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AULA 00 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO e REGIME JURÍDICO ÚNICO PARA INSS – 
Teoria e Exercícios 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
 
 
Olá, Futuro Servidor Concursado do INSS! 
 
Antes de iniciarmos nossos estudos, gostaria de fazer uma rápida 
apresentação. 
 
Meu nome é Henrique Campolina, mineiro de Belo Horizonte, funcionário de 
carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), aprovado no 
concurso de 1989 para o Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais 
(TAMG), que, após sua extinção em 2004, foi fundido ao TJMG. 
 
Hoje, no TJMG, estou responsável pela Gerência de Compra de Bens e 
Serviços. Já fui designado para compor várias Comissões Permanentes de 
Licitação e venho atuando como Pregoeiro nos principais certames licitatórios 
do TJMG e do extinto TAMG, desde a implantação desta modalidade de 
licitação em 2002. 
 
Sou instrutor interno da Escola Judicial Edésio Fernandes – EJEF, pertencente 
ao quadro do TJMG, nos cursos de Formação e Capacitação de Pregoeiros, 
Sistema de Registro de Preços e Legislação de Licitação e Contratos 
Administrativos. 
 
Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduações obtidas 
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Letras: 
Português e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá/RJ. 
AULA 00 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO e REGIME JURÍDICO ÚNICO PARA INSS – 
Teoria e Exercícios 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 2 
 
Sejam bem vindos à aula 00 (demo) do Curso ÉTICA NO SERVIÇO 
PÚBLICO e REGIME JURÍDICO ÚNICO PARA INSS – Teoria e Exercícios. 
 
Inicialmente, programei as aulas semanais de nosso curso da seguinte forma: 
 
� Aula 00 (Demo) – Agora: Título I: Disposições Preliminares da Lei nº 
8.112/1990; 
 
� Aula 01: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990) - Título II: 
Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição; 
 
� Aula 02: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990) - Título III: Dos 
Direitos e Vantagens; 
 
� Aula 03: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990) - Título IV: Do 
Regime Disciplinar e Título V: Do Processo Administrativo Disciplinar; 
 
� Aula 04: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990) - Título VI: Da 
Seguridade Social do Servidor, Título VII, Título VIII: Das Disposições 
Gerais e Título IX: Das Disposições Transitórias e Finais; 
 
� Aula 05: Código de Ética Federal (Decreto nº 1.171/1994) e Decreto nº 
6.029/2007 - Parte Teórica; 
 
� Aula 06: Código de Ética Federal (Decreto nº 1.171/1994) e Decreto nº 
6.029/2007 - Exercícios; 
 
� Aula 07: Ética no Serviço Público - em exercícios; 
 
� Aula 08: O servidor público como agente de desenvolvimento social. 
Saúde e Qualidade de Vida no Serviço Público. 
 
A principal ideia da formatação destas aulas é embutir aos futuros servidores 
concursados as premissas, definições, determinações e princípios contidos 
nesta legislação, intercalados com exercícios (questões comentadas de 
concursos anteriores), que também objetivam a familiarização de todos com os 
dizeres, abordagens e reflexões que envolvem essas avaliações. 
 
Por sabermos da complexidade e extensão das matérias exigidas nessas 
provas, buscaremos percorrer a legislação de forma tranquila, concatenada e 
interligada, fazendo constantes remissões aos dispositivos legais, visando 
facilitar a memorização dos assuntos tratados, através de uma linguagem 
simples e direta. Desta forma, poderemos trazer informações de outros ramos 
AULA 00 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO e REGIME JURÍDICO ÚNICO PARA INSS – 
Teoria e Exercícios 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 3 
do Direito, enriquecendo os estudos e formando uma boa base teórica para 
encararmos com tranquilidade e sabedoria as concorridas provas de concurso. 
 
Como é sabido, as provas de concurso cobram a literalidade da legislação, 
motivo que transcreveremos cada dispositivo abordado para melhor 
memorização do texto legal1: 
Todos os artigos estarão negritados, neste tipo de formatação, 
visando facilitar suas localizações para leituras e consultas 
durante possíveis futuras revisões rápidas da matéria. Em 
virtude de tal formatação, eliminaremos, inclusive, as aspas que 
sinalizam a transcrição ipsis litteris2 do texto. 
 
