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04- Módulo de Conhecimentos de Informática - Ministério da Fazenda - Assistente Téc. Adm.

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Assistente Técnico Administrativo – MIN FAZENDA 
MINISTÉRIO DA FAZENDA
 ASSISTENTE TÉCNICO - ADMINISTRATIVO 
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: 
1. Conhecimentos básicos de linguagens de programação relativos a Lógica e Estrutura de programação. .................... 6
2. Conceitos básicos de Datamining e Datawarehouse. .................................................................................................... 7
3. Conceitos básicos de armazenamento de dados. Banco de Dados Relacional. ............................................................ 8
4. Conceitos básicos sobre a arquitetura e administração de Banco de Dados. .............................................................. 16
5. Conhecimentos básicos de ambiente de servidores: Estrutura de servidores físicos e virtualizados. ......................... 16
6. Conceito de Computação em Nuvem (Cloud Computing). ........................................................................................... 19
7. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações. ........................... 41
8. Conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicativos de navegação na Internet, correio eletrônico, redes
sociais, grupos de discussão e de busca. ........................................................................................................................ 72 
9. Conceitos básicos sobre ameaças e segurança da informação.
Editora Tradição . 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 
1. Conhecimentos básicos de linguagens de programação
relativos a Lógica e Estrutura de programação. 
2. Conceitos básicos de Datamining e Datawarehouse.
3. Conceitos básicos de armazenamento de dados. Banco de
Dados Relacional. 
4. Conceitos básicos sobre a arquitetura e administração de
Banco de Dados. 
5. Conhecimentos básicos de ambiente de servidores: Estru-
tura de servidores físicos e virtualizados. 
6. Conceito de Computação em Nuvem (Cloud Computing).
7. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição
de textos, planilhas e apresentações. 
8. Conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicati-
vos de navegação na Internet, correio eletrônico, redes soci- 
ais, grupos de discussão e de busca. 
9. Conceitos básicos sobre ameaças e segurança da infor-
mação. 
Definição 
A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento 
da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é 
ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente 
amplo. 
A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capa- 
cidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplica- 
da em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar 
como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, 
ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomu- 
nicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos indus- 
triais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de 
negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando 
somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e 
passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele 
que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época 
começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e 
potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão 
essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um 
modo geral. 
O termo informática provém das palavras de origem francesa “informa- 
tique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, 
automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao trata- 
mento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este 
campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computa- 
ção para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, 
fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas. 
A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e 
o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a 
automatização dos processos de desenho e fabricação. 
Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e co- 
nhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede 
das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de 
criação e de intercambio cultural altamente participativo. 
A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres hu- 
manos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver 
sem o uso dela.queconceito.com.Br 
Tipos De Computadores 
Emerson Rezende 
Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verda- 
deiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e 
cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consu- 
midor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das 
hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir 
determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E 
que ele só não fez isso porque não hava sido informado, seja pela impren- 
sa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo 
vendedor da loja? 
Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Va- 
mos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores 
pessoais (PCs) podem variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os 
modelos estão à venda por aí. 
Desktops e notebooks 
Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desk- 
tops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse, 
teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo 
onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato 
mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibi- 
lidade de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais 
espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais 
robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computa- 
dor. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão 
móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para 
tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados 
para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos 
como laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os 
desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão 
poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de 
computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou 
mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim 
dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já 
que além de não contarem com a mesma diversidade de componentes que 
os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é 
bem mais cara. 
All-in-one ou Tudo-em-um 
Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop – 
traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do 
outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o 
que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já 
teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de 
computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se 
você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 
polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de prefe- 
rência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir 
TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda 
por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, 
sem ver a bagunça de cabos típicados desktops convencionais e ainda 
contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchS- 
mart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto 
do que o de um desktop convencional. 
Tablet PC 
Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portá- 
teis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de 
torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo 
com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e 
escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha 
conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram 
dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do 
tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch 
T101MT quetestamos há alguns dias. Voltados principalmente para o 
Informática 1 
Editora Tradição . 
mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses 
sendo usado por aí. 
 
Netbook 
Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks 
surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram 
manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros 
tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam 
com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário 
que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails, 
visitar um site ou outro e...só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga 
o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que 
possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais 
programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e pro- 
cessadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar 
algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado, 
em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há mode- 
los que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal. 
 
Nettop 
Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de 
computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da 
versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o 
teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de 
DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos 
inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial 
– como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram 
modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela 
Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um 
processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico 
poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center 
para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há 
pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são 
nada baratos. 
 
Dispositivos de Entrada e Saída do Computador 
 
Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de 
dispositivo de um computador. 
Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos 
de Entrada e Saída. 
Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é 
um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a 
mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes 
hardwares são dispositivos de saída. 
Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador 
é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os 
principais dispositivos de entrada e saída do computador. 
 
Dispositivo de Entrada do Computador 
Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que 
você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa- 
ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi 
com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt 
de comandos. 
Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam 
grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões 
do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais 
de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil 
imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada. 
Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através 
dos mouses. 
Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática 
tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em 
Notebooks. 
Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria 
dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar 
imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como 
arquivos de vídeo. 
Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função 
contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu- 
mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados 
no próprio computador. 
Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e 
testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação 
online. 
Dispositivo de Saída do Computador 
Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun- 
ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. 
Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para 
um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese- 
nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais 
conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. 
Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar 
arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI. 
Dispositivos de Entrada e Saída 
O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo 
com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classi- 
ficados como dispositivos de entrada e saída. São eles: 
Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de 
transferir dados ou retirar dados de um computador. 
Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo im- 
pressora poder servir tanto como copiadora ou scanner. 
Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através 
dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e 
comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na 
indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está 
em fase de expansão. 
 
Secure Digital Card 
 
No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados 
popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a 
memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais 
conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na 
maioria dos celulares. 
 
Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma 
evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades 
de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às 
exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a 
exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½". 
 
Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício 
do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o 
concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e 
conta já com a adesão de grandes fabricantes 
como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o 
padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras 
profissionais). Além disso, está presente também 
em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash), 
sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis eaté em aparelhos de 
som automotivo. 
 
Hardware 
O hardware pode ser definido como um termo geral para 
equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores, 
fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e 
peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante 
utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade 
central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e 
saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes 
específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico 
pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina. 
O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados 
processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos 
usuários de computadores modernos é realizada através do software, que 
é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em 
algo útil para o ser humano. 
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, 
mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam 
de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em 
Informática 2 
Editora Tradição . 
equipamentos hospitalares, automóveis, 
aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros. 
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de 
projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores. 
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem 
de capital. 
 
