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Aula 1
Lembre-se que para a resolução da questão abaixo, é necessário que você pesquise sobre as características da Common Law e da Civil Law (sistema romano germânico). 
Flávio e Aline, dois alunos iniciantes do curso do nosso Direito, entusiasmados com os estudos jurídicos, discutiam sobre a forma como os diversos países organizavam suas justiças a fim de obterem solução os conflitos sociais que, inevitavelmente, surgem todos os dias. 
Flávio defende a tese de que um sistema de direito tem que se basear na vontade de quem faz a lei (legisladores) prevendo situações futuras, sendo que 
ao juiz caberia tão somente aplicar as regras produzidas por estes, Já Aline, por outro lado, entende que só diante do caso concreto é possível construir as regras, ou seja, a posteriori pois cada caso tem suas particularidades. Além do 
mais, Aline entende que os juízes são mais confiáveis, enquanto Flávio defende a tese de que o legislador democraticamente escolhido pelo povo é que deve produzir as normas. 
Vá ao Google e pesquise sobre o que vem a ser o sistema de Common Law e o que vem a ser o sistema de Civil Law (também ch amado de sistema romano-germânico). Depois, responda: 
a) Quem defendeu a tese usada pelos adeptos da Common Law e quem defendeu a tese usada pelos adeptos da Civil Law? Por quê? 
R: Flavio defende claramente a tese do Civil Law. Visto que ele acredita que, com as leis feitas pelos legisladores é bem mais simples prever situações futuras. 
Aline defende a tese do Cammon Law, que acredita que mesmo tendo leis definidas, cada caso pode ser tratado de formas diferentes, sendo o caso analisado pelo juiz. 
b) Por que se usa a denominação "sistema romano-germân ico"? 
R:Porque havia a prevalência de dois sistemas (dominado e domi nante): o Germânico (técnica pública de julgamento) e o Romano (técnica oral, processual). 
c) Qual dos sistemas se vincula a tradição jurídica portuguesa e, por consequência, a tradição jurídica brasileira? 
R: O sistema vinculado a tradição jurídica portuguesa é o sistema romano-germano, conhecido também com Civil Law.
Resolva a questão objetiva 1 do capítulo 1 de seu Livro Didático 
Alternativa: “C”. Asserção I é verdadeira, e a II é falsa.
Aula 2
No Brasil, era o próprio estado português o fomentador, distribuidor e fiscalizador do processo colonizador. Portugal não possuía condições financeiras e humanas para empreender a posse de todas as terras que compunham a América portuguesa. O colono era o elo de ligação entre a terra e o Estado. O colonizador era um escolhido do próprio Estado que beneficiava a si próprio e, em troca, beneficiava a esse Estado. Portugal, para tal empreitada, tinha a necessidade de uma legislação que desse suporte a essa 
ocupação territorial. 
a) Cite quais os documentos jurídicos davam suporte ao processo colonizador promovido por Portugal na América Portuguesa? 
R: A Carta de Doação, O foral. 
b) Descreva as características e conteúdo desses documentos jurídicos. 
R: A Carta de Doação, pelo qual o soberano concedia as terras aos capitães mores, com direito de juro e herdade. O foral, fixando os direitos, foros e tributos respectivamente ao Rei e ao capitão-mor. A Carta de Doação era o documento que comprovava a doação de uma Capitania Hereditária a um donatário pela Coroa Portuguesa. A Carta Foral era o documento que regulamentava os direitos e deveres dos donatários sobre a Capitania que recebiam. Dentre eles, a proibição de revendê-la, a de explorar nela o pau-brasil. Caso fosse encontrado metal precioso, a maior parte deles ficaria com a Coroa. Entre os direitos, ao donatário ficaria o de administrar, o de cuidar da justiça e de doar sesmarias. Povoar, fundar vilas eram obrigações dos donatários sobre as Capitanias Hereditárias. 
 
Resolva as questões objetivas 2,3,4 do capítulo 1 de seu Livro Didático. 
2. (Sistema Político e Direito Internacional) “As guerras religiosas e as ambições universais das 
2. (Sistema Político e Direito Internacional) “As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos idos dos séculos
2. (Sistema Político e Direito Internacional) “As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos idos dos séculos 
XVI e XVII, levaram à assinatura dos Acordos de Westphalen, 32 em 1648. Com o objetivo de frear a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648) e promover a reorganização das unidades estatais no que tange a religião, os tratados ultrapassaram tais funções tornando-se peça fundadora do 
Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145
Considerando o texto acima identifique a assertiva correta:
— O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos: 
Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios na História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145) Considerando o texto acima identifique a assertiva correta: — O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos: 
R: Reconheceu no Estado autonomia no trato de seus assuntos domésticos rejeitando a ideia de uma autoridade política suprema. 