Nesta aula demonstrativa, iniciaremos os estudos do Título I: Das Disposições 
Preliminares da Lei Federal nº 8.112 de 11 de dezembro de 1990. 
 
Traremos diversas questões de concursos, objetivando a familiarização de 
todos com os dizeres, abordagens e reflexões que envolvem essas avaliações. 
 
Resolveremos cada uma delas, trazendo as explicações e comentários 
necessários ao bom entendimento de vocês. Ao final da aula, transcreveremos 
todos os enunciados, para que vocês possam tentar resolvê-las sozinhos e, 
também, para utilizarem como um “Simulado” em revisões futuras. 
 
Serão muitas questões! 
 
Observação: Os editais mencionam “Lei nº XX e alterações”, cuja expressão 
se justifica em virtude de diversos dispositivos destas normas, 
os longos dos anos, terem sofrido alterações em seus textos 
originais (modificações, inclusões e revogações), decorrentes de 
novas normas. Para facilitar nossos estudos e não trazer 
repetições ao longo dos textos, faremos as referências às 
legislações posteriores em notas de rodapé. 
 
Bom curso para todos nós !!! 
Prof. Henrique Campolina 
Fevereiro/2013 
 
1 “Texto legal”: é uma expressão usualmente utilizada para referir-se a um texto extraído de alguma 
legislação (leis, decretos, portarias, medidas provisórias, etc.) 
2 Ipsis litteris expressão latina que significa transcrição literal do texto, mesmas palavras e letras. 
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Teoria e Exercícios 
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1. A Estrutura da Lei Federal nº 8.112/1990 
Em 11 de dezembro de 1990, o então Presidente da República Fernando Collor 
sancionou a Lei Federal nº 8.112. 
 
Ementa3 da Lei Federal nº 8.112/1990: 
Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da 
União, das autarquias e das fundações públicas federais. 
 
Objetivando nos familiarizarmos com o objeto de estudo que será inicialmente 
analisado nesta aula demonstrativa, apresentamos a estrutura da Lei 8.112/90 
(em títulos e capítulos), para entendermos a lógica trazida pelos legisladores: 
 
Título I: Das Disposições Preliminares 
 
Título II: Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição 
Capítulo I - Do Provimento 
Capítulo II - Da Vacância 
Capítulo III - Da Remoção e da Redistribuição (Remoção e Redistribuição) 
Capítulo IV - Da Substituição 
 
Título III: Dos Direitos e Vantagens 
Capítulo I - Do Vencimento e da Remuneração 
Capítulo II - Das Vantagens 
Capítulo III - Das Férias 
Capítulo IV - Das Licenças 
Capítulo V - Dos Afastamentos 
Capítulo VI - Das Concessões 
Capítulo VII - Do Tempo de Serviço 
Capítulo VIII - Do Direito de Petição 
 
Título IV: Do Regime Disciplinar 
Capítulo I - Dos Deveres 
Capítulo II - Das Proibições 
Capítulo III - Da Acumulação 
Capítulo IV - Das Responsabilidades 
Capítulo V - Das Penalidades 
 
3
 O artigo 5º da Lei Complementar nº 95, de 26/02/1998, que dispõe sobre a elaboração das leis 
(regulamento decorrente do parágrafo únicodo artigo 59 da CF), define ementa: “Art. 5º A ementa será 
grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o 
objeto da lei.” 
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Título V: Do Processo Administrativo Disciplinar 
Capítulo I - Disposições Gerais 
Capítulo II - Do Afastamento Preventivo 
Capítulo III - Do Processo Disciplinar 
 
Título VI: Da Seguridade Social do Servidor 
Capítulo I - Disposições Gerais 
Capítulo II - Dos Benefícios 
Capítulo III - Da Assistência à Saúde 
Capítulo IV - Do Custeio 
 
Título VII: Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público 
(Todos os artigos encontram-se revogados) 
 
Título VIII: Das Disposições Gerais 
 
Título IX: Das Disposições Transitórias e Finais 
 
 
2. A Lei Federal nº 8.112/1990 
 
2.1. Comando Constitucional 
 
Vamos, inicialmente, entender a motivação que levou à promulgação da Lei nº 
8.112/1990. 
 
