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APOSTILA AULA 01 - TEORIA DE APRENDIZAGEM E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

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Prévia do material em texto

TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 1 
Prezado aluno, 
 
Esta apostila é a versão estática, em formato .pdf, da disciplina online e contém 
todas as informações necessárias a quem deseja fazer uma leitura mais linear do 
conteúdo. 
Os termos e as expressões destacadas de laranja são definidos ao final da 
apostila em um conjunto organizado de texto denominado NOTAS. Nele, você 
encontrará explicações detalhadas, exemplos, biografias ou comentários a 
respeito de cada item. 
Além disso, há três caixas de destaque ao longo do conteúdo. 
A caixa de atenção é usada para enfatizar questões importantes e implica um 
momento de pausa para reflexão. Trata-se de pequenos trechos evidenciados 
devido a seu valor em relação à temática principal em discussão. 
A galeria de vídeos, por sua vez, aponta as produções audiovisuais que você 
deve assistir no ambiente online – aquelas que o ajudarão a refletir, de forma 
mais específica, sobre determinado conceito ou sobre algum tema abordado na 
disciplina. Se você quiser, poderá usar o QR Code para acessar essas produções 
audiovisuais, diretamente, a partir de seu dispositivo móvel. 
Por fim, na caixa de Aprenda mais, você encontrará indicações de materiais 
complementares – tais como obras renomadas da área de estudo, pesquisas, 
artigos, links etc. – para enriquecer seu conhecimento. 
Aliados ao conteúdo da disciplina, todos esses elementos foram planejados e 
organizados para tornar a aula mais interativa e servem de apoio a seu 
aprendizado! 
Bons estudos! 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 2 
Algumas teorias da aprendizagem são reconhecidas historicamente e possuem 
grande importância para o processo de ensino e aprendizagem. 
 
Através deste estudo, você conhecerá algumas delas e compreenderá as bases 
da prática de construção do saber. A ideia é que você possa aprimorar seus 
conhecimentos para, quem sabe, atuar na área de Docência do Ensino Superior. 
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 
 
1. Reconhecer as relações entre as origens do pensamento filosófico e as 
teorias da aprendizagem, para fins de compreensão do processo de ensino 
e aprendizagem; 
2. Definir e diferenciar os conceitos de ensino, aprendizagem e educação; 
3. Relacionar a constituição sócio-histórica do sujeito e a construção ativa 
do conhecimento. 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 3 
Introdução 
 
Nesta aula, estudaremos as origens do pensamento filosófico e o conceito de 
aprendizagem, bem como sua implicação no Ensino Superior. 
 
Para darmos início à discussão sobre o processo de aprendizagem e a construção 
do conhecimento, é importante entender a relação entre essa noção e outros 
conceitos, tais como os de Psicologia, ciência, senso comum, aprendizagem, 
educação etc. 
 
Afinal, essas concepções estão imersas no cotidiano de professores e alunos. 
Por fim, destacaremos o papel da universidade – instituição que relaciona, 
constantemente, a ciência com a vida em sociedade. 
 
Objetivo: 
1. Definir conceitos relacionados ao processo de aprendizagem; 
2. Estabelecer as relações entre as origens do pensamento filosófico e as 
teorias da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 4 
Conteúdo 
Concepções do senso comum sobre aprendizagem 
 
Antes de iniciarmos este estudo, você saberia responder o que é 
APRENDIZAGEM? 
Normalmente, em nosso cotidiano, associamos esse termo à mudança de um 
estado de conhecimento para outro, quando há um ganho quantitativo de 
informação. Essa é a visão baseada no senso comum. 
No entanto, para a Psicologia, a aprendizagem não é algo tão simples de se 
compreender e definir. 
Vamos nos ater à compexidade dessa concepção... 
Digamos que você receba uma punição, um castigo ou ingira alguma substância 
– como um medicamento, por exemplo – e esteja emocionalmente abalado. 
Nesse caso, seu comportamento pode se modificar, sem que, com isso, 
afirmemos que houve aprendizagem. 
 
