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CASO CONCRETOS DE PENAL IV ESTÁCIO 1º SEMESTRE

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Caso concreto 1 - PENAL IV
 Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? Responda de forma objetiva e fundamentada. Sim, de acordo como artigo 327, CP, Ronaldo Esperto será considerado funcionário público diante da designação do juízo competente.
Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer
Tendo em vista a equiparação a funcionário público, Ronaldo Esperto cometeu o crime de corrupção passiva na sua modalidade consumada, uma vez que o tipo penal trata de dois verbos sendo estes “solicitar ou receber”, restando claro que o agente solicitou a vantagem indevida.
Objetiva:
Acerca dos crimes contra a Administração pública : O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, ao menos, determinável.
Caso concreto 2
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para garantir sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu fuga, não vindo a ser alcançado.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas:
a) Diferencie as condutas de desacato, resistência e desobediência. Responda de forma objetiva e fundamentada.
R: O crime de resistência configura- se quando alguém se opõe à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio (art. 329, CP). 
O crime de desobediência ocorre quando a pessoa desobedece uma ordem legal de funcionário público. Vale enfatizar a expressão “ordem legal”. Assim, para que a ordem seja considerada “legal”, é necessário que a lei determine a ordem. ( art. 330, CP) 
O crime de desacato ocorre, apenas, quando o funcionário público é ofendido “no exercício da função ou em razão dela”. ( art. 331, CP)
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R: O crime cometido por Flaviano Bom de Tinta se trata de infração penal de resistência, tendo em vista o agente haver utilizado de violência para impedir a ação da autoridade administrativa.	
Objetiva
Em relação aos crimes praticados por particulares e funcionários públicos contra a Administração Pública:
I – Pode-se afirmar que o crime de prevaricação tipifica-se por retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
II – O descumprimento, por autoridade administrativa, de sentença proferida em Mandado de Segurança, pode configurar, em tese, o crime de prevaricação.
V – No crime de concussão, como o particular é ameaçado, caso ceda à exigência do funcionário, não incorre em corrupção ativa.
Caso concreto 3
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada.
 A capitulação da conduta de Lauro se encontra inadequada, tendo em vista o fato do crime de roubo já ter sido consumado antes da assistência do agente, razão pela qual a infração cometida se trata do crime de favorecimento real.
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO?
 A menoridade de Arnaldo apenas o torna inimputável e, assim, fica isento de pena, mas sujeito à medida socioeducativa conforme previsto no ECA. Portanto, essa inimputabilidade do agente que cometeu o crime anterior, Arnaldo, é irrelevante para a tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no crime de favorecimento real, à luz do artigo 349 do CP.
Objetiva
Xisto, Vereador de um determinado município do Estado de Sergipe, com o escopo de vingar-se do seu desafeto Policial contra Tácito, sabendo da inocência deste, apresentando -se como Moisés para não ser identificado. O Inquérito Policial é instaurado pela Autoridade Policial. Neste caso Xisto cometeu crime de:
 denunciação caluniosa com pena de 2 a 8 anos e multa, aumentada da sexta parte.
Caso concreto 4
A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de capacete preto e blusa(..) 
Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, responda às questões formuladas:
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
De acordo com o tribunal o STF prevê que a sumula 610 STF se consuma o crime mesmo não havendo subtração da coisa.
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? Responda de forma objetiva e fundamentada.
De acordo com a lei 8.072/90 do artigo 2 §2 o Motoqueiro sendo Reincidente ele poderá progredir de regime quando cumprir 3/5 da pena condenado. Reincidente por crime hediondo ou equiparado praticado a partir de 29/03/2007.
Objetiva
A respeito do que dispõe a Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º 8.072/1990: 
O agente que pratica homicídio simples, consumado ou tentado, não comete crime hediondo.
Caso concreto 5
ROMOALDO, padrasto de L.T, de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus-tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes hediondos e equiparados, responda de forma objetivae fundamentada se a capitulação da conduta de ROMOALDO está correta.
Não está correta, porque o crime de maus-tratos caracteriza-se pelo excesso na disciplina aplicados por seus responsáveis. Neste caso o padrasto, causou intenso sofrimento à vítima, caracterizando o crime de tortura, lei nº 9.455/97
Objetiva
Crisóstomo, policial militar, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de esforços e desígnios, buscando a confissão de um crime, provocaram intenso sofrimento físico a Nicanor. Posteriormente, Vitorino, delegado de polícia, ao saber do ocorrido, mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o caso, visando a abafá-lo. Nesse contexto é correto afirmar que: todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.455.
Caso concreto 6
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de porte de drogas para uso.
Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. Responda de forma objetiva e fundamentada: 
O entendimento que prevalece é pela não aplicabilidade do princípio da insignificância haja vista que é um crime de perigo abstrato e que tem como bem jurídico tutelado a saúde pública. Portanto a conduta ultrapassa a esfera pessoal do acusado e atinge toda a coletividade, em face da própria potencialidade ofensiva em delito de porte de drogas.
Objetiva
Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela: Poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Caso concreto 7
Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer envolvimento pretérito com o aparato judicial, no dia 22 de março de 2014, estava em sua casa, um barraco na comunidade conhecida como Favela da Zebra, localizada em 0 anos na comunidade da Favela da Zebra e que, se fosse de lá expulso, não teria outro lugar para morar, pois sequer possuía familiares e amigos fora do local. (XX Exame OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicada em 18/09/2016. MODIFICADA).
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei n.11343/2006, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente as possíveis teses defensivas.
Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento inexigibilidade de conduta diversa, devendo ele ser absolvido com base no artigo 386 Inc. VI do CPP. Subsidiariamente poderá suscitar a sua primariedade, seus bons antecedentes, que não se dedica a atividades criminosas e que não integra qualquer organização criminosa para ter sua pena reduzida com base no §4º do art. 33 da lei 11343/06.
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crime
O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pratica conduta equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ.
c) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade?
 É possível a conversão da PPL em PRD segundo o STF no crime de tráfico, desde que preenchidos os requisitos do art. 44 do Cp, porque o STF declarou a inconstitucionalidade da vedação da conversão da PPL em PRD prevista no art. 44 da lei 13343/06, que teve a sua execução suspensa pela resolução n. 5 do Senado publicado 15-02 -2012.
Objetiva
Jeremias integra de forma estável e permanente a estrutura da facção criminosa instalada em a comunidade, exercendo dupla função: é responsável por manter droga em depósito para revenda e, em outras. Nesse contexto, é correto afirmar que Jeremias pratica o(s) crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s): 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006.
Caso concreto 8
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado negou ainda o e abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e de Fortaleza. No momento da operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização criminosa no Ceará. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões:
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação criminosa para fins de tráfico de drogas.
Para Organização criminosa é preciso ao menos 4 integrantes, associação criminosa seria como um crime subsidiário e é requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer CRIMES, já a associação para o tráfico de drogas é um crime especial e o requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade.
b) Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo Albuquerque.
Aplica-se a lei de drogas pelo princípio da especialidade, ainda que haja uma estrutura organizada, com 4 ou mais pessoas, irá se aplicar o Art. 35 da lei de drogas.
Objetiva
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da Lei nº 12.850/13, que:
após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
Caso concreto 9
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de utilizá-las, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta permitida por lei.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento, responda de forma objetiva e fundamentada às questões:
a) Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO?
Duas correntes divergem sobre o tema: uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas uma irregularidade administrativa.
Já a segunda correnteentende que o caracterizaria o crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, uma vez que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio de comprovação periódica.
b) Uma vez denunciado, quais teses defensivas a serem apresentadas?
 A tese defensiva seria a de mera infração administrativa, não respondendo assim por crime.
Objetiva
Sobre os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento: Comete o crime do art. 14 do Estatuto o praticante de tiro esportivo que transporta arma de fogo municiada, quando a guia de tráfego autoriza apenas o transporte de arma desmuniciada.
Caso concreto 10
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada Velha de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o veículo automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas mesmas condições de tempo e lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de veículo automotor, obrando com imperícia e causando lesões em FERDINANDO, descritas no Boletim de Atendimento Médico e no Auto de Exame de Corpo de Delito. Momentos após, no mesmo local, NORBERTO, também de forma livre e consciente, desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na ocasião dos fatos, a vítima FERDINANDO estava fatos, momento em que foram desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados", "policiais de merda", "ladrões", Delito e nos delitos previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de NORBERTO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
Existem duas correntes que disputam este tema: 
O agente responderá tanto pelo art igo 306 (em briaguez ao volante ) qu anto pelo artigo 303 d o CTB, em concurso 
material. 2ª Corrente (Guilherme Nucci) en tende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático o crime 
de perigo e o crime de d ano, o segundo crime absorverá o primeiro, aplicando -se o princípio da con sunção. 
Quanto ao crime de desacato a doutrina entende q ue o fato dele estar embriagado ou mesmo com 
comportamento alterado não exclui o dolo para a pratica deste crime contra a administração da justiça. 
Existem duas correntes que disputam este tema: 
O agente responderá tanto pelo artigo 306 (embriaguez ao volante ) quanto pelo artigo 303 d o CTB, em concurso material. 