Encontraremos o comando constitucional no art. 39 de nossa Lei Maior. Vejam 
comigo (transcrição que não pertencer a Lei estudada não será negritada): 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os servidores da administração pública direta, 
das autarquias e das fundações públicas. 
 
Além disto, nossa Carta Magna já traz algumas regras em relação à 
Administração Pública, que, obviamente, não poderão ser contraditas nas 
normas infraconstitucionais. Vejam exemplos destas disposições da CF/1988: 
� Caput do art. 37: Princípios da Legalidade, da Impessoalidade, da 
Moralidade, da Publicidade e da Eficiência (o famoso “LIMPE”); 
� Incisos I, II, III e IV do art. 37: Regras básicas para ingresso no serviço 
público; 
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� Inciso VI do art. 37: Direito sobre livre associação sindical aos servidores 
públicos; 
� Inciso XVI do art. 37: Vedação sobre acumulação remunerada de cargos 
públicos; 
� Art. 40: Regime de previdência de servidores; 
� Art. 41: Regras sobre estabilidade de servidores. 
 
E foi exatamente a Constituição de 1988 que trouxe a exigência de regime 
jurídico único para os servidores públicos (A Emenda Constitucional 19/1998 
modificou o transcrito art. 39, mas o STF (ADIN 2.135-4) retornou com o texto 
original). 
 
2.2. Título I – Das Disposições Preliminares 
 
Não se assustem ou desanimem ao constatarem que traremos conceitos e 
definições existentes em outras legislações (Constituição, Código Civil, Leis 
Ordinárias e Complementares, dentre outras). Não estaremos “viajando na 
maionese” nem perdendo o foco de nosso objeto de estudo. Todas as 
remissões e citações que encontrarão ao longo de nossas aulas buscarão 
agregar conhecimentos que facilitarão a resolução das questões, conforme 
poderão constatar durante as análises de questões presentes em cada aula. 
 
Nosso principal objetivo é prepará-los para as formas de cobrança de 
assuntos ligados à nossa matéria, que aparecem nos concursos. 
 
Voltando à Lei 8.112/90, cuja ementa já foi aqui ultrapassada, deparamos com 
o Título I, cujo Capítulo Único (Das Disposições Preliminares) só possui 4 
artigos, que traremos conjuntamente, para, depois, tecermos nossos 
comentários e análises. 
 
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime 
especial, e das fundações públicas federais. 
 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público. 
 
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Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e 
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão. 
 
Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os 
casos previstos em lei. 
 
Inicialmente, o art. 1º reforça a ementa, ratificando os destinatários da Lei 
(servidores públicos civis da União,das autarquias e das fundações públicas 
federais), instituindo o: 
 
“Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União” 
 
Apesar de serem artigos curtos e com interpretações simples e diretas, trazem 
alguns conceitos que precisamos abordar para iniciar nossos estudos sobre 
esta Lei: 
 
O que significa “Regime Jurídico”? Trarei uma didática definição, retirada do 
sítio do Wikipédia: 
 
REGIME JURÍDICO 
“Regime jurídico é o conjunto de direitos, deveres, 
garantias, vantagens, proibições e penalidades aplicáveis 
a determinadas relações sociais qualificadas pelo 
Direito.”4 
 
O regime jurídico também é chamado de estatuto, daí decorre a denominação 
servidor público estatutário. 
 
Seguindo no curto art. 1º encontramos outro conceito: Servidor Público Civil 
da União. 
 