. (Administração Colonial e Ordem Jurídica) “... Com efeito, a noção de que as decisõe s 
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica) “... Com efeito, a noção de que as decisões cabiam, em última instância ao soberano, conferia à Formação Social Brasileira, na conjuntura, uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada.”
uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada.” 
(Albuquerque, Manuel Maurício de. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 226).
De acordo com o texto acima podemos dizer que a organização jurídica da colônia brasileira obedeceu à orientação do poder real, sendo colocada em prática pelo Governo Geral que:
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica) “... Com efeito, a noção de que as decisõe s 
R: Incumbiu o ouvidor-mor de organizar a justiça, deixando as instâncias finais para Lisboa, onde funcionava a Casa de Suplicação. 
4. (Economia colonial) A escravidão, prática de longa duração, marcou profundamente a sociedade brasileira desde as primeiras levas chegadas ao Nordeste no século XVI o que nos permite concluir que: 
R: Trouxe para as regiões litorâneas do Nordeste uma alternativa barata para substituir a mão de obra indígena, mais especializada, porém rebelde. 
Aula 3
Sabemos que as cláusulas pétreas são dispositivos constitucionais ligados à proteção de uma esfera mínima de direitos e garantias do cidadão (Art. 60 § 4º inciso IV da C F/88). Entre elas destaca -se a vedação de penas desumanas (art. 5 º Inciso III da C F/88) que explicita a proteção da vida e da integridade física, psíquica e moral do indivíduo. 
A partir de uma perspectiva histórica, sabemos também que as leis são o reflexo de uma época, de um tempo , e que surgem de uma demanda social e política, de uma realidade que impulsiona as mudanças e, portanto , o nascimento e a existência de novas leis. Voltando ao século X VIII, por exemplo, o juiz que conduziu o processo que condenou Tiradentes por participação na Conjuração Mineira, aplicou penas que faziam parte de uma realidade jurídica que integrava a sociedade daquela época . 
Tendo em vista essa reflexão, podemos a firmar que a concepção de proteção à integridade física do indivíduo é uma ideia constante na cultura jurídica, presente nas terras brasileiras, desde a colonização portuguesa? 
a) Responda esta pergunta e justifique seu posicionamento.. 
R .: Não . Porque o colonialismo remetia à escravidão e a imposição do medo no cidadão que se levantassecontra o monarca absoluto, a coroa ou a autoridades constituídas pela coroa. As penas para quem se insurgisse ou traísse o poder real eram regadas a absurdos e maldades, a qual não protegia a integridade física do indivíduo . Era um processo inspirado na inquisição, onde o acusado não tinha direito a ampla defesa, era torturado para confessar, entre outras humilhações.
b) Cite a legislação e as penas existentes na América portuguesa que exemplifiquem sua resposta. Dê ao menos um exemplo referente às penas previstas para seus respectivos crimes. 
R: No Código Penal do LIVRO V das Ordenações Filipinas, existia o crime de lesa-majestade a traição contra a autoridade, violação a dignidade de um soberano reinante ou contra o Estado poderia levar, em alguns casos , os condenados a execução pública por meio de tortura, esquartejamento puxado por cavalos, empalhamento da cabeça, corpo espalhado por locais públicos, casa demolida, propriedade salgada , família condenada a infâmia , além de confisco de bens. 
Aula 4
O conteúdo será apresentado com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de 
História do Direito no Brasil (págs. 48-68). 
Nos dias atuais, a separação de poderes é um dos traços fundamentais para caracterizar um 
Estado Democrático de Direito. Você leu no capitulo 3 de seu livro didático, que a Independência do Brasil ocorreu em 1822, em conexão com alguns fatos revolucionários que aconteciam na Europa, onde os movimentos liberais-constitucionalistas exigiam a queda dos regimes absolutistas e a submissão do poder dos reis ao império da lei. A ideia de conceder ao Brasil uma constituição tinha por pretensão mostrar que o país já nascia dentro dos padrões modernos e iluministas das grandes nações europeias. Todavia, a intervenção de Pedro I no processo de elaboração da nossa primeira Carta (Constituição de 1824), jogou por terra as esperanças desta elite, que alimentava ambições de exercer maior influência nas decisões políticas do país. Porém, não se pode deixar de realçar que houve conquistas liberais, inseridas no art. 179. 
a) É possível se falar em independência dos poderes na Carta de 1824? Por quê? 