História do Hardware 
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há 
milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, 
tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir 
do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 
1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. 
APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm 
von Leibniz (1670) vieram a seguir. 
Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em 
1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um 
projeto de um computador programável de propósito geral, empregando 
cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer 
energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada 
Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho 
da Máquina Analítica. 
 
A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela 
criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados, 
máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital 
durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução 
dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria 
do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como 
um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim 
como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade. 
 
Sistema binário 
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis 
de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema 
binário (aceso, apagado). 
 
Conexões do hardware 
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo 
ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um 
dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, 
um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de 
conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma 
lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas 
distâncias. 
Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um 
cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre 
a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões 
discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco 
rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de 
cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as 
demais. 
Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou 
um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre 
a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, 
uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da 
conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As 
conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de 
dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP 
(Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação 
elétrica do dispositivo conectada a ela. 
 
Arquiteturas de computadores 
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças 
na forma de fabricação dos computadores". 
Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um 
equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um 
padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas" 
resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal 
Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela 
empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) 
desenvolvido pela empresa Apple Inc.. 
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou 
tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje. 
 
Arquitetura aberta 
A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente 
pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras 
empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo 
que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu 
próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que 
se enquadrem com cada usuário. 
 
Arquitetura fechada 
A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por 
outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam 
computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos 
de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione 
mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse 
tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os 
produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador. 
Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura 
fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz 
computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, 
mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM. 
Principais componentes 
• 1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA) 
• 2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para 
escrita e armazenamento dos dados) 
• 3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.) 
• 4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos) 
• 5 BIOS ou EFI 
• 6 Barramento 
• 7 Memória RAM 
• 8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.) 
• 9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.) 
• 10 Memória cache 
• 11 Teclado 
• 12 Mouse 
• 13 Placa-Mãe 
 
Redes 
Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam 
ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as 
placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, 
entre outros. 
A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais 
hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação 
de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) 
é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas 
adquiram hardwares de computação. 
 
Overclock 
Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo comosobre- 
pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir 
o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um 
componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou 
mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias 
formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria 
alterando a BIOS do dispositivo. 
Exemplos de hardware 
• Caixas de som 
• Cooler 
• Dissipador de calor 
• CPU ou Microprocessador 
• Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco 
Rídido (HD), pendrive/cartão de memória) 
• Estabilizador 
• Gabinete 
• Hub ou Concentrador 
• Impressora 
• Joystick 
• Memória RAM 
Informática 3 
Editora Tradição . 
 
 
 
• Microfone 
• Modem 
• Monitor 
• Mouse 
• No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta 
• Placa de captura 
• Placa sintonizadora de TV 
• Placa de som 
• Placa de vídeo 
• Placa-mãe 
• Scanner ou Digitalizador 
• Teclado 
• Webcam 
 
Dispositivo de armazenamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de 
armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa 
gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma 
de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por 
vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia 
eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. 
 
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, 
processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda 
informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que 
processam informações (equipamento de armazenamento de dados) 
podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um 
componente permanente que armazena e recupera dados. 
 
Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer 
energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos 
dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para 
ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos 
podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma 
variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente 
codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo 
semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor 
foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de 
armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas 
de armazenamento de dados de computador) são considerados de 
armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem 
armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em 
 
contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na 
maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil, 
pois desaparecem com a remoção da energia elétrica. 
 
Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento 
eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico 
do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e 
à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a 
durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à 
muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem 
ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos, 
comumente chamados de cópia de segurança ou back-up. 
 
Tipos de dispositivos de armazenamento: 
 
• Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete. 
 
• Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD. 
 
• Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de 
memória, pen drive. 
 
Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento 
temporário de informações. 
 
Dispositivos de armazenamento por meio magnético 
 
Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais 
antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade 
de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um 
pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando 
no decorrer do tempo. 
 
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera 
um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando 
assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a 
leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, 
quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta 
atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado 
na molécula é norte ou sul. 
 
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio 
magnético, podemos citar os Discos Rígidos . 
 
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias 
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade 
equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui 
capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros 
tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos. 
 
Dispositivos de armazenamento por meio óptico 
 
Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais 
utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo 
amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar 
disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações 
e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de 
programas no computador. 
 
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são 
os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc. 
 
A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um 
feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A 
superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de 
desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes 
informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das 
informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja 
superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo 
feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que 
representam os dígitos binários (bits). 
 
Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs) 
 
Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o 
que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa 
de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida 
como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não 
Informática 4 
Editora Tradição . 
 
possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam 
se movimentar para ler ou gravar informações. 
 
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser 
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até 
cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos 
possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando 
como buffer. 
 
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por 
meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos 
chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser 
armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de 
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas 
duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada 
com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa 
um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias 
RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de 
tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. 
 
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tema 
vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos 
por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto 
negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto 
dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados 
com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se 
comparados aos dispositivos magnéticos. 
 
Processador 
 
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é 
o componente de hardware responsável por processar dados e transformar 
em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, 
que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, 
impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o 
processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras 
funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. 
 
 
Algumas características do processador em geral: 
 
• Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, 
define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo 
tempo. 
 
• Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores- 
core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários 
núcleos na mesma peça. 
 
• Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz 
diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e 
outros componentes 
 
• Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumi- 
da por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) 
 
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no 
mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era 
para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come- 
çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. 
 
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um 
super salto na tecnologia dos processadores. 
 
Para comparar: 
• CPU 8086: 
o Numero de transistores 29000 
o Frequência máxima 8 Mhz 
o Tamanho do registro da CPU 16 bits 
o Tamanho da BUS externa 16 bits 
• Core i7 
o Suporte: Socket LGA 1366 
o Frequência (MHz): 3,2 GHz 
o Bus processador: 4,8 GTps 
o Gravação: 32 nm 
o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB 
o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB 
o Tamanho Cache L3: 12 MB 
o Arquitetura: Core i7 Westmere 
 
Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem fre- 
quência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz 
(3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especi- 
ficações. 
 
Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica- 
ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais 
atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer. 
 
A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atual- 
mente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez au- 
menta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados 
no mercado. Yuri Pacievitch 
 
Memória RAM e ROM 
 
De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que 
possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo 
tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM. 
 
A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a 
gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for 
desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória 
ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, 
não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces- 
sar a mesma. 
 
