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CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1) Funcionário da delegacia de trânsito pediu a alguém a quantia de quinhentos reais para apressar o desembaraço da sua carteira de habilitação, com o que não concordou o interessado. Este funcionário cometeu o crime de:
a) corrupção passiva consumada.
b) corrupção ativa tentada.
c) corrupção passiva tentada.
d) concussão consumada.
e) nenhuma das respostas é correta.
3) Julgue os itens abaixo:
a) O funcionário público que, em razão de suas funções, exige, para ele próprio, vantagem indevida, pratica o crime de corrupção passiva.
b) O crime de peculato admite a modalidade culposa.
c) A consumação do crime de corrupção ativa depende do recebimento, pelo funcionário público, da vantagem indevida que lhe foi oferecida para retardar ato de ofício.
4) Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação hipotética acerca dos crimes contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada.
a) Durante uma blitz, um agente de trânsito abordou um menor de 15 anos de idade que conduzia um veículo automotor em companhia do proprietário, que era seu pai. Ao comunicar que iria lavrar o auto de infração e apreender o veículo, o pai do menor prometeu dar ao agente de trânsito a importância de R$500,00, que seria sacada no banco, caso o veículo fosse liberado. A promessa foi aceita e o pai do menor saiu conduzindo o veículo, sem a lavratura do auto de infração. Nessa situação, o agente de trânsito praticou o crime de corrupção passiva.
b) Um delegado de polícia para satisfazer interesse pessoal e sentimento de amizade que tinha pelo autor confesso de um crime de porte ilegal, deixou de lavrar termo circunstanciado ou instaurar inquérito policial, devolvendo a arma apreendida e arquivando o boletim de ocorrência lavrado pela polícia militar. Nessa situação, o delegado de polícia praticou, em tese, o crime de prevaricação.
c) Um servidor público utilizou reiteradamente veículo oficial do órgão em que era lotado, e de que tinha a posse em razão do cargo, para transportar materiais de construção para uma obra de sua propriedade. Nessa situação, o agente público praticou o crime de peculato.
d) Para configurar o delito de concussão, o funcionário público deve solicitar à vítima a vantagem indevida.
e) Joana, policial militar, apropriou-se da quantia de R$ 500,00 , de que tinha a posse em razão do cargo que exercia. Nessa situação, é correto afirmar que Joana praticou o crime de peculato.
f) Aquele que oferece ou promete vantagem indevida a oficial de justiça para que retarde o ato de intimação comete crime de corrupção passiva.
5) No atinente aos crimes contra a adminstração pública e a paz pública, julgue os itens seguintes.
a) Apesar de o peculato ser crime próprio, que somente pode ser pratica por funcionário público, se houver concurso de pessoas, é possível a participação de particular.
b) Considere a seguinte situação hipotética. Um delegado de polícia, por negligência, deixou de apurar diversas ocorrências policiais registradas na delegacia de polícia de que era titular, omitindo a instauração de inquéritos policiais. Nessa situação, o delegado praticou o crime de prevaricação.
c) Um policial deixou a janela da viatura aberta e se afastou para averiguar local de crime. Aproveitando-se desse fato, um a pessoa subtraiu do interior do citado veículo o aparelho retransmissor. Nessa situação, o policial concorreu para a prática de crime de outrem.
6) “A” imputável, comerciante, oferece a “B”(funcionário público) vantagem, em dinheiro, para ser retardado ato de ofício, o que é aceito. O ato não foi praticado. A e B cometem:
Crimes diferentes
Tentativa de crime.
O mesmo crime.
Contravenção Penal.
Concussão.
7) Em cada uma das opções abaixo, relativas aos crimes contra a administração pública, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.
a) Aprígio, médico legista, para liberar um laudo cadavérico, exigiu de determinado advogado uma propina de R$ 20.000,00. Antes de receber a vantagem indevida, o laudo foi liberado pelo outro perito subscritor, que desconhecia a exigência. Nessa situação, Aprígio responderá por tentativa de concussão.
b) Abimael, após ser nomeado para o cargo de papiloscopista, mas antes de entrar em exercício, solicitou de certo comerciante a importância de R$ 1.000,00 para subscrever um laudo de exame de local. Nessa situação por ainda não ter assumido a função, Abimael não praticou o crime de corrupção passiva.
c) Em uma ação de investigação de paternidade, Abelardo, médico particular foi nomeado perito judicial para a realização de um exame. Na condição de perito, Abelardo recebeu do investigado (réu) vantagem indevida. Nessa situação, pelo fato de Abelardo não ser funcionário público, não praticou o crime de corrupção passiva.
d) Em depósito público, valendo-se da facilidade que lhe proporcionava o cargo, um servidor público subtraiu um toca-cd do interior de um veículo apreendido, do qual não tinha a posse ou a detenção. Nessa situação, o servidor público praticou o crime de furto qualificado, com abuso de confiança. 
