações e acusações enquanto o país agoniza no banco de trás do 
carro. 
É necessário urgentemente um consenso em estabilizar a situação nesse país, 
estabilizar a confiança novamente nos pilares de nossa sociedade, pois a 
sensação que temos é que no Brasil o crime sempre compensa, até para quem 
está preso e condenado, porque estes quando deixam a prisão, continuam 
usufruindo das riquezas que desviaram da população, riqueza essa diluída entre 
os seus parentes e amigos. 
Desculpa meus queridos por estar usando o meu blog para tocar nesse assunto, 
mas enquanto presenciarmos os da direita e os da esquerda brigando, não 
chegaremos a nenhum denominador comum. 
Enquanto isso, eu e você somos vítimasdesse sistema corrupto que se alastra 
pelo país e em todas as camadas de nossa sociedade. 
E quer saber? Só é preso no Brasil quem é inocente. É você que não pode andar 
pelas ruas por medo de ser assaltado por um menor que no dia seguinte estará 
livre novamente. 
É você que fica na fila de um atendimento hospitalar público precário enquanto 
presos de colarinho branco são transportados em jatinhos e veículos de luxo para 
receberem atendimento médico de primeiro mundo. 
É você que não pode ser atropelado por um condutor embriagado, pois enquanto 
você luta pela vida, o condutor estará livre no dia seguinte, e por tantas outras leis 
falidas deste país que eu nem vou comentar para não me tornar medonho e 
asqueroso. 
Não falo em nome da política, falo em nome de todos aqueles que são cidadãos 
honestos. 
Leandro Tissiano 
https://proseudiaficarmelhor.com/2015/12/20/corrupcao-depende-de-seu-ponto-de-
vista-e-de-como-voce-interpreta-a-lei/ 
 
 
 
