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IMPORTANCIA DA AMAMENTAÇÃO

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FACULDADES UNIDAS FEIRA DE SANTANA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
EDSON MORAIS
INGRHYND OLIVEIRA
REINALDO COSTA
ROSANGELA RODRIGUES
SAMANTHA MUNEKATA
IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
FEIRA DE SANTANA / BAHIA
2014
SAMANTHA MUNEKATA
EDSON MORAIS
INGRHYND OLIVEIRA
REINALDO COSTA
ROSANGELA RODRIGUES
SAMANTHA MUNEKATA
IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
Trabalho apresentado ao componente curricular Enfermagem na educação em saúde, como requisito parcial de avaliação solicitado pelo Prof. Eunice Lima do curso de enfermagem do 2º semestre matutino.
FEIRA DE SANTANA / BAHIA
2014
INTRODUÇÃO
O ato de amamentar é um processo natural pós-parto que a mulher transfere através do leite os nutrientes necessários para o recém-nascido com o intuito de protegê-lo de doenças, proporcionando também o seu crescimento e desenvolvimento.
 Durante a primeira amamentação, é fornecido pela mãe para ao seu recém-nascido o colostro, líquido lácteo translucido ou amarelado, rico em anticorpos, indispensável ao amadurecimento do sistema imunológico do bebê.
O aleitamento materno é um processo que envolve três fatores: ambientais,fisiológicos e emocionais. É muito importante ter o conhecimento de que a produção de leite é determinada pela ação hormonal na gestação e é aumentada quando ocorre o aleitamento materno de forma adequada e não de certas crenças populares que ouvimos no nosso dia-a-dia. (VITOLO, M.R,2008). 
No decorrer da historia e com as muitas evoluções da ciência, alguns fatores mudaram o período e a forma com que as mães amamentam seus filhos. Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, muitas mães optaram por reduzir o tempo que amamentam seus bebes, além de introduzir na alimentação dos mesmos, leites similares que surgiram no mercado e outros tipos de alimentos precocemente, enquanto os médicos pediatras recomendam que recém-nascidos sejam alimentados apenas com o leite materno durante os primeiros seis meses de vida, sem introduzir qualquer outro tipo de alimento. Tal ato pode acarretar problemas de saúde ao bebe como, por exemplo, doenças gastrointestinais e respiratórias e inclusive levar a morte em casos extremos.
Já nas primeiras consultas de pré-natal, os médicos iniciam as orientações necessárias para o procedimento correto acerca do aleitamento materno, como por exemplo: o cuidado com o manuseio da mama durante a gestação, da responsabilidade da mãe quanto à inserção da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido, da importância do aleitamento exclusivo durante os seus seis primeiros e que após decorrido este tempo o aleitamento junto com outros alimentos é importante até os dois anos de idade.
Segundo o Ministério da Saúde (2011), o leite materno é produzido pela ação de hormônios e reflexos. Graças a desenvolvimento de hormônios específicos (ocitocina e prolactina) durante a gestação o corpo da mulher é preparado para iniciar a produção do leite. Quando a criança começa a sugar, dois reflexos fazem o leite “descer” na quantidade e no momento certo. Além de ser importante para o bebe também é importante para a mãe, pois, a auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragias.
Aos profissionais de Saúde, compete não só aos médicos informar as lactantes a importância da amamentação, mas também ao enfermeiro que tem o papel de cuidar e orientar todo o esse processo, pois ele mantém maior contato com a paciente durante e após a gestação, principalmente com mulheres de renda mais baixa que são atendidas em UBS- Unidade Básica de Saúde. 
DESENVOLVIMENTO
A amamentação tem um papel importante na vida da mãe e do seu filho. Esse contato quando vivenciado, estimula o vínculo afetivo entre ambas as partes, proporcionando ao bebê maior benefício nas áreas: emocionais, imunológicas, psicológicas e nutritivas.
 	O aleitamento materno é um processo que envolve a interação profunda entre mãe e filho com repercussões no estado nutricional da criança em sua habilidade de defender de infecções em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. (MINISTERIO DA SAUDE, 2009, Pg.12).
A Organização Mundial de saúde classifica o aleitamento em cinco classes:
Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou armazenado em bancos de leite, sem adição de qualquer outro complemento alimentar;
Aleitamento materno predominante: quando a criança recebe além do leite materno outras bebidas como água ou a base de água como: sucos e chás.
Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno, independente de receber ou não outros tipos de alimentos.
Aleitamento materno complementado: quando a criança recebe além do aleitamento materno, outros alimentos sólidos ou semi-sólido afim de complementar a alimentação.
Aleitamento misto ou parcial: quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
Durante a gestação, a hipófise libera homogeneamente uma grande quantidade de prolactina que é um hormônio que desenvolve células específicas para estimular a secreção de leite nos alvéolos, elevado até as mamas pela corrente sanguínea, então o leite é produzido. Após o parto e durante a amamentação, prolactina desenvolve ainda mais enquanto a produção dos hormônios estrogênio e progesterona tendem a cair bruscamente. Através dos ductos mamários e o mamilo sucessivamente, o leite chega à boca do bebê que começa a sugar e posteriormente a esse ato, estimula a produção de ocitocina, hormônio responsável pelas contrações musculares mamárias e estímulo a produção do leite. Sem a sucção feita pela criança durante a amamentação, o desenvolvimento da ocitocina não ocorre, fazendo com que cesse o leite materno. Nesse processo, os seios crescem, as veias se tornam mais aparentes, as aréolas escurecem devido à glândula Montgomery que também tem função antibacteriana até o final da lactação, ocorre também maior sensibilidade nas mamas e em certos casos, há excreção excessiva de leite causando o ingurgitamento mamário fisiológico, saudável.
Para o pediatra Dr. Jorge Ismael Huberman existem quatro tipos mais frequentes de patologias que acontecem com a mãe e o seu filho: sensibilidade alimentar, mamilos rachados, ingurgitamento mamário, mastite.
A sensibilidade alimentar ocorre quando a mãe ingere alimentos que provocam gases como (repolho, cebola, alho, brócolis, feijão, nabo e outros do mesmo grupo alimentar) passando todos os tipos nutrientes adquiridos por ela, bons e ruins para a criança através do leite materno que será absorvido por ela, causando dores abdominais facilmente confundidos por cólicas que normalmente acontecem nos três primeiros meses de vida. Quando o bebê ingere leite de animais e outros laticínios, pode ocasionar intolerância a lactose causando desconforto gastrointestinal. Um acompanhamento médico e um nutricionista para buscar uma alimentação mais saudável para a mãe e o bebê, são métodos indispensáveis para manter desenvolvimento infantil e bem estar materno.
É comum em algumas mulheres ter durante a amamentação, rachaduras ou machucados. Isso acontece porque há um posicionamento errado do bebê no peito da mãe fazendo com que ele morda, da pega incorreta, uso impróprio de bombas de sucção e de produtos que causam ressecamento. Para a prevenção, é importante buscar apoio em um grupo especialização em aleitamento materno.
O Ingurgitamento materno patológico incide quando a mãe produz mais leite do que o bebê consegue mamar. Os seios ficam endurecidos ou empedrados, causando dores e desconforto para a mãe. Em casos mais severos é necessária a intervenção do médico para a retirada da “pedra” ou a introdução de medicamentos. A mãe precisa analisar se o ato de amamentar está acontecendo corretamente quanto a quantidade e posicionamento da criança, além de retirar o excesso do leite quando necessário.
Em casos extremos do Ingurgitamento maternopatológico, leva a outra patologia chamada Mastite. É um processo inflamatório da glândula mamária ou do tecido da mama que pode ser oriunda por pressão interna e externa que leva o acúmulo extremo do leite. A amamentação frequente e a extração de leite para aliviar o ingurgitamento materno e estimular o fluxo do mesmo.
Infelizmente em nosso país nem todos tem as mesmas oportunidades, e o poder aquisitivo reflete muito sobre isso. Em unidades de saúde privadas as consultas de pré-natal são realizadas pelo medico, já nas unidades de saúde publicas as consultas são realizadas pelo enfermeiro. Conforme o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006, p.8), “o enfermeiro é o profissional que mais estreitamente se relaciona com a mulher durante o ciclo gravídico - puerperal.” O enfermeiro tem um importante papel nos programas de educação em saúde, pois cabe ao enfermeiro realizar palestras educativas, salas de espera informando as futuras mamães à importância acerca do aleitamento materno, os benefícios e malefícios que o mesmo pode acarretar a fim de promover o correto aleitamento e que o mesmo também ocorra no tempo adequado e esclarecer as possíveis duvidas que as mesmas possam apresentar.
