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caso concreto direito civil 12

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Estácio, Campus Tom Jobim, Barra. 
Aluno(a):Thiago Soares dos Santos 
Matrícula:201609001451Período: 2 Semestre:2017.1NOME DA 
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I PROFESSORA: PATRÍCIA TENAN 
DIREITO CIVIL I 
Caso concreto 12 
José Roberto sofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a hospital. 
Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas 
seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso: 
a) É válida a exigência de caução? 
Resposta: Não. A situação caracteriza estado de necessidade (art. 156,CC) 
b) O defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José Roberto o direito a 
não pagar as despesas hospitalares? 
Não. Apenas a exigencia de caução é invalida, mas as despesas atinentes ao serviços 
efetivamente prestados pelo hospital devem ser pagas por José Roberto 
Questão objetiva 
Rogério, em razão da necessidade de custear tratamento médico no exterior para o 
filho que contraíra grave enfermidade, vendeu a Jorge um apartamento de dois 
quartos, por R$ 200 mil, enquanto seu valor de mercado correspondia a R$ 400 mil. 
Jorge não tinha conhecimento da situação de necessidade do alienante e dela não se 
aproveitara, mas Rogério, após dois meses, com a melhora do filho, refletiu sobre o 
negócio e, sentindo-se prejudicado, procurou escritório de advocacia para se informar 
acerca da validade do negócio. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de 
advogado(a) contratado(a) por Rogério, esclareça, com o devido fundamento jurídico, 
se existe algum vício no negócio celebrado e indique a solução mais adequada para 
proteger os interesses de seu cliente, APONTANDO A OPÇÃO EXATA: 
a) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo 
(art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o 
que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de 
valores, é possível alegar o vício da fraude, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
b) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade 
(art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o 
que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de 
valores, é possível alegar o vício da injustiça, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
c) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade, 
uma vez que este não tem previsão em matéria civil, mas tão somente penal. 
Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício 
da coação, previsto no artigo 157 do Código Civil. 
d) É possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade 
(art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o 
que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de 
valores, é possível alegar o vício da concorrência desleal, apesar de não prevista no 
Código Civil. 
e) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), 
uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso 
não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível 
alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil.

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