Sempre que falamos em servidor público, surgem as eternas dúvidas entre as 
definições de agentes (políticos, administrativos, honoríficos, delegados e 
 
4 Fonte: Sítio do Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_jurídico) 
(Obs: Só utilizarei informações desse sítio, quando eu comprovar que traz informações corretas e 
entender que a linguagem é didática e acessível aos nossos estudos.) 
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Teoria e Exercícios 
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credenciados), de servidores (públicos e temporários) e de empregados 
públicos. 
 
Porém, antes de abordarmos estes conceitos, vamos às diferenciações entre 
cargo, emprego e função, que são ocupados e desempenhados pelos agentes. 
 
Cargo 
Menor parcela de poder do Estado previsto em numero certo e ocupado 
por servidor público (espaço preenchido por um servidor público). 
Emprego Unidade ocupada por quem possui vinculo contratual regido pela CLT. 
Função 
Atribuição ou conjunto de atribuições que a administração confere a 
cada categoria profissional, ou comete individualmente a determinados 
servidores para a execução de serviços eventuais ou temporários. 
 
Para a definição de Agente Público, buscaremos os artigos 1º e 2º da Lei nº 
8.429/1992: 
 
 
AGENTE PÚBLICO 
Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou 
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos 
ou entidades da administração direta, indireta ou 
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do DF, dos Municípios, de empresa incorporada 
ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação 
ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais 
de 50% do patrimônio ou da receita anual. 
 
Ao falar sobre os agentes públicos, gosto de trazer a classificação e definições 
do ilustre prof. Hely Lopes de Meirelles5, em virtude do seu forte caráter 
didático. Confiramcomigo: 
 
 
5 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007. 
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� Agente Político: componentes do governo nos seus primeiros escalões, 
investidos em cargos, empregos, funções, mandatos ou comissões para o 
exercício de atribuições constitucionais. 
Exemplos: Presidente da República, Ministros, Senadores, Governadores e 
Prefeitos. 
 
� Agente Administrativo: aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas 
Entidades ou órgãos por relações profissionais, sujeitos a hierarquia 
funcional, e ao regime próprio da entidade a que servem. 
Podem ser: servidores públicos e temporários ou empregados públicos. 
 
� Agente Honorífico: cidadãos convocados, designados ou nomeados para 
prestar, mesmo que transitoriamente, determinados serviços ao Estado, 
em razão de sua condição cívica. 
Exemplos: Jurados e Mesários. 
 
� Agente Delegado: aqueles que recebem incumbência de execução de 
determinada atividade, obra ou serviço que o realizarão em nome próprio. 
Exemplos: notários e registradores, intérpretes, leiloeiros, tradutores, 
concessionários e permissionários. 
 
� Agente Credenciado: credenciados pelo Estado para representá-lo em 
situação especifica que demandam conhecimentos especializados. 
Exemplo: Físico brasileiro representando o país numa convenção científica 
internacional 
 
Esta classificação não é consenso na Doutrina, mas é importante gravarmos 
que todas estas pessoas, no exercício de suas atividades, são consideradas 
agentes públicos. 
 
Os agentes honorífico, delegado e credenciado também são chamados de 
particulares em colaboração com o Poder Público. 
 
Os destinatários da Lei 8.112/90 e nosso objeto de estudo estão contidos nos 
agentes administrativos e precisamos diferenciá-los dos empregados públicos: 
 
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Agentes Públicos 
Administrativos 
Regime Possuem: 
Servidor Público 
Estatutário 
(Regime Jurídico) 
Cargos 
Empregado Público Celetista 
(CLT) 
Empregos 
 
Para a definição de servidor, não podemos esquecer o que o art. 2º da Lei 
8.112/92 traz: “servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público”. 
 
Aqui, a Lei, expressamente (art. 3º) conceitua cargo público: 
 
 
CARGO PÚBLICO 
Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na 
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
 
Em seguida, a norma traz requisitos/características dos cargos públicos: 
� Acessíveis a todos os brasileiros; 
� Criados por lei 
� Com denominação própria; 
� Com vencimento pago pelos cofres públicos e 
� Provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
 
Feitas estas considerações e análises iniciais, já podemos começar a nos 
aventurar em questões de concursos já realizados. Certo? 
 