9) Em face do delito de peculato, pode-se afirmar que:
a) só pode ser cometido por funcionário público, mesmo em co-autoria.
b) em caso de crime culposo, a reparação do dano sempre extingue a punibilidade.
c) em caso de crime culposo, a reparação do dano, se precede a denúncia, extingue a punibilidade; mas se lhe é posterior reduz a pena à metade.
d) não se configura em caso de apropriação de bem particular, uma vez que cuida de proteger o erário público.
e) não cuida de bens imóveis, mas apenas de dinheiro, valor ou bem móvel.
11) Julgue os itens:
a) Um funcionário público, à noite, entrou na repartição vizinha à sua e arrombou o cofre para que terceiro subtraísse valores ali existentes. Nessa situação, o funcionário público e o terceiro responderão por co-autoria do peculato-furto. 
b) Benício, servidor público, aproveitando-se dessa condição, apropriou-se, com vontade livre e consciente, de placas de som que haviam sido instaladas em computadores que estavam em sua posse em razão do cargo. Instaurado inquérito policial para apurar os fatos, Benício resolveu promover a reparação do dano, restituindo os objetos de que se apropriara. Nessa situação, a reparação do dano, por preceder o oferecimento da denúncia, ensejará a extinção da punibilidade.
13) Assinale a alternativa correta:
a) o objeto material do crime de peculato pode ser dinheiro, valor ou qualquer bem móvel, mas sempre de propriedade do Estado.
b) o objeto material do crime de peculato pode ser dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel ou imóvel.
c) o objeto material do crime de peculato pode ser dinheiro, valor ou qualquer outro bem imóvel ou particular, mas sempre público.
d) o objeto material do crime de peculato pode ser dinheiro, valor ou qualquer bem móvel, público ou particular.
14) O barbeiro, componente do Conselho de Sentença, impôs como obrigação e recebeu do advogado de defesa polpuda soma para absolver um homicida. Cometeu crime de:
a) extorsão direta		b) extorsão indireta
c) prevaricação		d) concussão
e) corrupção passiva
15) Bisonho, tesoureiro de órgão público municipal, livremente ajustado com Bernardo, um mecânico de motores, seu vizinho, deixa aberto o cofre a repartição ao final do expediente. Bernardo, altas horas da noite, através de uma janela do primeiro andar, ali ingressa e subtrai do interior do cofre vultuosa quantia em dinheiro. É correto afirmar que:
a) ambos cometeram crime de furto qualificado.
b) ambos cometeram crime de peculato próprio.
c) ambos cometeram crime de peculato impróprio.
d) Bisonho cometeu peculato e Bernardo furto qualificado.
16) Sobre os crimes contra a Administração Pública julgue os itens:
a) Sebastião foi intimado a prestar declarações em um inquérito policial.Ao chegar a delegacia e verificar que a autoridade policial não estava presente, passou a ofendê-la e desprestigia-la perante os agentes de polícia, chamando-a de preguiçosa e incompetente e dizendo palavras de baixo calão, ofendendo a dignidade e o decoro da função. Nessa situação, Sebastião praticou o crime de desacato.
b) Safona era conhecida de Safa, servidora pública, e sobre ela a primeira possuía grande ascendência. Safona não era funcionária pública e, durante muito tempo, tentou convence-la a subtrair um equipamento, de pequeno porte mas valioso, que havia no ente público, até que Safa anuiu e efetuou a subtração. Nessa situação, Safa cometeu peculato e, pelo fato de esse delito ser próprio de funcionário público, Safona não poderia ser punida como partícipe do crime.
c) Magno foi abordado em uma blitz por policiais militares do batalhão de transito, que solicitaram seus documentos. Em vez de obedecer a solicitação, Magno empreendeu fuga e não acatou a determinação de parar o veículo. Nessa situação, Magno praticou o crime de resistência.
d) Considere a seguinte situação hipotética. Lúcio, funcionário público, por indulgência, deixou de responsabilizar subordinado que cometera infração administrativa no exercício do cargo, não levando o fato ao conhecimento da autoridade competente. Nessa situação, Lúcio praticou, em tese, o crime descrito como condescendência criminosa.
e) Considere a seguinte situação hipotética. Márcio, funcionário público, concorreu culposamente para o crime de peculato praticado por outrem. Processado criminalmente, foi condenado a cumprir pena de seis meses de detenção. Todavia, após a sentença condenatória de primeiro grau, no curso da apelação, reparou o dano causado. Nessa situação, não se opera a extinção da punibilidade, pois a reparação do dano por Márcio ocorreu após a sentença condenatória.
f) (Cespe-PMDF/2009) Suponha que Cláudio, servidor lotado em uma escola pública, tenha convidado o seu vizinho, que está desempregado e tem conhecimento do cargo ocupado por Cláudio, para, à noite, subtraírem dois novos computadores que haviam chegado àquela unidade de ensino. Nessa situação, consumado o delito, Cláudio, por ser servidor público, deverá responder pela prática do crime de peculato e seu vizinho, por furto.
