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Desnutrição Hospitalar e Avaliação do Estado Nutricional

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Prévia do material em texto

DESNUTRIÇÃO	HOSPITALAR	E		
AVALIAÇÃO	DO	ESTADO	NUTRICIONAL	
Centro	Universitário	Estácio	do	Ceará		
Unidade:	Via	Corpvs	
Disciplina:	Fisiopatologia	da	Nutrição	e	Dietoterapia	I	
DESNUTRIÇÃO	HOSPITALAR	
	
Desnutrição	ou	má	nutrição	é	o	estado	nutricional	do	indivíduo	
caracterizado	pela	ingestão	insuficiente	de	energia,	micronutrientes	e	
proteínas	que	resulta	de	complexa	interação	entre	a	sua	alimentação,	
condições	econômicas,	estado	de	saúde	e	condições	sociais	em	que	
vive	
	(OMS,	2005)	
	
Estado	de	deficiência	de	energia,	proteína	ou	outro	nutriente	
específico,	que	produz	um	alteração	mensurável	na	função	corporal,	
sendo	associada	com	uma	pior	evolução	da	doença	e	reversível	com	a	
terapia	nutricional	
(Allison,	2000)	
	
Europa Clínico 22 a 30% 
Europa Cirúrgico 17 a 50% 
EUA Clínico 44 a 48% 
EUA Cirúrgico 50 a 65% 
Brasil* Clínico 57% 
 
Brasil* Cirúrgico 39 a 53% 
* 1996 
PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO 
HOSPITALAR 
Local Tipo Prevalência 
Efeitos das Complicações e Desnutrição nos 
Custos Hospitalares 
NUTRIDO DESNUTRIDO 
Internação 4 8 
Complicações --- + 
Evolução Alta Óbito 
Total de custos R$ 203,33 R$ 7531,80 
Análise comparativa de custos estimados de 
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva 
segundo estado nutricional 
Correia, 2001 
Desnutrição Hospitalar 
Diagnosticada durante a internação, nas primeiras 72 horas após 
a admissão, decorrente, parcial ou totalmente, de causas 
externas. 
DESNUTRIÇÃO	
HOSPITALAR	
Após as 72h iniciais, considera-se desnutrição hospitalar, mais 
relacionada a uma deficiente oferta de nutrientes durante o tratamento 
	
Causas de Desnutrição 
DESNUTRIÇÃO	
Diminuição	de	ingestão	
Perdas	de	nutrientes	
Dietas	modificadas	
Stress	metabólico	
Jejum	para	exames	
Jejum	PO	
Alteração	do	metabolismo	dos	tecidos	
Perda	acelerada	da	função	
Perda	massa	corporal	
Recuperação	e	cicatrização	mais	lentas	
Competência	imunológica	diminuída	
Maior	morbi-mortalidade	
Maior	tempo	de	internação	
Maior	consumo	de	medicamentos	
Maior	custo	hospitalar	
Desnutrição Hospitalar	
•  Associação com: 
•  Função imunológica 
•  Musculatura respiratória 
•  Retardo da cicatrização 
•  Função renal 
 
Maior morbidade 
Maior mortalidade 
Maiores custos 
Consequências 
Tipos de Desnutrição 
	
	
Alimentação	quan=ta=va	ou	qualita=vamente	insuficiente	
em	calorias	e	nutrientes.		
	
	
	
Ingestão	de	alimentos	não	suficiente:		
•  necessidades	energé,cas	aumentadas			
•  ingestão	diminuiu	ou	absorção	ineficiente	
PRIMÁRIA	
SECUNDÁRIA	
Tipos de Desnutrição 
 
 
 
ü Acompanhado por atrofia, com depleção de tecido 
adiposo e muscular. 
ü Há retardo no crescimento e no desenvolvimento físico. 
ü Geralmente são preservadas as funções viscerais 
essenciais. 
ü A principal característica dietética associada é uma baixa 
ingestão global de nutrientes, incluindo alimentos 
energéticos 
 
Crônica	
Tipos de Desnutrição 
 
 
ü Baixa ingestão protéica. 
ü A mobilização da gordura subcutânea é menor e 
menos estável 
ü Há patologia hepática evidente, acompanhada de 
edema em MMII. São freqüentes as lesões de pele e 
alterações de cabelo. 
ü A relação peso x altura é bastante baixa 
 
Aguda	
Fisiopatologia da Desnutrição	
•  Fase inicial: Glicogenólise; 
•  Proteólise à aa p/ 
gliconeogênese; 
•  Lipólise à para poupar 
proteínas 
•  Balanço nitrogenado 
neutro/positivo. 
•  BN = N ingerido – N 
excretado 
•  Liberação de hormônios 
catabólicos; 
•  Catecolaminas; 
•  Estímulo a síntese de 
proteínas de fase aguda; 
Diferença à não há 
mecanismos adaptativos 
para poupar ptn 
Desnutrição	sem	estresse	 Desnutrição	com	estresse	
Fisiopatologia da Desnutrição 
Na desnutrição ocorre depleção no pool de 
aminoácidos: desvio para produção energética 
Isso afeta a produção celular, diminuindo a produção 
de linfócitos, aumentando a suscetibilidade à infecção 
Afetam também o estado físico e mental do paciente, 
podendo levar à apatia e a depressão, prolongando 
seu sofrimento, o tempo de internação e os custos 
hospitalares. 
Desnutrição	sem	estresse	
Fisiopatologia da Desnutrição 
Com a ocorrência da desnutrição hospitalar, o estado 
geral do paciente e sua resposta ao tratamento serão 
afetados: 
 
Redução na massa de todos os órgãos, exceto o 
cérebro; 
Intestino: perda substancial de massa, seguida de 
atrofia da mucosa, favorecendo má absorção, má 
digestão e desenvolvimento da superpopulação 
bacteriana intestinal. 
Desnutrição	com	estresse	
SÍNDROME	DA	REALIMENTAÇÃO	 O	mecanismo	da	hipofosfatemia	associado	à	
realimentação	
tem	sido	elucidado	nos	úl=mos	anos,	devido	ao	
fato	
de	ser	a	alteração	de	maior	prevalência	na	
Síndrome	de	
Realimentação12,14,20,21,27.	
Com	o	uso	de	carboidrato	como	a	fonte	mais	
importante	
de	energia	durante	a	realimentação,	a	produção	
de	insulina	
é	es=mulada.	O	carboidrato	com	a	insulina	
permite	a	
entrada	de	glicose,	fósforo,	água	e	outros	
componentes	dentro	
das	células,	assim	como	es=mula	a	síntese	de	
proteína.	
A	combinação	da	depleção	dos	estoques	de	
fósforo	corporal	
total	durante	o	estado	de	catabolismo	e	o	
aumento	do	
influxo	do	fósforo	para	o	anabolismo	durante	a	
realimentação,	
leva	a	uma	hipofosfatemia	extracelular	severa.	
Recomenda-	
se	na	nutrição	parenteral,	não	infundir	o	fósforo	
separadamente	da	glicose	e	deve-se	evitar	dietas	
muito	ricas	
em	carboidratos13,14,15,20.	
A	hipofosfatemia	pode	ocorrer	em	24	a	72	horas	
após	
o	início	da	terapia	nutricional,	mas	pode	retardar	
em	5	a	10	
dias	em	indivíduos	com	estoques	normais	de	
fósforo15,21	
SÍNDROME	DA	REALIMENTAÇÃO		
SÍNDROME	DA	REALIMENTAÇÃO	
HIPOFOSFATEMIA	
ü  fraqueza	muscular	
ü  cardiomiopa=a	
ü  		contra=lidade	diafragmá=ca	
ü  perturbação	mental,	parestesia	
HIPOMAGNESIA	
HIPOCALEMIA	
DEF.	TIAMINA	
ü  arritmia	cardíaca	
ü  desconforto	abdominal,	anorexia	
ü  confusão,	irritabilidade	
ü  tremores,	parestesia,	tetania	
ü  confusão	
ü  distúrbio	ocular	
ü  tremores	
ü  coma	
ü  arritmia	cardíaca,	hipotensão	
ü  confusão	
ü  fraqueza	muscular,	paralisia	
ü  depressão	respiratória	
MONITORAR	!!!	
•  INGESTÃO	ALIMENTAR	DIARIAMENTE	
	