Software 
Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de 
instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, 
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou 
acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento 
exibido por essa sequência de instruções quando executada em um 
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido 
pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador 
propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins 
contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital. 
Este produto passa por várias etapas como: análise 
econômica, análise de 
requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento, m 
anutenção e implantação nos ambientes. 
Software como programa de computador 
Um programa de computador é composto por uma sequência de 
instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por 
uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência 
segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado. 
O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho 
com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta 
física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se 
a parte física dele. 
Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de 
interpretar e executar as instruções de que é formado. 
Quando um software está representado como instruções que podem 
ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito 
em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser 
intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e 
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável 
Informática 5 
Editora Tradição . 
 
de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual 
Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado. 
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o 
computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, 
existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas 
de automação industrial, calculadora etc. 
A construção de um programa de computador 
Um programa é um conjunto de instruções para o processador 
(linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de 
programação, que traduza comandos em instruções para o processador. 
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens 
de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das 
linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de 
máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma 
quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as 
mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre 
outras. 
Alguns programas feitos para usos específicos, como por 
exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em 
linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço 
consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados 
também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica 
para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, 
principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, 
dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, 
realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, 
a representação numérica utilizada diretamente pelo processador. 
O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após 
carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial 
de entrada do programa que carregou e lê as instruções 
sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas 
para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de 
programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas 
ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de 
linguagem de máquina. 
Tipos de programas de computador 
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que 
fazem diversas tarefas. 
Eles podem ser classificadosem duas grandes categorias: 
1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos 
computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema 
operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, 
permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos. 
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais 
tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de 
larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas 
tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para 
um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. 
Ainda é possível usar a 
categoria Software embutido ou software embarcado, 
indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não 
é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito 
específico. 
• Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar 
uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que 
pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre 
outros: 
• Aplicações de controle e sistemas de automação industrial. 
• aplicações de informática para o escritório. 
• Software educacional. 
• Software de negócios. 
• Banco de dados. 
• Telecomunicações. 
• video games. 
• Software médico. 
• Software de calculo numérico e simbólico. 
 
Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço, 
que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa 
pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. 
Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas 
funcionalidades das versões armazenadas localmente. 
Outra classificação possível em 3 tipos é: 
• Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e 
programador de detalhes do computador específico que está sendo usado. 
O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e 
ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros: 
• Sistemas operacionais 
• Drivers 
• ferramentas de diagnóstico 
• ferramentas de Correção e Otimização 
• Servidores 
• Software de programação: O conjunto de ferramentas que 
permitem ao programador desenvolver programas de computador usando 
diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática. 
Inclui, entre outros: 
• Editores de texto 
• Compiladores 
• Intérpretes 
• linkers 
• Depuradores 
• Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das 
ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o 
programador não precisa digitar vários comandos para a compilação, 
interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de 
usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia 
 
O que são Linguagens de Programação 
 
Por Gabriel Andrade 
 
Podemos imaginar o computador como uma su- 
per calculadora, capaz de fazer cálculos muito mais rápido que nós, mas 
para isso devemos dizer para o computador o que deve ser calculado e 
como deve ser calculado. A função das linguagens de programação é 
exatamente essa, ou seja, servir de um meio de comunicação entre com- 
putadores e humanos. 
 
Existem dois tipos de linguagens de programação: as de baixo nível e 
as de alto nível. Os computadores interpretam tudo como números em 
base binária, ou seja, só entendem zero e um. As linguagens de baixo nível 
são interpretadas diretamente pelo computador, tendo um resultado rápido, 
porém é muito difícil e incômodo se trabalhar com elas. Exemplos de 
linguagens de baixo nível são a linguagem binária e a lingua- 
gem Assembly. 
 
Exemplo de código em Assembly: 
 
MOV r0, #0C ;load base address of string into r0 
LOAD: MOV r1,(r0) ;load contents into r1 
CALL PRINT ; call a print routine to print the character in r1 
INC r0 ;point to next character 
JMP LOAD ;load next character 
 
Como pode-se notar, é uma linguagem bastante complicada. 
 
Já as linguagens de alto nível são mais fáceis de se trabalhar e 
de entender, as ações são representadas por palavras de ordem (exemplo 
faça, imprima, etc) geralmente em inglês, foram feitos assim para facilitar a 
memorização e a lógica. Elas não são interpretadas diretamente pelo 
computador, sendo necessário traduzí-las para linguagem binária utilizan- 
do-se de um programa chamado compilador. 
 
Quando programamos em uma linguagem de programação de alto ní- 
vel primeiramente criamos um arquivo de texto comum contendo a lógica 
do programa, ou seja, é onde falamos ao computador como deve ser feito 
o que queremos. Este arquivo de texto é chamado de código-fonte, cada 
palavra de ordem dentro do código-fonte é chamada de instrução. Após 
criarmos o código-fonte devemos traduzir este arquivo para linguagem 
Informática 6 
Editora Tradição . 
 
binária usando o compilador correspondente com a linguagem na qual 
estamos programando. O compilador irá gerar um segundo arquivo que 
chamamos de executável ou programa, este arquivo gerado é interpretado 
diretamente pelo computador. 
 
Existem algumas linguagens de programação que não necessitam de 
compiladores, como o PHP, uma linguagem dedicada à produção de 
websites dinâmicos, como o InfoEscola. As instruções em PHP são compi- 
ladas e executadas ao mesmo tempo. 
 
Exemplo de código PHP (alto nível) 
 
print ("Bem vindos visitantes do InfoEscola!"); 
print (" Vamos contar até 50:"); 
for($x=1;$x<=50;$x++) { 
print $x; 
print " "; 
} 
 
if(4 == 2) { 
print ("Fim do mundo! 4 é igual a 2!"); 
} else { 
print ("Ufa! 4 é diferente de 2"); 
} 
?> 
 
Cada linguagem de programação é diferente da outra, contendo pala- 
vras-chave próprias. Exemplos de linguagens de alto nível são C++, Ja- 
va, C#, Delphi (Pascal), PHP, Visual Basic, etc. 
 
 
Conceitos básicos de Datamining e Datawarehou- 
se. 
 
Data Mining 
 
Por Fernando Rebouças 
 
Ao pé da letra, Data Mining é uma mineração de dados, uma análise 
projetada com o objetivo de vasculhar uma grande quantidade de dados. 
Na maioria das vezes, são dados relacionados a negócios, empresas, 
mercado e pesquisas científicas. 
 
O Data Mining busca padronizar sistemas e subconjuntos de dados. 
Segue três etapas básicas: 
 
• Exploração 
 
• Construção de modelo 
 
• Definição de padrão 
 
• Validação e verificação 
 
Popularmente, o Data Mining tem sido considerado uma ferramenta de 
gerenciamento de informação utilizada no intuito de facilitar o acesso e a 
organização às estruturas de conhecimento que auxiliem em decisões 
de trabalho. Na prática é uma análise de dados exploratórios e de modela- 
gem. 
 