R: Não. Na carta de 1824 entrou em vigor o Poder Moderador, que era de uso exclusivo do Imperador e este estava acima dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Dessa forma não havia independência e sim uma centralização do poder. 
b) Como dispositivos constitucionais da Carta de 1824 acabaram por referendar aspectos de 
um continuísmo absolutista típico do período pré-constitucional? 
R: Contrariando os pensamentos e modelos liberais a imposição do poder moderador rebaixou os três poderes deixando a livre manipulação do Imperador. 
c) No âmbito penal, é possível afirmar que os Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 
1832 encontram bases na Constituição de 1824? Explique. 
R: Sim. A constituição de 1824 deu uma nova face a Justiça brasileira. Com a promulgação do Código Penal, manteve-se a pena de morte, apesar de acirrados debates. Porém, também representou um grande avanço com relação às Ordenações Filipinas, co mo a ideia de proporcionalidade entre o crime e a pena e até mesmo a humanização da pena de morte, sem tortura. Já o Código de Processo Penal, de 1832, seguiu na mesma linha. Considerado liberal para a época, oferecendo muitas garantias de defesa aos acusados e valorizando o papel dos juízes 
Resolva as questões objetivas 1, 2 e 3 do capítulo 1 de seu Livro Didático. 
R: 1-C, 2-D, 3-B.
Aula 5
De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831 -1840) como uma fase politicamente conturbada, com a deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D. Pedro I em 1831. Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. “ (...) Os defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída “”do rigoroso estado de dependência em que se acham [as províncias] por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia aprovação da capital do Império””. Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial (...)” LYRA, M.L.V. O Império em construção: Primeiro Reinado e Regências. São Paulo: Ed. Atual, 2000. Pg. 91. Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o At o Adicional, em 1834. Baseado nessas informações, responda: 
A criação da Guarda Nacional está ligada a uma desconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda Nacional e o surgimento do fenômeno do “coronelismo”.
 R: A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável à descentralização do poder (partido liberal) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a manutenção da ordem pública e o perigo da fragmentação do pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor intervenção do governo central na resolução de conflitos locais. 
Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834?
R: O Ato adicional concedeu às províncias assembleias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral. 
Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834. 
R: Extinção do Conselho de Ministros e a transformação de Regência Trina em Regência Una. 
Resolva as questões objetivas 1, 2 3 e 4 do capítulo 3 de seu Livro Didático: 
1. Acerca da Independência do Brasil, é correto afirmar que: 
R: Implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 
 
 2. A abdicação do Imperador D. Pedro I representou a culminância dos diferentes problemas que caracterizam o Primeiro Reinado, a exemplo do (a): 
R: Confronto entre os grupos políticos liberais e o governo centralizado e com tendências absolutistas de D. Pedro I. 
3. A organização do Estado Brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo: 
 R: Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
4. Como elemento comum à maioria das rebeliões que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se: 
R: As críticas e a insatisfação em relação ao poder centralizado. 
Aula 6
Lei que estabelece cotas raciais no serviço público federal é sancionada Foi sancionada no dia 9 de junho de 2014 projeto de Lei que estabelece cotas raciais no serviço público, reservando 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos federais a candidatos pretos e pardos. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília ( DF ). Entre os anos de 2004 e 2013, a parcela denegros que ingressou no serviço público variou de 22% a quase 30%. De acordo com a edição mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), os negros representam 53% do universo da população brasileira. Para concorrer às cotas raciais, os candidatos deverão se declarar pretos ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles concorrerão em todas as etapas de seleção, da mesma maneira que os outros candidatos - provas teóricas, provas de títulos e entrevistas, de acordo com cada edital de seleção - garantindo, portanto, o mérito como critério para o ingresso. Com a sanção da lei, a regra valerá até dez anos para órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. A adoção das cotas raciais deve acontecer sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três e os candidatos negros e pardos aprovados nas vagas gerais não serão computados como cotistas, dando espaço para um novo candidato preencher a vaga.? (Fonte: Portal Brasil e Blog do Planalto) Baseado nos estudos realizados no Capítulo 3, mais especificamente no que se refere a utilização intensiva do sistema de escravidão dos negros originários do continente africano até o fim do Império, 
É possível fundamentar no processo histórico a implantação de uma política de cotas para negros e pardos no Brasil? Justifique.