2ª Corrente (Guilherme Nucci) entende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático o crime de perigo e o crime de dano, o segundo crime absorverá o primeiro, aplicando -se o princípio da consunção. Quanto ao crime de desacato a doutrina entende que o fato dele estar embriagado ou mesmo com comportamento alterado não exclui o dolo para a pratica deste crime contra a administração da justiça. 
Objetiva
Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto, descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre lesões corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que Felisberto não possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores. Contudo, logo depois, a vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da representação anteriormente oferecida. Passados seis meses, é correto afirmar que Felisberto: não poderá ser criminalmente responsabilizado.
Caso concreto 11
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: 
a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial? 
Condutas omissivas e comissivas. Conforme os ensinamentos de Ricardo Antônio Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar as condutas típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº 8.137/90:
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal?
A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necessidade que se tenha uma decisão definitiva no procedimento administrativo-fiscal em trâmite, isso tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal:
Objetiva
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada: entre dez e trezentos e sessenta dias -multa, conforme seja necessário e suficiente p ara reprovação e prevenção do crime.
Caso concreto 12
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por NAYARA, mãe o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da conduta de CELSO?
O caso concreto versa sobre o crime de oferta não publicitária enganosa, previsto no art.66, da lei n.8078/1990 e narra a situação na qual o agente, proprietário de uma Instituição de Educação Infantil e Ensino Fundamental promoveu publicidade e celebrou contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação no Distrito Federal para funcionar
Objetiva
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, pa ra consertar seu aparelho de televisão. Sem autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio uti lizou, dolosamente, peças de reposição usadas na reparação do aparelho. Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada: crime previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Art. 70, CDC Art. 70. Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do consumidor:
Caso concreto 13
A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma megaoperação que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que é bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O objetivo da operação é conseguir o levantamento de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A da empresa foi encontrado para comentar a operação da DIG. 
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas.
Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A notícia veiculada visa desenvolver oraciocínio jurídico acerca dos elementos caracterizadores do delito de lavagem de capitais, previsto no art.1º, da Lei n. 9613/1998.
Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)
Objetiva
Sobre o delito de lavagem de capitais: 
A fase de layering, ou dissimulação, na lavagem de dinheiro, é aquela em que se busca dar aos recursos financeiros a aparência de legítimos, à qual se sucede a fase de integração (integration).
Caso concreto 14
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo -se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se:
a) Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada.
 É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar-lhe castigo pessoal ou medida d e caráter preventivo. Lei nº 9.945 de 1997, Legislação Penal Especial.
b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica.
A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica), relaciona-se com padrões de crença sobre lugares e papéis sociais decorrentes do gênero e não é exclusiva de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência que é praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum.
Objetiva
Adamastor, em ação baseada no gênero, praticou vias de fato cont ra sua sogra Carmelita, com quem co abitava, razão pela qu al foram deferidas pelo juízo competente medidas protetivas que obrigaram o agressor a afastar -se do lar e a manter certa distância em relação à ofendida. Adam astor, no entanto, manifestou sua irresignação judicialmente, pleiteando a revogação das medidas com esteio nos seguintes argumentos: (I) a Lei n° 11.340 não se aplicaria à s relações d e parentesco por afinidade; (II) i gualmente, o diplom a não t eria incidência so bre as contravenções penais, por força de seu art. 41; e ( III) a Lei n° 11.340 seria inconstitucional, por criar sit uação de desigualdade entre os gêneros masculino e feminino. Assim, com esteio na jurisprudência dominante nos tribunais superiores, a irresignação de Adamastor: não merece prosperar.
Caso concreto 16
1) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente n a falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, é opção correta: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento d e dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
2) É correto afirmar que:
É crime de tortura, previsto na Lei n. 9455/97, submeter criança ou adolescente, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de viol ência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
No crime de tortura admite-se tentativa e desistência voluntária.
Compete ao Tribunal do Júri o julgamento pelo crime de tortura seguido de morte.
3) Acerca dos crimes hediondos, é correto dizer: é possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo.
4) A opção correta com base na legislação penal. Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima.
5) Considerando a Lei de Tortura: o crime de tortura é inafiançável - o crime de tortura insuscetível de graça ou anistia -não cabe como forma de extinção da punibilidade o instituto do indulto no crime de tortura.
6) Em relação ao crime de tortura é possível afirmar: é praticado por quem se omite diante do dever de evitar a ocorrência ou continuid ade da ação ou de apurar a r esponsabilidade do torturador pelas condutas de constrangimento ou submissão levadas a efeito mediante violência ou grave ameaça. 
7) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime d e abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade:
O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato - a professora - e o sujeito passivo mediato - o Estado, titular da administração pública.
