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Assistente Técnico Administrativo – MIN FAZENDA MINISTÉRIO DA FAZENDA ASSISTENTE TÉCNICO - ADMINISTRATIVO CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: 1. Conhecimentos básicos de linguagens de programação relativos a Lógica e Estrutura de programação. .................... 6 2. Conceitos básicos de Datamining e Datawarehouse. .................................................................................................... 7 3. Conceitos básicos de armazenamento de dados. Banco de Dados Relacional. ............................................................ 8 4. Conceitos básicos sobre a arquitetura e administração de Banco de Dados. .............................................................. 16 5. Conhecimentos básicos de ambiente de servidores: Estrutura de servidores físicos e virtualizados. ......................... 16 6. Conceito de Computação em Nuvem (Cloud Computing). ........................................................................................... 19 7. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações. ........................... 41 8. Conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicativos de navegação na Internet, correio eletrônico, redes sociais, grupos de discussão e de busca. ........................................................................................................................ 72 9. Conceitos básicos sobre ameaças e segurança da informação. Editora Tradição . NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 1. Conhecimentos básicos de linguagens de programação relativos a Lógica e Estrutura de programação. 2. Conceitos básicos de Datamining e Datawarehouse. 3. Conceitos básicos de armazenamento de dados. Banco de Dados Relacional. 4. Conceitos básicos sobre a arquitetura e administração de Banco de Dados. 5. Conhecimentos básicos de ambiente de servidores: Estru- tura de servidores físicos e virtualizados. 6. Conceito de Computação em Nuvem (Cloud Computing). 7. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações. 8. Conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicati- vos de navegação na Internet, correio eletrônico, redes soci- ais, grupos de discussão e de busca. 9. Conceitos básicos sobre ameaças e segurança da infor- mação. Definição A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente amplo. A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capa- cidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplica- da em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomu- nicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos indus- triais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um modo geral. O termo informática provém das palavras de origem francesa “informa- tique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao trata- mento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computa- ção para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas. A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a automatização dos processos de desenho e fabricação. Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e co- nhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de criação e de intercambio cultural altamente participativo. A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres hu- manos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem o uso dela.queconceito.com.Br Tipos De Computadores Emerson Rezende Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verda- deiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consu- midor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E que ele só não fez isso porque não hava sido informado, seja pela impren- sa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo vendedor da loja? Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Va- mos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores pessoais (PCs) podem variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os modelos estão à venda por aí. Desktops e notebooks Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desk- tops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse, teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibi- lidade de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computa- dor. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além de não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais cara. All-in-one ou Tudo-em-um Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop – traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de prefe- rência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a bagunça de cabos típicados desktops convencionais e ainda contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchS- mart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um desktop convencional. Tablet PC Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portá- teis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT quetestamos há alguns dias. Voltados principalmente para o Informática 1 Editora Tradição . mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo usado por aí. Netbook Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails, visitar um site ou outro e...só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e pro- cessadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado, em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há mode- los que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal. Nettop Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial – como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são nada baratos. Dispositivos de Entrada e Saída do Computador Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de dispositivo de um computador. Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos de Entrada e Saída. Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes hardwares são dispositivos de saída. Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os principais dispositivos de entrada e saída do computador. Dispositivo de Entrada do Computador Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa- ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt de comandos. Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através dos mouses. Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebooks. Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como arquivos de vídeo. Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu- mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados no próprio computador. Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online. Dispositivo de Saída do Computador Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun- ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese- nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI. Dispositivos de Entrada e Saída O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classi- ficados como dispositivos de entrada e saída. São eles: Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de transferir dados ou retirar dados de um computador. Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo im- pressora poder servir tanto como copiadora ou scanner. Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está em fase de expansão. Secure Digital Card No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na maioria dos celulares. Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½". Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a adesão de grandes fabricantes como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis eaté em aparelhos de som automotivo. Hardware O hardware pode ser definido como um termo geral para equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores, fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina. O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano. O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em Informática 2 Editora Tradição . equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros. Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores. Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital. História do Hardware A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm von Leibniz (1670) vieram a seguir. Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em 1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito geral, empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho da Máquina Analítica. A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados, máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade. Sistema binário Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado). Conexões do hardware Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias. Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as demais. Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP (Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação elétrica do dispositivo conectada a ela. Arquiteturas de computadores A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças na forma de fabricação dos computadores". Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas" resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple Inc.. Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje. Arquitetura aberta A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário. Arquitetura fechada A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador. Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM. Principais componentes • 1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA) • 2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para escrita e armazenamento dos dados) • 3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.) • 4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos) • 5 BIOS ou EFI • 6 Barramento • 7 Memória RAM • 8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.) • 9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.) • 10 Memória cache • 11 Teclado • 12 Mouse • 13 Placa-Mãe Redes Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, entre outros. A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares de computação. Overclock Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo comosobre- pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria alterando a BIOS do dispositivo. Exemplos de hardware • Caixas de som • Cooler • Dissipador de calor • CPU ou Microprocessador • Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido (HD), pendrive/cartão de memória) • Estabilizador • Gabinete • Hub ou Concentrador • Impressora • Joystick • Memória RAM Informática 3 Editora Tradição . • Microfone • Modem • Monitor • Mouse • No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta • Placa de captura • Placa sintonizadora de TV • Placa de som • Placa de vídeo • Placa-mãe • Scanner ou Digitalizador • Teclado • Webcam Dispositivo de armazenamento Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados. Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de dados de computador) são considerados de armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil, pois desaparecem com a remoção da energia elétrica. Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos, comumente chamados de cópia de segurança ou back-up. Tipos de dispositivos de armazenamento: • Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete. • Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD. • Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória, pen drive. Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações. Dispositivos de armazenamento por meio magnético Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo. Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul. Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos Rígidos . Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos. Dispositivos de armazenamento por meio óptico Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc. A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits). Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs) Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não Informática 4 Editora Tradição . possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer. A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tema vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos. Processador O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. Algumas características do processador em geral: • Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo tempo. • Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores- core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários núcleos na mesma peça. • Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e outros componentes • Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumi- da por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come- çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um super salto na tecnologia dos processadores. Para comparar: • CPU 8086: o Numero de transistores 29000 o Frequência máxima 8 Mhz o Tamanho do registro da CPU 16 bits o Tamanho da BUS externa 16 bits • Core i7 o Suporte: Socket LGA 1366 o Frequência (MHz): 3,2 GHz o Bus processador: 4,8 GTps o Gravação: 32 nm o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB o Tamanho Cache L3: 12 MB o Arquitetura: Core i7 Westmere Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem fre- quência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especi- ficações. Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica- ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer. A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atual- mente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez au- menta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no mercado. Yuri Pacievitch Memória RAM e ROM De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM. A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces- sar a mesma. Software Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital. Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento, m anutenção e implantação nos ambientes. Software como programa de computador Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado. O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se a parte física dele. Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado. Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável Informática 5 Editora Tradição . de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado. O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora etc. A construção de um programa de computador Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de programação, que traduza comandos em instruções para o processador. Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre outras. Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo processador. O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina. Tipos de programas de computador Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Eles podem ser classificadosem duas grandes categorias: 1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos. 2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito específico. • Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros: • Aplicações de controle e sistemas de automação industrial. • aplicações de informática para o escritório. • Software educacional. • Software de negócios. • Banco de dados. • Telecomunicações. • video games. • Software médico. • Software de calculo numérico e simbólico. Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões armazenadas localmente. Outra classificação possível em 3 tipos é: • Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador de detalhes do computador específico que está sendo usado. O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros: • Sistemas operacionais • Drivers • ferramentas de diagnóstico • ferramentas de Correção e Otimização • Servidores • Software de programação: O conjunto de ferramentas que permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática. Inclui, entre outros: • Editores de texto • Compiladores • Intérpretes • linkers • Depuradores • Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o programador não precisa digitar vários comandos para a compilação, interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia O que são Linguagens de Programação Por Gabriel Andrade Podemos imaginar o computador como uma su- per calculadora, capaz de fazer cálculos muito mais rápido que nós, mas para isso devemos dizer para o computador o que deve ser calculado e como deve ser calculado. A função das linguagens de programação é exatamente essa, ou seja, servir de um meio de comunicação entre com- putadores e humanos. Existem dois tipos de linguagens de programação: as de baixo nível e as de alto nível. Os computadores interpretam tudo como números em base binária, ou seja, só entendem zero e um. As linguagens de baixo nível são interpretadas diretamente pelo computador, tendo um resultado rápido, porém é muito difícil e incômodo se trabalhar com elas. Exemplos de linguagens de baixo nível são a linguagem binária e a lingua- gem Assembly. Exemplo de código em Assembly: MOV r0, #0C ;load base address of string into r0 LOAD: MOV r1,(r0) ;load contents into r1 CALL PRINT ; call a print routine to print the character in r1 INC r0 ;point to next character JMP LOAD ;load next character Como pode-se notar, é uma linguagem bastante complicada. Já as linguagens de alto nível são mais fáceis de se trabalhar e de entender, as ações são representadas por palavras de ordem (exemplo faça, imprima, etc) geralmente em inglês, foram feitos assim para facilitar a memorização e a lógica. Elas não são interpretadas diretamente pelo computador, sendo necessário traduzí-las para linguagem binária utilizan- do-se de um programa chamado compilador. Quando programamos em uma linguagem de programação de alto ní- vel primeiramente criamos um arquivo de texto comum contendo a lógica do programa, ou seja, é onde falamos ao computador como deve ser feito o que queremos. Este arquivo de texto é chamado de código-fonte, cada palavra de ordem dentro do código-fonte é chamada de instrução. Após criarmos o código-fonte devemos traduzir este arquivo para linguagem Informática 6 Editora Tradição . binária usando o compilador correspondente com a linguagem na qual estamos programando. O compilador irá gerar um segundo arquivo que chamamos de executável ou programa, este arquivo gerado é interpretado diretamente pelo computador. Existem algumas linguagens de programação que não necessitam de compiladores, como o PHP, uma linguagem dedicada à produção de websites dinâmicos, como o InfoEscola. As instruções em PHP são compi- ladas e executadas ao mesmo tempo. Exemplo de código PHP (alto nível) print ("Bem vindos visitantes do InfoEscola!"); print (" Vamos contar até 50:"); for($x=1;$x<=50;$x++) { print $x; print " "; } if(4 == 2) { print ("Fim do mundo! 4 é igual a 2!"); } else { print ("Ufa! 4 é diferente de 2"); } ?