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Periodização do Treinamento Esportivo

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TREINAMENTO ESPORTIVO 
Prof. Felipe de Sá 
Pré – Inicio do treinamento 
Coleta de dados 
• Definir parâmetros avaliativos; 
• Definir parâmetros físicos e habilidade 
motoras necessárias; 
• Estabelecimento das linhas de ações; 
• Competição Alvo – Mais de uma competição 
ao Ano. 
• Seleção das Qualidades Físicas que serão 
treinadas em casa Meso. 
 
Tempo de Treinamento das Valências 
Físicas 
 
 
 
 
Montagem do Plano de 
Treinamento 
• Escolha dos métodos de treinamento a partir 
dos resultado das avaliações; 
 
• Univalentes – Treinam apenas uma qualidade 
física por sessão 
• Polivalentes – Se trabalham mais de uma 
qualidade física por sessão 
 
TREINAMENTO ESPORTIVO 
Prof. Felipe de Sá 
Modelos de Periodização 
ESTRUTURA DA PERIODIZAÇÃO 
MACRO 
 
MESO 
MESO 
MESO 
MI 
MI MI 
MI 
MI 
MI 
MI 
MI MI 
MI 
Objetivo do treinamento 
O principal objetivo do treinamento físico é, por meio da indução de 
adaptações positivas nos estados físico, motor, cognitivo e afetivo 
do indivíduo, aumentar o nível do seu condicionamento de forma 
que ele atinja o ápice do desempenho durante a competição 
atlética (BOMPA, 2002; WEINECK, 2003) 
Organização 
A organização e a estruturação do treinamento esportivo são 
fundamentais na planificação, tanto no início de um ciclo de 
trabalho, como no processo de formação da criança, do jovem e 
do atleta. 
Periodização 
 A palavra periodização deriva de período, uma porção ou 
divisão do tempo em pequenos segmentos mais fáceis de se 
controlar, a fim de propiciar o desempenho máximo nas 
principais competições. É um processo de estruturação das fases 
de treinamento para atingir níveis máximos de condicionamento 
em capacidades biomotoras gerais e específicas (BOMPA, 
2002). 
 
Assim, o termo periodização refere-se a métodos específicos de 
manipulação de aspectos que garantem a alteração sistemática 
das variáveis do treinamento. É a definição de limites temporais 
que permite aos treinadores estruturar o treinamento de forma 
objetiva, em cada momento da preparação esportiva 
(MARQUES, 1993). 
MODELOS DE PERIODIZAÇÃO 
A periodização do treinamento 
desportivo não é uma novidade ou 
uma descoberta 
atual. Ele está presente desde a 
Antiguidade. Os pioneiros da 
periodização do treinamento foram 
os treinadores da Grécia Antiga, 
que transformavam pessoas sem 
técnica em grandes campeões por 
meio de um treinamento 
planejado. 
 
Modelo de TETRA 
3 dias de treinamento por 
1 de Repouso 
e teriam duração de 4 
meses. 
Modelo Clássico (Matveiev) 
Dividido em Três períodos (ciclos): 
 
Período ou Ciclo Preparatório 
Período ou Ciclo Competitivo 
Período ou Ciclo Transitório 
 
 
Matveev (1977), considerado o pai da teoria da periodização, apresenta, em 
seus estudos, períodos bem definidos (preparatório, competitivo e 
transitório), grande ênfase nas cargas de preparação geral e organização das 
cargas em complexa (diferentes capacidades desenvolvidas na mesma sessão 
ou microciclo) e paralela (diferentes capacidades desenvolvidas ao longo de 
um mesmo período). 
 
Período ou Ciclo Preparatório 
Este período segue o objetivo de criar 
precondições básicas de condicionamento e 
técnico – tático para o desempenhos 
esportivos... 
 
 
 
 
Dividido em duas etapas: GERAL E ESPECIFICO 
PREPARAÇÃO GERAL 
 DESENVOLVER BOA BASE DESPORTIVA 
AUMENTO DAS CAPACIDADES FUNCIONAIS E QUALIDADES 
FÍSICAS 
Quais?? 
AGILIDADE 
FLEXIBILIDADE 
FORÇA 
RESISTENCIA 
 AUMENTO GRADUAL DO VOLUME E INTENSIDADE 
PREPARAÇÃO GERAL 
• EXERCICIOS AMPLOS E VÁRIADOS; 
• DESENVOLVER RESISTENCIA GERAL; 
• APERFEIÇOAMENTO GERAL DA FORÇA. 
• CONDIÇÕES E FORMA DE TREINAMENTO DE 
FORMA DESPORTIVA 
• AUMENTO DA INTENSIDADE 
• PREPARAÇÃO TÉCNICA É PRIMORDIAL, 
AUMENTANDO O TREINAMENTO ESPECIFICO 
PREPARAÇÃO ESPECIFICA 
SEGUNDO STARRISCHA 1988,p33. 
• Mais recentemente esta divisão é realizada 
em três macros (MAC): 
• Mac 1, Mac 2, Mac 3. 
 