18) Tendo em vista os crimes contra a administração pública, assinale a alternativa que caracteriza o peculato.
a) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
b) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
c) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
e) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.
20) Com a tipificação dos crimes contra a Administração Pública tutela-se, além de seu regular funcionamento, a transparência, o prestígio e o dever de probidade, sendo CORRETO afirmar:
a) o pressuposto do delito de desacato é que a ofensa dirigida ao funcionário ocorra em razão da função pública ou no exercício dela, exigindo-se, portanto, um nexo funcional, uma vez que o tipo não tutela a pessoa do funcionário, mas, sim, a função por ele exercida.
b) para o aperfeiçoamento do tipo do crime de desobediência basta uma mera solicitação ou pedido do agente público e o posterior descumprimento dessa solicitação ou desse pedido.
c) a violência ou ameaça empregadas contra a execução do ato necessárias à configuração do crime de resistência podem ocorrer antes, durante ou depois da prática do ato funcional.
d) os crimes de denunciação caluniosa e auto-acusação falsa admitem a retratação como causa extintiva da punibilidade.
21) [A], funcionário público, e [B], pessoa dele conhecida, caixa em um famoso banco privado, resolveram subtrair um notebook e uma impressora da companhia de abastecimento de água na qual [A] exerce suas funções. [B] sabe que [A] assumiu as funções recentemente na empresa pública. [A], em um feriado, valendo-se da facilidade que o seu cargo lhe proporciona, identifica-se na recepção e diz ao porteiro que havia esquecido sua carteira de motorista, e que ali voltara para buscá-la, pois iria viajar para o interior do estado para aproveitar a folga do feriado, tendo, assim, o seu acesso liberado naquele prédio público. Rapidamente, dirige-se para o local onde o computador portátil e a impressora se encontravam guardados e, abrindo uma janela que dava acesso para a rua, o entrega a [B], que ansiosamente aguardava do lado de fora do mencionado prédio. [A] despede-se do porteiro e vai ao encontro de [B], para que, juntos, transportassem os bens subtraídos. Qual o crime praticado por [A] e por [B]?
a) [A] e [B] respondem por peculato-furto.
b) [A] e [B] respondem por furto mediante fraude.
c) [A] e [B] respondem por furto qualificado por abuso de confiança.
d) [A] responde por apropriação indébita e [B], por furto qualificado por abuso de confiança.
22. (Funiversa PCDF/2009) Quando um funcionário público deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de outrem, ele pratica o crime de:
(A) corrupção passiva.
(B) condescendência criminosa.
(C) advocacia administrativa.
(D) concussão.
(E) prevaricação.
23. Julgue os itens (CESPE-PCES/2008):
a) Um policial se deparou com uma situação de flagrante delito por crime de tráfico de drogas, todavia, percebendo, logo em seguida, que o autor era um antigo amigo de infância, deixou de efetivar a prisão, liberando o conhecido. Nessa situação, a conduta do policial caracterizou o crime de prevaricação.
b) Um funcionário dos Correios se apropriou indevidamente de cheque contido em correspondência sob a sua guarda em razão da função, utilizando o título para compras, em proveito próprio, em um supermercado. Nessa situação, a conduta do funcionário caracterizou o crime de furto simples, pois o objeto material do delito, do qual o agente detinha a posse em razão do cargo, era particular.
c) Um policial civil, ao executar a fiscalização de ônibus interestadual procedente da fronteira do Paraguai, visando coibir o contrabando de armas e produtos ilícitos, deparou-se com uma bagagem conduzida por um passageiro contendo vários produtos de origem estrangeira de importação permitida, todavia sem o devido pagamento de impostos e taxas. Sensibilizado com os insistentes pedidos do passageiro, o policial civil deixou de apreender as mercadorias, liberando a bagagem. Nessa situação, o policial civil, por descumprir dever funcional, será responsabilizado pelo crime de facilitação de contrabando ou descaminho.
d) Paulo, delegado de polícia, exigiu de Carlos certa quantia em dinheiro para alterar o curso de investigação policial, livrando-o de um possível indiciamento. Quando da exigência, se encontrava acompanhado de Joaquim, que não era funcionário público, mas participou ativamente da conduta, influenciando a vítima a dispor da importância exigida, sob o argumento de que o policial civil poderia beneficiá-lo. Nessa situação, Paulo e Joaquim, mesmo que
Carlos não aceite a exigência, responderão pelo crime de concussão. 
e) Geraldo, imputável, após ser abordado por 3 policiais militares em uma blitz, com a clara intenção de menosprezar e desprestigiar a função do agente público, passou a ofender verbalmente toda a guarnição policial, tendo, em decorrência disso, recebido voz de prisãoe sido conduzido à presença da autoridade policial competente. Nessa situação, Geraldo responderá pelo crime de desacato por três vezes, considerando-se o número de policiais que foram ofendidos, sujeitos passivos principais do delito.
f) Um particular, nos termos dos dispositivos do Código de Processo Penal que disciplinam a prisão em flagrante, desacompanhado de funcionário público, efetuou a prisão de determinado cidadão que acabou de cometer um homicídio. O autor do delito, mediante violência, se opôs à execução do ato, produzindo lesões graves em seu executor. Nessa situação, o referido cidadão, além das penas relativas à conduta que ensejou a prisão, responderá pelo crime de resistência sem prejuízo das correspondentes à violência.