Da mesma forma, repetir listas de pronomes, poesias, fórmulas matemáticas e 
textos completos não implica aprender/entender seu sentido ou obter 
conhecimento acerca desses conteúdos. 
 
Muitas vezes, somos obrigados a decorar determinados assuntos sem que 
tenhamos a noção completa de sua serventia em nosso dia a dia, em nossa 
realidade, no contexto em que nos encontramos. 
 
Isso certamente já deve ter acontecido com você em algum momento de sua 
vida. 
Quantas vezes você memorizou um conteúdo para fazer uma prova? Lembra-se, 
ainda, desse tema? Provavelmente, não! 
 
Nenhuma dessas ações – de memorização ou decodificação de significados – 
contempla a conceituação de aprendizagem. 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 5 
Mas, então, que aspectos estão por trás dessa definição? Vamos descobri-los a 
seguir! 
 
Concepções do senso comum sobre aprendizagem 
 
Antes de iniciarmos este estudo, você saberia responder o que é 
APRENDIZAGEM? 
Normalmente, em nosso cotidiano, associamos esse termo à mudança de um 
estado de conhecimento para outro, quando há um ganho quantitativo de 
informação. Essa é a visão baseada no senso comum. 
No entanto, para a Psicologia, a aprendizagem não é algo tão simples de se 
compreender e definir. 
Vamos nos ater à compexidade dessa concepção... 
Digamos que você receba uma punição, um castigo ou ingira alguma substância 
– como um medicamento, por exemplo – e esteja emocionalmente abalado. 
Nesse caso, seu comportamento pode se modificar, sem que, com isso, 
afirmemos que houve aprendizagem. 
 
Da mesma forma, repetir listas de pronomes, poesias, fórmulas matemáticas e 
textos completos não implica aprender/entender seu sentido ou obter 
conhecimento acerca desses conteúdos. 
Muitas vezes, somos obrigados a decorar determinados assuntos sem que 
tenhamos a noção completa de sua serventia em nosso dia a dia, em nossa 
realidade, no contexto em que nos encontramos. 
Isso certamente já deve ter acontecido com você em algum momento de sua 
vida. 
Quantas vezes você memorizou um conteúdo para fazer uma prova? Lembra-se, 
ainda, desse tema? Provavelmente, não! 
 
Nenhuma dessas ações – de memorização ou decodificação de significados – 
contempla a conceituação de aprendizagem. 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 6 
Mas, então, que aspectos estão por trás dessa definição? Vamos descobri-los a 
seguir! 
 
Conceituando aprendizagem 
 
O conceito de aprendizagem toma como base as mudanças efetivas ou potenciais 
de comportamento que perduram por um tempo relativamente longo. 
 
De acordo com Lefrançois (2012, p. 6), essas transformações: 
“[...] resultam da experiência, mas não são causadas por cansaço, maturação, 
drogas, lesões ou doença”. 
 
Trata-se, portanto, de um processo que só podemos observar a partir de suas 
evidências. Tais mudanças – potenciais ou não – de comportamento nem sempre 
são aparentes, mas referem-se à capacidade de fazer algo. Vejamos um exemplo: 
 
“Em um experimento clássico, Buxton (1940) manteve, por várias noites, ratos 
em grandes labirintos. Havia caixas na entrada e na saída (sem alimento). Após 
algumas noites no labirinto, não havia evidência de que os ratos tinham 
aprendido algo... 
 
“Mais tarde, Buxton colocou uma pequena porção de comida nas caixas de saída 
e posicionou os ratos nas caixas de entrada. Mais da metade deles correu direto 
para as caixas de saída sem cometer nenhum erro! 
Isso indicou que os ratos tinham aprendido bastante durante as primeiras noitesno labirinto. 
 
“No entanto, era uma aprendizagem mais latente do que efetiva, ou seja, ela 
não ficou evidente no desempenho até que houve uma mudança nas 
disposições – no caso, na motivação para atravessar o labirinto”. 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 7 
Fonte: Lefrançois, 2012, p. 6. 
 
