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Ação de Anulação de Negócio Jurídico

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
NOVA FRIBURGO - RJ 
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da 
carteira de identidade nº XXXXXXX, (expedido pelo), inscrita no CPF sob nº 
XXXXX, residente na rua XXXX, nº XX, bairro XXXX, Vitória/ES, ANTÔNIO 
MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº XXXXXXX, (expedido pelo), inscrita no CPF sob nº XXXXX, 
residente na rua XXXX, nº XX, bairro XXXX, Vitória/ES E MARTA 
MARANHÃO, brasileira, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº XXXXXXX, (expedido pelo), inscrita no CPF sob nº XXXXX, 
residente na rua XXXX, nº XX, bairro XXXX, Vitória/ES, vem, por meio de seu 
advogado ao qual esta subscreve, procuração em anexo, com endereço 
profissional na Avenida Almirante Barroso, n° 63, sala 2714, Centro, Rio de 
Janeiro, RJ, Cep: 20031-003, vem, por seu advogado, infra-assinado, propor a 
presente ação: 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
pelo rito comum, em face de MANUEL MARANHÃO, brasileiro, estado 
civil, profissão, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX, (expedido 
pelo), inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente na rua XXXX, nº XX, bairro 
XXXX, Nova Friburgo/RJ, MARTA MARANHÃO, brasileira, estado civil, 
profissão, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX, (expedido pelo), 
inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente na rua XXXX, nº XX, bairro XXXX, 
Nova Friburgo/RJ e RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, 
profissão, portador da carteira de identidade nº XXXXXXX, (expedido pelo), 
inscrita no CPF sob nº XXXXX, residente na rua XXXX, nº XX, bairro XXXX, 
Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos, que serão expostos a 
seguir: 
 
DA GRATUIDADE JUDICIÁR IA 
Requer os Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, que lhe seja deferido os 
benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista em que os mesmos não podem 
arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o 
prejuízo do sustento próprio. 
 
DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO 
 
 As partes autoras desejam participar na audiência de conciliação a ser 
designada por este respeitável juízo. 
 
1- DOS FATOS 
 
Ocorre que os Réus Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, pais dos Autores, 
com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não 
possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis, no caso em tela, um 
sitio situado na Rua Bromélia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ, por preço certo e 
ajustado em R$200.000,00 (duzentos mil reais), venda consagrada através de 
Escritura de Compra e Venda lavrada n o dia 20/09/2015, no Cartório do 4º 
Ofício da d e Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis 
competente. O negócio jurídico f ora celebrado sem a expressa anuência dos 
demais filhos acerca do referido contrato de compra e venda. É o que se tem de 
m ais imperioso a relatar. Passa-se agora à análise do mérito da questão. 
 
 
2 - DA FUNDAMENTAÇÃO 
 
2.1 - DA ANULABILIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Excelência, o negócio jurídico do caso ora em análise, não deixa dúvidas 
sobre passividade de anulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera 
a venda do imóvel sem o consentimento expresso dos demais descendentes, 
havendo, pois a possibilidade de anulação nos termos do artigo 496 do CC e 
jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça. Veja-se. 
“Art. 496. É anulável a venda de 
ascendente a descendente, salvo se 
os outros descendentes e o cônjuge 
do alienante expressamente houverem 
consentido”: 
 
Cumpre ressaltar que o negócio jurídico também está eivado do vício de 
nulidade, haja vista que não há o consentimento dos autores, jamais poderia ser 
validada a venda o imóvel. Nesse senti do expõe o artigo 104, III do código civil: 
Art. 104. A validade do negócio 
jurídico requer: 
III - forma prescrita ou não 
defesa em lei. 
 
 
Deste modo, por todo exposto, requer os Autores, a declaração de 
anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido. 
 
2.2 - DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DA ESCRITURA PÚBLICA DO 
IMÓVEL 
 
 
Conforme demonstrado no tópico anterior, uma vez praticado ato ilícito, 
a nulidade do contrato de compra e venda firmado no caso ora sob análise, 
deve-se ater-se, em ato contínuo, a cerca da carência de cancelamento do 
registro da escritura pública que se deu na data de 20 de setembro de 2015, em 
consonância ao dispõe o artigo 250, inciso I, da Lei de registros públicos (lei nº 
6015/73), devendo regressar a propriedade do bem imóvel em questão aos 
antigos donos. 
 
3- DA JURISPRUDÊNCIA 
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4- DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto, restando evidente e cristalino o direito que 
fundamenta a presente ação, no mérito, requer os autores, sejam citados os réus 
para comparecerem em audiência, e, querendo ofereça sua contestação, sob 
pena de revelia e confissão, julgando ao final procedente os pedidos; 
 
 
a) A designação de audiência de conciliação/mediação e intimação do réu 
para seu comparecimento; 
b) O deferimento do pedido de justiça gratuita, visto que os mesmos são 
pobres no sentido jurídico do termo. 
c) Citação para integrar a relação processual; 
d) Seja a presente ação julgada procedente, com a consequente declaração 
de anulação do contrato de compra e venda; 
e) O cancelamento do registro da escritura pública, tendo em vista a 
patente ilegalidade do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição 
de ofício à autoridade competente para que haja a efetiva regressão do 
direito de propriedade a os antigos donos do imóvel; 
f) Condenar a parte ré no pagamento das custas processuais e dos 
honorários sucumbenciais na base de 20% (vinte por cento) do valor da 
condenação. 
 
 
5 –DAS PROVAS 
 
 Protesta o Autor pela produção de todas as provas em direito 
admitidas, principalmente testemunhal e documental. 
 
6- DO VALOR DA CAUSA 
 
 Dá-se a causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2017. 
 
ANDERSON LUIS DE SOUZA RUFINO 
OAB/RJ 000.000

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