QUESTÃO 79
27) (PRF-2009/Funrio) Dois policiais rodoviários federais estão patrulhando uma rodovia e decidem parar um veículo para solicitar os documentos de seu motorista. O motorista está com os documentos do carro em ordem, mas sua habilitação está vencida. Os policiais esclarecem ao motorista que ele não pode continuar conduzindo o veículo, que ficará apreendido até que uma pessoa habilitada venha buscá-lo. O motorista oferece a quantia de R$ 100,00 reais para que os policiais o liberem. Os policiais então dizem que só o liberariam mediante o pagamento de R$ 500,00 reais. O motorista diz que não tem essa quantia, e os policiais acabam apreendendo o veículo. Diante da narrativa, assinale a opção correta.
A) O motorista cometeu o crime de corrupção ativa na modalidade tentada, e os policiais não cometeram nenhum crime.
B) O motorista cometeu o crime de corrupção ativa, e os policiais cometeram o crime de corrupção passiva.
C) O motorista e os policiais não cometeram nenhum crime, pois não foi efetivado o pagamento de dinheiro, e o carro foi regularmente apreendido.
D) O motorista cometeu o crime de corrupção, e os policias cometeram o crime de prevaricação.
E) O motorista cometeu o crime de corrupção, e os policiais cometeram o crime de concussão, ambos na modalidade tentada.QUESTÃO 92
CONCURSO DE PESSOAS
1) Quem se serve de pessoa inimputável ou inconsciente para realizar uma ação delituosa é responsável pelo evento na condição de:
a) co-autor b) partícipe c) cúmplice	 d)autor mediato 
02) A denominada autoria mediata é encontrada na seguinte excludente:
a) legítima defesa de terceiro	b) consentimento do ofendido
c) coação moral irresistível	d) estado de necessidade
03) Julgue os itens:
a) Valdir e Júlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a divisão de tarefas entre ambos: Valdir entraria na residência de seu ex-patrão Cláudio, pois este estava viajando de férias e, portanto, a casa estaria vazia; Júlio aguardaria dentro do carro, dando cobertura à empreitada delitiva. No dia e local combinados, Valdir entrou desarmado na casa e Júlio ficou no carro. Entretanto, sem que eles tivessem conhecimento, dentro da residência estava um agente de segurança contratado por Cláudio. Ao se deparar com o segurança, Valdir constatou que ele estava cochilando em uma cadeira, com uma arma de fogo em seu colo. Valdir então pegou a arma de fogo, anunciou o assalto e, em face da resistência do segurança, findou por atirar em sua direção, lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos os bens que guarneciam a residência. Nessa situação, deve-se aplicar a Júlio a pena do crime de furto, uma vez que o resultado mais grave não foi previsível. 
b) É partícipe do roubo o policial que contempla a prática do crime, mostrando que consente em sua prática.
c) Fura Olho e Malandro, pretendendo matar Sonoro com tiros de revólver, postam-se de emboscada, ignorando cada um o comportamento do outro. Ambos atiram em Sonoro, que vem a falecer unicamente em conseqüência dos ferimentos causados pelos projéteis disparados pela arma de Fura Olho. Neste caso, ambos responderão por homicídio consumado.
d) Mario aconselha Ruivo a matar Sansão. Praticada a figura típica de homicídio, Mario é partícipe moral do fato delituoso cometido por Ruivo ( autor principal). 
e) Anta sabendo que Abestado pretende matar Fura Olho, empresta-lhe uma arma. Praticada a conduta criminosa, Anta é partícipe material do comportamento principal de Abestado.
f) Considere a seguinte situação hipotética. Luiz, imputável, aderiu deliberadamente à conduta de Pedro, auxiliando-o no arrombamento de uma porta para a prática de um furto, vindo a adentrar na residência, onde se limitou, apenas, a observar Pedro, durante a subtração dos objetos, mais tarde repartidos entre ambos. Nessa situação, Luiz responderá apenas como partícipe do delito pois atuou em atos diversos dos executórios praticados por Pedro, autor direto.
g) Considere que uma empregada doméstica perceba que um conhecido ladrão está rondando a casa em que ela trabalha e que, para se vingar do patrão, ela deixe, deliberadamente, a porta da residência aberta, facilitando a entrada do meliante e a prática do furto. Nesse caso, não haverá concurso de pessoas, e a empregada doméstica não responderá pelo furto, pois o ladrão desconhecia a sua colaboração.