O Data Mining integra o KDD (Knowledge Discovery in Database) , 
processo de conhecimento de estruturação de dados. O Data Mining extrai 
informações válidas , abrangentes e até mesmo desconhecidas de uma 
ampla base de dados. 
 
Não é apenas uma consulta de banco de dados, pois permite a explo- 
ração e a inferência de informação. Utiliza técnicas diferenciadas em redes 
neurais, evidenciando informações para uma rede hierárquica de decisão e 
sistemas estatísticos. 
 
A busca, muitas vezes, é interativa possibilitando a revisão dos resul- 
tados pelos analistas responsáveis em Data Mining. O objetivo é formatar 
novos conjuntos informação refinada retirada de um banco de dados geral. 
Após o refino das informações é realizado uma realimentação do sistema 
seguindo novos parâmetros. 
 
Dentre as etapas mais aprofundadas do Data Mining, podemos eluci- 
dar as seguintes: 
 
Análise do problema 
 
O processo de análise inicia a partir de um objetivo de busca, seguindo 
um determinado conhecimento; o principalobjetivo é a possibilidade de 
selecionar os dados e definir as técnicas utilizadas na análise. 
 
Preparação dos Dados 
 
A preparação consiste em fases internas de coletânea de dados, ava- 
liação, consolidação e limpeza, seleção dos dados e transformação. 
 
• Coletânea de dados: Dados provindos de diversas fontes internas 
ou externas, como por exemplo de cartão de crédito; 
 
• Avaliação: Exame sobre os dados colhidos com o objetivo de i- 
dentificar características do modelo da cada informação. 
 
• Consolidação e limpeza: Construção de base de dados a partir 
de correções de erros, remoção de registros e inserção de valores comuns 
em campos vazios. 
 
• Seleção de dados: É a seleção de dados específicos para cada 
modelo de dado, como a seleção de variáveis em colunas ou dependentes. 
 
• Transformação: Ferramenta escolhida para redirecionar a apre- 
sentação dos dados. 
 
Modelagem 
 
Definição de tarefas e técnicas utilizadas sobre a ação de cada algo- 
ritmo, etapa que gera um modelo a ser analisado posteriormente. 
 
Análise e validação de resultados 
 
Considerando que um modelo válido nem sempre é um modelo corre- 
to, visa detectar o que há de implícito num modelo, e o que nele é mais 
peculiar na precisão de uma informação. 
 
Datawarehouse 
 
Por Fernando Rebouças 
 
Sistema de computação que visa o armazenamento de informações e 
dados, relacionadas a uma organização de banco de dados. Ao pé da letra 
o termo “data warehouse” significa armazém de dados, sendo referido no 
Brasil como depósito de dados. 
 
A arquitetura construída sobre a base de dados gera relatórios para 
análise e estudo de ampla quantidade de informações obtidas. O data 
warehouse possibilita facilidade de análise para decisões estratégicas. 
 
 
 
A sigla desse sistema é DW, para muitos analistas em dados, é um 
conjunto de técnicas aplicadas conjuntamente para geração informações a 
serem usadas em tomadas de decisão, funcionando na arquitetura cliente- 
servidor. 
 
Por exemplo, há análise de amplos volumes de dados provindos de 
sistemas transacionais, esta análise lida com informações ocorridas em 
eventos anteriores que servem para uma decisão presente ou futura. Os 
eventos anteriores são considerados séries históricas. 
 
Os dados nesse sistema não são voláteis, não mudam, somente em 
caso de correções prévias, pois cada informação está disponível somente 
Informática 7 
Editora Tradição . 
 
para leitura. A ferramenta mais utilizada para a geração de determinados 
dados é a Online Analytical Processing (OLAP). 
 
O conceito sobre o data warehouse surgiu nos anos 80, fase do ama- 
durecimento dos sistemas de informação empresarial. Nessa época, o 
sistema OLTP não respondia à crescente demanda de análise via simples 
geração de relatórios. 
 
O data warehouse passou a vigorar em grande uso nas gran- 
des empresas, sendo uma ferramenta pertencente aoBusiness Intelligence, 
um mercado de inteligência e soluções por meio da informática. 
 
O sistema faz parte de núcleos de sistemas de informações gerenciais 
e apoio à decisão estratégica. As principais etapas desse sistema são o 
Armazenamento, a Modelagem Multidimensional e o Metadado. 
 
O Armazenamento ocorre a partir de um depósito único de rápido a- 
cesso para análises solicitadas, contendo dados de eventos passados de 
bancos transacionais, busca-se a maior quantidade de informações possí- 
veis para orientar novas decisões. 
 
A Modelagem Multidimensional ocorre pela utilização de normalização 
por parte dos sistemas de base de dados tradicionais, no objetivo de 
alcançar a consistência dos dados, aproveitamento de espaço para o 
armazenamento e mitigação de repetições de informação. A utilização de 
dados em formato normalizados amplia o desempenho das consultas. 
 
O Metadado é dado sobre dados, ou seja, dados sobre os sistemas 
que operam sobre determinados dados. A ferramenta essencial para o 
gerenciamento de um Data Warehouse é o repositório de metadados, 
devendo conter informações sobre origem de dados , regras, transforma- 
ções e formatos. O metadado abrange : origem dos dados, fluxo de dados, 
formato dos dados, definições de negócio, etc. 
 
Conceitos básicos de armazenamento de dados. Ban- 
co de Dados Relacional. 
Conceitos básicos sobre a arquitetura e administra- 
ção de Banco de Dados. 
 
Introdução ao Banco de Dados 
Aprenda a estrutura e os benefícios de um banco de dados do Micro- 
soft® Access e fique familiarizado com as formas de inserir e extrair os 
dados de um banco de dados 
 
Um banco de dados pode ajudá-lo a inserir os dados com facilidade, 
encontrá-los com rapidez, usá-los para criar etiquetas ou malas diretas, 
bem como resumi-los em relatórios impressos ou online. Este curso o 
ajudará a compreender os benefícios e a estrutura de um banco de dados 
do Access 
 
Relacionamento 
 
 
O Access cria bancos de dados relacionais, ou seja, os dados são 
armazenados em várias tabelas separadas de acordo com o assunto 
 
ou a tarefa, mas esses dados estão relacionados e podem ser reunidos da 
maneira que você especificar. 
 
Mesmo que o banco de dados de uma sociedade possa armazenar in- 
formações de contato dos membros separadamente das suas listas de 
voluntários para reciclagem ou de dados para planejamento de feriados, 
ele também poderá extrair todas essas informações em conjunto sempre 
que você precisar. 
 