R: Sim, as cotas foram criadas para que o negro esteja inserido na sociedade e trabalhando de forma digna revertendo o racismo histórico. 
Há quem afirme que a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sex agenários foram concebidas de forma estratégicas para a manutenção da escravidão. Explique essa afirmação, fundamentando-se em dispositivos das próprias Leis. 
R: Com a lei do ventre livre c o fim da escravidão estava próxima a acabar, começando por crianças que foram geradas a partir d a data lei que foi publicada isto colaborou com a manutenção da escravidão, sem contar também que a lei dos sexagenários colaborava aquele que chegava aos seus 65 anos. Estava bem próximo do fim da escravidão, mesmo com a lei alguns escravos não se enquadravam na lei. 
É possível correlacionar a abolição da escravatura com a crise vivenciada pelo Segundo Reinado que levou a queda da Monarquia no Brasil? Justifique sua resposta. 
R: Com a união dos grupos descontentes veio a colaborar parcialmente com a abolição da escravatura, formou-se um golpe que colocou fim a monarquia no Brasil.
Aula 7
Em um curto espaço de tempo o país experimentou mudanças muito importantes: primeiro, com a Abolição da Escravatura ainda no Império e, logo após, a Proclamação da República. Diante de fatos históricos de tanta relevância, as elites políticas e econômicas do período viram a necessidade de buscar a reorganização das estruturas jurídicas do país, levando em consideração as novas realidades política, social e econômica que se apresentavam. a) Analisando algumas características da Constituição de 1891, tais como: Unidade Federativa, Sistema Presidencialista, divisão de poderes, separação entre Estado/Igreja Católica e casamento civil, é possível correlacionar estas posições assumidas pelo Estado brasileiro com o modelo de organização política adotado pelos Estados Unidos? 
R: Sim. A Constituição de 1891 batizou o País como a República dos Estados Unidos do Brasil, tornando explícito o figurino norte-americano que modelou o seu conteúdo.Inspirados neste modelo, nossa primeira Constituição, pós-império, adotou a República Federativa como sistema institucional, liderado porum regime político presidencialista, onde a população passa a escolher os representantes dos municípios, estados e da federação por meio do voto direto. Os Estados da Federação passaram a ter grande autonomia, podendo empreender medidas próprias nos setores jurídico, fiscal e administrativo. Paralelamente, observamos a separação oficial entre o Estado e a Igreja.
b) O regime do Padroado foi mantido pela Constituição de 1891? Justifique. 
R: Não. A partir da roclamação da República e promulgação da Constituição de 1891, houve a rejeição de qualquer união entre o poder civil e o poder religioso, colocando um fim, ao Regime do Padroado e instaurando-se um novo regime, o da separação Igreja/Estado. Desta forma, caberia ao Estado garantir a liberdade e a igualdade de todos os cidadãos, independente dos valores morais e religiosos, garantindo a secularização do casamento, do registro civil, dos cemitérios, o término da educação pública confessional.
 
Que razões teriam levado o governo republicano a produzir o Código Penal mesmo antes de organizar o Estado republicano por meio de uma constituição? 
R: Até a abolição da escravatura quase a totalidade da força de trabalho rural e também boa parte da urbana era negra, presume-se, então, que o contingente de ex-escravos livres, e que foram as cidades em busca de trabalho, tenha contribuído vertiginos a mente para o crescimento populacional urbano, o que deve ter assustado e muito as minorias dominantes. A criação de uma norma repressora seria alternativa em curto prazo para controlar e disciplinar este novo contingente de negros nas cidades.
Aula 8
O que é o voto de cabresto e o que é curral eleitoral?
R: o voto de cabresto é u m sistema tradicio nal de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máqui na pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo. Curral Eleitoral é uma expressão que indica uma região, cidade, bairro ou local aonde um político possui grande influência, é bastante conhecido ou aonde é muito bem votado. A origem da expressão vem do tempo em que o voto era aberto. Assim, os coronéis mandavam capangas para os locai s de votação, com obj etivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controlad as politicamente pelos coronéis eram conhecidas como cur rais el eitorais. Nesses locais o coronel possuía todo poder em troca de proteção e trabalho.
b) Por que razão, a adoção d o voto universal na Constituição de 1891 não possibilitou a eleição de autênticos representantes da vontade popular? 
