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Direito Penal I

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De plano 
O diploma legal que será aplicado é o código de transito brasileiro por força do princípio da especialidade. A norma do código de transito possui todos os elementos da norma do código penal mais outro que o especializa, qual seja, o fato do homicídio ter sido praticado na direção de veículo automotor.
A tese a ser adotada em favor do agente considerando a ocorrência do conflito aparente de normas é aplicação do princípio da subsidiariedade.
Considerando que a embriagues já caracterizou a culpa do homicídio culposo, como norma acessória que é fica afastada com a incidência da norma principal do homicídio culposo.
Aula 4
LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO.
Tempo do crime 
Conforme artigo 4º do código penal que adotou a teoria da atividade considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outro seja o momento do resultado.
CASO CONCETO
Considerando a teoria da atividade que o crime ocorreu no momento da ação e nesta data era menor de 18 anos, adolescente responderá conforme o estatuto da criança e do adolescente (ECA)
27 de março de 17
O Brasil adotou a teoria da territorialidade temperada por tal teoria aplica-se a lei penal brasileira aos crimes praticados no território nacional ressalvadas as normas previstas em tratados e convenções internacionais.
Com relação a lugar do crime o Brasil adotou a teoria da ubiquidade entendendo como este aquele que ocorreu a ação ou omissão OU aquele que ocorreu o resultado, ao contrário da teoria da atividade adotada para tempo do crime em que leva-se em conta só o momento da ação.
Código Penal
	Parte Geral
	Partes Especiais 
	1º - 120º (teoria da norma Penal)
	CRIMES EM ESPECIE
	13º -28º (teoria do delito)
	
	29º - 120º (teoria da Pena)
	
 INCRIMINADORA
 EXPLICATIVA 
NORMA PENAL 
 NÃO INCRIMINADORA 
 PERMICIVA 
Normas penais em branco são aquelas que possuem um preceito primário lacunoso que será complementado por outra norma, administrativa inclusive como por exemplo as normas incriminadoras da lei de Drogas.
As normas penais não incriminadoras não preveem conduta e também não preveem pena ou vão esclarecer o conteúdo de outra norma quando serão chamadas de explicativas ou vão autorizar a pratica de determinada conduta, são as normas não incriminadoras permissivas,
Conceito Analítico de crimes: crime é todo fato (conduta) típico , Ilícito e Culpável
TÍPICO ILÍCITO CULPÁVEL
	TÍPICO
	ILÍCITO
Não pode ser praticado em:
	CULPÁVEL
	Conduta
Ação / Omissão
Dolosa / Culposa
	Estado de Necessidade
	Imputabilidade
	Resultado
	Legitima Defesa
	Potencial Consciência da Ilicitude
	Nexo de Casualidade
	Espirito de cumprimento do dever legal
	Exigibilidade de conduta Diversa
	Tipicidade
	Exercício Regular do Direito
	
03 de abril de 17
Conduta – é uma ação ou omissão humana voluntario destinada a uma finalidade.
1º causa que exclui a conduta – coação física irresistível (violência física/absoluta).
Na coação física irresistível há exclusão da conduta por que é uma violência física que recai diretamente sobre o corpo da pessoa retirando a voluntariedade do movimento se a coação for moral a violência é psicológica e retira a liberdade do movimento.
2º causa que exclui a conduta – estados de inconsciência 
22 de Maio de 2017
O Dolo direto pode ser de primeiro ou de segundo grau o que varia é a intensidade do dolo. No de 1º grau o agente quer diretamente aquele resultado. Já no de 2º grau é o que se denomina dolo de consequências necessárias. O meio escolhido pelo agente para produzir um resultado necessariamente importará em outros.
Difere-se do dolo eventual por que neste o resultado pode ou não acontecer. Se ocorrer o agente não se importa.
NEXO DE CAUSALIDADE / RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
 NATURALISTICO: 
 transformação no mundo de relação RESULTADO
CONDUTA
 NEXO
 