4. Sobre concurso de pessoas, é correto afirmar:
a) a teoria funcional do fato se fundamenta no princípio da divisão das tarefas, só podendo interessar como co-autor quem detenha o domínio funcional do fato; autor seria aquele que decide o se, o como e o quando da infração penal.
b) a pluralidade de agentes e de condutas, a relevância causal de cada conduta, o liame subjetivo entre os agentes e a diversidade de infrações são requisitos do concurso de pessoas.
c) é exemplo de autoria mediata o fato de A e B atirarem em C, com o fim de provocar sua morte, de modo concomitante e um ignorando a conduta do outro.
d) é perfeitamente admissível, segundo a maioria da doutrina, a participação dolosa em crime culposo.
5. (Funiversa 2009/PCDF) No concurso de pessoas, o Código Penal diferencia o “coautor” do “partícipe”, propiciando ao juiz que aplique a pena conforme o juízo de reprovação social que cada um merece, em respeito ao princípio constitucional da individualização da pena (art. 5º, XLVI da Constituição Federal). Relativamente ao concurso de pessoas, assinale a alternativa incorreta.
(A) A pessoa que conduz um inimputável à prática de uma conduta delituosa responde pelo resultado na condição de autor mediato.
(B) Na autoria colateral, há divisão de tarefas para a obtenção de um resultado comum.
(C) Quanto à natureza jurídica do concurso de agentes, o Código Penal adotou a teoria unitária ou monista.
(D) Admite-se a co-autoria no crime culposo.
(E) As circunstâncias objetivas comunicam-se, desde que o co-autor e o partícipe delas tenham conhecimento.
6 (PF/2009)Julgue o item abaixo, acerca do concurso de pessoa e sujeito ativo e passivo da infração penal.
a) Com relação à responsabilidade penal da pessoa jurídica, tem-se adotado a teoria da dupla imputação, segundo a qual se responsabiliza não somente a pessoa jurídica, mas também a pessoa física que agiu em nome do ente coletivo, ou seja, há a possibilidade de se responsabilizar simultaneamente a pessoa física e a jurídica.
7) (Cesgranrio-PCRJ) Considera-se partícipe de um crime aquele que:
(A) auxilia a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de detenção ou reclusão.
(B) pratica a conduta descrita no tipo penal, juntamente com seu comparsa.
(C) pratica a conduta descrita no tipo penal sob o efeito de substância entorpecente.
(D) induz, instiga ou auxilia na prática do crime, embora não pratique conduta típica.
(E) executa o comportamento que a lei define como crime.
8) (PCDF/Delegado/Funiversa-2009) Em cada uma das alternativas a seguir, há uma situação hipotética seguida de uma afirmação que deve ser julgada. Assinale a alternativa em que a afirmação está correta. 
 (A) João e José, matadores profissionais, colocam-se combinadamente emum desfiladeiro, cada qual de um lado, esperando Pedro passar para eliminá-lo. Quando Pedro se aproxima, os dois disparam, matando-o. Nessa situação hipotética, caso seja impossível verificar quem foi o responsável pelo disparo que o matou, ambos responderão em autoria colateral por 
Homicídio tentado. 
(B) Caio colocou-se no quintal de uma casa para vigiar a rua enquanto seus comparsas invadiam o lugar para subtrair bens. Dentro da casa, um dos invasores surpreendeu a todos ao sacar uma arma e matar o proprietário. Nessa situação hipotética, todos os envolvidos responderão pelo latrocínio, mas não haverá aumento de pena para Caio. 
(C) Dora resolveu matar seu filho recém-nascido logo após o parto. Para tanto, recebeu ajuda de Carmem, enfermeira do hospital. Nessa situação hipotética, segundo a doutrina majoritária, por ser o estado puerperal uma circunstância incomunicável, Dora responderá por infanticídio enquanto Carmem responderá por homicídio doloso. 
(D) Henrique, desejando matar seu pai, equivocou-se e matou seu irmão. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que Henrique responderá por fratricídio. 
(E) Paulo pretendia matar seu desafeto André, que estava em um show acompanhado da esposa, Marta. Ciente de que poderia acertar Marta, Paulo disparou contra André acertando-o letalmente e ferindo Marta levemente. Nessa situação hipotética, considerando que Paulo disparou uma única vez, é correto afirmar que ele responderá pelos delitos de homicídio e lesão corporal leve em concurso formal imperfeito. 
ERRO DE TIPO E PROIBIÇÃO
1. No concernente ao erro de tipo e ao erro de proibição, julgue os itens seguintes:
a) Jorge dirigiu-se a uma barbearia e deixou o seu guarda-chuva em cima de um banco. Ao sair, supondo ser o seu, Jorge pegou o guarda-chuva de Manoel. Nessa situação, em face do erro de tipo, Jorge não praticou o crime de furto.
b) O sujeito ativo de uma infração penal que sabe o que faz, porém não conhece a norma jurídica ou não a conhece bem e a interpreta mal, incide no chamado erro de proibição.
