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*28/04/2011
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PLANEJAMENTO ESCOLAR
PEDAGOGIA – DALTA MOTTA
AULA 10
Rio de Janeiro, 2011 
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O Planejamento do Processo de Ensino-Aprendizagem: um desafio para a ação docente III 
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Fazendo memória
PROPOSTA DE ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL
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Só depois de realizada a análise da realidade e projeção das finalidades é que se tem os elementos para avançar no processo de planejamento. Ou seja, só depois de vencidas essas duas primeiras etapas é que se dispõe de subsídios para pensar e planejar o que vai ser trabalhado com os alunos em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes e também para refletir e planejar sobre como e com que recursos trabalhar. 
E vale lembrar:
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Antes mesmo de nos aprofundarmos nas reflexões sobre os diversos itens que compõem o que chamamos de formas de mediação. 
Uma observação inicial:
Vamos ver o significado da expressão formas de mediação. 
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 entre sujeitos (professores e alunos),
 com diferentes objetos (conhecimentos, habilidades e atitudes),
 de uma determinada forma (metodologias de ação e avaliação),
 
 com apoio de determinados recursos,
Vejamos: 
O processo de ensino aprendizagem é uma relação que se dá:
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 sempre em diálogo tanto com o contexto político, social e cultural, como com os princípios e/ou os fundamentos educativos e pedagógicos,
- tendo presente os objetivos gerais e específicos a serem alcançados.
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Nesse sentido, podemos dizer que as formas de mediação dizem respeito principalmente: 
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 aos objetos dessa relação (o que ensinar e aprender);
 às formas (maneiras) como essa relação vai acontecer;
 como essa relação vai ser acompanhada e avaliada ; 
 ao tempo;
 ao espaço;
 aos recursos;
- às estratégias que vão ser utilizadas para que as ações aconteçam. 
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Vamos comentar de forma um pouco mais detalhada três itens que compõem esse momento: 
 os conteúdos programáticos;
 a proposta metodológica;
- a proposta de avaliação. 
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Planejando os conteúdos programáticos
Trata-se de definir e descrever o quê vai ser trabalhado no conjunto das disciplinas previstas para o ano/série. É a composição da grade curricular ou o programa de estudos, o que inclui:
 fazer a seleção dos conteúdos;
 definir seqüências;
 definir pré-requisitos;
 definir o tempo para serem trabalhados;
- definir a maneira como vão ser organizados. 
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Segundo Haidt (2006, p. 127) o conceito de conteúdos não se identifica apenas com a simples aquisição de informações. 
“É por meio dos conteúdos que transmitimos e assimilamos conhecimentos, mas é também por meio do conteúdo que praticamos as operações cognitivas, desenvolvemos hábitos e habilidades e trabalhamos as atitudes.”
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Turra et alii (1975), lembra que os conteúdos são meios para a concretização da aprendizagem e envolvem: 
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- desenvolvimento dos processos mentais;
- tratamento de informação.
Neste momento observamos a singularidade do contexto definido, o perfil e as necessidades de alunos, bem como todos os princípios e objetivos que foram definidos.
 Serve de pano de fundo, toda a reflexão e produção realizada até aqui desde a concepção do projeto político-pedagógico. 
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O planejamento dos conteúdos programáticos deve levar em conta prioritariamente:
 a realidade;
 os princípios;
 os fundamentos;
- os objetivos analisados e projetados nas etapas ou momentos anteriores. 
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Os conteúdos devem fazer sentido. Muitas vezes os conteúdos não são significativos ‘em si’, mas adquirem significado em função dos sujeitos com os quais se relacionam e do modo como estas relações são construídas e vividas. 
Eles precisam ser selecionados c/ base nos seguintes critérios:
- validade;
- utilidade;
- significação;
- adequação ao nível de desenvolvimento do aluno;
- flexibilidade.
