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Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
Área de Ciências Humanas e Jurídicas
Curso: Direito ( Noturno)
Disciplina: Psicologia Jurídica 
 A SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL: 
 UMA VISÃO JURÍDICA E PSICLÓGICA
Referência:
VELLY, Ana Maria Frota. A SINDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL: UMA VISÃO JURIDICA E PSICOLOGICA. Porto Alegre: 2010
Palavras-chave: Síndrome de Alienação Parental, Síndrome das falsas memórias,
Em nossa sociedade os casos que envolvem a alienação parental ocorrem constantemente pelo alto índice de separações e divórcios. Desse modo mostrando a necessidade da união da psicologia e o direito para que juntos pudessem avaliar os fenômenos emocionais não só dos pais que estão se separando, mas também dos filhos.
A alienação parental se trata de um transtorno psicológico acarretado por um dos genitores, denominado conjugue alienador, que através de diferentes artimanhas e estratégias, altera a consciência de seus filhos para poder dificultar ou até destruir a sua relação com o outro genitor, denominada conjugue alienado, muitas vezes sem razões plausíveis, por vezes motivadas apenas por vingança. Desse modo o conjugue alienador começa um processo gradativo de desmoralização do outro genitor que evolui até a criança por si só não precisar de estímulos para prosseguir com essa situação.
A origem da síndrome da alienação parental
A síndrome de alienação parental tem sua origem na separação judicial. A separação dos pais pode afetar os filhos de diversas formas. A separação por mutuo consentimento ocorre quando as partes entram em um mutuo acordo sobre o fim do casamento, desse modo prejudicando o mínimo a criança. Já a separação litigiosa, uma das partes responsabiliza a outra por uma conduta ou violação grave nos deveres matrimoniais, dessa maneira deixando consequências na vida dos filhos e do próprio casal. 
Com a intensificação nas estruturas familiares verifica-se uma maior proximidade na relação de pais para filhos. Em tempos atrás era papel da mãe ficar com os filhos após a separação do casal. Desse modo restava aos pais o direito as visitas, o que dificultava a aproximação dos pais com os filhos, pela sua curta duração. Muitas vezes essa separação por ser traumática criava um sentimento de ódio e vingança pelo companheiro. E através da vontade de continuar criando vínculo com os filhos, sua primeira ação era tentar distancia-los como uma forma de vingança, criando uma série de condutas para dificultar sua convivência. Assim essa série de atitudes faz com que os filhos sejam programados a odiar seus pais e também sejam um instrumento de agressão. Esse tipo de processo é chamado de síndrome da alienação parental.
A identificação da síndrome da alienação parental e seus efeitos e consequência
Para fazer a identificação da alienação parental é necessário primeiro, a informação e em seguida deve constatar que isso é um problema psicológico que precisará de uma atenção especial e de uma ação imediata. Esse problema afeta cada pessoa de forma diferente, necessitando de um tratamento diferenciado tanto para o alienador, o alienado e para a criança, que esta em meio a tudo isso.
Nesses casos ocorre uma relação de submissão e de dependência por parte da criança ao alienador, por ela muitas vezes temer castigos e ameaças e de ficar sem o amor de seus pais. Para se identificar uma criança que sofre de alienação parental, pode se notar que o genitor alienador conta a seu filho suas experiências negativas sobre o genitor alienado, fazendo com que nessa criança concentre vários sentimentos negativos, criando uma proteção ao genitor alienante. Gerando uma ligação psicopatológica. Quando identificada a alienação parental é de suma importância que o genitor alienante seja responsabilizado. Normalmente, o processo se inicia através da interferência na comunicação, como não permitir ligações telefônicas e até punir e ameaçar as crianças de se comunicarem com genitor alienado, e de contato físico o excluindo do direito de visitas, apresentar o novo conjugue como seu pai ou mãe, se recusar a dar informações referentes a escola, saúde os filhos, tratar mal o antigo conjugue, culpar o outro genitor pelo mau comportamento dos filhos. Quando esses comportamentos ocorrem com frequência pode se caracterizar com facilidade a alienação parental. Dependendo do grau de submissão a criança não percebe mais a fraqueza e a incoerência de seus argumentos, não demonstrado culpa pela desmoralização do outro genitor. 
 	Umas das consequências da alienação parental, aparece na adolescência, quando esse jovem percebe que ocorreu uma injustiça com o genitor alienado, quando a ligação entre os dois já está muito desgastada, e desse modo esse jovem se revolta contra o genitor alienante, que detém sua guarda ,e foi a razão do distanciamento. 
Na maioria dos casos da síndrome de alienação parental, a criança apresenta baixo rendimento escolar, agressividade sem motivos e com possíveis implicações mais graves.
Síndrome das falsas memórias
As memórias são essenciais para que a pessoa possa esclarecer para tomar decisões e de decifrar o que está a sua volta. As memórias nos ajudam a dizer quem somos. 
A síndrome das falsas memórias são aquelas memórias forjadas ou implantadas totalmente ou parcialmente de informações falsas que podem ser consideradas verdadeiras com o passar do tempo, desse modo intervir de forma comportamental. Desse modo na síndrome das falsas memórias, o fato não acontece verdadeiramente, mas a pessoa se comporta como se aquilo tivesse acontecido realmente. 
Muitos operadores do direito se confundem com essas duas síndromes, o que não deve ocorrer. Pois a síndrome da alienação parental é um transtorno de afeto, que dependendo do grau de intensidade podem implantar falsas memórias. Já a síndrome das falsas memórias é uma mudança no desenvolvimento das memórias. Em alguns casos o genitor alienador implanta uma memória falsa na criança para que ela odeie o outro genitor, assim colaborando para a desmoralização e a desconstrução do afeto que antes existia com o outro genitor.
Conclusão 
As questões que tratam dessas duas síndromes devem ser analisadas com o maior cuidado pelos profissionais envolvidos, pois tratam de pessoas seriamente fragilizadas e em sua maioria crianças indefesas que acabam pagando pelo erro dos outros de uma das piores maneiras possíveis, gerando consequências que vão estar presentes para o resto de suas vidas, e desse modo mostrando a necessidade da junção dessas duas áreas, a psicologia e o direito.
Desse modo o Poder Judiciário e a sociedade em geral devem estar atentos aos assuntos que tangem esses casos se consagrando um papel importantíssimo no trato dessas relações delicadas. Assim sendo quando constatada a presença da síndrome da alienação parental o Poder Judiciário deve buscar a responsabilização do genitor alienante. E a sociedade e os profissionais envolvidos nesses casos de separação mais dolorosos, devem estar sempre prontos para conscientizar esses indivíduos de não brincar com os sentimentos de seus filhos, pois eles são muito indefesos e necessitam de muito afeto para compreenderem.

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