Entrevista de Um Proffissional 
 
Caros Alunos, 
Na semana passada, concedi uma entrevista para o jornal Folha Dirigida, 
especializado em concursos públicos, sobre a corrupção no Brasil. A 
entrevista foi publicada esta semana, na área exclusiva para assinantes do 
jornal. 
A seguir, compartilho com vocês, as perguntas feitas pelo jornal e as minhas 
respostas. 
Abraços, 
Prof. Leandro Signori 
FD: Aqui no Rio, estão em destaque na mídia prisões como a do 
Garotinho e Cabral. Nos outros estados está acontecendo situação 
semelhante? 
Resposta: No mês passado, o ex-governador do Tocantins, Sandoval Cardoso, 
foi preso por corrupção, suspeito de participar de fraude em licitações e 
contratos de obras em rodovias estaduais. No ano passado, em setembro, o ex-
governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, foi preso, acusado de participar 
de um esquema de fraudes na concessão de incentivos fiscais no estado, no 
âmbito da Operação Sodoma. Por fim, em 2010, o então governador do 
Distrito Federal, José Roberto Arruda foi preso no âmbito da Operação Caixa 
de Pandorra, que investigou um esquema de corrupção no DF. 
Ou seja, não é algo que está acontecendo só no Rio de Janeiro, em pouco mais 
de um ano, tivemos quatro ex-governadores presos, acusados de corrupção. 
FD: O que isso significa? Seria uma geração de pessoas dispostas a lutar 
contra a corrupção? Como o juiz Sérgio Moro, por exemplo, que tem 44 
anos? 
Resposta: Significa o aperfeiçoamento das instituições democráticas e o 
amadurecimento da democracia no Brasil. Desde a redemocratização, em 
1986, este é o mais longo período democrático que vive o Brasil. São apenas 
três décadas, mas, nunca houve um período contínuo de democracia no Brasil 
como esse. 
A democracia possibilita a participação do cidadão, um maior controle, uma 
maior fiscalização da coisa pública. Em regimes autoritários, essa 
possibilidade é nula ou muito restrita. 
Também significa que o poder público está melhor aparelhado em termos de 
estrutura, legislação e pessoal para combater a corrupção. Penso que há sim, 
uma geração de pessoas dispostas a lutar contra a corrupção, melhor 
preparadas e mais articuladas nacional e internacionalmente. Não que antes 
não houvesse, havia e combatiam a corrupção. Mas tinham menos estrutura, 
sofriam mais pressões e os casos de corrupção eram mais abafados. 
FD: Na prática, o que está mudando no Brasil? 
Resposta: Como disse, é um amadurecimento da democracia. Temos muitos 
problemas no Brasil, a democracia tem muitas lacunas, muito a melhorar, mas 
tem possibilitado um aperfeiçoamento da fiscalização e do controle do correto 
uso da coisa pública. 
A informação circula mais e está mais acessível a todos. A revolução das 
telecomunicações possibilita que as pessoas se informem rapidamente por 
uma multiplicidade de canais de comunicação e que debatam entre elas. Ou 
até que briguem e se xinguem nas redes sociais. :D Claro, há muita porcaria e 
muita notícia falsa circulando nas redes sociais, há muita superficialidade, mas 
a possibilidade de se informar por diversos meios é muito maior do que há 
poucos anos atrás. Peneirando tudo, as pessoas estão mais informadas sobre o 
que acontece no Brasil. 
FD: As manifestações populares têm responsabilidade nessa “revolução” 
(se é que podemos chamar assim)? 
Resposta: Claro que tem. O povo na rua é a mais poderosa força da mudança 
e das transformações sociais. As manifestações populares revelaram a 
insatisfação de largas parcelas da população com a corrupção e a situação da 
política brasileira. Eu não diria que há uma “revolução”, pois não vejo uma 
mudança radical, uma ruptura com a ordem atual. É uma mudança profunda, 
mas não uma revolução, pelo menos não no clássico conceito deste termo. 
FD: Um momento como esse já aconteceu antes no Brasil? 
Resposta: Em 1992, tivemos o Fora Collor, que culminou com o 
impeachment do então presidente, por corrupção. Foram grandes 
manifestações populares. Mas quem foi para a cadeia? Que eu me lembre só o 
PC Farias. 
Este momento é único na história do Brasil, não tivemos outro como esse. 
Com tantos casos de corrupção sendo desvendados e tantas pessoas 
importantes envolvidas sendo presas e condenadas. 
FD: Como as bancas podem explorar o tema, seja em redação ou em 
provas objetivas? 
Resposta: Nas provas objetivas o tema vem sendo explorado. Bancas como a 
Vunesp e a FCC tem perguntado sobre as operações de combate a corrupção 
como a Lava Jato, a Acrônimo, a Vidas Secas e a Alba Branca. Algumas estão 
indo no detalhe. Exemplo: perguntando quais os termos de determinado 
acordo de leniência. Perguntam o nome do juiz que está conduzindo a 
Operação Laja Jato, o que é delação premiada, etc. 
Nas provas discursivas podem ser explorados temas como as causas da 
corrupção no Brasil e formas de combatê-la, o papel da sociedade no combate 
a corrupção, na fiscalização e na transparência da coisa pública. A corrupção é 
muito associada ao atual sistema político do Brasil, assim, um outro tema 
pode ser a reforma política. 
FD: Esses exemplos de corruptos perdendo a impunidade tendem a 
desencorajar outros políticos na hora de cometer crimes (ou agir sem 
ética, pelo menos)? 
Resposta: Sim, tendem a desencorajar. A certeza da impunidade é um 
estimulo para a prática da corrupção. Mesmo que o corrupto seja preso e 
condenado, o fato de ele conseguir ficar com o produto do crime ou parte do 
dinheiro que roubou também estimulam a corrupção. Portanto, é importante, 
não só punir, mas reaver o que foi apropriado ilicitamente. E isso vem sendo 
feito. 
FD: Para estudar esta matéria, o sr havia dito que o concurseiro precisa 
acompanhar o noticiário, debates, artigos, editoriais… Mas e quem está 
há algum tempo sem acompanhar a imprensa? Como pode correr atrás 
do prejuízo? 
Resposta: Começar a acompanhar imediatamente o noticiário. Buscar 
reportagens especiais que traçam um panorama desses casos de corrupção. Ler 
a opinião de especialistas sobre o tema. Buscar o algo mais para uma prova 
discursiva, ir para além das opiniões do senso comum, para fazer a diferença 
na hora de argumentar textualmente. 
FD: Fique à vontade, caso julgue interessante mais alguma orientação. 
Resposta: Só dizer para a galera concurseira que busca me seguir nas redes 
sociais que os assuntos de Atualidades, as dicas do professor são postadas na 
minha página do Facebook – Leandro Signori Atualidades. É lá que vocês 
têm que me seguir, que curtir. Não é na minha página pessoal ou em outra 
rede social 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/entrevista-sobre-corrupcao-e-
prova-de-atualidades/ 
 
