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Apol Pratica profissional ensino de historia linguagem e fonte

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Questão 1/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Atente para a seguinte citação: 
“Em 1942, tratando de um governo ditatorial de viés nacionalista, o ensino de história foi revestido com as cores da bandeira, objetivando a conjuração de uma consciência patriótica por meio da seleção de episódios significativos e de grandes nomes do passado. As novas gerações deveriam conhecer seus direitos e, mais importante, seus deveres para com a pátria”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, Carlos L. Kelmer. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, v.15, n. 1, p. 40-49, Janeiro/Abril 2011, p. 43 <http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/viewFile/959/163>.Acessado em 02 de jul. de 2017. 
A abordagem histórica que projetou uma ideia de nação resultante da cooperação entre o europeu colonizador, o escravo africano e os nativos criou uma série de expressões sobre o Brasil com um determinado propósito. Entre essas expressões havia estas: “povo pacífico e ordeiro, amante do samba e das mulatas”, “povo solidário e amante da paz”. Considerando a citação acima e os conteúdos abordados no texto-base O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva o propósito por trás dessas expressões era:
Nota: 20.0
	
	A
	expressar a realidade do povo, que era, de fato, ordeiro, por causa de uma colonização pacífica.
	
	B
	dar significado à forma como as relações sociais se estabeleciam de verdade no Brasil.
	
	C
	o de encobrir as desigualdades sociais e apresentar uma versão irreal da sociedade brasileira.
Você acertou!
Essas frases serviam para dar um tom de paz e tranquilidade aos acontecimentos do país, “mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e ausência de democracia social”. Além disso, “procurava-se negar a condição de país colonizado bem como as diferenças nas condições de trabalho e de posição face à colonização das diversas etnias. Procurou-se criar uma ideia de nação resultante da colaboração de europeus, africanos e nativos, identificada às similares europeias. A dominação social (interna) do branco colonizador sobre africanos e indígenas bem como a sujeição (externa) do país-colônia à metrópole não foram explicitadas. […]. [A] resultante dessa abordagem reproduzida há décadas nos programas de História foi a construção de algumas abstrações, cujo objetivo tem sido realçar, mais uma vez, um país irreal, mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e a ausência da democracia social. Essas abstrações podem ser encontradas em algumas máximas que retratam, em linguagem corrente, o Brasil-Nação, marcado pela unidade (do território, do Estado etc.), constituído por um povo solidário (“amante da paz e, por isso, abençoado pelo Senhor"; "Deus é·brasileiro"; "povo pacífico e ordeiro, amante do samba e de mulatas'' - e têm servido, também, para demarcar algumas das diferenças em relação à população, ao Estado e à História de outros países latino-americanos (texto-base O ensino de história no Brasil: trajetórias e perspectivas, p. 149, 150).
	
	D
	representar exatamente a realidade brasileira empregando expressões mais informais e, portanto, comunicativas.
	
	E
	mostrar como o Brasil era uma terra abençoada por ser muito produtiva e constituída de um povo alegre e pacato.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A partir de 1930 a História do Brasil e a História geral formam uma só área, A História da Civilização. O ensino da História tentava legitimar o discurso da ‘democracia racial’. Em meados dos anos 30 a educação adota o escolanovismo que apesar de propor abordagens e atividades diferenciadas, nas salas de aulas era comum os estudantes recitarem lições, decorar datas e nomes de personagens considerados mais significativos para a História”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GASPERAZZO, Estolimar. Os desafios do Ensino de História no Ensino Fundamental. <http://www.angelfire.com/planet/anpuhes/mariaestolimar4.htm >. Acessado em 2 de julho de 2017. 
Considerando o fragmento acima e os conteúdos abordados no texto-base O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva sobre as inovações propostas para o ensino de história a partir da década de 1930, leia as afirmativas a seguir:
I. Manter a linha positivista e o enaltecimento dos grandes heróis, mas com introdução de novos agentes históricos, como os índios e os negros.
II. Crítica da técnica da memorização, defendendo um ensino que valorizasse a investigação, análise, pensamento lógico, entre outros.
III. Instalação dos primeiros cursos de formação de professor secundário.
IV. Introdução da pesquisa científica em diversas áreas do conhecimento. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I, III apenas.
	