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal do crime exclui o dolo e a culpa, ainda que haja previsão legal quanto ao tipo culposo.
d) Um médico, desejando matar um paciente, determinou que uma enfermeira aplicasse no paciente uma injeção letal, afirmando tratar-se de analgésico, ordem que foi prontamente cumprida. Nessa situação, a enfermeira agiu por erro de tipo determinado por terceiro.
02) Pedro queria matar João. Esperou que este passasse próximo do local em que postara e, então, disparou contra ele um tiro de revólver, aliás, o único que a arma possuía. Errando o alvo, atingiu Plínio, um desconhecido que, sem ser visto por Pedro, passava pelo local, ferindo-o, levemente, em um braço. Por essa conduta Pedro deverá, criminalmente, responder por:
a) lesões corporais culposas.
b) homicídio tentado e lesões corporais leves.
c) lesões corporais leves.
d) homicídio, na forma tentada.
3. Julgue os itens:
a) Enrico, com intenção de matar seu irmão Lauro, ficou escondido atrás de uma moita, esperando o momento em que a vítima sairia de seu trabalho, com direção à residência de ambos. No horário de costume, ao ver uma pessoa trajando roupas semelhantes às que Lauro usava e acreditando que tal pessoa era seu irmão, efetuou dois disparos contra essa pessoa, em região letal, o que ocasionou o imediato óbito. Posteriormente, todavia, Enrico constatou que Lauro ainda não havia saído do trabalho e que a pessoa morta era um colega de trabalho de Lauro, desconhecido do autor do fato. Nessa situação, ocorreu erro sobre a pessoa, o qual não isenta Enrico de pena. Não se consideram as condições e qualidades da vítima efetiva, mas sim as da vítima virtual, ou seja, o irmão do agente, de modo que ficará Enrico sujeito à circunstância agravante de ter cometido o crime contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge.
b) Um agente que mantém relação sexual com um menor de 12 anos de idade, que consentiu no acesso carnal, crendo que a idade limite para a disponibilidade da atividade sexual é a de 10 anos caracteriza erro de tipo.
c) João, enfermeiro, mata Mércia, uma paciente gravemente enferma, a pedido desta, para livrá-la de um mal incurável, supondo que a eutanásia é permitida. Trata-se de erro de proibição.
d) Joaquim recebeu de Manoel um relógio para conserto, fixando-lhe prazo para que apanhasse o relógio. Expirado o prazo, Manoel não foi buscar o relógio. Joaquim, então, vendeu o relógio para pagamento dos serviços de reparos, supondo que a lei permita tal venda. É hipótese de erro de proibição.
e) Uma pessoa que aplica ao ferimento do filho ácido corrosivo, pensando que está utilizando pomada age sob a égide do erro de tipo.
f) Uma gestante ingere substância abortiva na suposição de que está tomando calmante. Há, na hipótese, erro de tipo.
g) O professor de anatomia, durante a aula, fere pessoa viva, supondo tratar-se de cadáver. Trata-se de erro de tipo.
h) Aquele que pratica relações sexuais com uma mulher que sofre de doença mental, e não sabe em absoluto ser essa conduta proibida, atua em erro de proibição.
4) Assinale a alternativa correta com relação ao erro de tipo e erro de proibição.
a) O agente que subtrai a bicicleta do vizinho no bicicletário do prédio supondo tratar-se da sua comete crime de furto culposo, ante a ocorrência do erro de tipo.
b) O caçador que atira no amigo, matando-o, supondo tratar-se de animal bravio, mas que, na situação em que se via envolvido, empregando a diligência ordinária exigida na ordem jurídica, não faria a leviana suposição, comete crime de homicídio doloso, em face da não-ocorrência do erro de tipo.
c) O sujeito que injuria um funcionário público no exercício da função, desconhecendo a qualidade pessoal da vítima – insciente de que se trata funcionário público, não pratica nenhuma infração penal, diante da ocorrência do erro de tipo.
d) O professor de anatomia que, durante uma aula, lesiona pessoa viva supondo tratar-se de cadáver não comete crime de lesões corporais por encontrar-se em erro de proibição.
e) O sujeito que mata enfermo em estado terminal, não resistindo aos seus apelos, pensando que a prática da eutanásia é permitida, excludente de ilicitude, encontra-se em erro de proibição.
5) (Funiversa PCDF/2009) Além do erro sobre elementos do tipo (ou erro de tipo) previsto no art. 20, o Código Penal também trata do erro sobre a ilicitude do fato (ou erro de proibição) no art. 21. Quanto à distinção entre ambos, assinale a alternativa correta.
(A) O erro de tipo essencial vencível exclui o dolo e a culpa.