> Cada linguagem de programação é diferente da outra, contendo pala- vras-chave próprias. Exemplos de linguagens de alto nível são C++, Ja- va, C#, Delphi (Pascal), PHP, Visual Basic, etc. Conceitos básicos de Datamining e Datawarehou- se. Data Mining Por Fernando Rebouças Ao pé da letra, Data Mining é uma mineração de dados, uma análise projetada com o objetivo de vasculhar uma grande quantidade de dados. Na maioria das vezes, são dados relacionados a negócios, empresas, mercado e pesquisas científicas. O Data Mining busca padronizar sistemas e subconjuntos de dados. Segue três etapas básicas: • Exploração • Construção de modelo • Definição de padrão • Validação e verificação Popularmente, o Data Mining tem sido considerado uma ferramenta de gerenciamento de informação utilizada no intuito de facilitar o acesso e a organização às estruturas de conhecimento que auxiliem em decisões de trabalho. Na prática é uma análise de dados exploratórios e de modela- gem. O Data Mining integra o KDD (Knowledge Discovery in Database) , processo de conhecimento de estruturação de dados. O Data Mining extrai informações válidas , abrangentes e até mesmo desconhecidas de uma ampla base de dados. Não é apenas uma consulta de banco de dados, pois permite a explo- ração e a inferência de informação. Utiliza técnicas diferenciadas em redes neurais, evidenciando informações para uma rede hierárquica de decisão e sistemas estatísticos. A busca, muitas vezes, é interativa possibilitando a revisão dos resul- tados pelos analistas responsáveis em Data Mining. O objetivo é formatar novos conjuntos informação refinada retirada de um banco de dados geral. Após o refino das informações é realizado uma realimentação do sistema seguindo novos parâmetros. Dentre as etapas mais aprofundadas do Data Mining, podemos eluci- dar as seguintes: Análise do problema O processo de análise inicia a partir de um objetivo de busca, seguindo um determinado conhecimento; o principalobjetivo é a possibilidade de selecionar os dados e definir as técnicas utilizadas na análise. Preparação dos Dados A preparação consiste em fases internas de coletânea de dados, ava- liação, consolidação e limpeza, seleção dos dados e transformação. • Coletânea de dados: Dados provindos de diversas fontes internas ou externas, como por exemplo de cartão de crédito; • Avaliação: Exame sobre os dados colhidos com o objetivo de i- dentificar características do modelo da cada informação. • Consolidação e limpeza: Construção de base de dados a partir de correções de erros, remoção de registros e inserção de valores comuns em campos vazios. • Seleção de dados: É a seleção de dados específicos para cada modelo de dado, como a seleção de variáveis em colunas ou dependentes. • Transformação: Ferramenta escolhida para redirecionar a apre- sentação dos dados. Modelagem Definição de tarefas e técnicas utilizadas sobre a ação de cada algo- ritmo, etapa que gera um modelo a ser analisado posteriormente. Análise e validação de resultados Considerando que um modelo válido nem sempre é um modelo corre- to, visa detectar o que há de implícito num modelo, e o que nele é mais peculiar na precisão de uma informação. Datawarehouse Por Fernando Rebouças Sistema de computação que visa o armazenamento de informações e dados, relacionadas a uma organização de banco de dados. Ao pé da letra o termo “data warehouse” significa armazém de dados, sendo referido no Brasil como depósito de dados. A arquitetura construída sobre a base de dados gera relatórios para análise e estudo de ampla quantidade de informações obtidas. O data warehouse possibilita facilidade de análise para decisões estratégicas. A sigla desse sistema é DW, para muitos analistas em dados, é um conjunto de técnicas aplicadas conjuntamente para geração informações a serem usadas em tomadas de decisão, funcionando na arquitetura cliente- servidor. Por exemplo, há análise de amplos volumes de dados provindos de sistemas transacionais, esta análise lida com informações ocorridas em eventos anteriores que servem para uma decisão presente ou futura. Os eventos anteriores são considerados séries históricas. Os dados nesse sistema não são voláteis, não mudam, somente em caso de correções prévias, pois cada informação está disponível somente Informática 7 Editora Tradição . para leitura. A ferramenta mais utilizada para a geração de determinados dados é a Online Analytical Processing (OLAP). O conceito sobre o data warehouse surgiu nos anos 80, fase do ama- durecimento dos sistemas de informação empresarial. Nessa época, o sistema OLTP não respondia à crescente demanda de análise via simples geração de relatórios. O data warehouse passou a vigorar em grande uso nas gran- des empresas, sendo uma ferramenta pertencente aoBusiness Intelligence, um mercado de inteligência e soluções por meio da informática. O sistema faz parte de núcleos de sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão estratégica. As principais etapas desse sistema são o Armazenamento, a Modelagem Multidimensional e o Metadado. O Armazenamento ocorre a partir de um depósito único de rápido a- cesso para análises solicitadas, contendo dados de eventos passados de bancos transacionais, busca-se a maior quantidade de informações possí- veis para orientar novas decisões. A Modelagem Multidimensional ocorre pela utilização de normalização por parte dos sistemas de base de dados tradicionais, no objetivo de alcançar a consistência dos dados, aproveitamento de espaço para o armazenamento e mitigação de repetições de informação. A utilização de dados em formato normalizados amplia o desempenho das consultas. O Metadado é dado sobre dados, ou seja, dados sobre os sistemas que operam sobre determinados dados. A ferramenta essencial para o gerenciamento de um Data Warehouse é o repositório de metadados, devendo conter informações sobre origem de dados , regras, transforma- ções e formatos. O metadado abrange : origem dos dados, fluxo de dados, formato dos dados, definições de negócio, etc. Conceitos básicos de armazenamento de dados. Ban- co de Dados Relacional. Conceitos básicos sobre a arquitetura e administra- ção de Banco de Dados. Introdução ao Banco de Dados Aprenda a estrutura e os benefícios de um banco de dados do Micro- soft® Access e fique familiarizado com as formas de inserir e