 
 
 
ARTIGOS E OPINIÃO 
 
O primeiro grupo em que o indivíduo se vê inserido é a família, sendo 
esta a responsável por lhe passar as principais regras de 
comportamento e valores, educandopara a vida em sociedade. 
Contudo, muitas vezes vemos famílias desestruturadas, com 
problemas que influenciam essa pessoa, que se desenvolve em meio 
a expedientes que deixam a desejar em termos de comportamento 
ético. 
Outra questão que contribui para o atual estado de coisas é a 
disseminação do famoso “jeitinho”, a busca de soluções fáceis para 
determinados problemas. A prática, muitas vezes inconsciente, porque 
já enraizada culturalmente, acaba sendo estimulada por outro 
elemento: a impunidade, que se realimenta não só dos interesses de 
alguns, como também do exemplo dado por governantes – que saem 
da própria sociedade – e da visão de serem esses pequenos atos de 
corrupção ações que não geram grande prejuízo a ninguém. 
O comportamento do indivíduo passa, muitas vezes, para as 
organizações (políticas, empresariais ou do terceiro setor), que são 
compostas e dirigidas por esses mesmos indivíduos, e que muitas 
vezes corrompem e se deixam corromper em troca de poder, 
vantagens ou lucros maiores. O crime de corrupção leva a outros, 
como tráfico de influência, subtração dos recursos públicos, 
sonegação, desfalques, peculato. 
Está claro que a corrupção cria insegurança, principalmente quando 
atinge o Estado. Dependendo do grau de envolvimento dos agentes 
públicos e dos danos, pode gerar desconfiança de investidores, 
empresários e consumidores com relação às políticas 
governamentais, o que resultaria em crise – não apenas política, mas 
também econômica, como vemos agora. A solução? Está em nós 
mesmos, sendo necessário que cada indivíduo faça um reexame de 
suas práticas, criando o seu self-compliance, monitorando a si mesmo 
quanto aos valores. 
Gabriel Mamed é economista e professor da FMP/Fase. 
 
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/corrupcao-no-dia-a-dia-
8famg3bjp6fdvzyudscu19o0c 
 
