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Aula 6 Geomorfologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
GEOLOGIA GERAL APLICADA A ENGENHARIA HÍDRICA 
LUIS EDUARDO A.S. SUZUKI 
O que é a GEOMORFOLOGIA ? 
 Do latim geo = terra, morfo = forma, logos = estudo 
 Ciência da Natureza que estuda e explica as formas da Terra. 
 Ciência que estuda as formas do relevo. As formas representam a 
expressão espacial de uma superfície, compondo as diferentes 
configurações da paisagem morfológica. 
 Entretanto, as formas são geradas por determinados processos, 
que são de origem interna (vulcanismo, tectonismo e outros) e 
de origem externa (água, temperatura, vento, geleiras, seres 
vivos, entre outros). 
A Geomorfologia possui um caráter altamente integrador entre as 
Ciências Ambientais, procurando compreender a evolução espaço-
temporal do relevo. 
Geomorfologia - Definições 
• Ciência que estuda as formas 
de relevo. As formas 
representam a expressão 
espacial de uma superfície, 
compondo as diferentes 
configurações da paisagem 
morfológica. É o seu aspecto 
visível, a sua configuração, 
que caracteriza o modelado 
de uma área. 
(CHRISTOFOLETTI, 1979). 
Geomorfologia - Definições 
• Geomorfologia: Ciência 
que analisa e descreve 
o relevo – sua origem, 
evolução, forma e 
distribuição espacial. 
(CHRISTOPHERSON, 
1994). 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfologia 
A morfologia engloba a morfografia, que é 
descrição qualitativa das formas de relevo, e a 
morfometria, que é a caracterização do relevo 
por meio de variáveis quantitativas, também 
denominadas índices morfométricos. 
 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfografia 
Aspectos descritivos (ou qualitativos) do relevo, 
representados pela sua forma e aparência. 
Exemplo: plano, colinoso, montanhoso. 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfometria 
Aspectos quantitativos do relevo: 
• Altura 
• Comprimento 
• Largura da superfície 
• Volume 
• Altura absoluta e relativa 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfometria 
• Inclinação (declividade): inclinação do relevo em 
relação ao ano horizontal. 
• Orientação 
• Densidade 
• Altitude: altura do relevo em relação ao nível do 
mar. 
• Amplitude altimétrica: altura da forma do 
relevo, diferença entre a cota máxima (do topo) 
e mínima(fundo do vale). É a altura relativa do 
relevo. 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfometria 
• Extensão de vertente: distância entre o divisor e 
a base da vertente (fundo do vale). 
• Densidade de drenagem: comprimento dos 
canais de drenagem por unidade de área. 
• Frequência de rios: número de canais de 
drenagem por unidade de área. 
• Amplitude interfluvial: distância entre dois 
interflúvios (espaço entre dois talvegues-linha 
de maior profundidade no leito de um rio). 
 
Objetos de estudo da morfologia 
Morfogênese 
• Refere-se à origem e ao desenvolvimento das 
formas de relevo, as quais são resultantes da 
atuação dos processos endógenos e exógenos. 
 
 
• Agentes Endógenos: Tectonismo, vulcanismo, abalos 
sísmicos, orogênese e epirogênese. 
 
• Agentes Exógenos: Intemperismo, erosão. 
Agentes Modeladores dos 
Relevos 
Agentes Exógenos 
Intemperismo 
Químico Físico Biológico 
Químico 
 
 Chuva, água do mar, águas fluviais. Ocorre 
principalmente em zonas tropicais. 
 
Físico 
 
 Vento e variações da temperatura. Ocorre 
principalmente em zonas com elevadas amplitudes térmicas 
(desertos, altas latitudes). 
Compartimentação Topográfica 
 
• A compartimentação topográfica corresponde à 
individualização de um conjunto de formas com características 
semelhantes, o que leva a se admitir que tenham sido 
elaboradas em determinadas condições morfogenéticas ou 
morfoclimáticas que apresentem relações litoestratigráficas ou 
que tenham sido submetidas a eventos tectodinâmicos. 
• A interpenetração das diferentes forças ao longo do tempo 
leva à caracterização das formas de relevo, da situação 
topográfica ou altimétrica e da existência de traços genéticos 
comuns como fatores de individualização do conjunto. 
Compartimentação Topográfica 
 
Assim, a evolução do modelado terrestre, cujas 
particularidades proporcionam a especificidade de 
compartimentos, resulta do seguinte jogo de forças contrárias: 
• Agentes internos, comandados pela estrutura, considerando 
o comportamento litoestratigráfico e implicações de natureza 
tectônica. 
 
