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Aluno: Adeilson Frias Dornela Nº de matrícula: 15111020180 Polo: BJE ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA 2 DA DISCIPLINA DE DIVERSIDADE BIOLÓGICA DOS DEUTEROSTOMADOS Dissecação de Aves e Mamíferos PARTE 1 – AVES 1. INTRODUÇÃO As aves são vertebrados homeotérmicos com o corpo revestido por penas. Seus ancestrais mais próximos são os répteis, como os crocodilianos, na classe Reptilia, por isso, às vezes, ambos são denominados de Sauropsidea. Essa proximidade com os répteis é dada por apresentarem um côndilo occipital, coração dividido em duas aurículas e dois ventrículos, neste caso há uma pequena diferença em relação aos répteis, que apresentam um único ventrículo parcialmente dividido pelo septo interventricular. As aves são os vertebrados mais bem estudados, devido à facilidade de serem observadas e a sua extraordinária coloração que chama a atenção de pesquisadores. Esses animais apresentam características que não os confundem com os demais vertebrados, sendo elas: a presença de duas extremidades, a anterior modificada para o voo, que são as asas, e a posterior, que serve para a locomoção. O esqueleto das aves é extremamente adaptado ao voo, sendo delicado, leve e com câmeras de ar. Outra característica que, entre os animais viventes, é única das aves é a pena, esta que é formada semelhantemente à escama de um réptil. Primeiramente, uma papila dérmica revestida por epitélio vai crescendo até se tornar um pequeno folículo, apresentando ainda, pequenos vasos sanguíneos e terminações nervosas, tornando-se seca quando a pena está totalmente formada. Para esta aula prática utilizaremos uma Codorna japonesa (Coturnix japonica), por apresentar um bom tamanho para a prática. 2. OBJETIVOS • Identificar características gerais das aves; 1 • Relacionar as suas características ao seu processo evolutivo; • Observar as estruturas externas e internas da ave; • Analisar o tipo de pena e sua estrutura. 3. MATERIAIS • Exemplar de Codorna japonesa (Coturnix japonica); • Tina de dissecação; • Luvas; • Alfinetes; • Cabo de bisturi; • Lâmina de bisturi; • Tesoura de dissecação; • Álcool 70% ou álcool em gel; • Caderno, lápis, caneta e câmera fotográfica. 4. PROCEDIMENTOS Primeiramente, coloque o seu jaleco, que é de uso obrigatório em um laboratório, após isso vista as luvas e pegue um exemplar de Codorna japonesa (Coturnix japonica) e bote-o sobre a tina de dissecação. Observe atentamente as estruturas externas da ave, como cabeça, pescoço, corpo, cauda, penas, bico, orifícios nasais, olhos, membrana timpânica, dedos, cloaca etc, fotografe e anote em seu caderno o que lhe chamou mais a atenção. Analise os tipos de penas que este animal possui e depois retire uma pena rêmige (penas maiores das asas) e uma rectrize (penas da cauda). Após isso, depene a ave e repare a não distribuição uniforme das penas, sendo estas localizadas em zonas determinadas, chamadas ptérilas, já as que não possuem inserção de penas são chamadas aptérilas. Agora, coloque a ave com a parte ventral voltada para cima. Fixe-a devidamente, com alfinetes nos membros. Acople uma lâmina de bisturi no cabo de bisturi e faça um corte longitudinalmente, desde a cloaca até o bico, seguindo um dos lados da quilha do esterno. Nesta secção, corte os músculos peitorais. Na região do pescoço tenha o cuidado para não furar o papo. Separe todo este tegumento e os músculos. Com uma tesoura de dissecação, faça uma incisão 2 lateral nas costelas, desde a parte posterior do esterno até as regiões anteriores. Retire o esterno com as costelas e os músculos, deixando livre a cavidade abdominal. Encontre os órgão internos, identifique-os e fotografe-os. Ao final, higienize a sua mão, lavando-a com água e passe álcool para desinfectar. E limpe o laboratório! 5. RESULTADOS As imagens abaixo são os possíveis resultados que o aluno poderá encontrar durante a sua aula prática. 3 Penas da cauda (rectrize) Pena da asa (rêmige) Cabeça do animal Pés do animal Musculatura peitoral Órgãos internos Órgãos internos 6. CONCLUSÃO Pode-se concluir, portanto, que as aves são os animais mais bem estudados, devido a sua coloração que chama a atenção de pesquisadores e a sua fácil localização. Estes animais possuem um parentesco muito próximo com os crocodilianos, na classe Reptilia, por isso já foram chamados de Sauropsidea. Com a análise das estruturas externas das aves, pode-se perceber que uma característica única que apenas esse grupo tem e os demais viventes não possuem é a presença de pena revestindo o seu corpo. As aves, junto aos mamíferos, possuem a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante, denominada homeotermia, esta vantagem adaptativa permitiu que eles invadissem qualquer ambiente terrestre, incluindo os mais gelados, até então não ocupados por outros vertebrados. Analisando os órgão internos das aves, é possível afirmar que o coração desses animais está dividido em quatro cavidades, sendo dois átrios e dois ventrículos que não permite a mistura de sangue oxigenado com o não oxigenado, o sistema digestivo das aves é completo, possuindo uma bolsa única chamada cloaca por onde elimina as fezes, a urina e os ovos. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ROCHA-BARBOSA, Oscar; NOVELLI, Ronaldo. Diversidade Biológicas dos Deuterostomados. v.3. 