•  PESAR	3X/SEMANA	
•  ACOMPANHAR	OS	EXAMES	BIOQUÍMICOS	
•  DADOS	ANTROPOMÉTRICOS	
	
Importância	da	avaliação	nutricional...	
No	ambiente	hospitalar,	o	que	se	denomina	“desnutrição”	talvez	seja	
determinado	por	diversos	fatores	e	não	só	a	falta	de	ingestão	
adequada	de	calorias,	proteínas,	macro	e	micronutrientes		
	
(ECHENIQUE	&	CORREIRA,	1998;	BARBOSA-SILVA	&	BARROS,	2002)	
A	meta	é	prevenir	que	a	
desnutrição	chegue	a	ser	um	
cofator	importante	na	disfunção	
orgânica,	influenciando	na	morbi-
mortalidade	
	
Desnutrição	no	enfermo	
+		
Catabolismo	/	Hipermetabolismo	
=	
>	Perda	de	Peso	
	
Importância	da	avaliação	nutricional...	
Perda	de	peso	>	30%	
↓	
>	Significa=vo	da	morbi-mortalidade	
	
Desnutridos	
↓	
>	Incidência	de	complicações	
>	permanência	hospitalar	
(GINER	et	al.,	1996)	
Avaliação	Nutricional	
•  A	avaliação	do	estado	nutricional	ainda	não	dispõe	de	padrão-
ouro	que	propicie	fazer	diagnós=cos	das	alterações	
nutricionais	com	alto	nível	de	eficácia	
•  Dessa	forma,	é	necessário	u=lizar	uma	associação	de	vários	
indicadores	para	melhor	precisão	e	acurácia	do	diagnós=co	
nutricional	dos	pacientes	hospitalizados	
(ACUÑA	et	al.,	2003;	KAMIMURA	et	al.,	2003)	
AN	
	
Técnicas	de	avaliação	mais	uYlizadas	na	práYca	clínica	
Avaliação	antropométrica	
Peso	
Altura	
AJ	
IMC	 Pregas	cutâneas	
Circ.	do	
Punho	e	
Panturrilha	
CMB	e	
AMB	
Circ.	do	
Braço	
• Variam	de	acordocom	a	
doença	-	lesões	orgânicas	
e	celulares	
Exames	
bioquímicos	
•  Importan]ssimo	para	
avaliar	alterações	pela	
doença	
Consumo	
alimentar	
• Muito	importante	na	
etapa	de	triagem	
nutricional	(1ª	fase)	
Exame	bsico	
(SILVA	&	FÉLIX,	1998)	
Em	UTI	
Exa=dão?	
	
Inúmeros	obstáculos?	
(paciente	/	hospital)	
	
(RUFFIER,	1997)	
ObjeYvos	da	Avaliação	Nutricional	
Ø 	Iden=ficar	os	distúrbios	nutricionais		
Ø 	Possibilita	intervenção	nutricional	adequada		
Ø 	Auxiliar	na	recuperação	e/ou	manutenção	do	estado	de	saúde		
Ø 	Monitorizar	a	eficácia	da	intervenção	dietoterápica	
Métodos	de	Avaliação	Nutricional	
Obje=vos	
•  Antropometria	
•  Composição	corporal	
•  Parâmetros	bioquímicos	
•  Consumo	alimentar	
Subje=vos	
•  Exame	~sico	
•  Avaliação	Subje=va	
Global	(ASG)	
História	nutricional	
completa	do	paciente	
	
↓	
	
Todos	os	fatores	
relacionados		
ao	processo	de	
determinação		
dos	problemas	
nutricionais		
(KAMIMURA	et	al.,	2014)	
Avaliação	Nutricional	
QP	 HDA	 HDP	 H.	Familiar	 H.	Social	
Sinais	e	
sintomas	
Perda	de	
peso	
Alterações	
na	
alimentação	
Sintomas	GI	Estado	mental	
Capacidade	
funcional	
Demandas	
metabólicas	
Anteceden-
tes	médicos	
Uso	de	
medica-
mentos	
História	
dietéYca	
História	Clínica	
Fármacos	 Alimentos	/	Nutrientes	 Mecanismos	/	Efeitos	
AnYmicrobianos	
Eritromicina	 Refeição	regular;	dieta	
hiperlipídica	
Retarda	o	esvaziamento	gástrico,	a	liberação	
e	a	dissolução;	↓	absorção	
Tetraciclina	 Refeição	regular	 Retarda	o	esvaziamento	gástrico,	a	liberação	
e	a	dissolução,	cria	barreira	~sica;	↓	
absorção	
Leite,	iogurte,	alimentos	
ricos	em	Mg,	Fe,	Ca	
↓	absorção	por	complexação	com	cá=ons	
divalentes	
Cardiovasculares/diuréYcos	
Captopril	 Refeição	regular	 ↓	absorção	e	↓	efeito	terapêu=co	
Propranolol	 Dieta	hiperproteíca	 ↓	fase	I	da	biotransformação	hepá=ca;								
↑	fluxo	sanguíneo	esplânico	e	↑	absorção	
AnYpiréYcos,	analgésicos	e	anY-inflamatórios	
Ac.	ace,lsalicílico	 Refeição	regular;	leite;	
vegetais	
Modifica	pH	gástrico;	↓	solubilidade;	↓	
velocidade	e	extensão	da	absorção	
Paracetamol	 Dietas	hiperlipídicas	 ↓	liberação	e	a	dissolução;	↓	velocidade	e	a	
extensão	da	absorção	
Ibuprofeno	 Refeição	regular	 Retarda	a	absorção	
(MOURA	&	REYES,	2002)	
EXAME	FÍSICO	
Cabelo	 Pés	
	