R: A introdução do sufrágio u niversal não aconteceu naquele momento, nem pela acepção do termo corrente durante o século XIX (de voto universal masculino, englobando o s analfabetos), nem com a compreensão que se tem atu almente (de incorporação de mulheres e analfabetos). A Constituição de 18 91 não introduziu esse tipo de voto n o paí s. O sufrági o u niversal, que não foi adotado naquele momento, não foi, portanto, obra da República recém-instalada. Em realidade, o Governo Provisório, via decreto, gerou a eliminação do voto censitário como “ innovação”. E também manteve a exclusão do direito de v oto ao analfabeto (já constante na Lei Saraiva e suas regulamentações). E i sso seria chancelado pelo Congresso Constituinte, como se observará em seguida. Por isso não f oi um voto de acordo com a vontade popular. 
c) É possível afirmar que o ch amado "voto de cabresto" ainda seja utilizado em pleno Século XXI? Justifique sua resposta. 
R: Atualmente, as práticas de “voto de cabresto ” tornaram -se mais sofi sticadas e continuam a vigorar, inclusive n os centros urbanos, onde a fi gura paramilitar a exercer a vi olência são as milícias. Logo, a vo ntade do eleitor é viol ada por narcotraficantes, milícias, líderes religiosos e pela manipulação das massas - e seus imaginários, por meio do clientelismo gerado pelos programas assistenciais.
Aula 9
“EM 26 JANEIRO de 1933, o Diáriode Pernambuco iniciou a publicação de uma enquete, realizada junto a " ilustres senhoras e senhorinhas da sociedade pernamb ucana"1 . Dezenove mulheres colaboraram com o jornal, respondendo à indagaçã o " A quem deverá caber a representação da mulher pernambucana na futura constituinte?" , sendo o resultado da última consulta publicado em 4 de abril daque le mesmo a no. A pesquisa , inicialmente pensada para restringir -se às pernamb ucanas, acabou alcançando os Estados vizinhos da Paraíba e de Alagoas. Foram incorporadas à amostra duas associações de mulheres: a Federação Pernambuca na para o Progresso Feminino e a Liga Eleitoral Católica, que funcionavam no Recife , perfazendo o total de vinte e duas matérias jornalísticas dedicadas ao assunto . [ .. .] uma das inquiridas [era] a doutora Albertina Correia de Lima, ad voga da, formada na Faculdade de Direito do Recife e residente na capital parai bana . [ .. ] Partidária da emancipação política das mulheres, cujas conquistas dizi a acompanhar com vivo interesse, nutria igual simpati a pela enquete realizada pelo Diário, sinalizando perceber a iniciativa como mais uma manifestação da luta das mulheres pela ampliação de seus direitos civis e políticos e pela conquista de novos espaços na sociedade”. (A RA UJO , Rita de Cássia Barbosa de. O voto de saias: a Constituinte de 1934 e a participação das mulheres na política. Estud.a v., São Paulo , v. 17, n. 49, p. 13 3-150, Dec. 20 03 . A vai lable from . access on 17 Feb. 20 17. http: //d x.do i.org /1 0.15 90/S 0103 -40142003000300009.) Um a no depois, em 1934 , a Constituição Federal consagra o chamado “ voto de saias” . Esta Carta trouxe algumas importantes novidades que fizeram com que fosse consi derada uma constituição moderna para a época , entre elas podemos apontar o voto feminino . Segundo a referida Constituição, responda :
 
a) A quem se assegurava o direito de voto
R .: O Código determinava que a penas mulheres casadas autorizadas pelo marido e mulheres solteiras com renda pudessem votar. 
b) O voto feminino era obrigatório ou facultativo? 
R .: Facultativo 
Havia igualdade de tratamento entre homens e mulheres neste tema? 
 R .: Porque apesar dos direitos adquiridos pelas mulheres , elas continuavam à margem do processo político, pois não podiam se candidatar a cargos eletivos. 
