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Custo de Estoque Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente. Custo de Estoque A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos: Custos variáveis: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas; Custos fixos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário. Classificação dos custos de Estoque Custo de capital Corresponde ao custo financeiro do valor investido em estoque físico. É o maior componente entre as variáveis de custo de manutenção de estoque. Inclui tudo o que é relacionado aos investimentos em capital intelectual e até o custo do dinheiro (variáveis inflacionárias ou deflacionárias). Determinar o custo de capital pode ser mais ou menos complicado, dependendo do negócio. Uma regra básica para levar em consideração: é importante saber separar o seu estoque entre a parte que é ativo da empresa (ou seja, faz parte do inventário e patrimônio, como as máquinas e equipamentos do estoque) e a parte que depende do fluxo de caixa (como as mercadorias e matérias-primas adquiridas periodicamente). Para a maioria das empresas, os custos de capital beiram os 15%, enquanto outras aplicam uma taxa de 5% sobre o total. Classificação dos custos de Estoque Custos de serviços Corresponde aos custos de administração dos estoques, seguro e impostos. Pode ser também incluídos custos com tecnologias de informação, recursos humanos e a realização de inventários. Custo de armazenagem Inclui o custo do estoque decorrente do aluguel de espaço físico (armazém) e os custos variáveis como energia, água, aluguéis e impostos sobre a propriedade (IPTU, por exemplo). Esses custos são vastos e dependem do tipo de armazenagem que a empresa escolheu – se o espaço é alugado ou próprio. Nas empresas em que o espaço do estoque é dividido com o escritório, pelo fato de o mesmo espaço ser usado para diferentes propósitos, é importante determinar uma porcentagem do espaço do escritório utilizada para o estoque a fim de fazer esses cálculos. Classificação dos custos de Estoque Custo de armazenagem Nessa categoria, também é importante adicionar um fenômeno problemático: a saturação do espaço e armazenamento, que pode aumentar consideravelmente os custos de forma não linear, criando todos os tipos de despesas extras. Quando um armazém atinge o ponto de saturação, torna-se extremamente difícil a movimentação e o fluxo é interrompido (às vezes completamente). Para empresas sujeitas a essas dificuldades, o tempo e dinheiro necessários para “limpar a casa” e retomar o fluxo podem representar gastos inesperados e desnecessários.: Deve ser levado em consideração os custos dos espaços de armazéns próprios e de terceiros. No caso de armazéns próprios, devemos avaliar os custos de capital das construções e equipamentos do armazém. Por outro lado, em armazéns públicos ou por contrato é comum a cobrança de uma taxa proporcional ao tamanho da área alugada. Classificação dos custos de Estoque Custo dos riscos de estoque Os custos de risco de estoque cobrem essencialmente o risco de perda de valor dos itens por conta do período em que ficam armazenados. Essa variável é especialmente importante em empresas que lidam com produtos perecíveis. Extravio: os riscos incluem o extravio de estoque, que basicamente representa a perda de produtos entre o fornecedor e o ponto de venda. Geralmente, o extravio é causado por erros administrativos no envio dos produtos ou a alocação em lugares errados. Também podem ocorrer fraudes nas vendas, roubos e danos durante o transporte ou armazenagem. O extravio pode ser visualizado pelo estoque inicial, adquirido no fornecedor versus o estoque final menos a quantidade vendida. Obsolescência: itens que passaram do prazo de validade, que saíram de moda ou foram substituídos por outro produto. O último caso ocorre frequentemente com produtos eletrônicos, que facilmente são substituídos por novas tecnologias e versões atualizadas. Lote Econômico de Compra Lote Econômico de Compras (LEC ou EOQ na sigla em inglês – Economic Order Quantity) é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e de aquisição. Para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser atendidas: – a demanda considerada é conhecida e constante; – não há restrições quanto ao tamanho dos lotes (os caminhões de transporte não tem capacidade limitada e o fornecedor pode suprir tudo o que desejarmos); – os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e de pedido (por ordem de compra); – o lead time é constante e conhecido; – não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais de um produto do mesmo fornecedor. Lote Econômico de Compra Algumas dessas suposições não são totalmente realistas, mas elas simplificam muito o modelo do LEC, e portanto, são consideradas para estimar a melhor quantidade a ser comprada. Essa estimativa pode depois ser ajustada para que a quantidade realmente comprada não esteja muito distante da melhor quantidade. Este modelo supõe que apenas os custos de pedido e de estocagem influenciam nossa decisão. Assim, o custo total por um período é composto pelo número de pedidos que fazemos (multiplicado pelo custo de pedido) mais o estoque médio (multiplicado pelo custo unitário de estoques). Lote Econômico de Compra Onde D é a demanda do período, Cp é o custo por pedido e Ce é o custo unitário de estocagem. Este valor deve ser então arredondado e negociado, mas sabemos que se não for muito diferente do Q calculado, não estaremos tendo gastos muito diferentes do ideal. LINK
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