 JURÍDICO:
 lesão ou risco de lesão a um bem jurídico
 
O resultado de um crime pode ser de duas naturezas NATURALISTICO ou JURÍDICO. No primeiro há verdadeira alteração no mundo exterior, no mundo de relação, já o segundo é a lesão ou o risco de lesão ao bem jurídico.
Nem todos os crimes possuem resultado naturalístico, mas todos possuem o normativo ou jurídico.
Conceito de NEXO DE CAUSALIDADE: é o vínculo que se estabelece entre uma conduta como causa e um resultado como consequência daquela conduta.
O código adotou a teoria da equivalência dos antecedentes causais ou conditio sine qua nou.
Por tal teoria causa é toda conduta sem a qual o resultado não teria ocorrido. Assim há uma equivalência em grau de importância entre as causas.
Para se descobrir se determinado evento é causa elimina-se no campo hipotético o evento se o resultado também desaparecer é causa senão NÃO é causa. 
A teoria da equivalência dos antecedentes admite em tese, o regresso ao infinito. Para se evitar tal equivoco limita-se através dos institutos do dolo e da culpa evitando assim uma responsabilidade penal objetiva.
Concausas: pluralidade de causas. (Várias causas concorrendo para o mesmo evento)
Concausas: é a hipótese de pluralidade de causas, ou seja, várias causas concorrendo para o mesmo evento. Sempre haverá aquela determinante e as demais serão as concorrentes.
 PREEXISTENTE ANTERIOR
 ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE CONCOMITANTE SIMULTÂNIO
 SUPERVENIENTE POSTERIOR
CONCAUSAS 
 PREEXISTENTE
 RELATIVAMENTE INDEPENDENTE CONCOMITANTE
 SUPERVENIENTE
As concausas se classificam em: são absolutamente independentes e relativamente independentes, nas primeiras não há nenhuma relação entre as concausas, uma não se origina ou deriva da outra, possuem cursos causais paralelos já nasce segundas existe uma relação entre as concausas, uma se originando ou derivando da outra. 
Seja absolutamente, seja relativamente independente as concausas podem ser preexistentes, concomitantes e supervenientes.
Será preexistente quando a causa determinante for anterior a causa concorrente, será concomitante quando a causa determinante for simultânea a causa concorrente e será superveniente quando a causa determinante for posterior a causa concorrente.
29 de Maio de 2017
ITER CRIMIMS
COGITAÇÃO PREPARAÇÃO EXECUÇÃO CONSUMAÇÃO
ART. 14 PARAGRAFO 1
1º FASE - COGITAÇÃO: deliberação, é o primeiro passo interno que passa no consciente (delibera, pensa se vai ou não cometer o crime) FASE INTERNA 
2º FASE - PREPARAÇÃO OU ATOS PREPARATPRIOS: 
3º FASE - EXECUÇÃO: começa a haver responsabilidade penal a partir do primeiro ato de execução, o início da execução ocorre no instante em que inicia a pratica do verbo previsto no tipo penal.
4º FASE – CONSUMAÇÃO: diz se o crime consumado nos termos do art. 14 1 do CP
Iniciadaa execução do crime se o agente não consumar por vontade própria a hipótese será de desistência voluntaria ou arrependimento eficaz. Na primeira o agente pode prosseguir em mais atos de execução e desiste, no segundo o agente pratica todos os atos de execução e impede que o resultado se produza.
Em nenhuma das hipóteses o agente responderá pela tentativa, mas pelo que praticou até então.
“ NA TENTATIVA EU QUERO MAIS NÃO POSSO, NA DESISTENCIA EU POSSO MAIS NÃO QUERO.” 
TIPO / TIPICIDADE
Tipo: modelo de conduta descrita incriminada.
Elementos Objetivos: são aqueles meramente descritivos, sem a necessidade de juízo de valor 
Elementos Normativos do tipo são aqueles que necessitam de um juízo de valor para sua compreensão
Elementos Subjetivos o elemento por subjetivo por excelência é o dolo consistente na consciência e vontade de realizar o tipo penal.
Além do dolo alguns tipos penais exigem um especial fim de agir que é indispensável para configuração do fato típico.
ILICITUDE
Art. 23 CP – Não há crime quando o agente pratica o fato.
Uma conduta típica provavelmente será ilícita ou antijurídica. A não ser que exista alguma causa excludente da ilicitude, causa excludente da antijuridicidade, causa da justificação. São tipos penais permissivos.
Ilícita é a conduta contraria ao direito 
CAUSAS LEGAIS DA EXCLUSÃO DA ILICITUDE
I – Em estado de necessidade – perigo atual, 
II – Em legítima defesa – não provocado pelo agente 
III – Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito – inevitabilidade 
IV – Exercício regular do Direito – salvar direito próprio ou de terceiro
V – Razoabilidade - 
Estado de necessidade
Art. 24 – Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se
1º – Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo, enquanto o perigo comporta o enfrentamento.
2º – Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços
Em princípio aquele que tem o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar estado de necessidade, entretanto se o período não mais admitir enfrentamento poderá o garantidor alegar estado de necessidade. O direito penal não exige sacrifício de vida para salvar o outro
MATÉRIA DA PROVA
	PROVA A
	PROVA B
	- Ilicitude
- Crimes Omissivos 
- Inter Criminis / Ilicitude
- Relação de Causalidade
- Ilicitude
- Princípios 
- Aula 9 – Inter Criminis
- Princípios
- Caso Concreto 
- Caso concreto
	- Lei penal no tempo e no espaço 
- Ilicitude
- Lei Penal no tempo
- Tipicidade (elementos do tipo) 
- Conflito aparente de normas 
- Tipo penal
- Inter Criminis – aula 9
- Princípios do direito penal 
- Caso Concreto 
- Caso Concreto
 
Legitima Defesa – Art. 25 CP
Pressupõe uma agressão injusta atual ou iminente a pessoa deve reagir usando dos meios necessários e de forma moderada do contrário responderá pelo excesso.
Estrito cumprimento do dever legal e Exercício Regular do Direito
As vezes agentes públicos no exercício regular de suas atividades acabam por ofender bens jurídicos de terceiros. Em tais hipóteses a conduta não será ilícita pois atuam no estrito cumprimento do dever legal

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