extrair os dados de um banco de dados Um banco de dados pode ajudá-lo a inserir os dados com facilidade, encontrá-los com rapidez, usá-los para criar etiquetas ou malas diretas, bem como resumi-los em relatórios impressos ou online. Este curso o ajudará a compreender os benefícios e a estrutura de um banco de dados do Access Relacionamento O Access cria bancos de dados relacionais, ou seja, os dados são armazenados em várias tabelas separadas de acordo com o assunto ou a tarefa, mas esses dados estão relacionados e podem ser reunidos da maneira que você especificar. Mesmo que o banco de dados de uma sociedade possa armazenar in- formações de contato dos membros separadamente das suas listas de voluntários para reciclagem ou de dados para planejamento de feriados, ele também poderá extrair todas essas informações em conjunto sempre que você precisar. Portanto, é possível imprimir rapidamente uma lista das pessoas que se candidataram como voluntários para reciclar papéis no sábado, incluin- do seus endereços e números de telefone atualizados. Os dois conjuntos de dados são relacionais, ou seja, as informações em um conjunto de dados (como o nome de Nancy Davolio na lista de reciclagem) estão associadas às informações, ou as "conhecem", no outro conjunto de dados (informações de contato de Nancy Davolio). Para aproveitar ao máximo o seu banco de dados, convém configurar as tabelas de dados para refletir as tarefas e os assuntos associados aos seus dados. Ao planejar o banco de dados, leve em consideração os cenários nos quais os dados serão inseridos, pesquisados ou reportados pelas pessoas. Uma simples precaução pode ser um grande empreendimento. Estrutura de um banco de dados Objetos correspondem às partes mais importantes de um banco de dados. Os bancos de dados do Access consistem em objetos. Posterior- mente nesta apostila, descreveremos com mais detalhes os quatro importantes objetos a seguir: • Tabelas armazenam dados em linhas e colunas. Todos os bancos de dados contêm uma ou mais tabelas. • Consultas recuperam e processam dados. Elas podem combinar dados de diferentes tabelas, atualizar dados e executar cálculos com base nesses dados. • Formulários controlam a entrada e as exibições de dados. Eles fornecem indicações visuais capazes de facilitar o trabalho com dados. • Relatórios fazem o resumo e a impressão de dados. Eles trans- formam os dados de tabelas e consultas em documentos destina- dos à comunicação de ideias Utilizando o banco de dados 1. Tente se lembrar de um banco de dados. Reflita sobre as situações recentes nas quais você viu um banco de dados em operação. É bastante provável que uma loja recém-visitada utilize um banco de dados para gerenciar o inventário, atualizar informa- ções sobre clientes e gerar recibos ou faturas. Ou, talvez, a sua empresa utilize um banco de dados para gerenciar informações sobre clientes ou funcionários. 2. Observe os usos do banco de dados. Informática 8 Editora Tradição . Anote como as pessoas utilizaram o banco de dados: Elas pesquisa- ram informações sobre clientes?Digitalizaram etiquetas de preços na caixa registradora ou no computador? Verificaram a disponibilidade de mercado- rias no inventário? Imprimiram recibos? 3. Imagine as atividades do banco de dados. Se estiver planejando criar um banco de dados, anote duas ou mais si- tuações nas quais você (ou outra pessoa na organização) provavelmente utilizará os dados, como na criação de um relatório de status mensal, na revisão de dados de vendas, no envio de cartas modelo ou no lançamento de no- tas de estudantes em tarefa Organizar os dados em tabelas Todos os bancos de dados do Access contêm pelo menos uma tabela. Neste capitulo , mostraremos a composição de uma tabela e como você pode estruturá-las de acordo com os seus dados. Tabelas, os blocos de construção de bancos de dados Figura 1 A linha que contém informações sobre a United Package é um registro. Figura 2 A coluna que contém números de telefone é um campo. Tabelas armazenam dados e, por isso, são blocos de construção es- senciais de qualquer banco de dados. Um banco de dados deve possuir uma tabela individual para cada as- sunto principal, como registros de funcionários, pedidos de clientes, méto- dos de transporte ou fornecedores. Os dados não devem ser duplicados em diversas tabelas. A duplicação de dados é um erro comum, mas poderá ser facilmente evitada se você estruturar as suas tabelas de maneira eficiente. Cada tabela contém linhas chamadas de registros e colunas chama- das de campos. Um registro é um conjunto de fatos sobre uma determinada pessoa, evento, CD ou outro item de interesse. Por exemplo, Nancy Davolio e os detalhes do seu emprego são um registro na tabela Funcionários. Speedy Express e suas informações de contato são um registro na tabela Trans- portadoras. Um campo é um tipo único de fato que pode se aplicar a cada pessoa, evento ou outro registro. Por exemplo, Código Postal é um campo na tabela Funcionários, enquanto Telefone é um campo na tabela Transporta- doras Campos de dados 1 - Se um nome de campo existente não for suficientemente descritivo, você poderá renomear o campo. 2 - Os tipos de dados de um campo limitam e descrevem os tipos de informações que podem ser inseridas nesse campo, como Número ou Moeda. 3 - Você utiliza um identificador exclusivo, chamado de chave primária, para cada registro da sua tabela. 