VOCABULARIO DO UNIVERSO PROFFISIONAL 
A honra na política moderna 
A honra é um mecanismo social que implica reconhecimento e pertencimento, um 
pertencer que hierarquiza todas as demais inserções do sujeito. Assim, não há uma 
pluralidade de honras e tampouco há honra privada, uma vez que esta só encontra 
expressão no mundo público. A questão que permanece é: a honra é pública; mas 
por que dentro do mundo público é o critério distintivo da política? A resposta deve 
ser buscada na compreensão da singularidade histórica em que a honra logrou 
alcançar o lugar diferencial específico da esfera política, ou seja, na modernidade. 
Nesta, o mundo público realizaria ao extremo as relações à distância (racionais e 
não afetivas) que a vida anterior em comunidades locais praticamente desconhecia 
(Weber 1964)9. Agora, o desconhecido não mais se esgota no elemento 
estrangeiro, passa a fazer parte da própria comunidade mais abrangente: a nação. 
Nas grandes cidades, como analisou Georg Simmel, o desconhecido torna-se 
próximo, vigorando, assim, um anonimato relativo10. Nesse sentido, o domínio 
público deixa de ser visto como o locus do reconhecimento, transformando-se no 
espaço de circulação de indivíduos iguais, indiferenciados e indiferentes, onde 
impera o racionalismo instrumental. Em Weber podemos encontrar tal formulação 
quando ele conclui que: 
"O destino de nosso tempo, que se caracteriza pela racionalização, pela intelectualização e, sobretudo, pelo 
'desencantamento do mundo', levou os homens a banirem da vida pública os valores supremos e mais 
sublimes. Tais valores encontraram refúgio na transcendência da vida mística ou na fraternidade das relações 
diretas e recíprocas entre indivíduos isolados" (Weber 1998:51). 
Aqui observamos que, buscando compreender a especificidade de seu tempo, 
Weber (mais do que criticar o espaço público) afirma a inadequação daqueles que 
operam na vida pública segundo a lógica das relações pessoais ou da vida religiosa. 
Sua preocupação é articular o valor positivo singular das relações suprapessoais no 
mundo "desencantado", em um mundo onde os próprios indivíduos são os 
principais sujeitos de seus destinos. 
Dessa compreensão do mundo moderno advém a importância da ética da 
responsabilidade na sua teoria do valor. Responsabilidade que alcançaria maior 
relevo na esfera de valor, que se distingue justamente por se constituir no espaço 
decisório do, ou sobre o, grupo social: a esfera política. Daí resultaria também o 
fato de a vida pública nunca ser apenas, ou principalmente, constituída de seres 
anônimos, livres e portadores de iguais direitos e deveres. Se, no plano 
fenomenológico, as relações humanas podem ser vivenciadas dessa forma, devido 
à navegação individual cotidiana entre círculos sociais múltiplos, por outro lado, o 
espaço por excelência de construção de identidade do indivíduo, de sua constituição 
enquanto sujeito, é a vida pública. E o político, na figura do líder, é a realização 
maior desse encontro entre indivíduo e sociedade, aquele que conseguiu fazer com 
que o grupo se reconhecesse nele próprio. Estamos próximos à noção weberiana de 
carisma. Embora esta não seja objeto de análise privilegiada neste texto, é 
importante notar que a ética da responsabilidade não exclui o carisma. Para Weber, 
o líder carismático é a expressão mais elevada da vocação política (Weber 
1998:58); o que a ética da responsabilidade faz é adequar a realização do carisma 
às condições do mundo moderno. Daí que o fim do reconhecimento do líder político 
acione um tipo de sanção que conjuga controle externo — mediante a recusa da 
própria condição de pertencimento social (desaprovação, punição material e 
exclusão social) — e, subjetivamente, a perda do próprio auto-respeito, ou seja: 
(des)honra e vergonha. 
A natureza da política pode agora ser traduzida na tensão que lhe é constitutiva: 
mobilizar e reafirmar vínculos sociais em uma esfera que, ao autonomizar-se, o fez 
sob a égide do igualitarismo homogeneizador. Utilizando uma linguagem mais 
familiar ao debate empreendido por antropólogos, "indivíduo" e "pessoa" não 
seriam mais a priori universos de valores distintos. Podem, segundo a leitura que 
proponho dos textos de Weber, ser pensados como elementos intrínsecos à própria 
razão de ser da política na vida pública, pois o político, da perspectiva weberiana 
aqui apresentada, é, por excelência, um indivíduo imerso em sua condição de 
membro de uma coletividade historicamente definida. Um tipo de pertencimento 
que articula responsabilidade individual qualificada à identificação entre indivíduo e 
grupo social, produzindo a diversidade de políticos profissionais. Em uma era 
marcada pela pluralidade de valores, essa condição de pertencer pode maximizar o 
caráter conflituoso da política, fazendo com que os próprios valores que fundaram a 
política moderna se vejam questionados em seu domínio. Mas como o 
pertencimento do sujeito político é essencial para a distinção e a autonomia da 
própria esfera política ante as demais esferas de valor, o paradoxo deve ser 
resolvido por uma reelaboração dessa própria condição. 
 