• Agentes externos, relacionados aos mecanismos 
morfogenéticos, em que os componentes do clima assumem 
relevância. 
PRINCIPAIS TIPOS DE RELEVOS 
Diferentes classificações do relevo do Brasil: 
Por: 
Jurandyr Ross 
Diferentes classificações do relevo do Brasil: 
Depressões absolutas 
• Porções do relevo mais baixas que o nível do 
mar. 
• No Brasil não há ocorrência deste tipo de 
depressão. 
• Exemplo: Mar Morto. 
Depressões relativas 
• Mais baixas em relação às regiões próximas e 
acima do nível do mar. 
• Exemplo: Depressão Periférica Paulista. 
Planícies 
• Superfície mais ou menos plana, de natureza 
sedimentar, predominando os processos de 
deposição de sedimentos de origem aluvial ou 
fluvial, marinha, lacustre, glacial, eólica. 
Existem dois tipos de planícies: as costeiras 
(junto ao litoral) e as continentais (interior dos 
continentes). 
Planaltos 
• Terrenos altos em relação às áreas próximas. 
Variam de planos (chapadas) a ondulados 
(colinas, morrotes, morros). 
Montanhas 
• Terrenos altos e fortemente ondulados. 
• Originam-se a partir de dobras (Cordilheira 
dos Andes, dos Alpes e do Himalaia); dômicas 
(Macrodomos: Borborema, Núcleo Uruguaio-
Sul-Rio-Grandense, Núcleo Goiano; Domos: 
domo de Lages-SC, de Monte Alegre-PA, de 
Brasília-DF); vulcânicas (Etna, Kilimanjaro); de 
blocos falhados (Mantiqueira). 
• As bordas dos planaltos podem ser escarpadas ou em 
rampas suaves. 
 
• Os planaltos e as montanhas são compartimentos do 
relevo geralmente relacionados a extensas áreas, 
enquanto as planícies, ao mesmo tempo que podem 
ser extensas em área, também podem ser pequenas 
e localizar-se no interior dos planaltos e montanhas. 
Chapadas 
• Relevos típicos de planalto sedimentar. 
• São grandes superfícies planas, em geral de 
estrutura horizontal, acima de 600 m. 
• Características das regiões Centro-Oeste e 
Nordeste do Brasil. 
Tabuleiros 
• Relevos planos, de origem sedimentar, de 
baixa altitude e com limite abrupto. 
• Típico da costa do Nordeste brasileiro. 
Escarpas 
• Rampas ou degraus de grande inclinação. 
• Características de bordas de planaltos. 
Serras 
• Altas elevações do terreno, com domínio de 
topos angulares, amplitudes acima de 200 m e 
declividades altas. 
Morros 
• Médias elevações do terreno, com domínio de 
topos arredondados, amplitudes entre 100 m 
e 200 m e declividades altas. 
Morrotes 
• Baixas elevações do terreno, com domínio de 
topos arredondados, amplitudes entre 20 m e 
60 m e declividades altas. 
Colinas ou coxilhas 
• Baixas elevações do terreno, com topos 
arredondados e quase planos, amplitudes 
entre 20 m e 60 m e declividades baixas. 
Terraços 
• Patamares em forma de degrau, localizados 
nas encostas dos vales. 
• A caracterização do relevo em plano, suave 
ondulado, ondulado, forte ondulado, 
montanhoso e escarpado descreve o relevo de 
uma forma simplificada. 
• Ela permite as seguintes associações: 
• Relevo plano: planícies, terraços, tabuleiro e 
chapadas; 
• Relevo suave ondulado: colinas; 
• Relevo ondulado: morros, morrotes; 
• Relevo fortemente ondulado: morros, serras;• Relevo montanhoso: montanhas, serras; 
• Relevo escarpado: serras, escarpas. 
 