Essa é a típica aprendizagem que decorre da experiência. O resultado foi a 
aquisição de conhecimento mediado pela vivência de uma situação específica! 
 
Ensino e sistematização da aprendizagem 
 
Até este momento, conseguimos definir a noção de aprendizagem, mas existem 
outros conceitos que envolvem essa ideia, tais como os de ensino e educação. 
Vejamos como eles se inter-relacionam, começando pelo primeiro. 
Você já deve ter ouvido a expressão popular: 
“Eu aprendo com a vida!”. 
Facilmente, afirmamos que aprendemos em diversos locais – seja junto de nossa 
família, seja em encontros religiosos, no ambiente de trabalho ou, até mesmo, 
através de um grupo de amigos. 
Mas quais seriam as diferenças entre a aprendizagem que ocorre nesses espaços 
informais e aquela que acontece nas escolas, nas universidades ou nos centros 
de ensino? 
É possível traçarmos uma linha de raciocínio nesse sentido... 
 
A primeira distinção entre as aprendizagens formal e informal refere-se ao tipo 
de saber priorizado nos contextos a que nos referimos. Nos espaços educativos, 
enfatizamos o conhecimento científico. 
A segunda nos remete à forma/organização dos temas a serem aprendidos, ou 
seja, à sistematização do conteúdo e do ambiente em que é desenvolvido. Nesse 
caso, os assuntos tratados devem tanto provocar situações que possam gerar 
mudanças efetivas quanto criar necessidades no público-alvo: os alunos. 
Em outras palavras, é preciso motivar o estudante nesses espaços e incentivar o 
educador ao ato de ensinar, de instruir e orientar, que pode estar aliado ou não 
ao processo de aprendizagem. 
Partindo dessa premissa, Becker (2012) afirma: 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 8 
O ensino é o exercício da docência por excelência. 
 
O curta metragem Aprender a Aprender mostra a importância do professor na 
vida do aluno, no que diz respeito à influência que ele, o professor, exerce sobre 
as consequências do aprendizado e também a motivação e as tentativas que o 
aprendiz necessita realizar para atingir um resultado. 
 
Ensino e educação: o papel da universidade 
 
Defendemos, aqui, que o ato de ensinar não pode se opor ao ato e ao desejo de 
aprender. Ensino e aprendizagem devem andar juntos, valorizando a ação do 
sujeito como responsável por seu aprendizado e a constituição de sua identidade 
no meio social. 
 
No caso do Ensino Superior, a universidade é, hoje, uma das mais importantes 
instituições que mediam essa relação do indivíduo com a sociedade. 
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008), é esse espaço educativo que: 
• Transmite cultura; 
• Reproduz modelos de comportamento e de valores morais; 
• Favorece a troca de padrões do cotidiano por outros pertencentes ao 
grupo ao qual o aluno almeja fazer parte. 
 
Em outras palavras, trata-se do processo de aquisição de conhecimento que se 
deve basear em conceitos pertinentes àquele que se desenvolve: o aluno. Por 
isso, considerando tal definição, a universidade não pode ser uma instituição 
isolada da sociedade tampouco segregar os estudantes desse meio. 
 
Pelo contrário: ela se constitui como um importante local de troca, de obtenção 
de informação, em que o grau de cultura adquirido é atestado não só pelo 
diploma mas também pela qualidade da atuação profissional de seus egressos. 
Nesse contexto, aplica-se o conceito de educação: 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 9 
“[...] processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do 
ser humano” (HOLANDA, 2010). 
 
Teorias da aprendizagem 
 
Agora que já definimos conceitos importantes, vamos compreender como as 
teorias da aprendizagem foram formuladas ao longo da história. 
 
Tais vertentes teóricas buscam explicar não só a noção de aprendizagem em si 
mas também POR QUE e COMO o indivíduo aprende, na tentativa de entender o 
comportamento humano e suas mudanças. 
 
Seu objetivo é prever e planejar situações que possam provocar ou 
potencializar a capacidade de aprendizado do sujeito, além de descobrir 
regularidades e esclarecer de que forma são construídas. 
 