Realização	exame:	 	inspeção	e	palpação	 	 	 	 	
	 	 	paciente	roupa	apropriada	 	 	 	
	 	 	sentado	ou	deitado	na	cama		
	
	
Direcionado:		
Para	detectar	deficiências	nutricionais		
Deve	ser	minucioso		
ObjeYvos:		
IdenYficar	sinais	de	carências	específicas	de	nutrientes	
(ACUÑA,	2002)	
Exame	bsico	–	manifestações	de	carências	nutricionais	
Local	 Sinais	 Carências	
Cabelo	 Perda	de	brilho,	quebradiço,	
despigmentado,	fácil	de	arrancar	(sem	dor)		
	
	
	
PTN	e	Zinco	 		
Face	 Seborréia	nasolabial	(pele	estra=ficada)		
Palidez	 		
Riboflavina		
Kwashiorkor		
Ferro	 		
Olhos	 Conjun=va	pálida		
Mancha	de	Bitot		
Xerose	conjun=val	(secura)		
Xerose	córnea	(falta	de	vida)		
Queratomalácia	(córnea	adelgaçada)		
Arco	córneo	(anel	branco	ao	redor	do	olho)		
Xantelasma	(bolsas	amareladas	ao	redor	
do	olho)	 		
Ferro		
Vitamina	A		
Riboflavina		
Piridoxina		
Hiperlipidemia	 		
(WAITZBERG	&	FERRINI,	2000)	
Exame	bsico	–	manifestações	de	carências	nutricionais	
Local	 Sinais	 Carências	
Lábios	 		 Estoma=te	angular(lesão	nos	cantos	da	boca)		
Escaras	do	Ângulo		
Queilose	(avermelhamento	ou	edema	de	
lábios	e	boca	) 		
	
Riboflavina 		
Língua	 		 Escarlate	e	inflamada		
Magenta	(púrpura)		
Edematosa		
Papila	filiforme,	atrofia	e	hipertrofia	
	
Ácido	Nico†nico		
Riboflavina		
Niacina		
Ácido	fólico/	Vit.	B12	
Gengivas			 Esponjosa;	sangrando		
Gengiva	vazante	 		
	
Vitamina	C 		
Glândulas		 Aumento	da	=reóide		
Aumento	da	para=reóide	 		
Iodo	
PTN	
(WAITZBERG	&	FERRINI,	2000)	
Exame	bsico	–	manifestações	de	carências	nutricionais	
(WAITZBERG	&	FERRINI,	2000)	
EDEMA	de	MMII	 ASCITE	
Edema	
	Hipoproteinemia	
	Hipoalbulminemia	
	Valores	<	a	5,0	g/l	de	PTN	totais	e	<	2,5	g/l	de	albumina	são	capazes	
de	gerar	edema.	
	Sinal	de	Cacifo	ou	de	Godet	
Quando	no	tornozelo,	perna	e	região	
sacral	→	maior	tempo	acamado,	maior	
grau	de	desnutrição	e	↓	albumina	
Pele	–	hidratação	e	alterações	na	coloração	
•  Hidratação:	pode	ser	avaliada	pelo	seu	turgor.		
•  Se	a	pele	se	desfaz	lentamente		
à	desidratação	ou	edema		
•  Palidez:	diminuição	da	cor	rósea	da	pele		
(anemia,	isquemia)	
•  Presença	de	escaras,	úlceras	de	pressão,	feridas	
•  Cianose:	é	a	coloração	azulada	da	pele	e	extremidade	das	mãos	e	pés.		
•  Icterícia:	coloração	amarelada	que	pode	aparecer	difusamente	na	pele,	
assim	como	na	esclerótica,	nas	conjuntivas	palpebrais,	nos	lábios.	As	causas	
incluem	doença	hepática	e	hemólise	eritrocitária	
Sinal	de	Cacifo	-	edema	
Cianose	
Úlcera		de	pressão	
•  Carotenemia:		
•  coloração	amarelada	que	acompanha	concentrações	elevadas	de	
caroteno.		
•  Devem-se	inspecionar	as	palmas	das	mãos,	regiões	plantares	e	rosto.		
•  Ao	contrário	da	icterícia,	a	carotenemia	não	atinge	a	esclerótica	
•  Petéquias:		
•  equimoses,	hematomas	profundos	e	hemartroses	são	observados	nos	
distúrbios	de	coagulação	sendo	agravados	ou	desencadeados	pela	
deficiência	de	vitamina	K	
Pele	–	hidratação	e	alterações	na	coloração	
•  Unhas	Coiloníquas	(forma	de	colher,	finas,	côncavas)	-	↓Ferro	
Unhas	–	coloração	e	formato	
Unhas	de	Terry	(com	coloração	
esbranquiçada	–	comum	no	idoso	e	em	
pacientes	com	doenças	crônicas)	
Exame	bsico	
Exame	das	fezes	e	TGI	
	
Escala	de	Bristol		
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Músculo:		
•  Representa	importante	reserva	de	proteína	
•  O	trofismo	da	massa	muscular	esquelé=ca	é	man=do	pela	a=vidade	~sica,	
inervação,	irrigação	e	oferta	nutricional	
•  Qualquer	alteração	em	um	desses	fatores	pode	ocasionar	perda	muscular	
•  A	idade	também	exerce	influência	na	massa	muscular	
(LAMEU,		2004)	
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
	
	
	
Músculo	Temporal	e	Bola	Gordurosa	de	Bichart	
	
Para	classificar	as	alterações	morfológicas	do	músculo	temporal	e	da	bola	
gordurosa	de	Bichart,	serão	adotados	os	seguintes	achados:		
	
1.	Leve	-	depressão	da	musculatura		
2.	Moderada	-	exposição	do	arco	zigomá=co		
3.	Grave	-	visualização	de	um	contorno	ósseo	envolvendo		
a	órbita,	o	arco	zigomá=co	e	o	ramo	ascendente	da		
mandíbula,	sugerindo	o	desenho	de	uma	chave	(	}	)		
(LAMEU,		2004)	
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia grave 
	
Redução	da	ingestão	
oral	nos	úlYmos	3	meses		
	
Redução	importante	da	
ingestão	oral	para	sólidos	e	
pastosos		
nos	úlYmos	3	meses		
Paciente	com	disfagia,	
engasgaos	frequentes	
	
Redução	
progressiva	e	
prolongada	da	
ingestão	oral	
(>	3	meses)		
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia grave 
	
Músculo	Polegar	Adutor		
	
No	músculo	adutor	do	polegar,	as	alterações	morfológicas	serão	classificadas,	
de	acordo	com	os	respec=vos	achados:		
	
1.	Leve	-	pequena	depressão	do	relevo	muscular.		
2.	Moderada	–	depressão	evidente	do	relevo.		
3.	Grave	-	visualização	de	um	contorno	ósseo	do	indicador	e	polegar	formando	
uma	concha		
(LAMEU,		2004)	
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
Atrofia 
grave 
Adutor	normal	 Atrofia	leve	do	adutor	
Atrofia	moderada	do	adutor	 Atrofia	grave	do	adutor	
Reserva	de	massa	muscular	
Na	musculatura	da	panturrilha	
(gastrocnêmico),	a	presença	de	
alterações	morfológicas	será	
observada	através	da	perda	de	relevo	
neste	músculo,	flacidez	muscular	e	
pele	com	dobras.		
	
