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1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
R: Os elementos são idênticos aos da Fraude contra credores, entretanto, somente ocorrerá fraude à execução se o ato ou negocio jurídico ocorrer após a citação do devedor, artigo 792, IV, CPC. Observa-se ainda que os efeitos do reconhecimento da fraude em execução e a fraude contra credores serão totalmente diferentes, isto porque a fraude contra credores necessita de ação de conhecimento, visando a nulidade do negócio viciado. Já a fraude à execução basta ser reportada por mera petição nos autos da execução e o juiz decidirá a ineficácia do negocio jurídico em relação à execução.
O CAMINHO É VI A AÇÃO P AU LI ANA PARA PROVAR A FRAUDE E PEDIR A INVALIDAÇÃO DO ATO E A BUSC A DO BE M. QUAN DO O DEVEDOR COMEÇA A DILAPIDAR O P ATRIMÔNIO PARA SE TORNAR INSOLVENTE E NÃO TER MAIS PATRIMÔNIO PARA QUE POSSA SER EXECUTADO, O CREDOR PODE PEDIR AO JUIZ COMO MEDIDA URGENTE QUE BLOQUEIE OS BENS
 Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
xd) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.

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