Então vamos nos exercitar um pouco! 
 
Não se acostumem com o nível de dificuldade mais ameno destas 
questões. Estamos, numa aula demo, abordando o início da Lei nº 
8.112/90 (apenas 4 artigos). 
 
Com o passar do curso e o incremento do conteúdo de nossas aulas, 
perceberão a necessidade de uma boa preparação para encararmos 
com tranquilidade e sabedoria as bem elaboradas questões dos 
concursos. 
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QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
Questão 1 
(FCC – TRT-6ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – A Constituição Federal 
previu, em seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade de contratação por tempo 
determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público, nos termos da lei. Partindo-se do pressuposto de que não foi realizado 
concurso público para a contratação de servidores temporários, é correto 
afirmar que os admitidos 
(A) ocupam cargo efetivo. 
(B) ocupam emprego. 
(C) ocupam emprego temporário. 
(D) desempenham função. 
(E) desempenham função estatutária. 
 
Resolução: 
 
Apesar de ser uma questão de resolução direta, é um bom momento para 
trazermos o texto legal do inciso IX do artigo 37 da CF/88, que diz: 
 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado 
para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público; 
 
Inicialmente percebemos que os contratados do enunciado não ocuparão 
cargos ou empregos. Então já eliminamos as opções de resposta A, B e C. 
 
Em relação ao desempenho de função, a condição de estatutário está 
relacionada aos servidores públicos. Logo, a opção E também está incorreta. 
 
Portanto, nossa alternativa de resposta deverá ser a letra D. 
 
Gabarito: D 
 
 
 
 
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Questão 2 
(FCC – TJ-RJ – Analista Judiciário – 2012) – As pessoas que exercem atos por 
delegação do Poder Público, tais como os serviços notariais e de registro 
podem ser consideradas 
(A) servidores públicos estatutários, caso tenham prestado concurso público. 
(B) empregados públicos, desde que tenham prestado concurso público. 
(C) particulares em colaboração com o Poder Público, sem vínculo 
empregatício. 
(D) funcionários públicos lato sensu, na medida em que se submetem à 
fiscalização do Poder Público. 
(E) agentes públicos estatutários, desde que recebam remuneração do Poder 
Público. 
 
Resolução: 
 
Lembram-se da definição de agentes delegados que trouxemos na aula? 
Releiam para ajudar na memorização: 
 
� Agente Delegado: aqueles que recebem incumbência de execução de 
determinada atividade, obra ou serviço que o realizarão em nome próprio. 
Exemplos: notários e registradores, intérpretes, leiloeiros, tradutores, 
concessionários e permissionários. 
 
Mas como disse na aula, há divergência entre as classificações dos agentes 
públicos e que os honoríficos, delegados e credenciados também são 
chamados de particulares em colaboração com o Poder Público. 
 
A constatação da inexistência do vínculo empregatício pode ser claramente 
feita na definição acima: realizarão as atividades em nome próprio. 
 
Desta forma, a alternativa C deverá ser marcada por nós. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
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Questão 3 
(FCC – TRF-2ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – Em sentido amplo, 
"agentes públicos" são todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem uma 
função pública, remunerada ou gratuita, permanente ou transitória, política ou 
meramente administrativa, como prepostos do Estado. Diante deste conceito, 
considere: 
I. Pessoas que recebem a incumbência da administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
remuneração do poder público habilitante. 
II. Particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, 
obra ou serviço públicoe o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, 
sob a permanente fiscalização do respectivo Poder Público. 
As descrições acima correspondem, respectivamente, à seguinte classificação 
de agentes públicos: 
(A) delegados e políticos. 
(B) administrativos e políticos. 
(C) honoríficos e servidores públicos. 
(D) credenciados e delegados. 
(E) honorários e credenciados. 
 
Resolução: 
 
Vejam como é importante o candidato ter bom conhecimento destas 
classificações. 
 
