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RITO COMUM NO NCPC

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EMERJ - Jacarepaguá
 
O RITO COMUM NO
NOVO CPC
 
Felippe Borring Rocha
 
Rito
Comum
Carregando…
Introdução
 
 O Novo CPC suprimiu o rito sumário e
renomeou o rito ordinário (art. 318). O rito
comum é aplicável a todas as ações que não
tenham rito próprio e serve como base
subsidiária aos procedimentos especiais,
inclusive para aqueles de natureza executiva
(art. 771, par. único) e provisória (art. 307, par.
único).
Estrutura do rito comum
 
• Petição inicial
• Audiência de conciliação ou mediação;
• Resposta do réu;
• Providências preliminares, , julgamento
conforme o estado do processo, julgamento
antecipado e saneamento;
• Provas e AIJ;
• Sentença.
 
Carregando…
Petição inicial
 
 A petição inicial segue basicamente as
mesmas diretrizes do CPC/73. O art. 319
acrescenta apenas alguns requisitos para a
qualificação (existência de união estável, e-
mail, CPF etc) e a opção pela não realização da
audiência de autocomposição. Na exordial o
autor pode pedir diligências para qualificar o
réu;
 A falta da qualificação completa das partes
não leva ao indeferimento da petição se a
citação do réu for possível ou a obtenção
desses dados for impossível ou muito onerosa.
A petição deverá juntar documentos
indispensáveis à sua propositura (art. 320). Se
houver a necessidade de emenda ou
complementação, o juiz deve indicar com
precisão o que deverá ser corrigido;
 A exordial só deverá ser indeferida, em sede
de juízo de admissibilidade (art. 330), se for
inviável o seu aproveitamento, ainda que
parcial, em razão do princípio da primazia do
mérito (art. 4º). O autor não precisa mais pedir
a citação do réu, mas pode indicar a forma
como a citação será efetuada (art. 246);
 O autor também pode pedir na inicial a
gratuidade de justiça (art. 98), a denunciação
da lide (art. 125), a desconsideração da
personalidade jurídica (art. 133), a intervenção
de um amicus curiae (art. 138), a intervenção
do MP (art. 178) ou da Fazenda (art. 182), a
aplicação de uma convenção processual (art.
190 e 191) ou uma tutela provisória em caráter
incidente (art. 294);
 Obs.: No caso de pedido de compensação por
danos imateriais, o autor deverá indicar o valor
que entende devido e incluí-lo no valor da
causa (art. 292, V). Nesse caso, nos termos da
Súmula 326 do STJ, a condenação em
montante inferior ao postulado na inicial não
implica sucumbência parcial.
Improcedência liminar do pedido
 
 De acordo com o art. 332, nas causas que
dispensem a fase instrutória, o juiz,
independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que:
 a) contrariar súmula do STF ou do STJ ou
decisão em recurso repetitivo destes tribunais;
Carregando…
 b) contrariar entendimento firmado em
incidente de resolução de demandas repetitivas
(art. 976) ou de assunção de competência (art.
947);
 c) contrariar súmula de tribunal de justiça
sobre direito local;
 d) se sustentar em direito decaído ou prescrito.
 Obs.: Não interposta a apelação híbrida, o réu
será comunicado do trânsito em julgado da
sentença.
Audiência de autocomposição
 
 Após receber a petição inicial, o juiz designará
audiência de autocomposição (conciliação ou
mediação), com antecedência mínima de 30
dias, devendo ser citado o réu com pelo menos
20 dias de antecedência (art. 334). A
autocomposição é uma das diretrizes do Novo
Código (art. 3º, §§ 2º e 3º);
 A audiência de autocomposição será
conduzida por conciliador ou mediador (art.
165), onde existir estrutura para tanto. A
audiência pode se desdobrar em mais de uma
sessão, respeitado o prazo de 2 meses. A
audiência só não será realizada se ambas as
partes manifestarem, expressamente, seu
desinteresse ou quando a questão não admitir a
autocomposição (dupla negativa);
 A intimação do autor para a audiência será
feita na pessoa de seu advogado. A intimação
do reú, por sua vez, será feita no próprio
mandado de citação. A autor deve manifestar
sua negativa na petição inicial e o réu, até 10
dias antes da data da audiência. Se houver
mais de um réu, todos terão que se manifestar,
para que a audiência seja desmarcada;
 O não comparecimento injustificado das partes
à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será
sancionado com multa (até 2% da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa,
revertida em favor da União ou do Estado). As
partes podem constituir representante para ir
na audiência, mas deverão estar acompanhadas
de seus patronos.
 Resposta do réu
 
 A forma primordial de resposta do réu é a
contestação (art. 336). Nela foram
concentrados todos os atos iniciais de defesa
(embora outras espécies de defesas possam ser
apresentadas ao longo do processo). Além da
contestação, pode o réu responder à demanda
mantendo-se inerte (revelia) ou apresentando
incidente de suspeição ou impedimento (art.
146);
 A contestação será oferecida, por petição, no
prazo de 15 dias, cujo termo inicial será a data:
 a) da audiência de autocomposição, ou da
última sessão, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver
acordo;
 b) do protocolo do pedido de cancelamento da
audiência;
 c) da juntada aos autos do mandado de citação
(art. 231), nos demais casos.
 