Portanto, é possível imprimir rapidamente uma lista das pessoas que 
se candidataram como voluntários para reciclar papéis no sábado, incluin- 
do seus endereços e números de telefone atualizados. 
 
Os dois conjuntos de dados são relacionais, ou seja, as informações 
em um conjunto de dados (como o nome de Nancy Davolio na lista de 
reciclagem) estão associadas às informações, ou as "conhecem", no outro 
conjunto de dados (informações de contato de Nancy Davolio). 
 
Para aproveitar ao máximo o seu banco de dados, convém configurar 
as tabelas de dados para refletir as tarefas e os assuntos associados aos 
seus dados. 
 
Ao planejar o banco de dados, leve em consideração os cenários nos 
quais os dados serão inseridos, pesquisados ou reportados pelas pessoas. 
Uma simples precaução pode ser um grande empreendimento. 
 
Estrutura de um banco de dados 
 
 
 
Objetos correspondem às partes mais importantes de um banco 
de dados. 
 
Os bancos de dados do Access consistem em objetos. Posterior- 
mente nesta apostila, descreveremos com mais detalhes os quatro 
importantes objetos a seguir: 
• Tabelas armazenam dados em linhas e colunas. Todos os bancos 
de dados contêm uma ou mais tabelas. 
• Consultas recuperam e processam dados. Elas podem combinar 
dados de diferentes tabelas, atualizar dados e executar cálculos 
com base nesses dados. 
• Formulários controlam a entrada e as exibições de dados. Eles 
fornecem indicações visuais capazes de facilitar o trabalho com 
dados. 
• Relatórios fazem o resumo e a impressão de dados. Eles trans- 
formam os dados de tabelas e consultas em documentos destina- 
dos à comunicação de ideias 
 
Utilizando o banco de dados 
1. Tente se lembrar de um banco de dados. 
Reflita sobre as situações recentes nas quais você viu um banco de 
dados em operação. É bastante provável que uma loja recém-visitada 
utilize um banco de dados para gerenciar o inventário, atualizar informa- 
ções sobre clientes e gerar recibos ou faturas. Ou, talvez, a sua empresa 
utilize um banco de dados para gerenciar informações sobre clientes ou 
funcionários. 
 
2. Observe os usos do banco de dados. 
Informática 8 
Editora Tradição . 
 
 
 
Anote como as pessoas utilizaram o banco de dados: Elas pesquisa- 
ram informações sobre clientes?Digitalizaram etiquetas de preços na caixa 
registradora ou no computador? Verificaram a disponibilidade de mercado- 
rias no inventário? Imprimiram recibos? 
 
3. Imagine as atividades do banco de dados. 
Se estiver planejando criar um banco de dados, anote duas ou mais si- 
tuações nas quais você (ou outra pessoa na 
organização) provavelmente utilizará os dados, como na criação de um 
relatório de status mensal, na revisão de 
dados de vendas, no envio de cartas modelo ou no lançamento de no- 
tas de estudantes em tarefa 
 
Organizar os dados em tabelas 
 
 
Todos os bancos de dados do Access contêm pelo menos uma 
tabela. Neste capitulo , mostraremos a composição de uma tabela e 
como você pode estruturá-las de acordo com os seus dados. 
 
Tabelas, os blocos de construção de bancos de dados 
 
 
 
Figura 1 A linha que contém informações sobre a United Package é 
um registro. 
 
Figura 2 A coluna que contém números de telefone é um campo. 
Tabelas armazenam dados e, por isso, são blocos de construção es- 
senciais de qualquer banco de dados. 
Um banco de dados deve possuir uma tabela individual para cada as- 
sunto principal, como registros de funcionários, pedidos de clientes, méto- 
dos de transporte ou fornecedores. Os dados não devem ser duplicados 
em diversas tabelas. A duplicação de dados é um erro comum, mas poderá 
ser facilmente evitada se você estruturar as suas tabelas de maneira 
eficiente. 
Cada tabela contém linhas chamadas de registros e colunas chama- 
das de campos. 
Um registro é um conjunto de fatos sobre uma determinada pessoa, 
evento, CD ou outro item de interesse. Por exemplo, Nancy Davolio e os 
detalhes do seu emprego são um registro na tabela Funcionários. Speedy 
 
Express e suas informações de contato são um registro na tabela Trans- 
portadoras. 
Um campo é um tipo único de fato que pode se aplicar a cada pessoa, 
evento ou outro registro. Por exemplo, Código Postal é um campo na 
tabela Funcionários, enquanto Telefone é um campo na tabela Transporta- 
doras 
 
Campos de dados 
 
 
 
1 - Se um nome de campo existente não for suficientemente descritivo, 
você poderá renomear o campo. 
2 - Os tipos de dados de um campo limitam e descrevem os tipos de 
informações que podem ser inseridas nesse campo, como Número ou 
Moeda. 
3 - Você utiliza um identificador exclusivo, chamado de chave primária, 
para cada registro da sua tabela. 
4 - As propriedades de campos são um conjunto de características que 
fornecem controle adicional sobre os dados. 
 
Os campos em um banco de dados possuem configurações que de- 
terminam os tipos de dados que eles podem armazenar, como os dados 
são exibidos e o que pode ser feito com esses dados. 
Por exemplo, você pode utilizar as configurações do campo para ga- 
rantir que todas as pessoas insiram a data de remessa com dois números 
para o mês, dois números para o dia, quatro números para o ano e barras 
entre esses números: 09/03/2008. Você também pode exigir que a data de 
remessa seja pelo menos dois dias posterior à data de entrada. 
Uma configuração importante para campos são os tipos de dados, in- 
cluindo número, texto, moeda (dinheiro) e data/hora (exibidas em conjunto 
como um único tipo no Access). Os tipos de dados limitam e descrevem os 
tipos de informações no campo, além de determinarem as ações que 
podem ser executadas em um campo e a quantidade de memória utilizada 
pelos dados. 
 
Os campos também possuem propriedades que controlam os detalhes 
das informações que eles contêm, incluindo um número de caracteres, um 
valor padrão e uma regra de validação que garante a conformidade dos 
dados com determinados critérios. As propriedades facilitam a entrada e o 
gerenciamento de dados 
 
Cada registro é exclusivo 
Informática 9 
Editora Tradição . 
 
 
 
Um funcionário e os detalhes do seu emprego formam um registro na 
tabela Funcionários. Essas informações não devem ser repetidas em 
outras tabelas e outros registros. 
 