Cuestas 
• Presentes no planalto Meridional. São formas 
assimétricas de relevo, formadas pela 
sucessão alternada de camadas rochosas cuja 
resistência varia de acordo com o desgaste. 
Falésias 
• Formas de relevo litorâneo com quedas 
abruptas ou escarpadas, esculpidas através da 
ação de solapamento do mar. Desta maneira, é 
o resultado da erosão marinha – zona de 
abrasão. 
• No litoral brasileiro do Espírito Santo para o 
norte temos bons exemplos destes relevos – 
denominados de séries barreiras. São formadas 
principalmente por estruturas sedimentares. 
Falésias: 
Restingas: 
• Faixa de areia depositada lateralmente ao 
litoral, graças ao dinamismo destrutivo e 
construtivo das águas oceânicas. 
• Esses depósitos são feitos com apoio em 
pontas ou cabos que comumente podem 
barrar uma série de pequenas lagunas, como 
acontece no litoral do Rio de Janeiro. 
Restingas: 
Dunas: 
• Montes de areia móveis, depositados pela ação 
dos ventos. Só é possível onde há um grande 
estoque de areia disponível (litoral ou 
continente). 
• O levantamento topográfico em uma região de 
Dunas é muito difícil por causa do deslocamento 
constante. São encontradas nas áreas litorâneas 
(Cabo Frio e Região Nordeste). Lençois 
Maranhenses é a principal região. 
Dunas: 
Mar de Morros: 
Relevos Cársticos: 
Relevos Submarinos: 
O que é PLANEJAMENTO TERRITORIAL? 
Os principais Instrumentos de Planejamento e Gestão Territorial são: 
•Planos Diretores; 
•Zoneamentos Municipais; 
•Planos de Bacias Hidrográficas; 
•Planos de Manejo, entre outros. 
O planejamento deve ser elaborado para 
atender um limite territorial delimitado, 
físico ou político, e pode ser de ordem 
regional ou local, urbano ou rural. 
 
Fonte: PMSP, 2009 Fonte: PMSP, 2009 Fonte: PMSA, 2009 
PORQUE PLANEJAR? 
• O planejamento territorial tem como objetivo atender demandas, muitas vezes, 
incontroláveis, como o crescimento populacional urbano e seu conseqüente 
processo de alteração do meio físico. 
 
• Desta forma, o planejamento deve tentar compatibilizar o aspecto físico 
(ambiental) e as necessidades sócio-econômicas. 
 
 
Fotos: Acervo IG 
2 
• Cada tipo de paisagem exige um planejamento específico, de 
forma a considerar os aspectos do meio físico (relevo, 
geologia, solo, vegetação) na implantação dos assentamentos 
urbanos ou da agricultura, para minimizar os impactos à 
natureza. 
• Cada área tem sua fragilidade definida pela combinação das 
características do meio físico e exige que se tenha atenção ao 
intervir, de forma a não desencadear Desastres Naturais. 
APLICAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA VOLTADA 
AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
• Diversos tipos de intervenção são feitos para viabilizar a 
ocupação de cada vez mais áreas, de forma a comportar uma 
população cada vez maior. Entretanto, essas intervenções 
podem ter impactos ao meio ambiente de curto, médio ou 
longo prazo. 
• As intervenções antrópicas podem causar diversos danos e 
prejuízos, materiais e humanos. 
APLICAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA VOLTADA 
AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
INTERVENÇÕES EM CURSOS D’ÁGUA 
Foto aérea 1940: Acervo PMSP 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: DAEE 
INTERVENÇÕES EM ÁREAS COM ALTA 
DECLIVIDADE (CORTES, ATERROS) 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
INTERVENÇÕES EM ÁREAS 
SUSCETÍVEIS À EROSÃO 
Foto: Dimas A. Silva 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
INTERVENÇÕES EM ÁREAS COSTEIRAS 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
Foto: Acervo IG 
• Utilização de instrumentos de cartografia para análise do relevo 
 
APLICAÇÃO DA GEOMORFOLOGIA VOLTADA 
AO PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
www.passei.com.br 
www.passei.com.br 
www.passei.com.br 
www.inpe.br

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