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Ana Carolina Cavalcante Razera RA: 1600681
Polo: Pindamonhangaba Curso: Engenharia
Mediadora: Andréia Data: 14/08/2016
Analfabetismo Funcional
O analfabeto funcional lê e escreve habilidades que são inadequadas para gerenciar tarefas de vida e de emprego diárias que exigem habilidades de leitura para além de um nível básico. O analfabetismo funcional é contrastado com o analfabetismo em sentido estrito, ou seja, a incapacidade de ler ou escrever simples frases em qualquer idioma.
Os estrangeiros que não sabem ler e escrever na língua nativa onde vivem também podem ser considerados analfabetos funcionais.
Uma distinção útil pode ser feita entre o analfabetismo e o analfabetismo funcional. Analfabetos não sabem ler ou escrever, a qualquer título, para todos os efeitos práticos. Em contraste, analfabetos funcionais sabem ler e escrever frases simples, possivelmente com um vocabulário limitado, mas não podem ler ou escrever bem o suficiente para lidar com as exigências da vida cotidiana em sua própria sociedade.
Por exemplo, uma pessoa analfabeta pode não entender as palavras gato ou cão, pode não reconhecer as letras do alfabeto, e pode ser incapaz de escrever seu próprio nome. Em contraste, uma pessoa analfabeta funcional pode muito bem entender estas palavras e muito mais, mas pode ser incapaz de ler anúncios de emprego, artigos de jornais, documentos bancários, sinais complexos e cartazes, e assim por diante.
As características de analfabetismo funcional variam de uma cultura para outra, como algumas culturas requerem melhores habilidades de leitura e escrita do que outros. O nível de leitura que pode ser suficiente para fazer um fazendeiro alfabetizado em uma área rural de um país em desenvolvimento pode se qualificar como analfabeto funcional em uma área urbana de um país tecnologicamente avançado. Em idiomas com ortografia regular, analfabetismo funcional é geralmente definido simplesmente como a leitura demasiado lento para o uso prático, incapacidade de utilizar eficazmente dicionários e manuais escritos, etc.
Bakhtin sobre a língua
Faz-se necessária uma tentativa de alinhavar, em linhas gerais, como o pensamento desse brilhante autor trabalha com a linguagem. Tarefa desafiadora que propõe o diálogo de tantas vozes discordantes e, das controvérsias, poderá surgir uma possibilidade de entendimento desse fenômeno que é absolutamente central tanto na vida social, como na nossa existência pessoal.
Um dos aspectos mais inovadores da produção do Círculo de Bakhtin, como ficou conhecido o grupo, foi enxergar a linguagem como um constante processo de interação mediado pelo diálogo - e não apenas como um sistema autônomo. "A língua materna, seu vocabulário e sua estrutura gramatical, não conhecemos por meio de dicionários ou manuais de gramática, mas graças aos enunciados concretos que ouvimos e reproduzimos na comunicação efetiva com as pessoas que nos rodeiam", escreveu o filósofo.
 	Segundo essa concepção, a língua só existe em função do uso que locutores (quem fala ou escreve) e interlocutores (quem lê ou escuta) fazem dela em situações (prosaicas ou formais) de comunicação. O ensinar, o aprender e o empregar a linguagem passam necessariamente pelo sujeito, o agente das relações sociais e o responsável pela composição e pelo estilo dos discursos. Esse sujeito se vale do conhecimento de enunciados anteriores para formular suas falas e redigir seus textos. Além disso, um enunciado sempre é modulado pelo falante para o contexto social, histórico, cultural e ideológico. "Caso contrário, ele não será compreendido", explica a linguista Beth Brait, estudiosa de Bakhtin e professora associada da Universidade de São Paulo (USP) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC), ambas na capital paulista. 
 	Nessa relação dialógica entre locutor e interlocutor no meio social, em que o verbal e o não-verbal influenciam de maneira determinante a construção dos enunciados, outro dado ganhou contornos de tese: a interação por meio da linguagem se dá num contexto em que todos participam em condição de igualdade. Aquele que enuncia seleciona palavras apropriadas para formular uma mensagem compreensível para seus destinatários. Por outro lado, o interlocutor interpreta e responde com postura ativa àquele enunciado, internamente (por meio de seus pensamentos) ou externamente (por meio de um novo enunciado oral ou escrito).
Produção Linguística
Construir e Interpretar textos requer um conhecimento prévio sobre o que se está escrevendo ou interpretando devido ao fato de que, não interpreta ou escreve sobre qualquer assunto desconhecido. Para se escrever bem, não há necessidade em dominar todas as regras gramaticais, mesmo porque, nem todas serão usadas. Portanto, deve-se saber o que está escrevendo, ter certeza e confiança se não há erros ortográficos, se há coerência no texto escrito, se os elementos de coesão estão entrelaçados corretamente nas orações, já que, não se escreve como se fala.
Para haver sincronia, é necessário que haja uma preocupação na escolha de textos a serem trabalhados nas salas de aula, sendo que, cada leitor deve estar apto a receber determinado texto para que ele se sinta mais confiante para interpretar e/ou produzir textos
O ato de ler é usualmente relacionado com a escrita, e, o leitor é quem decodifica as letras, é quem fica em contato com elas, interpretando seus significados, e o que querem dizer em determinado contexto. A linguagem é um fenômeno que possui várias formas e desafia homens de todos os lugares, porém, os indivíduos com acesso à leitura e à escrita, têm mais facilidade em construir textos.
Letramento
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional.
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. Afinal, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.

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