Honra e decoro parlamentar 
Foi dessa perspectiva que o decoro parlamentar revelou-se um instituto original da 
política brasileira ao institucionalizar a honra como critério distintivo da política, 
pois regimentalmente o parlamentar que "descumprir os deveres inerentes a seu 
mandato, ou praticar ato que afete a sua dignidade" (Regimento Interno da Câmara 
dos Deputado, 1994:155, Art. 244), está sujeito a um processo por quebra de 
decoro parlamentar. Assim, a noção de decoro englobou, através da idéia 
de dignidade, a vida pública e a vida privada sob o domínio da existência política; 
regulamentou-as, ignorou a segmentação de papéis sociais, integrando-os à política 
e, desse modo, o decoro afirmou a autonomia da política em face do ambiente 
normativo abrangente. Observamos os acusados nos processos de cassação de 
mandato parlamentar na Câmara dos Deputados utilizarem,sem sucesso, 
argumentos jurídicos a fim de desautorizar o julgamento enquanto injusto, pois 
político. Por tal procedimento, tornavam explícito o receio de perder o mandato em 
um tipo de julgamento onde critérios políticos minimizam os critérios jurídicos, em 
uma combinação na qual os valores da honra e da dignidade permitem ao conjunto 
de pares avaliar em cada situação qual a conduta que deve ser 
considerada incompatível com o decoro, independente de esta se configurar 
juridicamente em crime ou não. O que está em questão nesse embate é 
a eficácia da instituição do decoro para punir de forma ágil aqueles 
cujo procedimento (e não atos isolados) seja considerado uma desonra à condição 
de membro do Legislativo, ou ainda, à própria independência da esfera política 
(Teixeira 1998). 
A questão, contudo, que as investigações etnográficas vêm revelando é que o 
englobamento da esfera política sobre as demais nem sempre tem sido feito em 
termos dos valores que a singularizam. Mais do que uma figura jurídica, decoro é 
uma categoria social que se pauta pela interação da esfera privada com a esfera 
pública, e que, no caso específico brasileiro, assume por vezes uma relativa 
continuidade com práticas políticas sancionadas negativamente pela democracia 
representativa moderna (nepotismo, clientelismo, personalismo etc.). Refiro-me a 
um dado sistema de valores em que o bom exercício da função política tem sido 
reduzido ao não recebimento de vantagens materiais ilícitas, devido não a fatores 
fortuitos e passageiros, mas a uma construção social do mundo político que tem 
como referência principal (re)produzir uma certa separação entre público e privado. 
Assim, tivemos no "escândalo do orçamento" um deputado federal, Ibsen Pinheiro 
(PMDB/RS), cassado por "enriquecimento ilícito" — apesar de não ter havido 
comprovação das conexões entre seu enriquecimento e o chamado esquema do 
orçamento; e outro deputado, Ricardo Fiúza (PFL/PE), absolvido porque não se 
provou a obtenção de ganhos materiais pessoais — apesar das graves acusações de 
que Fiúza teria acrescentado emendas ao orçamento após sua votação em plenário 
do Congresso Nacional. O instituto do decoro parlamentar revelou-se na 
comparação minuciosa destes dois processos, apenas pontualmente trazida neste 
artigo, de grande eficácia na punição de personalidades políticas, mas não na 
erradicação de procedimentos institucionais considerados danosos à dinâmica 
democrática (Teixeira 1998). Assim, de tempos em tempos, ressurgem denúncias 
acerca de irregularidades na elaboração orçamentária no Congresso, tendo gerado 
inclusive outro processo de cassação de mandato, no caso, contra o deputado 
Pedrinho Abrão (PTB/GO), que foi absolvido em julgamento polêmico em 1998. 
Contudo o consenso em torno daquela referência é vigoroso, extrapola o Legislativo 
e atravessa orientações políticas divergentes no cenário nacional, transformando-a, 
freqüentemente, em a problemática política legítima. Nesse sentido, observamos a 
qualificação dos políticos nas últimas eleições sendo orientada pelo seu 
comprometimento ou não com práticas corruptas, em uma estreita consonância 
com o amplo movimento pela ética na política que tem marcado a década de 90 em 
nosso país11. Desse modo, nem sempre de forma consciente, a luta por direitos 
políticos, no Brasil, tem priorizado a retidão pública e a penalização de sua quebra. 
Conseqüentemente, o debate acerca da dimensão fundamental da função política 
encontra-se imerso em e, por vezes, subordinado a virtudes de outra esfera: 
a burocracia. Não se trata aqui de desconsiderar o valor do exercício consciencioso 
e honesto da função pública, mas, sim, de refletir sobre o lugar específico desses 
valores na vida política, na qual a capacidade de tomar posição, de realizá-la e de 