 Obs.: Na contestação, o réu pode alegar que é
parte ilegítima ou que não é o responsável pelo
prejuízo invocado (art. 338). Nesse caso, se
souber, deverá também apontar quem deveria
ser o verdadeiro réu, sob pena de ser
sancionado. Se o réu fizer a indicação, o juiz
facultará ao autor, em 15 dias, a alteração da
petição inicial para substituição do réu (art.
339);
 Obs.: Se o réu for alegar a incompetência do
juízo (relativa ou absoluta), a contestação
poderá ser protocolada no foro do seu
domicílio. Esse fato será imediatamente
comunicado ao juiz da causa,
preferencialmente por meio eletrônico (art.
340).
 O Novo CPC manteve a nomenclatura
“reconvenção”, mas estabeleceu que ela deverá
ser oferecida “na contestação” (art. 343).
Ainda assim, diferentemente do pedido
contraposto, a reconvenção mantém sua
natureza de demanda incidental (art. 343, § 2º).
Resumo da contestação
 
 a) Questões prévias: Pressupostos processuais,
incompetência (absoluta ou relativa),
gratuidade de justiça, falsidade documental,
exibição de documento e valor da causa;
 b) Mérito;
 c) Reconvenção.
 
Providências preliminares
 
 Após o prazo para a contestação, o juiz deverá
tomar as providências preliminares (art. 347):
determinará que o autor fale em réplica (art.
350/351) e especifique as provas (art. 348). O
NCPC permite que o réu revel postule por
provas, se estiver representado nos autos (art.
349);
 Verificando a existência de irregularidades ou
de vícios sanáveis, o juiz determinará sua
correção em prazo não superior a 30 dias (art.
352). Cumpridas as providências preliminares
ou não havendo necessidade delas, o juiz
verificará se pode proferir julgamento
conforme o estado do processo.
 
 
 
Julgamento conforme o estado do processo
 
 Se, antes da fase probatória, o juiz verificar
que o procedimento deve ser encerrado sem
resolução do mérito, ou que ocorreu a
prescrição, a decadência, o reconhecimento da
procedência do pedido, a transação ou a
renúncia, poderá proferir o chamado
julgamento conforme o estado do processo
(art. 354);
 Obs.: Normalmente, o julgamento conforme o
estado do processo envolve a totalidade da
demanda. Assim, produz uma sentença, sujeita
à apelação. O parágrafo único do art. 354, no
entanto, permite que essa decisão recaia sobre
parte da causa. Nesse caso, teremos uma
decisão interlocutória (art. 203, § 2º),
recorrível por agravo de instrumentoe sujeita a
execução definitiva.
Julgamento antecipado do mérito
 
 O julgamento antecipado do mérito ocorre
quando a causa está madura para julgamento
(art. 487, I), antes da fase probatória. Esse
julgamento pode ser total (art. 355) ou parcial
(art. 356). Nesse último caso, a decisão, de
natureza interlocutória, está sujeita a agravo de
instrumento e a execução definitiva.
Saneamento
 
Na nova sistemática (art. 357), a decisão de
saneamento deverá ser proferida em gabinete.
Só se houver complexidade é que será marcada
audiência. Nesta decisão de saneamento, o
juiz:
a) resolve as questões processuais;
b) delimita as questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória;
c) especifica os meios de prova admitidos;
d) define a distribuição do ônus da prova;
e) delimita as questões de direito relevantes para
a decisão do mérito;
f) designa audiência de instrução e julgamento,
fixando prazo para as partes apresentarem rol de
testemunhas (salvo se for marcada audiência de
saneamento).
Carregando…
As partes têm o direito de pedir esclarecimentos
ou ajustes, no prazo comum de 5 dias, findo o
qual a decisão de saneamento se torna estável.
Antes da estabilização da decisão, as partes
podem apresentar ao juiz, para homologação,
negócio jurídico processual delimitando as
questões de fato e de direito a serem julgadas.
 
 Caso tenha sido determinada a produção de
prova pericial, o juiz deve nomear o perito e,
se possível, estabelecer, desde logo, calendário
para sua realização. As pautas deverão ser
preparadas com intervalo mínimo de um hora
entre as audiências.
Audiência de instrução e julgamento
 
 a) O juiz deve iniciar a audiência buscando a
autocomposição (art. 359);
 b) A ordem da produção da prova (art. 361)
não é obrigatória e pode ser modificada pelo
juiz e pelas partes;
 c) o juiz deve autorizar o aparte;
 d) a audiência poderá ser adiada por
convenção das partes, se não puder
comparecer, por motivo justificado, qualquer
pessoa que dela deva necessariamente
participar ou se houver atraso injustificado de
seu início em tempo superior a 30 minutos do
horário marcado (art. 362);
 e) O juiz poderá dispensar a produção das
provas requeridas pela parte cujo advogado,
defensor público ou promotor que não tenha
comparecido à audiência;
 f) Quem der causa ao adiamento responderá
pelas despesas acrescidas (art. 362);
 g) As parte tem o prazo de 20 minutos,
prorrogável por 10 minutos, para alegações
finais; se houver litisconsórcio, o prazo de 30
minutos será divido entre as partes de um
mesmo polo, salvo convenção das partes; no
caso de causas complexas, é possível a
apresentação de alegações por memoriais, no
prazo de 15 dias (art. 364);
 h) A audiência é una, mas poderá ser cindida
na ausência de perito ou de testemunha, desde
que haja concordância das partes (art. 365);
 i) Se o juiz não proferir sentença em
audiência, terá o prazo de 30 dias para fazê-lo
(art. 366).
 j) As partes poderão gravar a audiência,
independentemente de autorização judicial
(art. 367).//////
FIM DA
APRESENTAÇÃO
E-mail: fborring@gmail.com
 
BLOG PROCESSO CIVIL EM MOVIMENTO
http://felippeborring.blogspot.com/

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