Você já deve ter ouvido que dois flocos de neve nunca são iguais. Es- 
sa característica também se aplica a registros em um banco de dados bem 
estruturado. 
Cada registro em uma tabela deve ser exclusivo. Em outras palavras, 
não é possível ter dois registros idênticos sobre Nancy Davolio no mesmo 
banco de dados. Entretanto, o que acontecerá se você tiver duas funcioná- 
rias chamadas de Nancy Davolio? 
Para diferenciar um registro do outro, as tabelas podem conter um 
campo de chave principal. 
A chave principal é um identificador (como um número de peça, um 
código de produto ou um código de funcionário) exclusivo para cada regis- 
tro. 
 
1. Na janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- 
las está selecionada. 
2. Abra a tabela Fornecedores clicando duas vezes nessa tabela. Per- 
corra-a de cima para baixo para exibir os dados que ela contém. 
No menu Arquivo, clique em Fechar para fechar a tabela. 
 
Examinar uma tabela 
1. Na janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- 
las está selecionada. 
1. Abra a tabela Produtos clicando duas vezes nessa tabe- 
la. 
3. Clique no botão Exibir na barra de ferramentas Folha de Dados 
da Tabela. Observe o design subjacente da 
tabela. 
A chave primária deve ser uma informação que não será alterada fre- 
quentemente. 
Se você desejar, o Access pode atribuir uma chave primária numérica 
que crescerá em incrementos de 1 sempre que você adicionar um registro 
a uma tabela. Esse número continuará a ser associado a esse registro 
mesmo que você adicione e exclua outros registros inseridos anteriormente 
no banco de dados. 
Se a chave primária for um número, como as pessoas reconhecerão o 
registro? Não se preocupe, o banco de dados pode associar cada chave 
primária a um nome amigável, como o nome de um funcionário. Dessa 
forma, é possível trabalhar com informações conhecidas, mesmo que a 
tabela de base esteja armazenando um número. 
 
 
 
1 - O Código do Funcionário é exibido em ambas as tabelas como uma 
chave principal... 
2 - e como uma chave externa. 
 
Uma chave principal separa informações semelhantes, torna cada re- 
gistro exclusivo e, além disso, reúne informações. Você relaciona duas 
tabelas utilizando uma chave principal. É dessa maneira que as tabelas 
compartilham dados e é possível evitar a repetição de informações em 
ambas as tabelas. 
As chaves primárias permitem que você utilize toda a potência de um 
banco de dados relacional em vez de trabalhar com diversas listas repetiti- 
vas cuja manutenção é muito difícil e com as quais não é possível operar 
em conjunto. 
Quando duas tabelas são relacionadas, a chave principal de uma de- 
las torna-se uma chave externa da outra. 
Digamos que você possua uma tabela Funcionários e uma tabela Pe- 
didos. O número do Código do Funcionário é a chave primária da tabela 
Funcionários e, ao mesmo tempo, uma chave externa da tabela Pedidos. A 
tabela Pedidos possui a sua própria chave primária, o número do Código 
do Pedido. 
Quando Nancy Davolio recebe um pedido, seu número de Código do 
Funcionário é inserido na tabela Pedidos. Esse número de código corres- 
ponde aos detalhes sobre Nancy na tabela Funcionários e, portanto, não é 
necessário repetir os dados sobre Nancy (como o ramal do seu telefone) 
na tabela Pedidos. 
 
Manipulação de Tabelas 
Abrir uma tabela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Observe que as descrições dos campos Código da Categoria e Có- 
digo do Fornecedor correspondem às tabelas Categorias e Fornecedores. 
Esses dois campos são chaves primárias nessas tabelas, mas são chaves 
externas na tabela Produtos. 
5. No menu Ferramentas, clique em Relacionamentos. Observe que li- 
nhas de conexão mostram relações entre as três tabelasvinculadas por 
Código da Categoria e Código do Fornecedor. 
1. Feche a janela Relacionamentos e feche a tabela conforme in- 
dicado no Exercício 1. 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando, exibindo e reportando dados 
Informática 10 
Editora Tradição . 
 
 
Produtos: Tabela 
 
 
 
 
 
 
Uma janela do banco de dados é aberta para mostrar a lista de objetos 
de banco de dados 
 
Embora as tabelas sejam excelentes para armazenar dados, para a- 
proveitar todos os benefícios do Access, você precisa compreender outros 
objetos do banco de dados do programa. Nesta lição, falaremos mais sobre 
formulários, consultas e relatórios (incluindo páginas de acesso a dados, as 
quais relatam dados online) e como eles podem ajudá-lo. 
 
Consultas 
 
 
 
Esta consulta extraiu os nomes de funcionários residentes no 
Reino Unido a partir de uma tabela 
Funcionários mais extensa. 
 
Você tem perguntas às quais deseja responder com os seus pró- 
prios dados? 
Por exemplo: 
Quais dos seus funcionários residem no Reino Unido? 
Quantas regiões apresentaram mais de R$250.000,00 em vendas no 
último mês? 
Quais escolas apresentam o maior índice de faltas? 
Consultas podem responder a essas perguntas reunindo os dados ar- 
mazenados no banco de dados ou realizando cálculos com esses dados 
para fornecer informações adicionais. 
 
Para responder a perguntas, as consultas recuperam, filtram, classifi- 
cam e reúnem dados em um comando. Outra vantagem das consultas é 
combinar os dados de várias tabelas em uma única exibição. 
Quando uma consulta encontra dados e os exibe ao usuário, também 
pode processar esses dados de acordo com as suas instruções. 
Uma consulta pode realizar cálculos utilizando dados: Qual é o total de 
vendas menos os custos de transporte? 
Uma consulta também pode remover dados: excluir nomes de mem- 
bros com dívidas não pagas durante 24 meses. É necessário ter cautela 
durante a execução de consultas que alteram dados e também considerar 
a realização de um backup desses dados em primeiro lugar. 
 
Desenvolvendo tabelas 
Um fluxograma pode ajudá-lo a organizar as suas tarefas e a pla- 
nejar o seu banco de dados. 
 
Determinar as tabelas necessárias 
 
 
Figura 1 United Package é um registro 
Figura 2 Telefone é um campo. 
 
Em um banco de dados, as relações entre dados são representa- 
das em tabelas por registros (linhas) e campos (colunas). 
Cada tabela é dedicada a um assunto específico, como endereços de 
funcionários, pedidos de clientes, métodos de transporte ou fornecedores. 
Cada pessoa ou item que faz parte do assunto de uma tabela, bem como 
os dados sobre essa pessoa ou esse item, forma um registro. Por exemplo, 
os detalhes sobre o Código da Transportadora 2, a United Package, for- 
mam um registro. 
 