De acordo com Marcondes (2008), o surgimento dessas teorias está associado à 
criação da Filosofia, na Grécia antiga, por volta do século VI a.C., com Tales de 
Mileto. Foi a partir do pensamento filosófico e da problemática em torno do saber 
científico que elas começaram a ser traçadas. 
 
Vamos entender melhor, a seguir, a influência dessa área do conhecimento na 
criação das teorias da aprendizagem. 
 
Influência da Filosofia na aprendizagem 
 
O nascimento da Filosofia é marcado pelo desejo de rompimento com o 
pensamento mítico , que fundamentava a origem do mundo em aspectos 
sobrenaturais. 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 10 
Por expressar grande insatisfação com os mitos sobre o real, o pensamento 
filosófico passou a basear suas teorias a respeito da fonte da vida no 
naturalismo – pautado na ciência. 
Conforme aponta Marcondes (2008), no período inicial de desenvolvimento do 
método científico – conhecido como Pré-Socrático –, a grande preocupação era 
a formulação de doutrinas sobre a realidade natural. 
Após esse momento marcado pela discussão sobre a procedência dos fenômenos 
da natureza, dois filósofos se destacaram e trouxeram contribuições importantes 
para a questão da aprendizagem. Veja a seguir quem foram eles: 
 
Platão (428 a.C. - 347 a.C.) trouxe a discussão sobre o conhecimento e sobre a 
metodologia de acesso ao saber. Para ele, a Filosofia teria essencialmente uma 
função crítica e o objetivo de superar o senso comum. 
Essa superação nos permitiria entender COMO é possível, através de métodos 
criteriosos e reflexivos, obter tal acesso. 
Foi esse filósofo que elaborou a teoria do conhecimento, que pressupõe a 
possibilidade de elaborar outros matizes teóricos sobre a realidade. 
 
Sócrates (469 a.C. - 399 a.C.) inaugurou a Filosofia Clássica e inseriu a 
problemática ético-política como questão fundamental para a sociedade da 
época. 
 
De acordo com Lefrançois (2012), a influência desses teóricos – principalmente 
a de Platão – foi tão significativa que, a partir dela, estabelecemos as regras 
básicas do método científico atual: 
 
1- Realizar perguntas claras e passíveis de respostas. 
 
2- Fazer um levantamento de hipóteses que possam ser testadas. 
 
3- Coletar observações relevantes capazes de negar ou confirmar as hipóteses 
criadas. 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 11 
 
4- Aplicar a testagem propriamente dita. 
 
5- Desenvolver conclusões. 
 
 
Atenção 
 As teorias que foram – e são – elaboradas até hoje fundamentam-
se nesses cinco requisitos. No entanto, ao tentar compreender o 
comportamento humano e as transformações provocadas pelas 
experiências vividas pelo sujeito, cada um tentará explicar o 
processo de aprendizagem a partir da forma como concebe e 
define o homem. 
 
Teorias e escolas no campo da aprendizagem 
 
Finalmente, após o período de discussões acerca das noções que envolviam o 
conhecimento, as teorias da aprendizagem foram produzidas, acompanhadas 
da criação da Psicologia Científica. 
 
Essa conquista diferenciou a nova ciência da Filosofia e impulsionou estudiosos 
e pesquisadoresà produção de conhecimento. Rapidamente, houve um 
crescimento de investigações na área, um aumento da diversidade de temas de 
estudo e a expansão econômica de diversos países – principalmente os Estados 
Unidos. 
 
As novas formas de ver o mundo e os objetos a seu redor favoreceu o surgimento 
das Escolas de Psicologia, que forneceram conteúdo para as primeiras teorias da 
aprendizagem. 
Vamos conhecer, a seguir, aquelas que são difundidas até hoje... 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 12 
Atualmente, muitas teorias e escolas foram sendo criadas, de onde podemos 
extrair diversas contribuições importantes para a compreensão do campo da 
aprendizagem. São algumas delas: 
 
Escola associacionista 
Para este grupo, a aprendizagem ocorria por associação de ideias, e a produção 
de conhecimento devia pautar-se na utilidade do saber para a vida do sujeito. A 
partir desta escola, foram elaboradas as teorias sobre o condicionamento 
humano. 
 