MAC 1 – Alcançar as capacidades Gerais. 
MAC 2 – Fundamentos especificamente 
dominantes do esporte. 
MAC 3 – Precondições especificas do 
desempenho. 
PERIODO DE COMPETIÇÃO 
• Após aquisição da forma esportiva é necessário 
preserva-la, aplicando-a na conquista de 
resultados desportivos. 
• A preparação moral e volitiva assume neste 
período um papel especial, ou seja a adaptação 
psicológica às competições. 
 
 
PERIODO DE TRANSIÇÃO 
É o período da recuperação ativa com redução 
do desempenho temporariamente tolerado. Ele 
dura, em média de duas a quatro semanas e 
possui as características: 
• Redução do treinamento 
• Nenhuma competição 
• Manutenção da forma de treinamento 
• Massagens, banhos termais “férias”. 
Modelo de Periodização: Simples, 
Dupla e Tripla 
Modelo Simples: Um período de competição no Ciclo anual 
Modelo Dupla: Dois período de competição no Ciclo anual 
Modelo Tripa: Tripla período de competição no Ciclo anual 
 
Estruturação da Periodização 
• Macro 
• Mesos 
• Micros 
Macrociclo de Treinamento 
• Dividido em Três Períodos: 
• Preparação 
• Competição 
• Transição 
• Período de Preparação - É a época em que o 
atleta será elevado à condição competitiva na 
temporada considerada, visa incrementar o 
nível de proficiência técnico-tática, física e 
psicológica para permitir a realização de 
performance máximas nas competições 
programadas. Dividi-se em duas fases: 
Fase básica – preparação 
geral Fase específica 
– preparação específica 
Período Competitivo - 
• Neste período as competições 
perdem a característica de 
meios auxiliares para passarem 
a ser o objetivo. Ë neste 
período que os atletas, 
atingindo o peak, realizarão na 
competição-alvo a sua 
performance máxima, assim 
como a manutenção do nível 
de preparação atingido. 
Período Transitório - 
• Este período contribui para a recuperação 
completa do potencial de adaptação do 
organismo do desportista e serve de elo de 
ligação entre os macrociclos de preparação. 
Destina-se a proporcionar ao atleta uma 
recuperação física e mental após os extremos 
esforços a que se submeteu nas competições, 
sua duração será em torno de 1 mês. 
 
MESOCICLO DE TREINAMENTO 
É o elemento estrutural da periodização que possibilita 
a homogeneização do trabalho executado, os 
mesociclos terão de 21 a 35 dias em média, ou seja, 
três a cinco microciclos. (Dantas, 1995). 
MACROCICLO 
MESO MESO MESO 
Estrutura de carga que varia de 3-6 semanas, 
representa o elemento da estrutura de preparação do 
atleta orientado para a solução de tarefas de 
determinado macrociclo 
• Segundo Zakharov (1992) existem 7 tipos de 
mesociclos : 
• INCORPORAÇÃO OU INICIAL, 
• BÁSICO, 
• DESENVOLVIMENTO, 
• ESTABILIZADOR, 
• RECUPERATIVO, 
• PRÉ-COMPETITIVO, 
• CONTROLE, 
 
• Mesociclo de Incorporação ou incial- É utilizado 
no início do período de preparação, visando 
possibilitar a passagem do atleta da situação de 
repouso ativo para a de treinamento. 
• Mesociclo Básico - É o empregado no meio das 
fases básicas e específica. Portanto, fará tantos 
mesociclos básicos quantos forem possíveis. Visa 
propiciar a adaptação fisiológica do organismo à 
carga aplicada. 
• Possui duas variantes : 1º Mesociclo básico da 
fase básica 2º Mesociclo básico da fase 
específica. 
 
Mesociclo de Desenvolvimento 
• Caracteriza-se pela grandeza da carga; 
• Elevação do nível de treino do atleta; 
• Mesociclo Estabilizador - Este mesociclo,por 
possuir dois microciclos ordinários de mesmo 
grau de aplicação de carga, é apto a 
consolidar, estabilizar, e fixar as adaptações 
orgânicas que forem obtidas nos mesociclos 
anteriores. Por este motivo é utilizado no final 
da fase básica e da fase específica. 
• Mesociclo Recuperativo - É utilizado no 
período de transição, visando propiciar a 
recuperação metabólica e psicológica 
adequadas, por meio de uma recuperação 
ativa. 
 