Aula 10 
Abaixo apresentamos dois dispositivos da Constituição de 19 37, mais especifica mente os artigos 11 e 12: (...) Art . 11 - A lei , quando de iniciativa do Parlame nto, limitar -se-á a regular , de modo geral, dispondo apenas sobre a substânci a e os princípios, a matéria que constitui o seu objeto. O Poder Executivo expe dirá os regulamentos , complementares . A r t. 12 - O Presidente da República p ode ser autorizado pelo Parlamento a expedir decretos -leis, me diante as condi ções e nos limites fixados pelo ato de autorização. ( ... ) Como se sabe, o Estado Novo se configurou em uma ditadura, entre outros motivos, por ter sido governado por meio exclusivo de Decretos -lei e manados pelo Poder Executivo , sem partici pação legislativa por parte do Parlamento.Todavia, conforme lido acima, era da responsabilidade do Parlamento (Poder Legislativo) limitar e autorizar a emanação dos referidos Decretos (art . 12), sendo que ao Poder Executivo caberia somente expedir os regulamentos, complementares às normatizações gerais estabelecidas pelo Parlamento (a rt.11 ). Pergunta -se: 
a) Por que razão o Parlamento não se utilizou das prerrogativas que a Constitui ção lhe conferia? 
R .: A ampliação das atividades do Estado contemporâneo impôs nova vis ão da teoria da separação dos poderes e novas formas de relacionamento en tre o executivo e o legislativo . Com o voto indireto para os deputados federais, o poder de Getúlio se consolida, reforçando a sua força no parlamento. 
b) É possível conceber um regime democrático com a concentração das funções executiva,legislativa e judiciária nas mãos do Chefe do Poder Executivo?
R .: Não. Pois o poder outorgado nas mãos de um só homem desvirtua o estado democrático de direito , o qual ficou evidenciado no Governo totalitário da Era Vargas. 
c) O Estado Novo de Vargas é um caso isolado no período, ou pode ter recebi do influências externas na forma como se configurou? 
R .: O Estado Novo foi instaurado no Brasil ao mesmo tempo em que uma onda de transformações varria a Europa, instalando governos autoritários e reforçando a versão d e que a democracia liberal estava definitivamente liquidada. Mesmo assim, no tocante à liberdade, percebe-se que, tanto do po nto de vista doutrinário como da realidade histórica, o Estado Novo brasileiro não foi a reprodução literal do fascismo italiano.
Aula 11
A adoção de um sistema político pluripartidário constitui uma das mais importantes manifestações da diversidade de opinião a ser garantida pelos regimes que se definem como democracias. Como estudamos anteriormente, a Constituição de 1937 não incentivou a formação de um regime democrático. Nesse sentido:
Como a Constituição de 1946 tratou do tema e quais os principais partidos políticos do período?
R: A) O mandato presidencial foi fixado em cinco anos, e foi mantida a proibição da reeleição para cargos executivos. As atribuições do Congresso foram fortalecidas, principalmente as que diziam respeito à inspeção das ações do Executivo. Todas as medidas administrativas ou de política econômica do governo, mesmo as de curto prazo, deveriam receber a autorização do Congresso. Foi restaurado o princípio federalista, estabelecendo-se a divisão de atribuições entre a União, os estados e os municípios. Os partidos eram: 
- Partido Comunista Brasileiro (PCB)
-Partido Social Democrático (PSB)
-União Democrática Nacional (UDN)
b) No que se refere aos direitos eleitorais, quais as diretrizes seguidas pela Constituição de 1946 que a distinguem das Cartas anteriores?
R: No que se refere ao voto, a nova Constituição extinguiu a bancada profissional, presente na Carta de 1934, e ampliou a obrigatoriedade do voto feminino (com apenas a autorização do marido, ou seja, voto facultativo), antes restrita às mulheres que exercessem cargo público remunerado e serem maiores de 21 anos. Quanto à composição da Câmara dos Deputados, foi estabelecido um critério que beneficiou a representação dos estados de menor população em detrimento dos estados mais populosos. Essa medida, justificada pelo argumento da necessidade de se manter o equilíbrio federativo, terminou por fortalecer os grupos políticos mais conservadores, amplamente majoritários nos estados menores, em detrimento de agremiações que tinham maior representação em estados mais populosos, como os partidos à esquerda do espectro político.
Sabe-se que a nossa atual Constituição (1988) exige que os candidatos a Presidente e Vice-Presidente se elejam por uma mesma chapa. A Constituição de 1946 previa a mesma regra?
R: Não. É imprescindível frisar que, pelo Ato Adicional de 2 de setembro de 1961, foi instaurado o Parlamentarismo a fim de que decorrida a posse do Vice-presidente João Goulart, em razão da renúncia de Jânio Quadros, fosse admitida pelos militares e conservadores. No entanto com o plebiscito ocorrido em setembro de 1962, foi restabelecido o presidencialismo.
Aula 12

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