	B
	I, II e IV apenas.
	
	C
	II, III e IV apenas.
Você acertou!
A afirmativa II é verdadeira pois, de acordo com o texto-base, as propostas de mudança focaram na defesa da “necessidade de os alunos adquirirem os hábitos de investigação, de análise, de juízo de generalização, de raciocínio lógico” [...]. As afirmativas III e IV são verdadeiras pois foi em 1934 que surgiram os primeiros cursos universitários de formação de professor secundário, primeiramente em São Paulo, e depois no Rio de Janeiro. A preocupação era superar a fase do autodidatismo e introduzir a pesquisa científica. E a afirmativa I está errada porque entre as inovações sugeridas estava o fim do ensino de História fundamentado na exaltação dos heróis da nação brasileira (texto-base O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva, p.153-154).
	
	D
	I, II apenas.
	
	E
	III e IV apenas.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a seguinte citação: 
“Assim como o documento reflete as opções feitas pelos historiadores, a sua utilização em sala de aula, pelo professor, reflete a intencionalidade e o caráter não neutro de sua ação pedagógica. Como não somos agentes sociais neutros, ao escolhermos um determinado documento expressamos, muitas vezes de forma subjetiva e inconsciente, o desejo por desenvolver esse ou aquele assunto [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANO, Marcio R. de O. (Coord.) TIRADENTE, J. A. Coleção A reflexão e a prática no ensino; seis. São Paulo: Bluchet, 2012, p.21. 
De acordo com a citação acima e o texto-base O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes em sala de aula sobre os elementos que devem ser considerados para o uso de fontes em sala de aula, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	são as fontes primárias que devem ser usadas como o principal recurso em sala de aula.
	
	B
	as fontes devem ser utilizadas como elemento de ilustração, para comprovar o que está sendo ensinado.
	
	C
	as fontes devem ser usadas de modo a mostrar ao aluno como os a construção do conhecimento histórico é complexa.
Você acertou!
A alternativa C está correta pois deve-se ensinar “[...] como os historiadores produzem conhecimento sobre o passado a partir das fontes disponíveis e quais os problemas implicados nessa produção [...] Desse modo, o uso de fontes em sala de aula é profícuo, na medida em que apresenta às novas gerações a complexidade da construção do conhecimento histórico e tira do documento o caráter de prova, desloca o estudante da noção de verdade que utiliza no cotidiano e, sobretudo, permite abordar o relato histórico como uma interpretação. [...] olhar para [a fonte] como uma construção do seu tempo e percebê-lo como um engenho que uma determinada civilização criou para mostrar às gerações seguintes uma imagem de si mesma” (texto-base O que pode o ensino de história?, p. 127).
	
	D
	como a fonte é prova irrefutável de um acontecimento do passado, basta dar umolhar significativo em sala de aula para o conteúdo apresentado.
	