(LAMEU	et	al,	2004)	
Na	musculatura	da	coxa	
(quadríceps	femural),	a	
ausênciade	tônus	muscular	
será	observada	pela	atrofia	da	
musculatura	e	perda	de	relevo	
Musculatura	dos	MMII	
Exame	bsico	–	Reserva	de	massa	muscular	
	
(LAMEU	et	al,	2004)	
Musculatura	do	tórax	
supraclavicular	
infraclavicular	
fúncula	esternal	
	Atrofia	destas	regiões	indica	que	o	paciente	já	
perdeu	massa	muscular	há	muito	tempo	(perda	
crônica)	
Deltóide	e	
Trapézio	
Exame	físico	da	massa	muscular	
Musculatura	intercostal	e	paravertebral:	
• 	Reduz	a	sustentação	corporal	→	cifose	
• 	↓	capacidade	de	expansão	ven=latória	
pulmonar,	menor	u=lização	das	bases	do	
pulmão	
• 	→	hipoven=lação	de	bases	de	pulmão	
maior	propensão	a	pneumonia	de	base	
• 	Atrofia	muscular	→	maior	tempo	no	
ven=lador	mecânico	
Abdome	
Características:	
• Plano	(normal)	
• Globoso	(obesidade	e	grávidas)	
• Em	avental	
• Escavado:	afundamento	do	abdome	próximo	ao	
estômago	(privação	crônica	de	alimentos)	
• Ascítico	(ascite):	acúmulo	de	líquido	no	abdome	
“Duro,	brilhante”	
• Distensão	abdominal	
Sinais	clínicos??	
Exame	bsico	–	Avaliação	SubjeYva	Global	(ASG)	
	
(DETSKY	et	al.,	1987)	
Até	72h	
da	admissão	
	
Avalia:	
Risco	
nutricional	
•  Disfagia	
•  Odinofagia	
•  Pirose	ou	azia	
•  Regurgitação		
•  Flatulência		
•  Hematemese		
•  Melena		
•  Enterorragia		
•  Hematoquezias		
Eliminação	das	fezes	negras	ou	de	
consistência	pastosa	e	de	odor	bem	
característico	(fétido)	
Vômito	com	sangue	vivo	ou	em	borra	de	
café	
Hemorragia	intestinal	com	eliminação	de	
sangue	vivo	pelo	ânus	
Geralmente	associada	a	
uma	hemorragia	causada	
por	hemorróida	e	
diverticulite	
Sistema	digestório	
•  Questionar	se	o	paciente	apresenta	dificuldade	para	
urinas,	quantas	vezes,	se	urina	muito	a	cada	vez,	se	tem	
alguma	dor	ou	queimação,	cor	da	urina	
Vias	urinárias	
EAS		
(Elementos	anormais	e	sedimento)	
ANÁLISE	FÍSICA		
	
•  COR:	urina	normal;	laboratorista	observa	o	aspecto	(límpido	
ou	turvo)	e	odores	anormais	(infecções).		
•  A	presença	de	sangue:	cor	laranja	a	vermelha,	sinal	de	
doenças	dos	rins	e	do	trato	urinário	
•  Urina	turva:	presença	de	bactérias,	ou	desacamações	de	
células	em	excesso	do	trato	urinário;	infecção	
•  Algumas	medicações	são	capazes	de	modificar	a	cor	da	urina		
�	
EAS	(Elementos	anormais	e	sedimento	
ANÁLISE	BIOQUÍMICA	
	
•  pH:	ácido	-	indicam	perda	de	potássio,	dieta	rica	em	proteínas,	
infecção	 das	 vias	 urinárias	 por	 Escherichia	 coli,	 diarréias	
severas.	 O	 uso	 de	 anestésicos,	 assim	 como	 medicamentos	
podem	diminuir	o	pH	urinário.		
•  DENSIDADE:	avalia	a	capacidade	do	rim	de	concentrar	a	urina.	
Densidade	 baixa	 indica	 uso	 excessivo	 de	 líquidos	 por	 via	
intravenosa,	 insuficiência	 renal	 crônica,	 diabetes	 e	
hipertensão.		
•  Densidade	alta	mostra	desidratação,	diarréia,	vômitos,	 febre,	
diabetes	 mellitus,	 glomerulonefrite,	 insuficiência	 cardíaca	
conges=va,	etc.		
EAS	(Elementos	anormais	e	sedimento	
ANÁLISE	BIOQUÍMICA	
	
•  PROTEÍNA	 e	 GLICOSE:	 Ausentes	 na	 urina	 normal.	 Presentes	
em	doenças	renais	e	diabetes.		
•  CETONAS	 (Corpos	 Cetônicos):	 Presentes	 em	 pacientes	
diabé=cos	ou	após	jejum	prolongado.		
•  HEMOGLOBINA	 (sangue):	Ausente	na	urina	normal.	Presente	
nas	 hemorragias	 de	 qualquer	 causa	 que	 a=ngem	 o	 sistema	
urinário	(Infecções	urinárias,	cálculo	renal	etc).		
ANTROPOMETRIA	
É	a	medida	do	tamanho	corporal	e	de	suas	proporções	
Variações	individuais:	idade,	gênero,	estado	fisiológico	
	