(B) O erro sobre a ilicitude do fato, quando inevitável, poderá diminuir a pena.
(C) O erro de tipo inescusável exclui a culpa, mas não o dolo.
(D) O erro de tipo vencível exclui o dolo, mas não a culpa, quando previsto em lei.
(E) O erro de proibição inescusável exclui a culpa.
6) (Funiversa 2009/PCDF)Assinale a alternativa correta.
(A) Não há crime pela ausência de dolo pelo fato de este ser um elemento da antijuridicidade.
(B) Em virtude da teoria da presunção do dolo, adotada pelo ordenamento penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo somente excluirá a culpa.
(C) Considere a seguinte situação hipotética: João foi contratado para tirar a vida de Fernando. Quando vai executar o homicídio, não encontra Fernando e, como o irmão deste estava no local e era seu desafeto, tira-lhe a vida. Nessa situação, João praticou um homicídio com erro sobre a pessoa, não se devendo considerar as condições ou qualidades da vítima, mas as de Fernando.
(D) Tratando-se de crime complexo, a ausência de objetos de valores com a vítima de roubo descaracteriza a figura típica do crime de roubo, face o erro sobre o elemento constitutivo do tipo.
(E) É isento de pena quem imagina verdadeiramente estar agindo em legítimadefesa, já que toda situação fática assim indica, apesar de tal não ocorrer, estar-se-á diante de uma discriminante putativa.
7. (Cespe-PMDF/2009) Julgue os itens:
a) Considere que Fábio, antes de passar pela porta giratória de segurança, tenha deixado seu aparelho celular na caixa de vidro ao lado dessa porta, para entrar em uma agência bancária. Quando foi recolher o seu pertence, por engano, apoderou-se de um aparelho idêntico ao seu, mas que pertencia a outro cliente. Nessa situação, trata-se de erro de tipo essencial inescusável, devendo Fábio responder pelo delito de furto culposo
8) A legítima defesa putativa exclui a:
a) punibilidade em abstrato.
b) ilicitude.
c) culpabilidade.
d) tipicidade.
e) punibilidade em concreto.
9) (PCDF/Delegado/Funiversa-2009) A respeito da tipicidade penal, assinale a alternativa incorreta. 
(A) O erro de tipo, se escusável, exclui o dolo e a culpa. 
(B) No crime de omissão de socorro, somente se torna relevante para o Direito Penal caso o agente tenha o dever de agir. 
(C) A real consciência do injusto penal é pressuposto elementar da culpabilidade; por conseguinte, o desconhecimento da norma penal, quando inevitável, exclui a culpabilidade. 
(D) No dolo eventual, o sujeito representa o resultado 
Como de produção provável e, embora não queira produzi-lo, continua agindo e admitindo a sua eventual produção. 
(E) Caracteriza o erro de proibição a conduta do agente que se apossa de coisa alheia móvel, supondo, nas circunstâncias, ter sido abandonada pelo proprietário. 
 
TEORIA DO CRIME
3) Um motorista dirige seu veículo por rua central e movimentada, em velocidade incompatível com o local, vindo a atropelar e causar a morte de um transeunte. O resultado letal não foi desejado diretamente pelo motorista, que, no entanto, o aceitou de antemão. O motorista agiu com:
dolo direto;
culpa consciente;
culpa inconsciente;
dolo eventual.
4) Julgue os itens:
a) São fases do iter criminis a cogitação, a preparação, a execução e a consumação. O arrependimento eficaz, a desistência voluntária e a tentativa ocorrem antes da consumação.
b) Se alguém, com intenção de matar, deflagra tiros em um cadáver, supondo a pessoa viva, comete crime de homicídio tentado.
c) Os fatos delituosos advindos de caso fortuito ou força maior não são dolosos nem culposos, ou seja, não constituem crimes.
d) Anta, durante uma briga intensa com sua esposa Antera, desfere contra a mesma um tiro. Logo após o ato, desesperado, socorre a esposa ao hospital, onde a mesma é submetida a uma cirurgia, entretanto não resiste e falece. Anta, em razão de seu arrependimento ter sido ineficaz, responderá por tentativa de homicídio.
e) Se A fere B, desejando mata-lo e, logo após cessada a agressão, dá-lhe assistência para evitar a morte, e B, por isso, não morre, ter-se-iam caracterizados o dolo direto e o arrependimento eficaz. 
f) O fato típico necessariamente é antijurídico.
g) Nos crimes culposos, há, sempre, a produção de um resultado previsível mas não previsto pelo agente (ou eventualmente previsto e não desejado), mas que é produzido em razão de sua negligência, imprudência ou imperícia.