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 conceitual (conhecimentos, saberes, conceitos, fatos, fenômenos, leis, princípios, ideias, esquemas, informações etc.);
 procedimental (mecanismos operatórios habilidades, aptidões, procedimentos, hábitos, métodos de pesquisa, operações mentais etc.);
- atitudinal (modos de agir, de sentir, de se posicionar, atitudes, interesses, valores, convicções, regras, normas, vontades, preocupações etc.) 
Consideramos os “conteúdos programáticos” de natureza:
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A reflexão sobre os conteúdos programáticos envolve também definições relacionadas à maneira como tais conteúdos vão ser organizados: 
 por disciplina ou na perspectiva;
 currículo integrado (organização interdisciplinar);
 por projetos;
 por temas geradores;
- por unidades de experiências, entre outras modalidades de organização. 
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 Além disso, é preciso seguir os critérios de: 
continuidade, 
seqüência
e integração.
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Planejando a proposta metodológica 
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Método – do grego méthodos – diz respeito à criação de caminhos que levem com segurança a um ponto futuro. 
Técnica – significa a escolha de práticas viáveis para caminhar
Métodos são as ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor, para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos, fenômenos que lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos previstos.
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O próximo passo é o de conceber os métodos, as técnicas e /ou as estratégias didáticas que serão utilizadas para dar “forma” à prática pedagógica propriamente dita.
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A escolha das estratégias didáticas devem levar em conta diferentes dimensões como:
 as características dos alunos;
 os princípios pedagógicos;
 os fundamentos das disciplinas;
 a natureza e/ou especificidade dos conteúdos;
 a própria concepção do que seja ensinar e aprender na perspectiva de uma pedagogia crítica e intercultural. 
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- aulas expositivas;
- trabalhos em grupo, debates;
- análises de materiais audiovisuais;
- análise de situações-problema;
- estudos de campo, visitas, experiências;
- estudos em laboratórios, pesquisas, dramatizações;
- gincanas;
- exposições;
- produções de textos e outros eventos.
Nessa etapa é suficiente fazer uma descrição geral dos diversos procedimentos que serão adotados, como por exemplo: 
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É relevante que o professor, mesmo que de forma breve, explicite o que pretende com a adoção de tais procedimentos e que princípios nortearam as suas escolhas.
 “Os procedimentos de ensino devem contribuir para que o aluno mobilize seus esquemas operatórios de pensamento e participe ativamente das experiências de aprendizagem.
Haidt (2006, p. 144) nos lembra
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E atenção: 
Também é muito importante refletir e decidir sobre os recursos didáticos e de apoio que serão utilizados, bem como sobre as possibilidades de integração com diferentes atividades e eventos que acontecem para além da sala de aula. 
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A adoção de diferentes procedimentos e recursos metodológicos contribui para o exercício de diferentes linguagens – das mais simples como a linguagem do desenho, oral ou escrita até as mais complexas envolvendo,
inclusive, o uso das mais avançadas tecnologias, contribuindo assim para promoção de aprendizagens mais significativas. 
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Piaget classificou os métodos de ensino em: 
 Métodos verbais tradicionais;
 Métodos ativos;
- Métodos intuitivos ou audiovisuais;
- Ensino programado.
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Uma nota: 
É importante não esquecer que a perspectiva crítica e intercultural valoriza os processos de produção e de construção do conhecimento realizados pelos próprios alunos, bem com o aprender a aprender.
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Planejando a avaliação da aprendizagem
Conceber os mecanismos de avaliação que serão privilegiados ao longo do ano letivo é uma tarefa bastante desafiadora, principalmente quando desejamos valorizar:
• A avaliação dialógica - avaliação que se realiza em permanente diálogo com o aluno, analisando junto com ele, seus erros, suas dificuldades, mas também seus avanços e conquistas durante todo o processo de ensino-aprendizagem; 
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• A avaliação em uma perspectiva diagnóstica – quer sempre saber como o aluno está, o que aprendeu e o que ainda precisa aprender, quais são suas dúvidas, suas dificuldades, o que já sabe e o que ainda precisa saber;
• A avaliação formativa – valoriza mais o processo de aprendizagem e que, portanto acontece durante ou ao longo de todo esse processo.