Cada tipo específico de informação sobre uma pessoa ou um item, 
como sobrenome, endereço ou telefone, corresponde a um campo. Por 
exemplo, Telefone é um campo na tabela Transportadoras. 
Cada campo e cada registro devem ser exclusivos. Por exemplo, os 
dados para Speedy Express não devem ser repetidos em outros registro; 
"Nome da Empresa" deve ser exibido apenas uma vez como um nome de 
campo. 
Todas as entradas em uma única tabela devem ser do mesmo tipo. A 
tabela Transportadoras deve conter apenas os nomes das transportadoras 
e os seus dados associados. Nenhum dado, com exceção de números de 
telefone, deve ser colocado no campo Telefone. 
Antes de criar o seu banco de dados, você deve analisar os dados e 
determinar como eles podem ser divididos em tabelas separadas e bem 
estruturadas. 
 
Criação de uma chave primária 
1. Código do Funcionário é a chave primária da tabela 
Funcionários. 
1. O Código do Funcionário na tabela Pedidos apon- 
ta para o registro do funcionário na tabela Funcionários 
 
Estruturar tabelas para evitar duplicação 
Produtos: Tabela 
Informática 11 
Editora Tradição . 
Tipos de dados Descrição Exemplo 
Texto Um campo Texto 
pode armazenar 
qualquer tipo de 
caractere ou número 
e possui um limite de 
255 caracteres. 
Um nome de produto, 
como Access 
Número Um campo Número 
pode armazenar 
apenas números e 
esses números 
podem ser utilizados 
para cálculos. 
Uma contagem de 
unidades, como 200 
Data/Hora Um campo Data/Hora 
armazena uma data e 
uma hora. 
A data de um pedido, 
como 10/10/2008 
5:21 P.M. 
Moeda Um campo Moeda armazena 
valores monetários, números 
e formatações de casas 
decimais, que podem ser 
utilizados em cálculos. 
O preço de um item, 
como $41,99 
Objeto OLE Um campo Objeto OLE arma- Um anexo, como uma 
zena objetos criados por planilha do Excel, um 
programas diferentes do documento do Word, 
Access e que estão vincula- um gráfico ou um som 
dos ou incorporados a uma 
tabela do Access. 
 
 
ID do Produto Nome Fornecedor Endereço 
1 Chai Exotic Liquids 49 Gilbert ST 
2 Chang Exotic Liquids 49 Gilbert ST 
3 Ikura Tokyo Traders 9-8 Sekimai 
 
Figura 1 Redundante — detalhes repetidos do fornecedor. 
 
Produtos: Tabela 
ID do Produto Fornecedor Endereço Cidade 
1 Exotic Liquids 49 Gilbert ST Londers 
2 Exotic Liquids 49 Gilbert ST Tóquio 
 
Figura 2 Eficiente — tabela Fornecedores criada. 
 
Produtos Tabela 
ID do Produto Nome ID do Fornecedor 
1 Chai 1 
2 Chang 1 
3 Ikura 2 
 
Figura 3 Eficiente — a tabela Produtos faz referência à tabela Forne- 
cedores, mas não contém mais os detalhes dos fornecedores. 
 
Definir tipos de dados para campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Configurar campos 
 
Exibir propriedades de campo 
1. Na Janela Banco de Dados, em Objetos, verifique se a opção Tabe- 
las está selecionada. Clique na tabela Funcionários e, em seguida, clique 
no botão Design na barra de ferramentas. 
 
2. Em Nome do Campo, certifique-se de que o campo ID do Funcioná- 
rio esteja selecionado e, em seguida, exiba as suas propriedades em 
Propriedades do Campo na parte inferior da tela. 
 
 
 
3. Repita esse processo para mais quatro nomes de campos, e- 
xaminando uma ou duas propriedades de campo para cada um desses 
nomes; feche a tabela quando terminar. 
 
Adicionar um campo e definir as suas propriedades 
Suponha que você deseje adicionar um campo a uma tabela para 
especificar se uma empresa fornece ou não remessas internacionais. 
1 . A não ser que a Janela Banco de Dados já esteja exibida, pres- 
sione F11 para alternar para essa janela. A não ser que a opção Tabe- 
las já esteja selecionada em Objetos, clique em Tabelas. 
2. Clique na tabela Fornecedores e, em seguida, clique no botão De- 
sign na barra de ferramentas para abrir a tabela no modo Design. 
1. Na coluna Nome do Campo, clique na célula em branco em Fax 
e digite a palavra Internacional. 
4. Acesse a coluna Tipo de Dados, pressione a seta para abrir a lista 
suspensa e selecione Sim/Não. Essa configuração controla os tipos de 
dados que serão armazenados no campo. 
5. Acesse o campo Descrição e digite Especifica se a empresa contro- 
la remessas internacionais. Essa descrição registra a função do campo no 
banco de dados. 
6. Em Propriedades do Campo, clique na caixa Legenda e digite Re- 
messa Internacional. Essa propriedade fornece um rótulo que será exibido 
sempre que o campo for utilizado em um formulário ou relatório. Em segui- 
da, feche a tabela, salvando as alterações quando solicitado se você quer 
exibi-las mais tarde. 
 
 
Definir relações 
 
 
Bancos de dados relacionais conectam tabelas para que elas tra- 
balhem em conjunto. 
Definir chaves primárias 
Informática 12 
Editora Tradição .1 .Código da Categoria aparece em ambas as tabelas — como uma 
chave primária... 
1. e como uma chave externa. 
 
Conforme estudado na primeira lição, "Planejar tabelas", o campo de 
chave primária identifica um registro exclusivamente. Também vincula 
tabelas para que elas detectem a existência umas das outras. Quando 
duas tabelas são relacionadas, a chave primária da tabela pai torna-se 
uma chave externa na tabela filho. A chave externa é uma referência da 
tabela filho às informações na tabela pai relacionada. Normalmente, a 
chave primária corresponde apenas a um campo, como um número de 
peça. Em algumas circunstâncias, a chave primária pode corresponder a 
dois ou mais campos em conjunto, como um número de peça do fabricante 
e um código de país, que identificam exclusivamente uma peça para cada 
país. Se você não tiver definido a chave primária utilizando o Assistente de 
Tabela, poderá defini-la no modo Design. Se necessário, é possível alterar 
essa chave mais tarde. 
 
Configurar relações de tabelas 
 
 
1 . Arraste o campo Código do Funcionário da tabela Funcionários pa- 
ra o campo equivalente na tabela Pedidos. 
2. O Código do Funcionário é a chave primária para a tabela Funcioná- 
O Access oferece diversos métodos para se criar um novo formulário. 
1. Escolha um método. 
1. Escolha uma fonte de dados. 
 