Esta questão, também de resolução simples e direta, foi retirada de um 
concurso realizado em 2012 e traz, expressamente, os conceitos dos agentes 
credenciado (I) e delegado (II) 
 
Gabarito: D 
 
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Questão 4 
(FCC – TRT-8ª Região – Técnico Judiciário – 2010) – Sobre cargo público é 
correto afirmar: 
(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. 
(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. 
(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. 
(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. 
(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. 
 
Resolução: 
 
Conforme vocês poderão constatar ao longo de nosso curso, costumo explorar 
as questões ao máximo analisando todas as alternativas de resposta e não 
apenas o gabarito. 
 
Vejam esta resolução para ilustrar o que estou dizendo: vamos esmiuçar cada 
opção: 
 
“(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas.” Assertiva 
errada: Podemos constatar estas diferenças ao compararmos o art. 3º de 
nossa Lei-Objeto de Estudo (Lei 8.112/90) com o art. 3º da CLT6 
(Decreto-Lei nº 5.452, 1º de maio de 1943). Confiram comigo: 
 
“Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um 
servidor. 
Parágrafo único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, 
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos 
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.” 
(Lei nº 8.112/90) 
 
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência 
deste e mediante salário.” (CLT) 
 
 
6 CLT: Consolidação das Leis do Trabalho 
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“(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei.” 
Assertiva CORRETA: Precisamos, após a transcrição do art. 3º da Lei 
8.112/90, verificar se existe a possibilidade do acesso dos estrangeiros na 
forma da lei, para tecermos nossa conclusão sobre a correção desta opção 
de resposta. Para isto, recorreremos ao art. 37 (caput e inciso I) da 
Constituição Federal/1988, cuja atual redação foi dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, que diz: 
 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros 
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei;” (grifos meus) 
 
Mas é preciso cautela ao analisarmos este ponto, uma vez que o STJ 
entende que a modificação trazida pela EC 19/98 tem eficácia limitada e 
aplicabilidade indireta. Vejam a ementa do Recurso Ordinário em Mandado 
de Segurança nº 2003/0159388-2 (RMS 16.923/MG): 
“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – NORMA QUE ASSEGURA O 
ACESSO DE ESTRANGEIRO A CARGO PÚBLICO - ART. 37, INCISO I DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – EFICÁCIA LIMITADA – APLICABILIDADE 
MEDIATA – REGULAMENTAÇÃO IMPOSITIVA – RECURSO DESPROVIDO 
I– O art. 37, inciso I da Magna Carta é norma de eficácia limitada e de 
aplicabilidade mediata ou indireta. Logo, necessita que o legislador edite 
lei complementar ou ordinária, de modo a assegurar a integração de sua 
eficácia, sem a qual o direito não pode ser exercido. 
II– A regulamentação da circunstância pelo legislador ordinário em 
hipóteses como a presente não é facultativa, mas impositiva. Isto 
significa dizer que o legislador encontra-se obrigado a emitir a lei e, 
enquanto assim não o fizer, o direito reclamado não pode ser exercido. 
III– No caso dos autos, a Lei nº 6.815/80, que define a situação jurídica 
do estrangeiro no Brasil, não contém em seu bojo dispositivo referente 
ao procedimento pelo qual deve atravessar o estrangeiro, de modo a 
permitir o exercício do seu direito de ocupar um cargo público no Brasil. 
IV– Recurso desprovido.” (grifos meus) 
 
Desta forma, não basta o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980), 
devendo ser editado o regulamento abordando a situação existente no 
caso concreto a ser abordado. 
Para nossa questão, podemos marcar esta alternativa como CORRETA. 
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“(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente.” Assertiva 
errada: Podemos encontrar a incorreção desta frase no final próprio 
parágrafo único do art. 3º. Vejam, se o provimento poderá em caráter 
efetivo ou em comissão, percebe-se que o servidor comissionado não 
poderá ser provido permanentemente: 
“Parágrafo único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, 
são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos 
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.” 
(Art. 3º da Lei nº 8.112/90) 
 
 
“(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo.” 
Assertiva errada: Aqui ocorre exatamente o contrário. Se o cargo é o 
conjunto de atribuições e responsabilidades, conforme diz a Lei, 
obviamente, seu ocupante possuirá funções a exercer. Já para a função 
pública, como vimos, não há necessidade de correspondência com um 
cargo. 
 