Escolas interacionista e construtivista 
Estes grupos estavam preocupados, basicamente, em descobrir COMO os seres 
se desenvolviam para, por conseguinte, identificar COMO aprendiam. As 
informações sobre o desenvolvimento humano lhes permitiram observar e 
interpretar melhor o comportamento do indivíduo bem como suas formas de 
aprendizagem. 
 
Escola estruturalista 
Este grupo se preocupava com as estruturas de funcionamento do sistema 
nervoso central e a compreensão dos estados elementares da consciência. Trata-
se da escola fundada por Wilhelm Wundt, que deu origem ao gestaltismo – 
assunto sobre o qual discutiremos mais adiante, na aula seguinte. 
 
Na próxima aula, apresentaremos, mais detalhadamente, as contribuições desses 
grupos para o campo da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 13 
Atividade proposta 
 
Algumas pesquisas sobre práticas pedagógicas realizadas em escolas e 
universidades apresentam dados positivos em termos de interesse e entusiasmo 
pela aprendizagem por parte de alunos jovens e adultos. 
Esses estudantes respondem prontamente às perguntas de professores, 
oferecem-se para realizar atividades em sala de aula, realizam tarefas propostas 
etc. 
 
O fato de tais educandos demonstrarem gosto pelas aulas e valorizarem as 
experiências vivenciadas podem apontar para a necessidade de pensarmos em 
várias maneiras de ensinar. 
Considerando essas questões, indique de que forma as teorias 
estudadas podem auxiliar a atuação docente, refletindo sobre o desafio 
atual do processo de ensino e aprendizagem. 
 
Ao longo desta aula, identificamos que as teorias da aprendizagem contribuíram 
para a constituição do método científico – aquele cujo fundamento é a reflexão. 
A partir dessa perspectiva, os alunos não reproduzem simplesmente o conteúdo 
aprendido, mas são incentivados a desenvolver seu pensamento sobre 
determinado tema. 
Como mediador do ensino e da relação entre o estudante e o conhecimento, o 
educador deve propiciar essa reflexão, instigando o educando a pensar e a 
elaborar suas próprias ideias. Afinal, eles precisam ser estimulados a enfrentar 
novos desafios por meio de pesquisas investigativas de teor reflexivo. 
Só não podemos nos esquecer de que é impossível apreender todo o saber em 
sala de aula. 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 14 
Aprenda Mais 
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula: 
 Assista ao curta-metragem Mestrado da vida; 
• Leia o texto Aprendizagem humana: ciência e teoria – In: Lefrançois, 
2008. cap. 1. 
 
Referências 
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 
2001. 
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma 
introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. 
LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. São Paulo: Cencage Tearming, 
2008. 
MARCONDES, D. Iniciação à história da Filosofia: dos Pré-Socráticos a 
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 
HOLANDA, A. B. de H. F. Minidicionário Aurélio da língua portuguesa. 
Curitiba: Positivo, 2010. 
MOREIRA, M. A. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 15 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Refletindo sobre o conhecimento da realidade e os tipos de saberes que existem, 
analise as frases a seguir: 
I. O conhecimento utilizado no nosso cotidiano é intuitivo, espontâneo, obtido 
por tentativas de acertos e de erros. 
II. A ciência abstrai a realidade para negá-la e construir a única forma do 
conhecimento verdadeiro: o saber científico. 
III. A ciência compõe-se de uma atividade eminentemente reflexiva e de um 
conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade – expresso por 
meio de uma linguagem precisa e rigorosa. 
Entre as afirmativas anteriores, está(ão) CORRETA(S): 
 
a) I e II 
b) II e III 
c) I e III 
d) I, II e III 
e) Somente I 
 
Questão 2 
Com base nos conceitos de senso comum e de conhecimento científico , relacione 
as colunas a seguir: 
1. Senso comum ( ) Acrítico 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 16 
2. Conhecimento 
científico 
 ( ) Assistemático 
 