	E
	a fonte deve ser usada como elemento de facilitação para a memorização de determinados pontos do conteúdo trabalhado.
Questão 4/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“No que tange especificamente ao ensino de história, houve uma retomada da concepção de Estado Nacional e da busca por uma identidade do povo brasileiro – identidade essa incumbida de ocultar as clivagens sociais candentes na sociedade. A ideia geral consistia no fato de que restava a cargo da elite operar as transformações sociais. O povo representava a massa cega a ser guiada pela elite”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, Carlos L. Kelmer. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, v.15, n. 1, p. 40-49, Janeiro/Abril 2011. <http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/viewFile/959/163>.Acessado em 02 de jul. de 2017. 
Levando em consideração o fragmento dado e os conteúdos abordados no texto-base Formação da Alma e do Caráter Nacional: Ensino de História na Era Vargas acerca da questão da formação da nacionalidade e identidade nacional brasileira nas primeiras décadas do século XX, leia as sentenças a seguir e assinale V para as afirmativas verdadeiras, e F para as afirmativas falsas:
( ) No início do século XX, o discurso intelectual esteve desvinculado da produção política quanto à questão da formação da nacionalidade e da identidade nacional.
( ) Muitas associações foram fundadas para desenvolver a ideia do sentimento de identidade nacional vinculada ao entendimento de que era tarefa dos intelectuais a formação de uma consciência nacional.
( ) Entendia-se que a formação da consciência nacional estava intrinsecamente ligada à consciência das elites, pois estas deviam conduzir as massas.
( ) Era a burocracia estatal que controlava o trabalho pedagógico, uma vez que era nos seus quadros que atuavam os intelectuais que conduziam o discurso do poder sobre os objetivos da educação. 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	F – V – V - F
	
	B
	F – V – V – V
Você acertou!
A afirmação I é falsa, pois os intelectuais brasileiros pertenciam às camadas dirigentes, eram a elite do país e, portanto, eram eles que ocupavam os espaços nas instituições pertencentes ao Estado, estando seus discursos amplamente afinados. A afirmação II é verdadeira, pois a formação de várias associações objetivava o desenvolvimento da ideia do sentimento de identidade nacional, além de atuarem em movimentos políticos, como o tenentismo. A afirmação III é verdadeira, pois de acordo com o texto-base “As ideias sobre a formação da consciência nacional que vicejavam no período entendiam que esta necessariamente deveria passar pela consciência das elites”. A afirmação IV é verdadeira, de acordo com o texto-base, “Nessas instituições do Estado, nas quais atuavam os intelectuais, [...] a burocracia estatal legisla, regulamenta e controla o trabalho pedagógico. Há um discurso do poder que se pronuncia sobre a educação definindo seu sentido, forma, finalidade e conteúdo” (texto-base p. 1-2).
	
	C
	V – F – V – V
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – F – V – F
Questão 5/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a passagem a seguir:
“O deslocamento temporal tornou-se um recurso muito apreciado e utilizado pelos cineastas, que ora produziam histórias futuristas, ora buscavam retratar tempos passados. A possibilidade de dar vida à história, de reconstituir grandes épocas e eventos, também empolgou educadores, que viram nas imagens em movimento uma possibilidade de contribuir de forma decisiva para o ensino, especialmente de História”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, Eder Cristiano de. O uso do cinema no ensino de história: propostas recorrentes, dimensões teóricas e perspectivas da educação histórica. Escritas, v. 4, p. 70-93, 2012, p. 71.
A partir da leitura da passagem acima e os conteúdos abordados no texto-base A construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de filmes no ensino, a aceitação do filme como documento no ensino e pesquisa de história se deve...
Nota: 20.0
	
	A
	a uma nova concepção de história divulgada a partir da Escola dos Annales, que abandonou a concepção defendida pela escola metódica.
Você acertou!
A concepção defendida pela Escola do Annales foi “responsável pelo desenvolvimento de um novo modo de produção historiográfica, no qual o historiador fabrica seu objeto e ele mesmo é sujeito na produção da História: constrói e recorta seu objeto de estudo” (texto-base A construção de uma Didática da História..., p. 185).
	
	B
	a opções de pensar o filme como um produto das elites, que surgiram para consagrar os heróis da história.
	
	C
	ao fato de os filmes começarem a retratar a realidade de uma forma mais fiel aos acontecimentos. 
	
	D
	ao fato de o cinema ter se tornado uma opção popular e barata e de fácil acesso pelas escolas.
	
	E
	ao começo de uma produção cinematográfica preocupada com a prática pedagógica.

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