responder por suas conseqüências compõe sua vocação maior. 
Embora o "decoro parlamentar" seja previsto em instituições legislativas de outras 
democracias modernas, nestas adquire sentidos marcadamente distintos do que se 
verifica no Brasil. Na França, por exemplo, a expulsão de um parlamentar por 
decisão de outros parlamentares é considerada atentatória à vontade do eleitorado 
que o elegeu (Reale 1969). Esta interpretação não se verifica nos Estados Unidos, 
pois neste país o Congresso está autorizado pela Constituição a punir seus 
membros por "comportamento desregrado" (desordely behaviour). Todavia, apesar 
de esta concepção ter inspirado a instituição do decoro parlamentar no Brasil, 
ambos os processos legislativos guardam poucas semelhanças entre si. 
Primeiro, o decorum nos Estados Unidos é uma noção mais restrita, vinculada em 
especial ao comportamento impróprio do parlamentar no uso da tribuna de uma 
das Casas Legislativas; os outros tipos de comportamento desregrado são 
denominados de "violação ética", o que estaria de acordo com o predomínio dos 
valores individualistas e universalizantes do contexto norte-americano. 
Segundo, o procedimento diante das violações éticas no Congresso norte-
americano parece apresentar uma certa tendência para a construção de soluções 
negociadas, no sentido de evitar a perda do mandato parlamentar. Assim, nos 
Estados Unidos, dos mais de setenta deputados federais denunciados ao Comitê de 
Ética no período de 1789 a 1992, somente dois perderam o mandato e cinco 
renunciaram ao mesmo quando se encontravam em via de recomendação formal de 
expulsão. A maior parte dos deputados acusados de suborno foi punida com 
sanções do tipo reprovação e censura ou, ainda, multas pecuniárias12. Paga a 
dívida, liquida-se o ônus político. Em janeiro de 1997, por exemplo, vimos o 
deputado republicano Newt Gingrich, após ter sido condenado a pagar uma multa 
no valor de US$ 300 mil por conduta fiscal aética, ser reeleito presidente da 
Câmara. 
No Brasil, esse tipo de punição não é autorizado pelos regimentos internos e 
códigos de ética da Câmara (projeto em tramitação) e do Senado. Após a renúncia 
dos principais acusados de envolvimento no "escândalo do Orçamento" em 1994, 
foi aprovado um projeto que veda ao deputado ou senador que esteja sendo 
investigado ou processado o direito à renúncia. Desta perspectiva, a orientação 
política predominante no Congresso Nacional parece ser oposta à tendência 
verificada no Legislativo norte-americano. Aqui, o movimento estaria se dando no 
sentido de buscar viabilizar a punição mais drástica (a cassação do mandato 
parlamentar) ou a absolvição do acusado. Um bom exemplo dessa tendência foi o 
desfecho dos processos oriundos da CPI do Orçamento, pois não houve gradação de 
punição: os parlamentares foram declarados inocentes ou perderam o mandato. 
Essa orientação no estilo "tudo-ou-nada" seria condizente e reafirmaria os valores 
próprios ao universo da honra. Quando se trata de honra e dignidade, como no 
caso brasileiro, as soluções negociadas de qualquer natureza tornar-se-iam 
praticamente inviáveis. A penalização financeira, compensando procedimentos 
indecorosos, aqui perde a gramaticalidade. Assim, também, a responsabilização 
política em contextos de "decoro" dificilmente poderia ser esgotada em "meia-
sanção". A sanção precisa ser definitiva. A cassação do parlamentar nesse contexto 
poderia ter como metáfora a instituição do "duelo" na honra medieval, ou seja, 
consistiria em uma solução por decreto de um tipo de morte: a morte política. Pois 
se o político ao ingressar no Congresso recebe por sua própria escolha um nome 
parlamentar13, adquirindo e confirmando por este procedimento de nominação que 
acompanha a investidura no cargo, uma personalidade política, a desonra dessa 
personalidade, nesse contexto, implicaria seu aniquilamento por meio da perda 
declarada do mandato parlamentar14. 
A observação da especificidade do "decoro parlamentar" e seus correlatos em 
diferentes regimes democráticos contemporâneos, permite, paraconcluir, recolocar 
a necessária contextualização da honra na compreensão da vida política. Em 
realidades culturais distintas, a hierarquia de valores e os mecanismos políticos de 
sua atualização delineiam diferentes configurações para o universo da honra na 
política, o que vem reforçar a concepção weberiana do caráter essencialmente 
particularista da política e das tensões que este caráter engendra na interface com 
outras esferas de valor no mundo moderno, em especial com a ética. 
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
93131999000100005 
 