• Mesociclo de Controle - É sempre colocado 
após o meso estabilizador para indicar o grau 
de treinamento alcançado e possibilitar a 
transferência do condicionamento obtido para 
a performance competitiva. 
• Mesociclo Pré-Competitivo - É empregado antes 
de competições muito importantes e apenas para 
atletas de alta qualificação. Procura, através da 
aplicação massiva de cargas importantes e 
períodos relativamente amplos de recuperação, 
provocar uma quebra na razão de crescimento do 
condicionamento do atleta conduzindo-o a 
patamares mais elevados de performance. 
• Mesociclo Competitivo - Não possui estrutura 
pré-estabelecida, pois as exigências da 
periodização se subordinam às necessidades 
de performance . 
 
MICROCICLOS 
MICROCICLOS 
O microciclo é a menor fração do processo de treinamento. 
Combinando fases de estímulo e recuperação, cria as condições 
necessárias para que ocorra o fenômeno da supercompensação, 
melhorando o nível de condicionamento do atleta. 
O microciclo é, portanto, uma fração única, indivisível, do 
plano de treinamento e não se deve mudar, no seu transcurso, 
as qualidades físicas que estão sendo trabalhadas, nem a 
ênfase sobre o volume ou a intensidade de treinamento. O 
atleta de alto rendimento treinará, como vimos de 6 a 7 dias 
por semana. 
• Zakharov (1992) relatou a existência de tipos de 
microciclos: · 
• INCORPORAÇÃO, 
• ORDINÁRIO, 
• CHOQUE, 
• MANUTENÇÃO, 
• RECUPERATIVO, 
• PRÉ- COMPETITIVO, 
• COMPETITIVO. 
• microciclo de choque: caracteriza-se por altas 
cargas de treinamento, próximo ou mesmo o 
limite do atleta (80- 100%), o qual irá ter uma 
mobilização máxima das reservas energéticas 
do organismo. Devido à grande exigência dos 
microciclos de choque, deve haver, a partir de 
um controle rigoroso, uma alternância entre 
os microciclos de choque e os outros 
microciclos 
• Cargas altas; • 80% - 100% da carga máxima; 
• • Estímulo ao processo ativo de adaptação; 
• • 2-5 cargas de choque por semana; 
• • Aplicação da carga no fim da sub-ecuperação; 
• • Controle rigoroso do estado do atleta; 
• • Cuidado com a sobrecarga excessiva. 
• microciclo “ordinário”: possui cargas de 
treinamento moderadas que irão variar de 
60% a 80% do máximo do atleta. Este 
microciclo representa a base estrutural do 
processo de preparação de atletas de 
diferentes níveis de qualificação. 
• microciclo “estabilizador”: tem como objetivo 
a manutenção da forma f ísica do atleta. 
Geralmente estes microciclos substituem os 
de “choque” e os “ordinários” para que as 
adaptações obtidas nestes períodos prévios 
do treinamento consigam ser mantidas no 
atleta. A grandeza das cargas estão entre 40 e 
60% do máximo do atleta. 
• microciclo recuperativo de manutenção: o 
objetivo principal deste microciclo é assegurar a 
recuperação do atleta, porém possibilitando ao 
mesmo a manutenção de certas adaptações 
obtidas nos microciclos anteriores e da condição 
integral do atleta. A utilização deste microciclo 
reduz, significativamente, a perda da forma física 
do atleta, assegurando assim uma recuperação 
ativa do mesmo. A grandeza das cargas variam de 
30 a 40% do máximo do atleta. 
• microciclo recuperativo: visa a recuperação 
completa do atleta. Para isso, a carga de 
treinamento está por volta de 10-20% do 
máximo do atleta. Dias de descanso também 
são comuns neste microciclo. 
• Microciclo competitivo: o objetivo deste 
microciclo é transferir o que foi realizado durante 
os treinamentos, para as competições. A 
estrutura e a duração do microciclo irão 
depender e variar de acordo com o regulamento 
e a especificidade da modalidade. 
MACROCICLO 
INCOR BÁSICO DESEN ESTAB COTRO PRE-C COMPE 
 
 
 
MODELO POR BLOCO 
Em 1985 Verchoshanskij : 
Dividido em 3 Grande Blocos: 
A :ativa os mecanismos do processo de adaptação e é 
orientado para a especialização morfológica e funcional do 
organismo. (12 semanas) 
 
B:(preparação técnico-táctico) assimila a capacidade de 
utilizar a evolução do potencial locomotor através do 
aumento gradual da intensidade de execução do exercício 
competitivo; ( 2,5 a 3 meses) 
 
C: (competições) assegura a conclusão do ciclo de adaptação 
e a capacidade do organismo levar ao máximo o trabalho 
realizado através das competições.

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