“(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder 
Executivo.” Assertiva errada: Também já estudamos este ponto. Cargo 
decorre de lei, não podendo ser criado pelo decreto citado nesta 
alternativa. 
 
Gabarito: B 
 
 
Questão 5 
(FCC – TRE-AP – Analista Judiciário – 2006) – Dentre os particulares em 
colaboração com o Poder Público, é certo que os mesários eleitorais integram a 
categoria dos 
(A) servidores públicos temporários contratados por tempo determinado para 
atender à necessidade temporária de interesse público. 
(B) agentes delegados que exercem função pública, em seu próprio nome, 
sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. 
(C) agentes políticos e prestam atividades típicas de governo segundo normas 
constitucionais. 
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(D) empregados públicos estatutários convocados para prestar, 
transitoriamente, determinadoserviço público junto aos órgãos eleitorais. 
(E) agentes honoríficos e, em que pese não serem servidores públicos, 
desempenham uma função pública. 
 
Resolução: 
 
Outra questão de resolução direta. Já podemos, após nossos estudos, 
rapidamente identificar a opção correta: Letra E 
 
Vamos relembrar a classificação dos agentes públicos honoríficos? Leiam aí: 
� Agente Honorífico: cidadãos convocados, designados ou nomeados para 
prestar, mesmo que transitoriamente, determinados serviços ao Estado, 
em razão de sua condição cívica. 
Exemplos: Jurados e Mesários. 
 
Gabarito: E 
 
 
Questão 6 
(FCC – TRF-1ª Região – Analista – 2001) – Diz-se que os agentes públicos de 
colaboração são as pessoas que 
(A) prestam serviços, sob regime de dependência à Administração Pública 
direta, autárquica ou fundacional pública, sob relação de trabalho 
profissional transitório ou definitivo. 
(B) detêm os cargos de elevada hierarquia da organização da Administração 
Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a cúpula da estrutura 
constitucional. 
(C) se ligam, por tempo determinado à Administração Pública para o 
atendimento de necessidades de excepcional interesse público, sob vínculo 
celetista. 
(D) se ligam, contratualmente às empresas paraestatais da Administração 
indireta, sob um regime de dependência e mediante uma relação de 
trabalho, não eventual ou avulso. 
(E) prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou 
com sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando 
cargo ou emprego público. 
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Resolução: 
 
Se ajuntarmos as definições dos agentes honoríficos, delegados e 
credenciados, que, conforme falamos, também são chamados de agentes 
públicos de colaboração, chegaremos a um resultado que poderá, facilmente 
ser reescrito conforme a alternativa de reposta E, que é nosso gabarito de 
resposta. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
 
Questão 1 
(FCC – TRT-6ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – A Constituição Federal 
previu, em seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade de contratação por tempo 
determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público, nos termos da lei. Partindo-se do pressuposto de que não foi realizado 
concurso público para a contratação de servidores temporários, é correto 
afirmar que os admitidos 
(A) ocupam cargo efetivo. 
(B) ocupam emprego. 
(C) ocupam emprego temporário. 
(D) desempenham função. 
(E) desempenham função estatutária. 
 
 
Questão 2 
(FCC – TJ-RJ – Analista Judiciário – 2012) – As pessoas que exercem atos por 
delegação do Poder Público, tais como os serviços notariais e de registro 
podem ser consideradas 
(A) servidores públicos estatutários, caso tenham prestado concurso público. 
(B) empregados públicos, desde que tenham prestado concurso público. 
(C) particulares em colaboração com o Poder Público, sem vínculo 
empregatício. 
(D) funcionários públicos lato sensu, na medida em que se submetem à 
fiscalização do Poder Público. 
(E) agentes públicos estatutários, desde que recebam remuneração do Poder 
Público. 
 