→	Indicador	direto	do	estado	nutricional	
Medidas	mais	uYlizadas:	peso,	estatura,	pregas	(bicipital,	tricipital,	
subescapular	e	suprailíaca),	circunferências	do	braço,	da	cintura,	quadril	e	
abdome.	
Peso	Usual	ou	Habitual	
Peso	Atual	
Peso	Corporal	
É	a	soma	de	todos	os	componentes	
corporais	e	reflete	o	equilíbrio	
proteíco-energé=co	do	indivíduo.	
PA	
PU	
PI	PAj	
PI	amp	
PA	
É	ob=do	em	uma	balança	calibrada	de	
plataforma	ou	eletrônica;	o	indivíduo	deve	
posicionar-se	em	pé	no	centro	da	base	da	
balança,	descalço	e	com	roupas	leves.	
PU	
É	informado	pelo	paciente	ou	
acompanhante	e	u=lizado	como	
referência	nas	mudanças	recentes	de	
peso	ou	quando	não	há	possibilidade	
de	se	medir	ou	es=mar	o	peso	atual.	
Peso	Ideal	ou	Desejável	
Peso	Corporal	
É	u=lizado	para	calcular	as	necessidades	calórico	protéicas	quando	o	paciente	está	
restrito	ao	leito	e	não	é	possível	realizar	a	es=ma=va	de	peso	ou	ainda	quando	o	
paciente	apresenta	peso	muito	abaixo	ou	muito	acima	do	ideal.	
O	mais	prá=co	para	o	cálculo	do	peso	ideal	ou	desejável	é	pela	u=lização	do	IMC:	
PI	
Peso	Ideal	=	IMC	desejado	x	Estatura	(m)	²	IMC	-	ADULTO	 Classificação	
<	16	kg/m²	 Magreza	grau	III	
16	a	16,9	kg/m²	 Magreza	grau	II	
17	a	18,49	kg/m²	 Magreza	grau	I	
18,5	a	24,99	kg/m²	 Peso	adequado	/	Eutrofia	
25	a	29,99	kg/m²	 Sobrepeso	/	Pré-obeso	
30	a	34,9	kg/m²	 Obesidade	grau	I	
35	a	39,9	kg/m²	 Obesidade	grau	II	
≥	40	kg/m²	 Obesidade	grau	III	/	
Mórbida	
IMC	-	IDOSO	 Classificação	(NSI,	1992)	
<	22	kg/m²	 Magreza	
22	a	27	kg/m²	 Eutrofia	
>	27	kg/m²	 Excesso	de	peso	
(OMS,	1995/1998)	
IMC	-	IDOSO	 Classificação	(OPAS,	2003)	
<	23	kg/m²	 Magreza	
23	a	28	kg/m²	 Eutrofia	
28		a	30	kg/m²	 Sobrepeso	
>	30	kg/m²	 Obesidade	
IMCi	-	adulto	
• 22	kg/m²	
IMCi	-	idoso	
• 24,5	kg/m²	
(FAO,	1985)	
PI	=	IMCi	x	E	²	
Peso	Ajustado	
Peso	Corporal	COLOCAR	FORMULA	DE	ADEQUAÇÃO	DE	
PESO	
É	o	peso	ideal	corrigido	para	a	determinação	da	necessidade	energé=ca	e	de	
nutrientes	quando:	
•  Pacientes	com	IMC	>	27	Kg/m²	(ASPEN)	
•  Pacientes	com	obesidade	mórbida	ou		
			quando	o	PA	for	superior	a	100%	do	PI	(LAMEU,	2005)	
•  A	adequação	do	peso	for	superior		
			a	115%	ou	inferior	a	95%	do	peso	ideal		
		(CUPPARI,	2002)	
	
Peso	Ajustado	=	(PA	–	PI)	x	0,25	+	PI	
Adequação	de	
Peso	(%)	 Classificação	
≤	70	 Desnutrição	grave	
70,1	a	80		 Desnutrição	moderada	
80,1	a	90	 Desnutrição	leve	
90,1	a	110	 Eutrofia	/	Peso	adequado	
110,1	a	120	 Sobrepeso	
>	120	 Obesidade	
(BLACKBURN	&	THORNTON,	1979)	
PAj	
Adequação	do	peso	(%)	=	PA	x	100	
	 		PI	
Peso	Ideal	para	amputados	
Peso	Corporal	
Para	corrigir	o	peso	corporal	ideal	
em	amputados,	deve-se	subtrair	o	
peso	da	extremidade	amputada	
do	peso	ideal	calculado.		
(BRUMSTROG,	1962)	
PI	amp	
CONTRIBUIÇÃO	PERCENTUAL	DO	SEGMENTO	CORPORAL	
Membro		 Proporção	do	Peso	(%)	
Cabeça		e	Pescoço	 7,0	
Tronco	sem	extremidades	 42,7	
Mão		 0,8	
Antebraço	sem	a	mão	 2,3	
Antebraço	com	a	mão	 3,1	
Parte	superior	do	braço	 3,5	
Braço	completo	 6,5	
Pé		 1,8	
Parte	inferior	da	perna	sem	o	pé	 5,3	
Parte	inferior	da	perna	com	o	pé	 7,1	
Coxa		 11,6	
Membro	inferior	completo	 18,6	
(OSTERKAMP,	1995)	
Peso	Corporal	
•  EsYmaYva	de	Peso	–	Adultos	e	Idosos	
Homem	
•  Pest	=	[(0,98	x	CP)	+	(1,16	x	AJ)	+	(1,73	x	CB)	+	(0,37	x	PCSE)	–	81,69)]	
Mulher	
•  Pest	=	[(1,27	x	CP)	+	(0,87	x	AJ)	+	(0,98	x	CB)	+	(0,4	x	PCSE)	–	62,35)]	
(CHUMLEA	et	al.,	1985)	
(CHUMLEA	et	al.,	1988)	
Peso	Corporal	
CIRCUNFERÊNCIA	DA	PANTURRILHA	(CP)	
	
Fita	posicionada	na		
circunferência	máxima		
Peso	Corporal	
ALTURA	DO	JOELHO	(AJ)	
Perna	flexionada	com	ângulo	de	90o	
Peso	Corporal	
CIRCUNFERÊNCIA	DO	BRAÇO	(CB)	
Mede	o	comprimento	do	braço	e	calcula	o	
ponto	médio	
Mede	a	CB	com	o	braço	estendido		
Peso	Corporal	
PREGA	CUTÂNEA	SUBESCAPULAR	(PCSE)	
Deitado,	costas	voltadas	para	o	medidor		
Tronco	em	linha	reta		
Ombros	perpendiculares	a	espinha	e	á	mesa	do	
exame		
Pernas	levemente	flexionadas	nos	joelhos		
Cabeça	apoiada	sobre	travesseiro		
Braço	não	u=lizado	sob	travesseiro		
Prega	desprendida	do	tecido	muscular	um	
cen†metro	abaixo	formando	ângulo	de	45°	
Peso	Corporal•  EsYmaYva	de	Peso	com	EDEMA	
(BLACKBURN	&	BISTRIAN,	1977	apud	KAMIMURA	et	al.,	2003)	
Edema	 Excesso	de	peso	hídrico	
+	 Tornozelo	 1	kg	
++	 Joelho	 3	a	4	kg	
+++	 Raiz	da	coxa	 5	a	6	kg	
++++	 Anasarca	 10	a	12	kg	
}  EsYmaYva	de	Peso	com	ASCITE	
Ascite	 Excesso	de	peso	hídrico	
Leve	 3	a	5	kg	
Moderada	 7	a	9	kg	
Grave	 14	a	15	kg	
Peso	Corporal	
•  Mudança	de	peso	(%PP)	
A	perda	de	peso	involuntária	é	uma	importante	informação	para	avaliar	a	
gravidade	do	problema	de	saúde,	haja	vista	sua	elevada	correlação	com	a	
mortalidade.	A	determinação	da	variação	de	peso	é	realizada	pela	fórmula:	
(BLACKBURN	et	al.,	1977)	
%	Perda	de	Peso	=	(PU	–	PA)	x	100	
	 	PA	
PERDA	DE	PESO	EM	RELAÇÃO	AO	TEMPO	
Tempo	 Perda	significaYva	de	peso	(%)	 Perda	grave	de	peso	(%)	
1	semana	 1	a	2	 >	2		
1	mês	 5	 >	5	
3	meses	 7,5	 >	7,5	
6	meses	 10	 >	10	
Estatura	
•  É	medida	u=lizando	estadiômetro	ou	o	antropômetro.		
•  O	indivíduo	deve	ficar	em	pé,	descalço,	com	os	calcanhares	juntos,	as	
costas	retas	e	os	braços	estendidos	ao	lado	do	corpo.		
•  Alguns	métodos	alterna=vos	para	a	es=ma=va	de	estatura	em	indivíduos	
impossibilitados	de	u=lizar	os	métodos	convencionais.	
MEDIDA	DA	ESTATURA	–	MÉTODO	CONVENCIONAL	
Definição:	Distância	entre	a	parte	mais	alta	da	cabeça	e	a	sola	dos	pés,	
medida	realizada	em	posição	ver=cal.		
	Indivíduo:		
Roupas	leves	e	pés	descalços.		
Sem	adereços	na	cabeça	e	penteado	desfeito.		
Técnica:		
Pés	juntos,	com	calcanhares	juntos.		
Costas	retas,	braços	estendidos	ao	lado	do	corpo	e	joelhos	estendidos.		
Encostar	na	super~cie	ver=cal	5	pontos	anatômicos	
	