Questão 3 
Sabemos que o conceito de aprendizagem não se relaciona à repetição de ideias 
e de comportamentos. Essa concepção nos obriga a elaborar novas práticas 
educativas. Partindo desse princípio, é CORRETO afirmar que, atualmente, no 
Ensino Superior: 
a) Os conteúdos informativos e técnicos devem ser priorizados. 
b) O papel do professor é ensinar apenas os conceitos teóricos de cada 
disciplina isoladamente. 
c) As universidades representam centros teóricos de formação de 
especialistas, nos quais os educadores têm de ensinar práticas cotidianas 
de cada profissão. 
d) Os centros universitários precisam favorecer uma boa formação teórico-
prática, facilitando o acesso às novas tecnologias, a aprendizagem efetiva 
e o futuro profissional dos alunos. 
 
Questão 4 
O trabalho docente requer do professor – particularmente quanto à natureza do 
conteúdo ensinado – a escolha de métodos que provoquem uma relação efetiva 
entre o ensino e a aprendizagem. Sobre a forma e a organização do tema a ser 
tratado no espaço acadêmico, podemos afirmar que: 
a) Para assumir uma posição dominante em sala, o professor precisa se valer 
de aulas baseadas no diálogo. 
b) As aulas têm de incentivar tanto estudantes quanto educadores, 
associando o ato de ensinar ao processo de aprendizagem. 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 17 
c) As aulas devem-se restringir a uma exposição dialogada, pois essa é a 
única possibilidade de favorecer as colocações dos alunos e a organização 
do conteúdo. 
d) N.R.A. 
 
Questão 5 
Ao longo de sua história, as instituições escolares foram se transformando. 
Acompanhadas por mudanças culturais, políticas e sociais, essas entidades 
sofreram modificações em termos de identidade, de função e de objetivos 
educativos. No caso do Ensino Superior, não é diferente. Por isso, é CORRETO 
afirmar que: 
a) A universidade é um local de impedimento das trocas de padrões do 
cotidiano com o espaço acadêmico. 
b) A universidade não pode ser vista como local de transmissão de cultura 
das classes menos favorecidas. 
c) A universidade é um espaço de práticas sociais e históricas importante 
para o crescimento das sociedades. 
d) N.R.A. 
 
Questão 6 
Platão elaborou a teoria do conhecimento, que pressupõe a possibilidadede 
desenvolver concepções sobre a realidade. Os pensamentos desse teórico se 
refletem, até os dias de hoje, em estudos que envolvem o saber. 
Como vimos ao longo desta aula, foi a partir de sua influência que estabelecemos 
as regras básicas da metodologia científica, dentre as quais estão: 
I. Realizar muitas perguntas, visando ao maior número de respostas possíveis; 
II. Fazer um levantamento de hipóteses; 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 18 
III. Coletar observações relevantes capazes de negar ou confirmar as hipóteses 
criadas. 
Entre os itens anteriores, estão CORRETOS: 
 
a) I, II e III 
b) I e II 
c) I e III 
d) II e III 
e) N.R.A. 
 
Questão 7 
Analise a seguinte situação... 
Ao ser questionada sobre as possibilidades de fracasso por parte de seus alunos, 
certa professora afirma: 
“Esses jovens não aprendem porque não prestam atenção às aulas!” 
A fala dessa docente aponta uma visão muito comum entre os educadores – 
aquela que: 
 
a) Inclui, na avaliação do professor, fatores sociais e culturais. 
b) Implica uma visão ampliada do processo de ensino e aprendizagem. 
c) Valoriza o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem. 
d) Associa, indevidamente, o processo de aprendizagem às condições 
exclusivas dos alunos. 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 19 
 
 
Questão 8 
As teorias da aprendizagem foram formuladas ao longo da história, buscando 
explicar a aprendizagem em si e, também, POR QUE e COMO aprendemos. Entre 
seus objetivos, estão: 
a) Previsão e controle. 
b) Organização e controle. 
c) Previsão e planejamento. 
d) Organização, previsão e controle. 
 