4 - As propriedades de campos são um conjunto de características que fornecem controle adicional sobre os dados. Os campos em um banco de dados possuem configurações que de- terminam os tipos de dados que eles podem armazenar, como os dados são exibidos e o que pode ser feito com esses dados. Por exemplo, você pode utilizar as configurações do campo para ga- rantir que todas as pessoas insiram a data de remessa com dois números para o mês, dois números para o dia, quatro números para o ano e barras entre esses números: 09/03/2008. Você também pode exigir que a data de remessa seja pelo menos dois dias posterior à data de entrada. Uma configuração importante para campos são os tipos de dados, in- cluindo número, texto, moeda (dinheiro) e data/hora (exibidas em conjunto como um único tipo no Access). Os tipos de dados limitam e descrevem os tipos de informações no campo, além de determinarem as ações que podem ser executadas em um campo e a quantidade de memória utilizada pelos dados. Os campos também possuem propriedades que controlam os detalhes das informações que eles contêm, incluindo um número de caracteres, um valor padrão e uma regra de validação que garante a conformidade dos dados com determinados critérios. As propriedades facilitam a entrada e o gerenciamento de dados Cada registro é exclusivo Informática 9 Editora Tradição . Um funcionário e os detalhes do seu emprego formam um registro na tabela Funcionários. Essas informações não devem ser repetidas em outras tabelas e outros registros. Você já deve ter ouvido que dois flocos de neve nunca são iguais. Es- sa característica também se aplica a registros em um banco de dados bem estruturado. Cada registro em uma tabela deve ser exclusivo. Em outras palavras, não é possível ter dois registros idênticos sobre Nancy Davolio no mesmo banco de dados. Entretanto, o que acontecerá se você tiver duas funcioná- rias chamadas de Nancy Davolio? Para diferenciar um registro do outro, as tabelas podem conter um campo de chave principal. A chave principal é um identificador (como um número de peça, um código de produto ou um código de funcionário) exclusivo para cada regis- tro. 1. Na janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- las está selecionada. 2. Abra a tabela Fornecedores clicando duas vezes nessa tabela. Per- corra-a de cima para baixo para exibir os dados que ela contém. No menu Arquivo, clique em Fechar para fechar a tabela. Examinar uma tabela 1. Na janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- las está selecionada. 1. Abra a tabela Produtos clicando duas vezes nessa tabe- la. 3. Clique no botão Exibir na barra de ferramentas Folha de Dados da Tabela. Observe o design subjacente da tabela. A chave primária deve ser uma informação que não será alterada fre- quentemente. Se você desejar, o Access pode atribuir uma chave primária numérica que crescerá em incrementos de 1 sempre que você adicionar um registro a uma tabela. Esse número continuará a ser associado a esse registro mesmo que você adicione e exclua outros registros inseridos anteriormente no banco de dados. Se a chave primária for um número, como as pessoas reconhecerão o registro? Não se preocupe, o banco de dados pode associar cada chave primária a um nome amigável, como o nome de um funcionário. Dessa forma, é possível trabalhar com informações conhecidas, mesmo que a tabela de base esteja armazenando um número. 1 - O Código do Funcionário é exibido em ambas as tabelas como uma chave principal... 2 - e como uma chave externa. Uma chave principal separa informações semelhantes, torna cada re- gistro exclusivo e, além disso, reúne informações. Você relaciona duas tabelas utilizando uma chave principal. É dessa maneira que as tabelas compartilham dados e é possível evitar a repetição de informações em ambas as tabelas. As chaves primárias permitem que você utilize toda a potência de um banco de dados relacional em vez de trabalhar com diversas listas repetiti- vas cuja manutenção é muito difícil e com as quais não é possível operar em conjunto. Quando duas tabelas são relacionadas, a chave principal de uma de- las torna-se uma chave externa da outra. Digamos que você possua uma tabela Funcionários e uma tabela Pe- didos. O número do Código do Funcionário é a chave primária da tabela Funcionários e, ao mesmo tempo, uma chave externa da tabela Pedidos. A tabela Pedidos possui a sua própria chave primária, o número do Código do Pedido. Quando Nancy Davolio recebe um pedido, seu número de Código do Funcionário é inserido na tabela Pedidos. Esse número de código corres- ponde aos detalhes sobre Nancy na tabela Funcionários e, portanto, não é necessário repetir os dados sobre Nancy (como o ramal do seu telefone) na tabela Pedidos. Manipulação de Tabelas Abrir uma tabela 4. Observe que as descrições dos campos Código da Categoria e Có- digo do Fornecedor correspondem às tabelas Categorias e Fornecedores. Esses dois campos são chaves primárias nessas tabelas, mas são chaves externas na tabela Produtos. 5. No menu Ferramentas, clique em Relacionamentos. Observe que li- nhas de conexão mostram relações entre as três tabelasvinculadas por Código da Categoria e Código do Fornecedor. 1. Feche a janela Relacionamentos e feche a tabela conforme in- dicado no Exercício 1. Analisando, exibindo e reportando dados Informática 10 Editora Tradição . Produtos: Tabela Uma janela do banco de dados é aberta para mostrar a lista de objetos de banco de dados Embora as tabelas sejam excelentes para armazenar dados, para a- proveitar todos os benefícios do Access, você precisa compreender outros objetos do banco de dados do programa. Nesta lição, falaremos mais sobre formulários, consultas e relatórios (incluindo páginas de acesso a dados, as quais relatam dados online) e como eles podem ajudá-lo. Consultas Esta consulta extraiu os nomes de funcionários residentes no Reino Unido a partir de uma tabela Funcionários mais extensa. Você tem perguntas às quais deseja responder com os seus pró- prios dados? Por exemplo: Quais dos seus funcionários residem no Reino Unido? Quantas regiões apresentaram mais de R$250.000,00 em vendas no último mês? Quais escolas apresentam o maior índice de faltas? Consultas podem responder a essas perguntas reunindo os dados ar- mazenados no banco de dados ou realizando cálculos com esses dados para fornecer informações adicionais. Para responder a perguntas, as consultas recuperam, filtram, classifi- cam e reúnem dados em um comando. Outra vantagem das consultas é combinar os dados de várias tabelas em uma única exibição. Quando uma consulta encontra dados e os exibe ao usuário, também pode processar esses dados de acordo com as suas instruções. Uma consulta pode realizar cálculos utilizando dados: Qual é o total de vendas menos os custos de transporte? Uma consulta também pode remover dados: excluir nomes de mem- bros com dívidas não pagas durante 24 meses. É necessário ter cautela durante a execução de consultas que alteram dados e também considerar a realização de um backup desses dados em primeiro lugar. Desenvolvendo tabelas Um fluxograma pode ajudá-lo a organizar as suas tarefas e a pla- nejar o seu banco de dados. Determinar as tabelas necessárias Figura 1 