Assistente de Formulário 
 
 
 
O Assistente de Formulário é recomendado quando você deseja ser o- 
rientado em todas as etapas do processo de criação de um formulário. Ele 
lhe faz perguntas e cria um formulário com base nas suas respostas. Você 
precisará indicar ao assistente: 
De qual tabela ou consulta vêm os dados do formulário. Quais campos 
devem ser usados no formulário. 
Qual layout de formulário deve ser aplicado. Qual estilo visual deve ser 
aplicado. Para começar a trabalhar com o Assistente de Formulário, em 
Objetos, na janela Banco de Dados, clique em Formulários e, em seguida, 
clique em Novo na barra de ferramentas Banco de Dados. Na caixa de 
diálogo Novo Formulário, clique no Assistente de Formulário para selecio- 
nar este método. 
 
AutoFormulários 
rios. 
3. Cada funcionário pode receber vários pedidos, uma relação um- 
para-muitos. 
1. O Código do Funcionário é uma chave externa na ta- 
bela Pedidos. 
 
Criar um formulário 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os AutoFormulários são recomendados quando você não precisa fazer 
muitas escolhas. Se o seu novo formulário irá conter todos os campos de 
uma tabela ou consulta e você não precisar de muito controle sobre a 
aparência do formulário, um AutoFormulário será, simplesmente, perfeito. 
Informática 13 
Editora Tradição . 
 
Ao contrário do Assistente de Formulário, um AutoFormulário não lhe faz 
perguntas nem oferece opções. A criação de um AutoFormulário é um 
processo de duas etapas. Escolha um tipo de AutoFormulário, escolha uma 
tabela ou consulta e o Access fará o restante. 
 
Existem muitos tipos de AutoFormulário, mas os dois aqui mostrados 
são tudo o que você precisa saber agora. AutoFormulário: Colunar mostra 
os registros, um por vez, com cada campo em uma linha rotulada separa- 
da. AutoFormulário: Tabular mostra todos os registros de uma vez, com 
cada campo mostrado para cada registro e os rótulos de campo na parte 
superior do formulário. Para começar a trabalhar com um AutoFormulário, 
em Objetos, na janela Banco de Dados, clique em Formulários e, em 
seguida, clique em Novo na barra de ferramentas Banco de Dados. Na 
caixa de diálogo Novo Formulário, clique em uma das opções de AutoFor- 
mulário para selecioná-la. 
 
No modo Design 
 
 
1. A caixa de ferramentas no modo Design contém controles, como 
caixas de texto e rótulos, a serem adicionados ao seu formulário. 
1. Os pontos e as linhas de grade do modo Design organi- 
zam a área na qual você insere e organiza os controles. 
 
O modo Design é a melhor maneira de criar um formulário quando vo- 
cê deseja controle total e liberdade completa. Nesse modo, tudo fica a seu 
critério. O desafio é você agir por conta própria, sem os arranjos prévios do 
Assistente de Formulário ou de um AutoFormulário. No entanto, você 
também pode criar um formulário por um desses métodos e alterar os seus 
detalhes no modo Design. 
 
Para trabalhar com um formulário no modo Design, escolha os itens na 
caixa de ferramentas. Esses itens, como caixas de seleção, imagens e 
rótulos, são chamados de controles. Você pode definir as suas proprieda- 
des e formatá-los para que fiquem com a aparência desejada no formulá- 
rio. Para obter detalhes, consulte o curso "Assumir os controles". No modo 
Design, você pode mover os controles, da mesma maneira como reorgani- 
za quadros em uma parede. Por exemplo, você poderá agrupar as caixas 
de texto para endereço, cidade, estado e CEP — mas em duas, três ou 
quatro linhas? Você pode experimentar facilmente todas as opções e 
escolher a melhor. 
 
Para ver o formulário da maneira como ele aparecerá quando alguém 
trabalhar nele, abra-o no modo Formulário e continue alternando entre os 
modos Formulário e Design até que o formulário fique totalmente do seu 
agrado. Para começar a trabalhar no modo Design, em Objetos, na janela 
Banco de Dados, clique em Formulários e, em seguida, clique em Novo na 
barra de ferramentas Banco de Dados. Na caixa de diálogo Novo Formulá- 
rio, clique em Modo Design para selecionar esse método. 
 
Criando um formulário rapidamente 
 
Criar um formulário com o Assistente de Formulário 
1. Se a janela Banco de Dados não aparecer na tela, pressione F11 
para exibi-la. Em Objetos, clique em Formulários. 
2. Clique duas vezes em Criar formulário usando o assistente. 
 
3. Em Tabelas/Consultas, você verá Tabela: Produtos. 
4. Em Campos Disponíveis, clique na seta dupla >> para selecionar 
todos os campos na tabela. 
5. Clique em Avançar. Nas opções de layout, Colunar deve estar sele- 
cionada. Se não estiver, selecione-a. 
6. Clique em Avançar novamente. Clique em Internacional para o estilo 
do formulário. 
7. Clique em Avançar e aceite Produtos como o nome do formulário 
clicando em Concluir. 
 
Criando relatórios 
 
 
O AutoRelatório é o meio mais rápido para se criar um relatório, mas 
confere a você menos controle sobre a estrutura e a aparência do relatório. 
 
O AutoRelatório contém automaticamente todos os campos de sua 
fonte de dados, seja tabela ou consulta. Sua estrutura pode ser colunar ou 
tabular. AutoRelatório: Colunar Cada campo é exibido em uma linha sepa- 
rada com um rótulo à esquerda. Somente um registro é visível por vez. 
AutoRelatório: Tabular Os rótulos de todos os campos são exibidos em 
uma linha na parte superior do relatório, com todos os registros visíveis 
abaixo. O AutoRelatório é mais indicado em duas situações: quando você 
precisa de uma visão geral e resumida dos dados de uma tabela ou consul- 
ta (por exemplo, seu chefe precisa de um material impresso para uma 
reunião que começará em 10 minutos) ou quando você deseja agilizar a 
produção de um relatório que será personalizado posteriormente. 
 
Assistente de Relatório 
 
 
O Assistente de Relatório lhe faz perguntas e cria um relatório com ba- 
se nas suas respostas. Recomenda-se este método quando você deseja 
orientação em todas as etapas do processo de criação de um relatório. O 
Assistente de Relatório pergunta quais tabelas ou consultas serão usadas 
como base para o seu relatório, e também quais campos das fontes de 
dados serão usados. Ele pergunta se você deseja agrupar os dados e 
como pretende organizá-los e resumi-los. 
Depois de informar-se sobre os dados, o Assistente de Relatório per- 
gunta sobre a aparência do relatório: layout, orientação e seis estilos 
Informática 14 
Editora Tradição .

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