DICAS PROFFISIONAIS 
 
3 dicas para o brasileiro não se 
afetar pela Política 
27 de março de 20160 Comentários 
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Caros amigos, chega a ser engraçado e trágico o cenário que nosso país se encontra 
atualmente no quesito político e econômico. Isso porque nas peças dramatúrgicas, o 
humor e o drama são diferenciados principalmente pelo ritmo da trama. O drama tem um 
ritmo lento enquanto a comédia tem um ritmo rápido. Pegue um filme de drama e acelere 
sua passagem, vira uma comédia. Pegue uma comédia e estenda seu tempo e vira um 
drama sofredor. 
No Brasil acontece isso. Com uma trama política complexa, algumas semanas são 
dramáticas, outras uma piada. Vemos a dinâmica dos assuntos nas últimas semanas com 
uma velocidade muito rápida, onde a cada hora tem uma notícia bombástica chamando 
para ser o centro das atenções. Ritmo de piada. 
A 
dramática piada da política brasileira. 
O cenário se torna um prato cheio para a frustração e a indignação de muitos. São 
dezenas de pessoas que vejo permitindo suas rotinas diárias serem impactadas 
diretamente sem necessidade pelo desdobramento da grande comédia. Friso o termo 
“permitindo“. Como em um lançamento de um grande filme, onde a publicidade é tão 
intensa que grande parte da população se vê comentando o assunto, ficando indignado 
com as resenhas e críticas a favor e contrárias a seu ator favorito e participando 
‘ativamente’, dando mil opiniões de como o filme deve ser indicado aos prêmios ou levado 
ao lixo na semana seguinte. Passado o prazer da adrenalina animal momentânea 
voltamos a nossa rotina “tediosa”apenas ansiando pela próxima onda de entretenimento. 
Onde ela está? Nesse momento a política é a melhor fonte desse prazer animal. 
A chave da questão está aí. Entretenimento. Essa palavra vem de ‘entre tempo’, que 
significa o que fazemos entre os tempos onde estamos dando atenção para a nossa vida, 
nossa Realidade. Nesses entre tempos, nos entretemos. E nada melhor do que um grande 
sucesso hollywodiano como a política brasileira. Não me entendam errado, acho 
importante nos informarmos sobre assuntos que realmente impactam em nossa rotina, 
como o trânsito, locais de manifestações, o clima, os números das suas ações, notícias da 
sua área de trabalho e por aí vai de acordo com sua ocupação e estilo de vida. Mas 
percebam que ao mesmo tempo que nos informamos do que precisamos, nos 
embebedamos com informações inúteis e dramatizadas, só porque estava ali, com fácil 
acesso – entretenimento. 
 
