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Deficiência intelectual

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Introdução 
    Ao longo dos anos, a Deficiência Intelectual (DI) passou por diversas definições e terminologias para caracterizá-la, tais como: Oligofrenia, Retardo mental, Atraso mental, Deficiência mental, etc. Segundo o conceito da Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR) (1992):
    Deficiência Intelectual ou deficiência mental (DM - como não é mais chamado) é o estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento (antes dos 18 anos), e associado às limitações de pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente as demandas da sociedade em comunicação, cuidados pessoais, competências domesticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
   
Deficiência intelectual: o que é?
A deficiência intelectual pode se definida como “funcionamento intelectual inferior á media“, levando-se em conta o QI (quociente intelectual) do individuo associado às limitações adaptativas em pelo menos duas áreas das seguintes habilidades: lazer – saúde – segurança- trabalho –comunicação- autocuidado- determinação- vida no lar -adaptação social - funções acadêmicas -uso de recursos da comunidade.
Números
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 10% da população em países em desenvolvimento, são portadores de algum tipo de deficiência, sendo que metade destes são pessoas com deficiência intelectual. No Brasil, segundo censo 2000, foram identificados 2.844.936 casos de deficiência intelectual, sendo 1.545.462 homens e 1.299.474 mulheres. Representando 8,3% das deficiências encontradas em toda a população nacional. O censo indica ainda que há um número maior de deficiências do que de deficientes, uma vez que as pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. O número de pessoas que apresentam mais de uma deficiência no Brasil é de quase 10 milhões. 
Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental (AAMR) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), Deficiência Intelectual ou Deficiência Mental (DM – como não é mais chamada) é o estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento, e associado à limitações de pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade em comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
Diagnóstico
Na maioria dos casos o diagnóstico é feito baseado no atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora em firmar a cabeça, sentar, andar, falar) e na dificuldade no aprendizado (dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar), mas existem ou critérios para o diagnóstico da DM como:
•Funcionamento intelectual significativamente inferior à média;
•Déficits ou prejuízos concomitantes no funcionamento adaptativo atual;
•Início no período de desenvolvimento até os 18 anos;
•Diversidades culturais e linguísticas, assim como as diferenciadas formas de comunicação e comportamentos;
•Limitações nas áreas adaptativas de acordo com as exigências de cada meio, idade e necessidade de suportes individualizados;
•Capacidades específicas sempre coexistem com outras habilidades adaptativas.
É preciso que haja uma série de sinais associados para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência. O diagnóstico da deficiência intelectual deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta de pelo menos um assistente social, um médico e um psicólogo.
Causas e fatores de risco
    Inúmeras causas e fatores de risco podem levar a Deficiência Intelectual, mas é importante ressaltar que muitas vezes não se chega a estabelecer com clareza a causa da mesma.
    Em seu livro Gorgatti (2005) divide as causas e/ ou fatores de risco para a deficiência intelectual em três níveis, causas Pré-natais, Perinatais e Pós-natais.
a.     Fatores de risco e causas pré-natais
    São os fatores que ocorrerão desde a concepção até o início do trabalho de parto, e podendo ser:
Infecções adquiridas pela mãe, durante a gestação, como rubéola, malária, caxumba, toxoplasmose, herpes (citomegalovírus) e sífilis;
Uso de álcool, drogas, intoxicações e radiações por parte da mãe;
Hidrocefalia ou macrocefalia;
Microcefalia;
Alterações na distribuição cromossômica;
Anormalidades genéticas que afetam o metabolismo.
b.     Fatores de risco e causas Peri natais
    São os fatores que ocorrerão a partir do início do trabalho de parto até o 30° dia de vida do bebê, podendo ser:
Hipóxia (carência de oxigênio) ou Anóxia (ausência de oxigênio) no parto;
Algum tipo de trauma que resulte em lesão cerebral (ex: parto de fórceps);
Prematuridade e baixo peso.
c.     Fatores de risco e causas pós natais
    Aqueles que incidirão do 30° dia de vida até o final da adolescência e podem ser:
Moléstias desmielinizantes (sarampo e caxumba);
Radiações e medicamentos;
Privação econômica que está associada à privação nutricional;
Privação familiar e cultural, privações que envolvem desde a privação do ambiente, no que diz respeito à estimulação motora e pedagógica, até as influências emocionais resultantes da estrutura familiar.