	
	
Linha	imaginária	do	canal	audi,vo	
externo	até	a	órbita	inferior	do	olho		
	
(COGILL,	2003)	
(CHUMLEA	et	al.,	1988)	
Pela	Extensão	dos	braços	(envergadura):	
Medida	pela	distância	entre	as	pontas	dos	dedos	
médios	quando	os	braços	es=verem	abertos	no	nível	
dos	ombros.	A	medida	corresponde	à	es=ma=va	de	
estatura	do	indivíduo.	
-	Na	impossibilidade	de	medir	toda	a	extensão	dos	
braços,	é	possível	realizar	a	medida	da	distância	
entre	o	esterno	e	a	ponta	do	dedo	médio	de	uma	
das	mãos	(hemi-envergadura),	e	mul=plicar	o	valor	
ob=do	por	2.	
Estatura	Recumbente:	
O	indivíduo	deve	estar	em	posição	supina	e	
com	leito	horizontal	completo.	Marcar	o	lençol	
na	altura	da	extremidade	da	cabeça	e	da	base	
do	pé	no	lado	direito	do	indivíduo.	Medir	a	
distância	entre	as	marcas	u=lizando	uma	fita	
métrica	flexível.	
Estatura	
ESTIMATIVA	DE	ESTATURA	
Estatura	
	
•  Pela	altura	do	joelho	(AJ)	
	
FÓRMULAS	PARA	ESTIMATIVA	DE	ESTATURA	
♂	 •  [64,19	–	(0,04	x	I	em	anos)	+	(2,02	x	AJ	em	cm)]	
♀	 •  [84,88	–	(0,24	x	I	em	anos)	+	(1,83	x	AJ	em	cm)]	
(CHUMLEA	et	al.,	1988)	
♂	 •  72,803	+	1,803	x	AJ	
♀	 •  51,875	+	2,184	x	AJ	
(SILVEIRA	et	al.,	1994	)	
IDOSOS	
ADULTOS	
Estatura	
ESTIMATIVA	DE	ESTATURA	
Estatura	
ESTIMATIVA	DE	ESTATURA	
Circunferência	do	Braço	(CB)	
Esta	medida	representa	a	soma	das	áreas	cons=tuídas	pelos	tecidos	ósseo,	muscular	e	
gorduroso.		
Para	sua	determinação,	o	braço	avaliado	deve	estar	flexionado	em	direção	ao	tórax,	
formando	um	ângulo	de	90o,	mas	na	medição	deverá	estar	estendido	ao	lado	do	corpo	
	
	
(JELLIFFE,	1966;	FRISANCHO,	1990)	
ADEQUAÇÃO	DE	CB	
Adequação	de	CB	=	CB	obYda	x	100	
																										CB	do	P50	
Classificação	 %	adequação	
Desn.	Grave	 <	70	
Desn.	Moderada	 70	–	80	
Desn.	Leve	 80	–	90		
Eutrofia	 90	–	100	
Sobrepeso	 100	–	120	
Obesidade	 >	120	
(FRISANCHO,	1990)	
VALORES	DO	
PERCENTIL	50	DE	
HOMENS	E	
MULHERES	PARA:		
CB	
CMB	
DCT	
Circunferência	do	Braço	(CB)	
	
	
(LEE	&	NIEMAN,	1993)	
PARÂMETROS	DO	BRAÇO	
PERCENTIL		 TECIDO	ADIPOSO	 TECIDO	MUSCULAR	
<	5	 Magro/baixa	reserva	 Magro/baixa	reserva	
5	a	15	 Abaixo	da	média/risco	para	déficit	 Abaixo	da	média/risco	para	déficit	
16	a	85	 Média	 Média	
86	a	95	 Acima	da	média	 Acima	da	média	
>	95	 Excesso	de	gordura	 Boa	nutrição	
Prega/Dobra	Cutânea	Tricipital	(PCT	ou	DCT)	
	
Avalia	o	estado	nutricional	protéico		
Pacientes	acamados	–	massa	muscular	varia	com	o	nível	de	a=vidade		
Repouso	prolongado	leva	atrofia	muscular	
	
	
(LEE	&	NIEMAN,	1993;	FRISANCHO,	1990)	
ADEQUAÇÃO	DE	PCT	
Adequação	de	PCT	=	PCT	obYda	x	100	
																											PCT	do	P50	
Classificação	 %	adequação	
Desn.	Grave	 <	70	
Desn.	Moderada	 70	–	80	
Desn.	Leve	 80	–	90		
Eutrofia	 90	–	100	
Sobrepeso	 100	–	120	
Obesidade	 >	120	
Circunferência	Muscular	do	Braço	(CMB)	
	
	
(FRISANCHO	&	JELLIFFE,	1973)	
CMB	(cm)	=	CB	(cm)	–	(0,314	x	PCT	(mm))	
ADEQUAÇÃO	DE	CMB	
Adequação	de	CMB	=	CMB	obYda	x	100	
																													CMB	do	P50	
Classificação	 %	adequação	
Desn.	Grave	 <	70	
Desn.	Moderada	 70	–	80	
Desn.	Leve	 80	–	90		
Eutrofia	 90	–	100	
Sobrepeso	 100	–	120	
Obesidade	 >	120	
Circunferência	da	Panturrilha	(CP)	
	
	
	
(TROIANO,	1994)	
CP	<	31	cm	
depleção	de	
tecido	muscular	
Músculo	Adutor	do	Polegar	(MAP)	
	
	
	