5) A mulher pratica um violento esporte, mesmo prevendo que poderá vir a abortar. Acredita firmemente que tal não ocorrerá, vez que deseja intensamente ser mãe. Infelizmente o aborto acontece. Quanto ao elemento subjetivo do tipo, temos:
a) dolo direto		b) culpa consciente, não punível
c) dolo indireto		d) culpa consciente, punível
6) Quanto aos crimes dolosos ou culposos não é verdadeiro afirmar que:
a) o crime é doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
b) o crime é culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
c) a linha divisória entre a culpa consciente e o dolo eventual é bastante tênue. Em ambos, o agente prevê a ocorrência do resultado, mas somente na culpa o agente admite a possibilidade do evento ocorrer.
d) há um denominador comum entre o dolo eventual e a culpa consciente: a previsão do resultado ilícito.
7) Assinale a alternativa correta. Joaquim ministra dose letal de veneno a Henrique, pretendendo matá-lo. Posteriormente, arrependido, procura Henrique para avisá-lo e entregar-lhe o antídoto. Mas o destino e um acidente de carro no caminho da casa de Henrique impedem-no de evitar a morte da vítima.
 a) É caso de arrependimento posterior em que a pena será reduzida de um a dois terços.
b) Joaquim não responde por homicídio, porque o seu arrependimento só não foi eficaz, em virtude de motivos alheios a sua vontade.
c) Joaquim só responde por tentativa de homicídio e pelas lesões que tenha causado a Henrique.
d) Joaquim responde por homicídio.
13. (FCC – Câmara) O crime é culposo quando:
a) o agente quis o resultado.
b) iniciada a execução, não se consuma por intervenção de outrem.
c) o agente desiste de prosseguir, voluntariamente, na execução.
d) cometido por imprudência.
e) praticado por omissão.
14. (FCC –Câmara) A tentativa de crime:
a) ocorre quando não se consuma o crime por motivos alheios à vontade do agente. 
b) não é passível de pena.
c) recebe a mesma pena do crime, diminuída em um sexto.
d) prescreve em dois anos.
e) só se define se houver impedimento do crime antes da ação ou omissão do agente.
15. (FCC- TJPE) Em relação ao dolo e a culpa, é incorreto afirmar que:
a) age com culpa por negligência, o agente que por inércia psíquica ou indiferença, podendo tomar as cautelas exigíveis, não o faz por displicência. 
b) salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
c) a quantidade da pena para o crime não varia segundo a espécie de dolo.
d) na culpa consciente o agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorra, enquanto na culpa inconsciente o agente não prevê o resultado que é previsível.
e) no dolo eventual ou também chamado de culpa própria, o agente realiza a conduta com a vontade firme e definida de obter o resultado pretendido.
22) Em relação à responsabilidade do agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, é correto afirmar que:
(A) não há nenhuma responsabilidade criminal possível.
(B) o agente responde apenas pelos atos praticados.
(C) o agente será punido com a pena do crime consumado,
reduzida de 1/3 a 2/3.
(D) não obstante a desistência ou o impedimento da produção do resultado, o agente responderá pelo crime tal como se ele tivesse sido consumado.
(E) se trata de hipótese de erro de tipo, que exclui a responsabilidade penal, salvo se inescusável.
23) (PF/2009) Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue os itens a seguir.
a) São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo.
b) Os crimes comissivos por omissão — também chamados de crimes omissivos impróprios — são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação.
25) (OAB/2009) De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando, iniciada a execução, este não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Em relação ao instituto da tentativa (conatus) no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
a) O crime de homicídio não admite tentativa branca.
b) Considera-se perfeita ou acabada a tentativa quando o agente atinge a vítima, vindo a lesioná-la.
c) A tentativa determina a redução da pena, obrigatoriamente, em dois terços.
d) As contravenções penais não admitem punição por tentativa.
26) (OAB/2009) Comrelação ao dolo e à culpa, assinale a opção correta.
a) Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma causa de justificação que lhe permite praticar, licitamente, o fato típico.
b) Considere que determinado agente, com intenção homicida, dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acreditando ter atingido seu objetivo, jogue o suposto cadáver em um lago. Nessa situação hipotética, caso se constate posteriormente que a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morte ocorrido por afogamento, fica caracterizado o dolo geral do agente, devendo este responder por homicídio consumado.
c) A conduta culposa poderá ser punida ainda que sem previsão expressa na lei.
d) Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja e aceite o resultado de delito, embora imagine que sua habilidade possa impedir a ocorrência do evento lesivo previsto.
28) (Funrio/MJ-2009) O CPB trata do crime no Título II, a partir do art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se, dessa forma, causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, sendo que a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; aos fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Assim, diz-se crime:
a) consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
b) tentado, quando, iniciada a execução, se consuma por circunstâncias da vontade do agente.
c) culposo, quando o agente quis o resultado, mas não assumiu o risco de produzi-lo.
d) doloso, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
e) impossível, quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é possível consumar-se o crime.
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Direito Penal (FACON) Prof. Luiz Palmeiro	Página � PAGE \* MERGEFORMAT �7�

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