Síndromes
Inclui-se também nas deficiências mentais algumas síndromes como:
•Sindrome de Down
•Síndrome de Angelman
•Síndrome de Rubinstein-Taybi
•Síndrome de Lennox-Gastaut
•Esclerose Tuberosa
Características de deficiente intelectual
Falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a logica de funcionamento das línguas, por não necessitar de um sistema de aprendizado diferente.
Compreendendo o aluno com deficiência intelectual.
Alunos com dificuldades de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades logicas e regras.
Ele precisa desenvolver a habilidades de prestar a atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo, diz Maria Tereza Egler Mantoan doutora e docente em psicologia educacional.
Didática para o ensino de alunos com deficiência intelectual.
“Segundo Piaget, não existe uma diferença estrutural entre o desenvolvimento cognitivo de pessoas” normais “ e “ deficiente”.
Portanto, para ele e única diferença das com pessoas deficiência intelectual para as normais se observa através do ritmo de construção das estruturas mentais, ou seja, o deficiente desenvolve-se mais lentamente e não consegue concluir o processo de construção das estruturas da inteligência.
Vygostsky estabelece uma relação estreita entre o jogo e aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância para o desenvolvimento cognitivo resultante da interação entre a criança e as pessoas com quem mantem contatos. O jogo e o brincar fazem parte do ser humano em toda e qualquer idade, são fundamentais para o desenvolvimento, pois estimula construção de conhecimento através de aprendizagem significativa.
Manton (1992) assinala que os indivíduos com deficiência intelectual configuram uma construção inacabada, tendo uma lentidão significativa no processo intelectual. Portanto cabe a escola proporcionar condições que possibilite o desenvolvimento das potencialidades, sem levar em conta as características da deficiência e sim o que ele possa estar desenvolvendo.
Exemplos de estratégias possíveis de serem desenvolvidas: manter uma rotina diária de trabalhos; utilizar cartazes de referencias e orientações; calendário presente, rotina, aniversaria, alfabeto, números, etc.; propor trabalhos e atividades que possam auxiliar o desenvolvimento de habilidades adaptativas: sócias, de comunicação, cuidados pessoais, autonomia.
As atividades devem ser explicadasde forma lenta e tranquila, repetindo quantas vezes forem necessárias, (a repetição e rotina de aplicação das atividades, possui grande importância no desenvolvimento, compreensão e aprendizagem de alunos com deficiente intelectual).
Adaptações curriculares para alunos com deficiência intelectual.
1-o que o aluno deve aprender
2- como e quando aprender.
3- que formas de organização do ensino são mais eficientes no processo de aprendizagem.
4-o que, como e quando avaliar o aluno, Como avaliar os alunos com deficiência intelectual Vários instrumentos podem ser utilizados, com sucesso, para avaliar os alunos, permitindo um acompanhamento de seu percurso escolar e a evolução de suas competências e de seus conhecimentos. Um dos recursos dos seus alunos e por isso avaliar com eficiência e utilizar um portfolio.
A utilização do portfolio permite conhecer a produção individual dos alunos e analisar a eficiência das praticas pedagógicas do professor
.  Existem vários sistemas de classificação para a deficiência intelectual, sistemas esses comportamentais, etiológicos e educacionais. Serão abordadas classificações de acordo com a dependência da criança, de acordo com a capacidade funcional e adaptativa, e ainda de acordo com a gravidade da deficiência.