Questão 9 
A criação da Psicologia Científica favoreceu a organização de teorias da 
aprendizagem diferentes da Filosofia e impulsionou estudiosos e pesquisadores 
à produção de conhecimentos, aumentando a diversidade de temas investigados. 
Uma das escolas que surgem nesse momento, principalmente nos Estados 
Unidos, cujas bases defendem o saber prático, denomina-se: 
a) Estruturalista 
b) Associacionista 
c) Construtivista 
d) Interacionista 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 20 
Questão 10 
Para construir relações positivas em sala de aula, o educador precisa conhecer 
as teorias de aprendizagem. No que diz respeito à prática educativa, é 
INCORRETO afirmar que tais vieses teóricos: 
a) Melhoram a qualidade da relação entre professor e aluno no processo de 
ensino e aprendizagem. 
b) Colaboram, de forma mecânica, para que o docente compreenda as 
relações estabelecidas em sala de aula. 
c) Possibilitam mudanças de atitudes que podem aumentar o sucesso dos 
alunos no espaço escolar ou acadêmico. 
d) Contribuem para evitar que o educador, muitas vezes, reproduza as 
relações de coação que aumentam a dificuldade de aprendizagem e, por 
consequência, os índices de evasão e reprovação – sejam estes escolares 
ou universitários. 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 21 
Conhecimento científico: Diferente do senso comum, o saber originado da 
ciência implica uma atividade reflexiva – motivo pelo qual é explorado nos 
espaços organizados e sistematizados para provocar situações de 
aprendizagem. 
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira, (2008, p. 20), trata-se do: 
“[...] conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade – que 
chamamos de objeto de estudo –, expresso por meio de linguagem precisa e 
rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, 
sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade”. 
 
Gestaltismo: De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008), trata-se de um 
sistema teórico, criado na Europa, que surge como negação e tentativa de 
superação da fragmentação das ações e dos processos humanos – aquele que 
postula a necessidade de compreensão do homem como uma totalidade. Seus 
teóricos buscaram construir uma psicologia que levasse em consideração as 
formas da percepção, procurando apreender como as pessoas compreendem 
seu entorno. 
 
Naturalismo: Na Filosofia, trata-se da única forma efetiva de investigar a 
realidade. De acordo com a visão dos naturalistas, os fenômenos e as hipóteses 
descritas como sobrenaturais não existem. Todos podem ser estudados pela 
mente humana através de métodos científicos. Portanto, qualquer fato 
denominado como tal inexiste ou, simplesmente, equivale a algo natural. 
Adaptado de: 
http://www.notapositiva.com/pt/trbestsup/psicologia/antropologia/naturalism
o.htm. 
 
Pensamento mítico: De acordo com Marcondes (2008, p. 20), trata-se da: 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 22 
“[...] forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que 
vive – a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos 
naturais e as origens deste povo, bem como seus valores básicos [...]. Um dos 
elementos centrais do pensamento mítico e de sua forma de explicar a 
realidade é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado e à magia”. 
 
Psicologia: De acordo com Lefrançois (2012, p. 3), trata-se da “[...] ciência 
que estuda o comportamento e o pensamento humanos, aquela que busca 
saber como a experiência: 
 Afeta o pensamento e a ação; 
• Explora os papéis da biologia e da hereditariedade; 
• Examina a consciência e os sonhos; 
• Acompanha a transformação de crianças em adultos; 
• Investiga as influências sociais”. 
• Basicamente, essa área do conhecimento tenta explicar como as 
pessoas pensam, agem e sentem. 
 
 
Senso comum: De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008), trata-se do 
conhecimento acumulado no cotidiano, de caráter intuitivo, espontâneo, que é 
obtido por tentativas de acertos e de erros, e passa de geração para geração, 
com status de verdade, sem questionamentos sobre sua utilidade e veracidade. 
 