• A avaliação em uma perspectiva integral - a avaliação não só dos conhecimentos, mas também das habilidades e das atitudes aprendidas. 
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Haidt (2006, p. 288) traz princípios para avaliação: 
- Avaliação é um processo contínuo e sistemático, funcional, orientador e integral.
Para planejar e definir os mecanismos que serão utilizados na avaliação da aprendizagem dos alunos, é necessário ter presente:
 com que concepção de avaliação queremos trabalhar;
2) o que vamos avaliar;
3) para quê vamos avaliar;
4) como vamos avaliar, que mecanismos de avaliação da aprendizagem vamos usar. 
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Podemos incluir desde diferentes trabalhos e tarefas individuais e em grupo até provas. O importante é que eles façam sentido para os alunos e estejam articulados com todo o processo que vai ser desenvolvido.
Segundo Vasconcellos (2000, p. 142) é necessário “definir bem as regras do jogo da avaliação com os alunos, para evitar criar ansiedade e desconfiança na relação pedagógica”. 
A avaliação é o processo de coleta de dados.
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Geralmente utilizamos três técnicas básicas e uma variedade de instrumentos (Haidt, 2006, p. 296). 
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Para concluir a nossa reflexão sobre a elaboração do plano anual, vale reiterar três aspectos:
a possibilidade do plano anual ser “pensado” em termos de plano semestral, trimestral ou bimestral;
2) a importância dele ser concebido também de forma coletiva, envolvendo professores de um mesmo ano/série;
3) a necessidade do plano anual ser avaliado à medida que for sendo executado/realizado e, dependendo dos resultados dessa avaliação, ser ajustado ou reorientado.
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Sobre o plano de aula
Segundo Vasconcellos (2000, p. 148) o plano de aula “é a proposta de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas (por isso também chamado de plano de unidade). Corresponde ao nível de maior detalhamento e objetividade do processo de planejamento didático, É a orientação para o que fazer cotidiano”.
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Ao pensar uma aula ou um conjunto de aulas temos que estar atentos para sua articulação com o plano anual e com o projeto político-pedagógico. 
Planejar uma aula não significa que não possamos abrir espaços para o improviso decorrente do acolhimento de situações importantes que podem surgir no cotidiano da escola.
 Um planejamento bem realizado e conduzido com flexibilidade pode se enriquecer abrindo espaços para a própria dinâmica da vida, sem, contudo perder seu rumo e se distanciar de seus objetivos.
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Plano de aula, apresentamos a seguir uma sugestão de roteiro. 
1. Identificação
Nome da escola:
Turma:
Professora:
Data:
Duração total:
2. Assunto ou Temática
3. Objetivos específicos
4. Conteúdos
5. Procedimentos metodológicos
 - Atividades (duração)
6. Recursos didáticos e de apoio
7. Procedimentos de Avaliação
8. Tarefa(s) para a próxima aula
9. Bibliografia consultada
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Esse roteiro pode ser modificado e enriquecido pelo professor. O importante é garantir que os diferentes aspectos aqui indicados sejam contemplados. 
Mesmo que o plano de aula esteja mais relacionado ao trabalho que diz respeito ao professor e seus alunos, é indicado a troca de ideias com outros professores, fazer pesquisas, conhecer outras experiências, quer dizer conhecer outros planos de aula que poderão lhe dar sugestões, fazer “acender” possibilidades para dinamizar o dia a dia da sua sala de aula. 
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 As principais referências para a montagem do plano de aula são:
- a própria turma e também todas as reflexões e decisões que você foi assumindo até chegar a essa fase e/ou nível de planejamento. 
Uma coisa é fundamental:
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