 
Questão 3 
(FCC – TRF-2ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – Em sentido amplo, 
"agentes públicos" são todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem uma 
função pública, remunerada ou gratuita, permanente ou transitória, política ou 
meramente administrativa, como prepostos do Estado. Diante deste conceito, 
considere: 
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I. Pessoas que recebem a incumbência da administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
remuneração do poder público habilitante. 
II. Particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, 
obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, 
sob a permanente fiscalização do respectivo Poder Público. 
As descrições acima correspondem, respectivamente, à seguinte classificação 
de agentes públicos: 
(A) delegados e políticos. 
(B) administrativos e políticos. 
(C) honoríficos e servidores públicos. 
(D) credenciados e delegados. 
(E) honorários e credenciados. 
 
 
Questão 4 
(FCC – TRT-8ª Região – Técnico Judiciário – 2010) – Sobre cargo público é 
correto afirmar: 
(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. 
(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. 
(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. 
(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. 
(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. 
 
 
Questão 5 
(FCC – TRE-AP – Analista Judiciário – 2006) – Dentre os particulares em 
colaboração com o Poder Público, é certo que os mesários eleitorais integram a 
categoria dos 
(A) servidores públicos temporários contratados por tempo determinado para 
atender à necessidade temporária de interesse público. 
(B) agentes delegados que exercem função pública, em seu próprio nome, 
sem vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. 
(C) agentes políticos e prestam atividades típicas de governo segundo normas 
constitucionais. 
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(D) empregados públicos estatutários convocados para prestar, 
transitoriamente, determinado serviço público junto aos órgãos eleitorais. 
(E) agentes honoríficos e, em que pese não serem servidores públicos, 
desempenham uma função pública. 
 
 
Questão 6 
(FCC – TRF-1ª Região – Analista – 2001) – Diz-se que os agentes públicos de 
colaboração são as pessoas que 
(A) prestam serviços, sob regime de dependência à Administração Pública 
direta, autárquica ou fundacional pública, sob relação de trabalho 
profissional transitório ou definitivo. 
(B) detêm os cargos de elevada hierarquia da organização da Administração 
Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a cúpula da estrutura 
constitucional. 
(C) se ligam, por tempo determinado à Administração Pública para o 
atendimento de necessidades de excepcional interesse público, sob vínculo 
celetista. 
(D) se ligam, contratualmente às empresas paraestatais da Administração 
indireta, sob um regime de dependência e mediante uma relação de 
trabalho, não eventual ou avulso. 
(E) prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou 
com sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando 
cargo ou emprego público. 
 
 
 
 
GABARITO 
 
Questão 1 2 3 4 5 6 
Resposta D C D B E E 
 
 
 
 
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Futuro Servidor Concursado do INSS,Precocemente, termina aqui nossa aula demonstrativa. Como disse no 
início, o presente curso objetiva, através de uma linguagem simples e 
direta, percorrer toda a legislação abordada, imputando 
conhecimentos suficientes para vocês resolverem as questões das 
provas. 
 
Digo precocemente, porque as demais aulas abordarão cuidadosa e 
minuciosamente o restante da Lei nº 8.112/90, que é composta por 
253 artigos (com seus incisos, parágrafos e alíneas), além dos tópicos 
da Ética no Serviço Público, conforme nosso conteúdo programático. 
 
O objetivo da presente demonstração é, caso tenham saboreado este 
“gostinho inicial” e se identificaram com minha didática, convidá-los a 
compartilhar nosso estudo desta legislação. 
 
Grande abraço a todos e espero encontrá-los no curso, 
 
Henrique Campolina 
Fevereiro/2013 
-------------- X -------------- 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª ed. São Paulo: 
Malheiros Editores, 2007. 
 
ROCHA, Daniel Machado da (Coordenador); LUCARELLI, Fábio Dutra e 
MACHADO, Guilherme Pinho. Comentários à Lei do Regime Jurídico Único dos 
Servidores Públicos Civis da União. 2ª ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 
2012. 
 
CRETELLA NETO, José. Dicionário de Processo Civil. 1ª ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 1999.

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