Toda a equipe de saúde enfrenta alguns obstáculos devido a mitos que se perduram desde a antiguidade, como a existência de leite fraco (quando na verdade não existe), da flacidez das mamas (se amamentar as mamas se tornarão flácidas) e o uso de mamadeiras como status (é o primeiro item que mulheres gravidas colocam em sua lista), mas atualmente essas teses enfraqueceram dando espaço ao verdadeiro sentido do aleitamento e sua importância. Uma equipe de enfermagem bem aperfeiçoada, ou seja, que se mantem atualizada dos novos métodos acerca dos processos de lactação, pode contribuir para que a amamentação ocorra de forma consciente, auxiliando assim para melhorias na comunidade em que atua inclusive na redução de doenças e mortes de neonatos. Então cabe ao enfermeiro estabelecer uma relação de confiança com sua paciente, estimulando-a a buscar novas informações acerca de procedimentos adequados, para que então a mesma adquira segurança e independência na hora de amamentar seu bebe.
CONCLUSÂO
	Com a realização deste trabalho ficou claro que amamentação é de suma importância tanto para a lactante por evitar, por exemplo, a ocorrência de hemorragias, quanto para o recém-nascido por evitar doenças como as gastrointestinais. O leite materno é o alimento mais completo e nutritivo para o bebe, o que faz com que o mesmo não necessite de qualquer outro alimento ate o sexto mês de vida, decorrido este tempo a alimentação deve ser complementada, mas é importante que a criança seja amamentada ate os dois anos de idade.
	O enfermeiro tem um importante papel enquanto educador, pois o mesmo desempenha dentre suas funções, orientar a lactante tanto no processo gravídico como na puérpera dos cuidados e importância da amamentação dos recém-nascidos.
	
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
REA M.F. Os Benefícios da Amamentação para a Saúde da Mulher. Jornal de Pediatria, São Paulo, v.80, n.5(Supl), 2004. OLIVEIRA, A.A; CASTRO, S.V; LESSA, N.M.V. Aspectos do Aleitamento Materno. Revista Digital de Nutrição, Ipatinga-MG, v.2, 2008.
KURINO, E.O.; BOÉCIO, M; MARTINS, R.S.. O Papel do Enfermeiro na Orientação da Amamentação. 7f. Monografia (Conclusão do curso de graduação em enfermagem) UNIANDRADE, Curitiba, 2005.
AMORIM, M.M; ANDRADE, E.R. Atuação do Enfermeiro no PSF Sobre Aleitamento Materno. Perspectiva online, Rio de Janeiro v.3, n.9, 2009. 
BRASIL. Ministério da saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.º 196 de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentares da pesquisa envolvendo seres humanos.Cadernos de Ética em Pesquisa. N.º 1.Julho. Brasília, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília, 2001.
CECCATO,S.R.; VAN DER SAND, I.C.P. O cuidado humano como princípio da assistência de enfermagem à parturiente e seus familiares. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.3, n.1, 2001. CORRÊA, C.R.H.; JULIANI, C.M.C. Aleitamento materno: Conhecimentos e atitudes da equipe de enfermagem. Revista Paulista de Enfermagem. v. 21, n.1, p.84-94, 2002.
Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf
Disponível em :https://www.unicef.pt/docs/manual_aleitamento.pdf. Acesso 02.05.2015.
Disponível em : http://revistas.unibh.br/index.php/dcbas/article/view/186/373 . Acesso 04.05.2015
Disponível em http://www.leitematerno.org/oms.htm. Acesso 04.05.2015
Disponível em http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=181. Acesso 06.05.2015
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rlae/v10n2/10520.pdf . Acesso 10.05.2015
Disponível em https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2401.pdf. Acesso 10.05.2015
Disponível em http://www.aleitamento.org.br/arquivos/enfermeira.html. Acesso em 26 mar. 2003. Acesso 10.05.2015
Disponível em http://www.medela.com/PT/pt/breastfeeding/good-to-know/engorgement-and-mastitis.html. Acesso 10.05.2015

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