3.ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 174 p. • SÓ BIOLOGIA. Aves – vertebrados homeotermos com corpo coberto por penas. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioaves.php>. Acesso em: 12 de maio de 2017. • UOL EDUCAÇÃO, Dinossauros e aves: Evolução fez répteis adquirirem penas. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/dinossauros-e-aves- evolucao-fez-repteis-adquirirem-penas.htm>. Acesso em: 12 de maio de 2017. 4 PARTE 2 – MAMÍFEROS 1. INTRODUÇÃO Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. São vertebrados que se alimentam do leite de suas mães, por essas possuírem glândulas mamárias. Além disso, mamíferos possuem dentes diferenciados (incisivos, caninos, pré-molares e molares). Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. A pele coberta por pelos, presença de glândulas sebáceas e sudoríparas ajudam a regular a temperatura tornando possível o desenvolvimento de mecanismos fisiológicos mais complexos e eficientes. O aumento do cérebro permitiu que os mamíferos se tornassem mais ágeis e inteligentes. Para esta aula prática utilizaremos uma fêmea de Rato branco de laboratório (Rattus norvegicus) da linhagem Wistar, por apresentar um bom tamanho para a prática. 2. OBJETIVOS • Identificar características gerais dos mamíferos; • Relacionar as suas características ao seu processo evolutivo; • Observar as estruturas externas e internas do mamífero; 3. MATERIAIS • Exemplar fêmea de Rato branco de laboratório (Rattus norvegicus) da linhagem Wistar; • Tina de dissecação; • Luvas; • Alfinetes; • Cabo e lâmina de bisturi; • Pinça; • Tesoura de dissecação; • Álcool 70% ou álcool em gel; 5 • Caderno, lápis, caneta e câmera fotográfica. 4. PROCEDIMENTOS Para iniciar, coloque o seu jaleco, que é de uso obrigatório em um laboratório, após isso vista as luvas, coloque o exemplar sobre a tina de dissecação e observe as estruturas externas, como cabeça, olhos,narina, boca, patas, cauda, mamas, etc, observe o revestimento do seu corpo e da sua cauda. Anote e fotografe o que lhe chamou a atenção. Após isso, prepare o animal para a dissecação, anestesie-o com clorofórmio e coloque-o com a parte ventral voltada para cima, prendendo-o, com alfinetes, sobre os membros. Umedeça os pelos, ou corte-os, para separá-los o melhor possível para o lado da linha média. Com a lâmina de bisturi, corte a pele, longitudinalmente, desde a cloaca até próximo da mandíbula, seguindo a linha mediana ventral. Corte os músculos abdominais até atingir a ponta do esterno e vá fixando-as para os lados. Identifique o fígado e desloque-o ligeiramente para observar o diafragma. Corte as costelas e observe o pescoço, a laringe e a traqueia. Observe sobre a traqueia a glândula tireoide e, mais abaixo, o timo. Na parte do tórax, observe o coração envolto pelo pericárdio e ladeado pelos dois pulmões de consistência macia e arenosa. No abdome, observe o fígado, com dois lobos irregulares que desemboca no duodeno. O pâncreas, logo abaixo, é alongado, esbranquiçado e loboso. Junto a ele se encontra o baço, alongado e com coloração vermelho-claro. A maior parte da cavidade abdominal é ocupada pelo intestino e é mantido pelo mesentério. Após as observações de alguns órgãos internos, retire o coração, os pulmões e desenrole o intestino. O esôfago, longo e estreito, conduz ao estômago e ao intestino. A bolsa dilatada do intestino é o ceco, que segue ao reto e termina no ânus. Tente identificar os outros órgão durante a prática, como rins, bexiga, trompas, ovário, útero etc, e faça fotos e anotações. Ao final, higienize a sua mão, lavando-a com água e passe álcool para desinfectar. E não se esqueça de limpar o laboratório! 5. RESULTADOS As imagens abaixo são os possíveis resultados que o aluno poderá encontrar durante a sua aula prática. 6 7 Partes do corpo Cabeça do animal Diafragma e outros órgãos Órgãos internos Coração Órgãos internosÓrgãos internos Órgãos internosÓrgãos internos Órgãos internos 6. CONCLUSÃO Portanto, pode-se concluir que os mamíferos pertencem a classe mais importante do reino animal, pois reúne os animais mais evoluídos. Apesar das diversas formas que esses animais apresentam, os mamíferos são agrupados em uma classe pelas seguintes características: a homeotermia, assim como as aves, os mamíferos conseguem manter a temperatura constante do seu corpo; pele revestida de pelos, característica única desse grupo; a presença de glândulas mamárias, utilizadas para alimentar seus filhotes, e de um músculo especial, o diafragma, que separa a cavidade corporal em duas, a torácica, incluindo pulmões e o coração, e a abdominal, contendo o trato digestivo e órgãos urogenitais. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • PLANETA BIOLOGIA, Os mamíferos – Classificação e característica. Disponível em: <http://planetabiologia.com/os-mamiferos-classificacao-e- caracteristicas-resumo/>. Acesso em: 12 de maio de 2017. • ROCHA-BARBOSA, Oscar; NOVELLI, Ronaldo. Diversidade Biológicas dos Deuterostomados. v.3. 3.ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 174 p. • SÓ BIOLOGIA, Os mamíferos. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos.php>. Acesso em: 12 de maio de 2017. 8
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