De acordo com a dependência, que seria o grau de apoio que o indivíduo necessita em um ambiente particular, o comprometimento pode ser classificado, segundo Winnick (2004), como:
Intermitente: apoios de curto prazo se fazem necessários durante as transições da vida, como por exemplo, na perda do emprego ou fase aguda de uma doença, esse apoio pode ser de alta ou de baixa intensidade;
Limitado: apoio regular durante um período curto. Nesse caso incluem-se deficientes que necessitam de um apoio mais intensivo e limitado, como por exemplo, o treinamento do deficiente para o trabalho por tempo limitado ou apoios transitórios durante o período entre a escola, a instituição e a vida adulta;
Extensivo: apoio constante, com comprometimento regular; sem limite de tempo. Nesse caso não existe uma limitação temporal para o apoio, que normalmente se dá em longo prazo;
Generalizado: apoio constante e de alta intensidade, possível necessidade de apoio para a manutenção da vida. Estes apoios generalizados exigem mais pessoal e maior intromissão que os apoios extensivos ou os de tempo limitado.
Já no que diz respeito à capacidade funcional e adaptativa, a deficiência se classifica em:
Dependentes: Geralmente QI abaixo de 25, casos mais graves, nos quais é necessário o atendimento por instituições. Há poucas, pequenas, mas contínuas melhoras quando a criança e a família estão bem assistidas;
Treináveis: QI entre 25 e 75, são crianças que se colocadas em classes especiais poderão treinar várias funções como disciplina, hábitos higiênicos, etc. Poderão aprender a ler e escrever em ambiente sem hostilidade, recebendo muita compreensão e afeto e com metodologia de ensino adequada;
Educáveis: QI entre 76 e 89, a inteligência é dita “limítrofe ou lenta” e estas crianças conseguem se adaptar em classes comuns (ainda que com muitas dificuldades, visto o sistema de ensino atual) embora necessitem de acompanhamento psicopedagógico especial.
Com relação a gravidade da deficiência, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde – CID-10 é baseada no critério quantitativo e pode ser:
Profunda: São pessoas com uma incapacidade total de autonomia, apresentando dependência completa e limitações extremamente acentuadas de aprendizagem, inclusive aquelas que vivem num nível vegetativo. Por isso recomenda-se uma intervenção realizada no contexto domiciliar;
Grave ou Severa: Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para instaurar alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade de adquiri-los. Sua capacidade de comunicação é muito primária. Podem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões constantes;
Moderado: São pessoas que podem ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem freqüentar lugares ocupacionais;
Leve ou Limítrofe: Podem chegar a realizar tarefas mais complexas com supervisão. São os casos mais favoráveis.
De acordo com Winnick (2004) o problema dos sistemas de classificação é o fato de rotularem as pessoas, no qual, esses rótulos tendem a desencadear expectativas comportamentais absolutas e reações emocionais negativas por parte da sociedade, provocando também idéias preconcebidas em relação às capacidades, às deficiências e ao potencial do indivíduo.
Conclusão
Este Trabalho cientifica foi feito baseados em vários estudos e pesquisas com o objetivo de conhecer as características, causas, fatores de riscos, diagnostico, síndromes e a adaptações dos alunos com deficiência intelectual, nas salas de aula e de modo geral os aspectos e suas dificuldades de aprendizagem e etc. 
A Deficiência Intelectual (DI) era abordada de uma maneira técnica e preconceituosa, que predizia as capacidades dos indivíduos desse grupo. A literatura tem evoluído nesse campo, sendo que já se considera, por exemplo, o problema dos sistemas de classificação em rotularem as pessoas, no qual, esses rótulos tendem a desencadear expectativas comportamentais absolutas e reações emocionais negativas por parte da sociedade, provocando também ideias preconcebidas em relação às capacidades, às deficiências e ao potencial do indivíduo. 
Objetiva-se com essa revisão mostrar o estado da arte atualmente e os novos horizontes que têm aberto aos poucos para os deficientes, e especificamente, as pessoas com deficiência intelectual.
Referências bibliográficas
Google acadêmico.
Raimunda pereira Lopes, professora de educação especial at prefeitura municipal de Marabá.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 151, Diciembre de 2010.
Wikipedia.

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