(LAMEU	et	al.,	2004)	
Método:	Com	o	indivíduo	sentado,	mão	dominante	
repousando	sobre	o	joelho	homolateral,	cotovelo	em	
ângulo	de	aproximadamente	90°	sobre	o	membro	inferior	
u=liza-se	o	paquímetro	para	pinçar	o	músculo	adutor	no	
vér=ce	de	um	ângulo	imaginário	formado	pela	extensão	do	
polegar	e	do	dedo	indicador	
Sexo	 Valor	(mm)	 Desvio	 Mediana	
Homens	 12,5	 ±	2,8	 12	
Mulheres	 10,5	 ±	2,3	 10	
Espessura	do	MAP	em	adultos	
Força	de	Preensão	Muscular	
(dinamômetro)	
•  Avalia	força	contração	
músculos	mãos		
•  Relação	com		
			capacidade		
			funcional		
•  DEP	
CC	e	RCQ	
•  Circunferência	da	Cintura	(CC)	
•  Relação	Cintura-Quadril	(RCQ)	
Classificação	 Valores	
Risco	de	complicações	
metabólicas	
Homens		 Mulheres		
Sem	risco	 <	94		 <	80	
Risco	alto	 ≥	94	 ≥	80	
Risco	muito	alto	 ≥102	 ≥88	
	
	
	
(OMS,	1997/1998)	
Homens	
>	1,0	
Mulheres	
>	0,85	
Indicador	de	risco	para	desenvolvimento	de	doenças	
COMPOSIÇÃO	CORPORAL	
	
	
	
(LOHMAN	et	al.,	1992)	
%	Gordura	Corporal	
Classificação		 Homens	 Mulheres	
Risco	de	doenças	
associadas	à	
desnutrição	
≤	5	 ≤	8	
Abaixo	da	média	 6	–	14		 9	–	22	
Média	 15	 23	
Acima	da	média	 16	–	24		 24	–	31	
Risco	de	doenças	
associadas	à	
obesidade	
≥	25	 ≥	32	
Limitações	da	antropometria	
Ø Presença	de	edema	/	retenção	hídrica		
Ø Estado	de	hidratação		
Ø Acesso	vascular		
Ø Ascite	
Ø Anasarca	
Ø Queimaduras	em	grandes	áreas	corporais	
Ø Fratura	ou	lesões	de	membros	
Ø Pacientes	acamados	e	amputados		
Exames	bioquímicos	
GLICEMIA	
9
2013-2014 Diretrizes SBD
INTRODUÇÃO
A evolução para o diabetes mellitus 
tipo 2 (DM2) ocorre ao longo de um 
período de tempo variável, passando 
por estágios intermediários que rece-
bem a denominação de glicemia de 
jejum alterada e tolerância à glicose di-
minuída. Tais estágios seriam decor-
rentes de uma combinação de resis-
tência à ação insulínica e disfunção de 
célula beta. No diabetes mellitus tipo 1 
(DM1), o início geralmente é abrupto, 
com sintomas indicando de maneira 
contundente a presença da enfer-
midade.1,2
O critério diagnóstico foi modifica-
do, em 1997, pela American Diabetes 
Association (ADA), posteriormente 
aceito pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasilei-
ra de Diabetes (SBD).1,2
As modificações foram realizadas 
com a finalidade de prevenir de manei-
ra eficaz as complicações micro e ma-
crovasculares do DM.3-5
Atualmente são três os critérios 
aceitos para o diagnóstico de DM com 
utilização da glicemia (Quadro 1):
Sintomas de poliúria, polidipsia e t�
perda ponderal acrescidos de gli-
cemia casual > 200 mg/d?. Com-
preende-sepor glicemia casual 
aquela realizada a qualquer hora 
do dia, independentemente do 
horário das refeições (A).1,2
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dt� ? (7 
mmol/?). Em caso de pequenas 
Métodos e critérios para o diagnóstico 
do diabetes mellitus
QUADRO 1 Valores de glicose plasmática (em mg/d?) para diagnóstico de 
diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos
CATEGORIA JEJUM* 
2 H APÓS 75 G 
DE GLICOSE
CASUAL**
Glicemia normal < 100 < 140
Tolerância à glicose 
diminuída > 100 a < 126 ≥ 140 a < 200
Diabetes mellitus ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 (com sintomas clássicos)***
*O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas; **Glicemia plasmática 
casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição; 
***Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda não explicada de peso.
Nota: O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a me-
nos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios 
de DM.
elevações da glicemia, o diagnósti-
co deve ser confirmado pela repe-
tição do teste em outro dia (A).1,2
Glicemia de 2 horas pós-sobrecar-t�
ga de 75 g de glicose > 200 mg/d? 
(A).1,2
O teste de tolerância à glicose deve 
ser efetuado com os cuidados preconi-
zados pela OMS, com coleta para dife-
renciação de glicemia em jejum e 120 
minutos após a ingestão de glicose.
É reconhecido um grupo interme-
diário de indivíduos nos quais os níveis 
de glicemia não preenchem os critérios 
para o diagnóstico de DM. São, entre-
tanto, muito elevados para serem con-
siderados normais.7 Nesses casos foram 
consideradas as categorias de glicemia 
de jejum alterada e tolerância à glicose 
diminuída, cujos critérios são apresen-
tados a seguir.
GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA
Glicemia de jejum > 100 mg/dt� ? e 
< 126 mg/d?. Esse critério ainda 
não foi oficializado pela OMS, po-
rém já existe uma recomendação 
da Federação Internacional de Dia-
betes (IDF) acatando o ponto de 
corte para 100 mg/d?.
Tolerância à glicose diminuída. t�
Ocorre quando, após uma sobre-
carga de 75 g de glicose, o valor de 
glicemia de 2 horas situa-se entre 
140 e 199 mg/d? (B).2-6
O método preferencial para deter-
minação da glicemia é sua aferição no 
plasma. O sangue deve ser coletado 
em um tubo com fluoreto de sódio, 
centrifugado, com separação do plas-
ma, que deverá ser congelado para 
posterior utilização. Caso não se dispo-
Diretrizes SBD-01.indd 9 20/9/2013 10:11:55
HEMOGLOBINA	GLICADA	(HbA1c)	
27
2013-2014 Diretrizes SBD
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 
As gestantes com diabetes devem ser 
avaliadas, do ponto de vista nutricional, 
por meio de curvas que considerem a 
idade gestacional, o peso atual e a esta-
tura.114 O ponto de corte mínimo do ín-
dice de massa corporal (IMC) pré-gesta-
cional é de 19,8 kg/m2. Devem receber 
orientações nutricionais individualiza-
das. de forma a contemplar as necessi-
dades nutricionais e de energia, com 
base no IMC, na frequência e na intensi-
dade de exercícios físicos, padrão de 
crescimento fetal e ganho de peso ade-
quado de acordo com o período gesta-
cional.115 A distribuição energética deve 
se basear nas recomendações de ali-
mentação saudável e balanceada, sen-
do: 40%-55% de carboidratos, 15%-20% 
de proteínas (no mínimo 1,1 g/kg/dia) e 
30%-40% de gorduras.
Para evitar episódios de hiperglice-
mia, hipoglicemia ou cetose, a distri-
buição do valor energético total (VET) 
deve se dar em três pequenas refeições 
(lanche da manhã, merenda e lanche 
noturno) e três refeições maiores 
(desjejum, almoço e jantar) (C). Gestan-
te que faz uso de insulina é importante 
atentar que o lanche noturno deve 
conter 25 g de carboidratos comple-
xos, além de proteínas ou gorduras 
para evitar a ocorrência de hipoglice-
mia durante a madrugada. Essas mu-
lheres também devem ser orientadas a 
QUADRO 2 Adaptado do consenso de terapia nutricional enteral e dieta modificada para diabéticos – ADA e EASD
RECOMENDAÇÃO GERAL JUSTIFICATIVA
Objetivo Controle glicêmico próximo do normal
Manter imunidade, reduzir complicações macro e 
microvasculares
Monitoramento 
individual da glicemia
Glicemia sanguínea 140 -180 mg/d? na 
maioria dos pacientes críticos
Hemoglobina glicada (A1c) ao redor de 7% 
A1c < 7% 
A1c > 7% 
Glicemia pré-prandial < 140 mg/d?
Glicemia pré-prandial < 180 mg/d? 
Como marcador de curto prazo 
Como marcador de longo prazo de bom controle glicêmico 
para adulto DM1 e 2
Desde que não aumente o risco de hipoglicemia ou outras 
complicações do tratamento
Em hipoglicemias severas, expectativa de vida limitada e 
complicações graves entre outras 
Em tratamento insulínico
Glicemias ao acaso
Calorias individualizadas
Limite de 25-35 cal/kg/dia
Até 50 cal/kg/dia
Evitar hiperalimentação 
Se ocorrer perda de peso grave
Carboidratos Em torno de 200 g/dia Favorecer melhor resposta glicêmica nas 24 h
Fibras
20 g a 50 g de fibra/dia ou
14 a 25 g/1.000 cal/dia 
cerca de 50% solúvel
Regularizar o trânsito intestinal, auxiliando no controle da 
diarreia e da constipação, diminuir o índice glicêmico, a 
resistência insulínica e o perfil lipídico
Evitar a constipação
Proteína 
10% a 20% das necessidades calóricas/dia 
ou 1 g/kg/dia
1,5 g/kg/dia
0,6 g/kg/dia em caso de nefropatia diabética
Em estresse leve 
Em estresse moderado a grave
Retardar a queda da taxa de filtração glomerular
(continua)
Diretrizes SBD-05.indd 27 20/9/2013 10:13:50
HEMOGRAMA	
HEMOGRAMA	
•  Ïndices	hema=métricos	
	