United Package é um registro Figura 2 Telefone é um campo. Em um banco de dados, as relações entre dados são representa- das em tabelas por registros (linhas) e campos (colunas). Cada tabela é dedicada a um assunto específico, como endereços de funcionários, pedidos de clientes, métodos de transporte ou fornecedores. Cada pessoa ou item que faz parte do assunto de uma tabela, bem como os dados sobre essa pessoa ou esse item, forma um registro. Por exemplo, os detalhes sobre o Código da Transportadora 2, a United Package, for- mam um registro. Cada tipo específico de informação sobre uma pessoa ou um item, como sobrenome, endereço ou telefone, corresponde a um campo. Por exemplo, Telefone é um campo na tabela Transportadoras. Cada campo e cada registro devem ser exclusivos. Por exemplo, os dados para Speedy Express não devem ser repetidos em outros registro; "Nome da Empresa" deve ser exibido apenas uma vez como um nome de campo. Todas as entradas em uma única tabela devem ser do mesmo tipo. A tabela Transportadoras deve conter apenas os nomes das transportadoras e os seus dados associados. Nenhum dado, com exceção de números de telefone, deve ser colocado no campo Telefone. Antes de criar o seu banco de dados, você deve analisar os dados e determinar como eles podem ser divididos em tabelas separadas e bem estruturadas. Criação de uma chave primária 1. Código do Funcionário é a chave primária da tabela Funcionários. 1. O Código do Funcionário na tabela Pedidos apon- ta para o registro do funcionário na tabela Funcionários Estruturar tabelas para evitar duplicação Produtos: Tabela Informática 11 Editora Tradição . Tipos de dados Descrição Exemplo Texto Um campo Texto pode armazenar qualquer tipo de caractere ou número e possui um limite de 255 caracteres. Um nome de produto, como Access Número Um campo Número pode armazenar apenas números e esses números podem ser utilizados para cálculos. Uma contagem de unidades, como 200 Data/Hora Um campo Data/Hora armazena uma data e uma hora. A data de um pedido, como 10/10/2008 5:21 P.M. Moeda Um campo Moeda armazena valores monetários, números e formatações de casas decimais, que podem ser utilizados em cálculos. O preço de um item, como $41,99 Objeto OLE Um campo Objeto OLE arma- Um anexo, como uma zena objetos criados por planilha do Excel, um programas diferentes do documento do Word, Access e que estão vincula- um gráfico ou um som dos ou incorporados a uma tabela do Access. ID do Produto Nome Fornecedor Endereço 1 Chai Exotic Liquids 49 Gilbert ST 2 Chang Exotic Liquids 49 Gilbert ST 3 Ikura Tokyo Traders 9-8 Sekimai Figura 1 Redundante — detalhes repetidos do fornecedor. Produtos: Tabela ID do Produto Fornecedor Endereço Cidade 1 Exotic Liquids 49 Gilbert ST Londers 2 Exotic Liquids 49 Gilbert ST Tóquio Figura 2 Eficiente — tabela Fornecedores criada. Produtos Tabela ID do Produto Nome ID do Fornecedor 1 Chai 1 2 Chang 1 3 Ikura 2 Figura 3 Eficiente — a tabela Produtos faz referência à tabela Forne- cedores, mas não contém mais os detalhes dos fornecedores. Definir tipos de dados para campos Configurar campos Exibir propriedades de campo 1. Na Janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- las está selecionada. Clique na tabela Funcionários e, em seguida, clique no botão Design na barra de ferramentas. 2. Em Nome do Campo, certifique-se de que o campo ID do Funcioná- rio esteja selecionado e, em seguida, exiba as suas propriedades em Propriedades do Campo na parte inferior da tela. 3. Repita esse processo para mais quatro nomes de campos, e- xaminando uma ou duas propriedades de campo para cada um desses nomes; feche a tabela quando terminar. Adicionar um campo e definir as suas propriedades Suponha que você deseje adicionar um campo a uma tabela para especificar se uma empresa fornece ou não remessas internacionais. 1 . A não ser que a Janela Banco de Dados já esteja exibida, pres- sione F11 para alternar para essa janela. A não ser que a opção Tabe- las já esteja selecionada em Objetos, clique em Tabelas. 2. Clique na tabela Fornecedores e, em seguida, clique no botão De- sign na barra de ferramentas para abrir a tabela no modo Design. 1. Na coluna Nome do Campo, clique na célula em branco em Fax e digite a palavra Internacional. 4. Acesse a coluna Tipo de Dados, pressione a seta para abrir a lista suspensa e selecione Sim/Não. Essa configuração controla os tipos de dados que serão armazenados no campo. 5. Acesse o campo Descrição e digite Especifica se a empresa contro- la remessas internacionais. Essa descrição registra a função do campo no banco de dados. 6. Em Propriedades do Campo, clique na caixa Legenda e digite Re- messa Internacional. Essa propriedade fornece um rótulo que será exibido sempre que o campo for utilizado em um formulário ou relatório. Em segui- da, feche a tabela, salvando as alterações quando solicitado se você quer exibi-las mais tarde. Definir relações Bancos de dados relacionais conectam tabelas para que elas tra- balhem em conjunto. Definir chaves primárias Informática 12 Editora Tradição .1 .Código da Categoria aparece em ambas as tabelas — como uma chave primária... 1. e como uma chave externa. Conforme estudado na primeira lição, "Planejar tabelas", o campo de chave primária identifica um registro exclusivamente. Também vincula tabelas para que elas detectem a existência umas das outras. Quando duas tabelas são relacionadas, a chave primária da tabela pai torna-se uma chave externa na tabela filho. A chave externa é uma referência da tabela filho às informações na tabela pai relacionada. Normalmente, a chave primária corresponde apenas a um campo, como um número de peça. Em algumas circunstâncias, a chave primária pode corresponder a dois ou mais campos em conjunto, como um número de peça do fabricante e um código de país, que identificam exclusivamente uma peça para cada país. Se você não tiver definido a chave primária utilizando o Assistente de Tabela, poderá defini-la no modo Design. Se necessário, é possível alterar essa chave mais tarde. Configurar relações de tabelas 1 . Arraste o campo Código do Funcionário da tabela Funcionários pa- ra o campo equivalente na tabela Pedidos. 2. O Código do Funcionário é a chave primária para a tabela Funcioná- O Access oferece diversos métodos para se criar um novo formulário. 