Devemos aumentar nosso círculo 
de influência e diminuir o círculo de preocupação. 
Nos vemos vivendo nossas vidas cada vez mais escassas e ralas por que inserimos mais 
entretenimento do que nossa mente precisa para descansar. E essa é a única função do 
entretenimento, descansar. No estilo de vida moderno onde nos saturamos de 
entretenimento a cada instante, ficamos viciados no prazer da adrenalina animal 
constante, em vez de buscarmos o bem-estar das endorfinas que vem de uma vida 
equilibrada e consciente. Aumentamos a zona de preocupação sem aumentar a zona de 
influência – a notícia política faz isso. 
 
Perceba que após consumir um entretenimento, 
é normal termos vontade de comer uma fritura 
ou um açúcar, ou passar o tempo com um 
‘passatempo’, que são exemplos de prazeres 
animais e se associam naturalmente. 
 
No cenário atual é difícil não se engajar no assunto política, pois tomou contornos 
dramáticos e a novela parece que está nos capítulos finais e todos só falam disso. Mas 
então, será que conseguimos consumir isso com moderação e pensar nos caminhos que 
levarão a um amanhã sem ressaca, ou com o mínimo de ressaca possível? Quando 
falamos de consciência, não temos atalhos como tomar um engov agora para amanhã 
ficar bem. Precisamos escolher como passar pela tempestade de maneira consciente e 
moderada para que estejamos equilibrados quando ela passar. 
3 dicas para ficarmos equilibrados frente a 
política brasileira 
– não se informe pelos grandes portais de notícias, pois esses dependem do fluxo de 
pessoas para vender publicidade, então colocarão qualquer notícia que chame atenção e 
não que necessariamente seja verídica. 
– utilize um agregador de notícias como o Google notícias (https://news.google.com.br) 
que você pode customizar pelos veículos de mídia que são mais segmentados e portanto 
dependem de qualidade para gerar fluxo e não quantidade. 
– defina momentos conscientes durante seu dia para consumir esses assuntos: evite 
assim que acordar, enquanto estiver se alimentando e antes de dormir – esses momentos 
são sagrados para a qualidade do nosso dia e nosso bem-estar interno. 
Boas descobertas! 
Lucas Scudeler Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
CORRUPÇÃO NO BRASIL 
 
 
A corrupção no Brasil está cada vez mais profunda, desvios de verbas 
públicas que poderiam ser destinadas à saúde, moradia, lazer, transporte público, 
educação, são desviadas por políticos corruptos. Muitos desses políticos entram na 
política é para beneficiar-se pessoalmente e jamais pensam na população. 
O povo brasileiro ao votar, acredita que está votando em um candidato 
que vai mudar o nosso país, mas na verdade tudo que os políticos prometem não passam 
de uma falsa promessa ao cidadão brasileiro. 
O voto é a principal 'ferramenta' para mudarmos as questões políticas 
no nosso Brasil, seja para educação, programas sociais para jovens, ou seja buscar 
caminhos para educar e formar as crianças e jovens, para que este tenham um futuro 
melhor. 
Com a corrupção quem sai prejudicado é o povo brasileiro que se 
encontra em momentos difíceis por causa da crise no Brasil, muitos desempregos, 
empresas fechando as portas por falta de dinheiro, falta de salário, trabalhador 
trabalhado além de sua carga horaria e ganhando menos, etc. 
A sociedade brasileira está vivenciando nos noticiários em jornais, na 
TV, Internet, nos meios de telecomunicações o maior escândalo do Brasil a respeito da 
corrupção da operação Lava Jato, bem como das delações da Odebrecht, ou seja, na 
falta de punição será mais um caso que “acabará em pizza”. 
 
Governar significa cuidar e manter o bem-estar social de sua 
população e não praticar roubos e desvios de dinheiro como está acontecendo em nosso 
país. Alguns políticos deveriam honrar os cargos que ocupam. Corrupção, basta!

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