8) Ezequiel e Marques, em acordo prévio de vontades, planejam efetuar uma operação comercial envolvendo drogas. venda posterior aos distribuidores; Marques sequer tem contato com a substância entorpecente, e não mantém nenhum contato com fornecedores. A conduta de Marques se resume a efetuar depósitos em dinheiro na conta-corrente de Ezequiel, para que possa incrementar a atividade criminosa. Diante dos fatos pode se afirmar que:
trata-se de exceção a teoria monista adotada pelo Código Penal.
9) A Lei no 11.343/06 (lei de drogas) dispõe que o crime de tráfico ilícito de entorpecentes é insuscetível de anistia, 2/3 da pena, vedada a concessão ao reincidente específico. Ante o silêncio desta lei quanto à possibilidade de progressão de regime de cumprimento de pena para o crime de tráfico, assinale a alternativa correta: (DPE/SP ? 2009)
A lei de crimes hediondos permite, de forma diferenciada, a progressão de cumprimento de pena e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir após o cumprimento de 2/5 da pena, se primários e 3/5, se reincidente. e) A omissão contida na lei de drogas é inconstitucional, já que f ere o princípio da individualização da pen a e, consequentemente, os condenados por crime de tráfico podem progredir d e regime de cumprimento de pena nos termos da Lei de Execução Penal, ou seja, após o cumprimento de 1/6 da pena, se primários e 2/5, se reincidentes.
10) Com relação à legislação referente ao combate às drogas: o agente que, para consumo pessoal, semeia plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar dependência psíquica pode ser submetido à medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
11) Acerca das modificações penais e processuais penais introduzidaspela Lei n. 11.343/2006 — Lei de Tóxicos — com relação à figura do usuário d e drogas, assinale a opção correta.
O porte de drogas tornou-se infração de menor potencial ofensivo, estando sujeito ao procedimento da Lei n .º 9.099/1995, que disp õe sobre os juizados especiais criminais.
12) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido p ela primeira vez, durante uma festa, a seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipotética, Júlio: deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda que a prevista abstratamente para o traficante de drogas.
13) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado definitivamente como incurso no preceito revogado: a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria. 
14) João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disp arando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde: por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. 
15) Maicon comprou uma arma de fogo de uso restrito de um policial aposentado. Maicon, objetivando suprimir o registro da arma, raspou sua numeração e entregou a seu segurança Wagner, que não possui permissão para porte de arma de fogo. Dias após, durante uma blitz policial, Wagner é preso por portar a arma de fogo com o registro suprimido. Diante do exposto é correto afirmar que: Maicon responderá p elo crime de supressão de registro de arma de fogo e Wagner pelo crime de porte ilegal de arma de uso restrito com sinal suprimido.
16) Com base na Lei Maria da Penha: é desnecessário, para que se aplique a Lei Maria da Penha, qu e o a gressor coabite ou tenha co abitado com a ofendida, desde que comprovado que houve a violência doméstica e familiar e que havia entre eles relação íntima de afeto.
17) De acordo com a Lei n. 11.340/2006, conhecida como Lei M aria da Penha, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar ao agressor, de imediato, a seguinte medida protetiva de urgência: proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fix ando limite mínimo de distância entre estes e o agressor.
18) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a quantia d e cinco reais de cada um deles. A seguir, inse re o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo -se a condição d e funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as infor- mações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou crime de: inserção de dados falsos em sistema de informações.
19) Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente: é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho.
20) O agente que se vale do cargo público que ocupa para exigir da vítima vantagem indevida comete o crime de: concussão.
21) A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, par a deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-los parcialmente, corresponde a: crime contra a ordem tributária.
22) Marlindo, no elevador do prédio em que reside, na presença de duas pessoas, chama Merlindo, seu vizinho e síndico, de incompetente, pela péssima administração do prédio em que residem, sabedor de que tal afirmação é falsa. Merlindo, além de síndico, é Promotor de Justiça.
Marlindo praticou cri me de difamação ao ofender a reputação de Merlindo, como síndico do prédio
23) Segundo o Código Penal (CP), aquele qu e patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de: advocacia administrativa.
24) Suponha que João tenha se utilizado de conduta fraudulenta para receber de Maria quantia que esta lhe devia e se negava a pagar voluntariamente. Nessa situação, João cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões.
25) Não pode ser considerado próprio de funcionário público o crime de: corrupção ativa.
26) Júlio, empresário, deixou de recolher, no prazo legal, contribuição destinada à previdência social que ele havia descontado de pagamento efetuado a segurado. Considerando a situação hipotética descrita, a opção correta é: O crime praticado por Júlio constitui espécie de apropriação indébita, que deve ser processado na justiça federal mediante ação penal pública incondicionada.

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