1. Escolha um método. 1. Escolha uma fonte de dados. Assistente de Formulário O Assistente de Formulário é recomendado quando você deseja ser o- rientado em todas as etapas do processo de criação de um formulário. Ele lhe faz perguntas e cria um formulário com base nas suas respostas. Você precisará indicar ao assistente: De qual tabela ou consulta vêm os dados do formulário. Quais campos devem ser usados no formulário. Qual layout de formulário deve ser aplicado. Qual estilo visual deve ser aplicado. Para começar a trabalhar com o Assistente de Formulário, em Objetos, na janela Banco de Dados, clique em Formulários e, em seguida, clique em Novo na barra de ferramentas Banco de Dados. Na caixa de diálogo Novo Formulário, clique no Assistente de Formulário para selecio- nar este método. AutoFormulários rios. 3. Cada funcionário pode receber vários pedidos, uma relação um- para-muitos. 1. O Código do Funcionário é uma chave externa na ta- bela Pedidos. Criar um formulário Os AutoFormulários são recomendados quando você não precisa fazer muitas escolhas. Se o seu novo formulário irá conter todos os campos de uma tabela ou consulta e você não precisar de muito controle sobre a aparência do formulário, um AutoFormulário será, simplesmente, perfeito. Informática 13 Editora Tradição . Ao contrário do Assistente de Formulário, um AutoFormulário não lhe faz perguntas nem oferece opções. A criação de um AutoFormulário é um processo de duas etapas. Escolha um tipo de AutoFormulário, escolha uma tabela ou consulta e o Access fará o restante. Existem muitos tipos de AutoFormulário, mas os dois aqui mostrados são tudo o que você precisa saber agora. AutoFormulário: Colunar mostra os registros, um por vez, com cada campo em uma linha rotulada separa- da. AutoFormulário: Tabular mostra todos os registros de uma vez, com cada campo mostrado para cada registro e os rótulos de campo na parte superior do formulário. Para começar a trabalhar com um AutoFormulário, em Objetos, na janela Banco de Dados, clique em Formulários e, em seguida, clique em Novo na barra de ferramentas Banco de Dados. Na caixa de diálogo Novo Formulário, clique em uma das opções de AutoFor- mulário para selecioná-la. No modo Design 1. A caixa de ferramentas no modo Design contém controles, como caixas de texto e rótulos, a serem adicionados ao seu formulário. 1. Os pontos e as linhas de grade do modo Design organi- zam a área na qual você insere e organiza os controles. O modo Design é a melhor maneira de criar um formulário quando vo- cê deseja controle total e liberdade completa. Nesse modo, tudo fica a seu critério. O desafio é você agir por conta própria, sem os arranjos prévios do Assistente de Formulário ou de um AutoFormulário. No entanto, você também pode criar um formulário por um desses métodos e alterar os seus detalhes no modo Design. Para trabalhar com um formulário no modo Design, escolha os itens na caixa de ferramentas. Esses itens, como caixas de seleção, imagens e rótulos, são chamados de controles. Você pode definir as suas proprieda- des e formatá-los para que fiquem com a aparência desejada no formulá- rio. Para obter detalhes, consulte o curso "Assumir os controles". No modo Design, você pode mover os controles, da mesma maneira como reorgani- za quadros em uma parede. Por exemplo, você poderá agrupar as caixas de texto para endereço, cidade, estado e CEP — mas em duas, três ou quatro linhas? Você pode experimentar facilmente todas as opções e escolher a melhor. Para ver o formulário da maneira como ele aparecerá quando alguém trabalhar nele, abra-o no modo Formulário e continue alternando entre os modos Formulário e Design até que o formulário fique totalmente do seu agrado. Para começar a trabalhar no modo Design, em Objetos, na janela Banco de Dados, clique em Formulários e, em seguida, clique em Novo na barra de ferramentas Banco de Dados. Na caixa de diálogo Novo Formulá- rio, clique em Modo Design para selecionar esse método. Criando um formulário rapidamente Criar um formulário com o Assistente de Formulário 1. Se a janela Banco de Dados não aparecer na tela, pressione F11 para exibi-la. Em Objetos, clique em Formulários. 2. Clique duas vezes em Criar formulário usando o assistente. 3. Em Tabelas/Consultas, você verá Tabela: Produtos. 4. Em Campos Disponíveis, clique na seta dupla >> para selecionar todos os campos na tabela. 5. Clique em Avançar. Nas opções de layout, Colunar deve estar sele- cionada. Se não estiver, selecione-a. 6. Clique em Avançar novamente. Clique em Internacional para o estilo do formulário. 7. Clique em Avançar e aceite Produtos como o nome do formulário clicando em Concluir. Criando relatórios O AutoRelatório é o meio mais rápido para se criar um relatório, mas confere a você menos controle sobre a estrutura e a aparência do relatório. O AutoRelatório contém automaticamente todos os campos de sua fonte de dados, seja tabela ou consulta. Sua estrutura pode ser colunar ou tabular. AutoRelatório: Colunar Cada campo é exibido em uma linha sepa- rada com um rótulo à esquerda. Somente um registro é visível por vez. AutoRelatório: Tabular Os rótulos de todos os campos são exibidos em uma linha na parte superior do relatório, com todos os registros visíveis abaixo. O AutoRelatório é mais indicado em duas situações: quando você precisa de uma visão geral e resumida dos dados de uma tabela ou consul- ta (por exemplo, seu chefe precisa de um material impresso para uma reunião que começará em 10 minutos) ou quando você deseja agilizar a produção de um relatório que será personalizado posteriormente. Assistente de Relatório O Assistente de Relatório lhe faz perguntas e cria um relatório com ba- se nas suas respostas. Recomenda-se este método quando você deseja orientação em todas as etapas do processo de criação de um relatório. O Assistente de Relatório pergunta quais tabelas ou consultas serão usadas como base para o seu relatório, e também quais campos das fontes de dados serão usados. Ele pergunta se você deseja agrupar os dados e como pretende organizá-los e resumi-los. Depois de informar-se sobre os dados, o Assistente de Relatório per- gunta sobre a aparência do relatório: layout, orientação e seis estilos Informática 14 Editora Tradição .
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