VCM	(82	–	98	fL)	
HCM	(26	–	34	pg)	
RDW	(11,8	–	15,5%)	
COMPETÊNCIA	IMUNOLÓGICA	
•  Leucócitos	
ü Realizam	fagocitose	
ü população	mais	abundante	(60	–	70%)	
ü Primeiros	a	chegarem	
ü São	classificadas	em	3	grupos:		granulócitos	(neutrófilos,	
basófilos	e	eosinófilos),	linfócitos	e	monócitos	
•  Neutrófilos	(jovem:	bastonetes)	
COMPETÊNCIA	IMUNOLÓGICA	
•  Monócitos	
ü Maiores	céls	circulantes	
ü Fagocí=cas	
ü Grande	capacidade	migratória	
•  Eosinófilos:	processos	alérgicos	e	parasitas;	infecção	
tardia	
•  Basófilos:	par=cipam	de	reações	alérgicas	(eosinófilos	e	
neutrófilos)	
COMPETÊNCIA	IMUNOLÓGICA	
•  Linfócitos	
ü 	=po	B:	imunidade	humoral/	ag	solúveis	
ü 	=po	T:	mediadores	de	imunidade	celular	(65	–	75%)/	
céls	infectadas	por	vírus	e	bactérias	
Contagem	total	de	linfócitos	(CTL)	
•  Defesa	 ce lu la r	 e	 reservas	 imuno lóg icas	
momentâneas.	
•  Indicador	 de	 estado	 nutricional	 que	 evidencia	
alterações	 bioquímicas	 precocemente,	 anterior	 às	
lesões	celulares	e/ou	orgânicas	
•  A	contagem	é	feita	com	base	no	leucograma:	%	de	
linfócitos	e	contagem	total	de	células	brancas	
		
•  CTL	=	%	de	linfócitos	x	leucócitos	
	 	 	100	
Contagem	total	de	linfócitos	(CTL)	
• Valores	 aumentado	nas	 infecções	 virais,	 agudas	
e	doenças	colagenosas	
• Valores	diminuídos	com	uso	de	cor=costeróides	
e	 em	 doenças	 relacionadas	 à	 deficiência	 do	
sistema	imunológico	
•  Interpretação:	
-	depleção	leve:	1200	a	2000/	mm³ 		
-	depleção	moderada:	800	a	1199/	mm³	
-	depleção	grave:	<	800/	mm³	
LIPIDOGRAMA	
16/07/2015
173
COLESTEROL DIABETES ESTRESSE
FUMO OBESIDADE HIPERTENSÃO
Fatores de Risco para 
Desenvolver Doenças Cadiovasculares
16/07/2015
222
Exames bioquímicos 
•  Critérios biológicos 
•  Albumina: principal critério biológico – prognóstico. 
•  Especificidade ⇓ pela meia-vida longa 
•  Relaciona-se com ⇑ morbi-mortalidade se < 3,5 g/dL 
AVALIAÇÃO	NUTRICIONAL		
•  As avaliações laboratoriais incluem a determinação das 
concentrações das proteínas viscerais e hemoglobina, 
a contagem de linfócitos totais 
•  Outros exames laboratoriais podem auxiliarna 
caracterização de deficiência nutricional específica 
•  A associação de avaliação clínica e laboratorial resulta 
em maior sensibilidade e especificidade para o 
diagnóstico da desnutrição 
Proteínas	Totais	
•  Albumina	+	globulinas	
•  Albumina	
•  Pré	albumina	
•  Proteína	Carreadora	de	re=nol	(RBP)	
•  Transferrina	
•  Vantagens	e	desvantagens	
ü Doença	hepá=ca,	desnutriçao,	catabolismo	intenso,	excrecao	
anormal	
ü Edema	
CONSUMO	ALIMENTAR	
Dieta	total		
•  Nutrientes	ou	cons=tuintes	dos	alimentos	
Alimentos	
ou	refeições	
•  Frequência	de	ingestão	de	nutrientes	
•  Forma,	=po	do	alimento,	método	de	cozimento	
•  Diversidade	e	fonte	alimentar	
Grupos	
alimentares	
•  Frequência	de	ingestão	de	grupos	alimentares	
•  Conformidade	com	o	plano	alimentar	
Caracterís-
Ycas	da	
dieta	
•  Refeições	†picas,	modificações	na	consistência	e	volume	
•  Frequência	das	refeições,	local,	uso	de	suplementos	
polivitamínicos...	
OBRIGADA

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