Teorias da aprendizagem: De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008) 
e Lefrançois (2012), as teorias da aprendizagem têm sua origem marcada pela 
criação, em 1879, de um laboratório psicológico em Leipzig, na Alemanha, por 
Wilhelm Wundt – médico, filósofo e psicólogo que influenciou o 
desenvolvimento da Psicologia como ciência, tornando-se um dos fundadores 
da moderna psicologia experimental. 
Adaptado de: http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/wundt. 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 23 
Teorias: De acordo com Moreira (1999, p. 12), teoria é a: 
“[...] tentativa humana de sistematizar uma área de conhecimento, uma 
maneira particular de ver as coisas, de explicar e prever observações, de 
resolver problemas”. 
 
 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - C 
Justificativa: Diferente da afirmativa II, que trata a abstração da realidade e sua 
negação como objetivos da ciência, as assertivas I e III descrevem, 
respectivamente e de forma correta, as características do senso comum e do 
conhecimento científico. 
 
Questão 2 - A, A, B, A, B 
Justificativa: De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008), as características 
do senso comum incluem: acriticidade, assistematização, caráter sensitivo, 
superficialidade e subjetividade. Já as características do conhecimento científico 
definem-se pelos opostos: criticidade, sistematização, profundidade e 
objetividade. 
 
Questão 3 - D 
Justificativa: O conceito de aprendizagem implica mudanças efetivas e potenciais 
para o grupo social no qual o sujeito está inserido. Por isso, atualmente, é preciso 
associar, no espaço acadêmico, teoria, prática e novas tecnologias. 
 
Questão4 - B 
Justificativa: Assim como todas as etapas do processo de aprendizagem, as 
técnicas de ensino devem sempre associar o interesse do aluno a uma boa 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 24 
sistematização do conteúdo, para que os estudantes sintam-se motivados a 
aprender e os professores, a ensinar. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: A universidade é um espaço educativo de transmissão de cultura, 
reprodução e questionamento de modelos de comportamento e de valores 
morais. Trata-se de um ambiente que favorece trocas de padrões do cotidiano 
entre diversos grupos sociais. 
 
Questão 6 - D 
Justificativa: As perguntas que levam a uma boa investigação são claras, 
passíveis de resposta e de testagem. 
 
Questão 7 - D 
Justificativa: A fala da professora evidencia seu desconhecimento quanto ao 
significado da aprendizagem, que corresponde a um processo multifatorial e 
complexo. Não podemos analisar uma situação de sucesso ou fracasso escolar 
apenas sob determinado ponto de vista. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: De acordo com os teóricos estudados, o objetivo das teorias da 
aprendizagem são prever e planejar situações que possam provocar ou 
potencializar a capacidade de aprendizado do sujeito, além de descobrir 
regularidades e esclarecer de que forma são contruídas. 
 
Questão 9 - B 
Justificativa: A escola associacionista valoriza a objetividade e busca 
compreender o comportamento humano. Seu objetivo é fugir do achismo através 
da cientificidade. Essa vertente teórica incentivou a compreensão dos estudos 
sobre os condicionamentos humano e animal. 
 
Questão 10 - B 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 25 
Justificativa: As teorias da aprendizagem apoiam e auxiliam os educadores a 
refletirem sobre a realidade – nunca a repeti-la sem questioná-la, configurando 
a mecanização do pensamento humano. Elas visam organizar o raciocínio de um 
grupo de estudiosos sobre determinado tema, e não impor condutas e 
comportamentos sem problematizá-los a priori . 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM E CONSTR. DO CONHECIMENTO 26 
Luciana Pereira da Silva é Mestre em Ciências da Saúde pela Escola Nacional 
de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Especialista em 
Psicologia Médica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e 
Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tem 
experiência na área de Psicologia com ênfase em Psicologia e Saúde, atuando, 
principalmente, nos seguintes temas: promoção da saúde, educação e saúde, 
gênero, psicologia e saúde e saúde pública. Já atuou como docente em algumas 
instituições e, desde 2004, é professora da área de Educação e Saúde da 
Universidade Estácio de Sá (UNESA). Além disso, é psicóloga do Ministério da 
Saúde. 
Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/0063427615420051

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