Buscar

AULA 3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE CENTRO CIRURGICO (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estrutura Organizacional da 
Unidade de Centro cirúrgico
ENSINO CLÍNICO V
Prof. Ana Clara Lacerda Salloum
FEIRA DE SANTANA
AGOSTO/2017
Objetivos: 
- Planejamento
- Localização
- Estrutura física
- Equipamentos e materiais de uma sala de operação
Sistema Organizacional do Centro cirúrgico
Definição:
A unidade de Centro cirúrgico é conceituada
como sendo o conjunto de elementos destinados
às atividades cirúrgicas, bem como à
recuperação anestésica e pós-operatória.
Finalidades:
• Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico 
em todo o período perioperatório;
• Proporcionar recursos humanos e materiais para a 
realização do ato cirúrgico sem intercorrências;
• Campo de ensino, pesquisa.
(BRASIL, 1997)
Sistema Organizacional do Centro cirúrgico
Classificação de Áreas hospitalares
CONFORME RISCO DE CONTAMINAÇÃO
• Área crítica:
Ambiente com risco aumentado de transmissão de
infecção. Se realiza procedimentos de risco ou onde se
encontram pacientes imunossuprimidos.
• Área semi-crítica:
Todos os compartimentos ocupados por pacientes com
doenças infectocontagiosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.
• Área não critica:
Todos os demais compartimentos não ocupados por
pacientes ou onde não se realizam procedimentos de
risco.
LOCALIZAÇÃO
O CC é considerada uma área crítica do hospital.
ARÉA CRÍTICA: “ambiente onde existe risco aumentado
de transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco, ou onde se encontram
pacientes com o sistema imunológico deprimido”
(BRASIL, 1994).
 Deve ocupar área independente da circulação geral,
livre do transito de pessoal
 Possibilitar acesso livre e fácil de pacientes
provenientes de outras unidades
 Fácil acesso para transferência pós ato-
cirúrgico(BRASIL, 1997)
Classificação de Áreas do Centro Cirúrgico 
CONFORME MOVIMENTAÇÃO DE PACIENTES E DA EQUIPE
• Área irrestrita/ não restrita:
Profissionais e pacientes podem circular com roupas 
comuns (ex. corredores externos, vestuários)
• Área semirrestrita: 
Trafego é limitado a pessoas e equipamentos do 
CC. Uso de roupa privativa(ex. farmácia – satélite, 
conforto, sala de equipamentos) 
• Área restrita:
Trafego limitado. Manter assepsia local. São exigidas, 
roupa privativa, máscara, pro pé, touca (ex. 
corredor interno, SO, lavabos)
Composição da estrutura física do CC
Normatizações estrutura física
Silvana Lima Vieira 81 10
Estrutura Física do CC
Componentes básicos de um CC:
- Recepção e transferência de pacientes;
- Sala de guarda de anestésicos;
- Área de indução anestésica;
- Vestiários.;
- Corredores;
- Área de escovação;
- Sala de cirurgias;
- Sala administrativa ou secretaria;
- Posto de enfermagem;
- Sala de depósito de materiais de limpeza (DML);
- Sala de espera de acompanhantes.
- Sala de recuperação pós – anestésica (SRPA)
Estrutura física do CC
• VESTUÁRIOS:
São considerados barreiras físicas,
definidas como ambientes que
minimizam entrada de
microorganismos externos.
Devem ser localizados na entrada do
CC, providos de roupa privativa,
Armários e Sanitários.
Estrutura física do CC
• VESTUÁRIOS
o Pessoal como principal fonte
exógena de bactérias
o Indumentária própria
• Gorro, máscara, camisa, calça e propés
• Não estéril, lavado especial com água quente
o Circulação restrita ao centro
cirúrgico
o Dotado de: dois ambientes
(masculino e feminino), chuveiro,
armários e sanitário
Estrutura Física do CC
 Sala Administrativa ou secretaria: chefia médica e 
de enfermagem + secretaria (área administrativa)
 Área de recepção e transferência do paciente: 
área para recepcionar e transferir pacientes da 
maca, provenientes da UI.
 Sala de espera: destinada aos familiares e/ou 
acompanhantes.
Estrutura Física do CC
 Sala de preparo e guarda de anestésicos: ficam
sob controle de enfermeiros (mapa de uso e
devolução).
 Área de indução anestésica: Europa e EUA. Agiliza
o processo de preparo da SO.
 Sala de recuperação pós – anestésica (SRPA):
anexa ao CC, modo a proporcionar rápida
transferência (padrões ANVISA).
Estrutura Física do CC
Estrutura Física do CC
Área de escovação ou lavabos: 
Destinada à escovação cirúrgica de mãos e 
antebraços. 
Duas torneiras para cada sala cirúrgica
Dispensa o uso das mãos
Estrutura: 
0,5 m de comprimento para cada torneira 
(minimamente 1m, caso haja apenas uma torneira)
0,5 m de largura
50cm de profundidade 
Estrutura Física do CC
• Corredores ou circulações horizontais: tráfego
intenso de materiais e pessoas, com largura mínima
de 2 metros, não podendo estacionar carrinhos.
• Sala para depósito de material de limpeza: guarda
de material de limpeza e desinfecção do CC.
• Depósito de equipamentos e materiais
• Rouparia
Estrutura Física do CC
Estrutura Física do CC
• Sala de cirurgia ou de operação (SO):
Definição: área destinada à realização de 
intervenções cirúrgicas e endoscópicas.
O número de salas varia conforme quantidade de 
leitos do hospital: 
2 salas para cada 50 leitos 
Dimensões:
pequenas (20m2)
Médias (25m2)
Grandes (36m2)
A Sala de Operações: Área Física: 
 Varia de acordo com a especialidade. Pelo menos 36m2,
exceções: oftalmo, cardíaca, neuro.
 Possuir sala de apoio (12m2: guarda de aparelhos).
 Paredes: cantos arredondados, Revestida de material
resistente, Cor neutra, suave e fosca.
 Piso: resistente ao uso de água(absorção inferior a 4%),
superfície lisa e de fácil limpeza.
 Portas: Dimensão mínima de 1,20m x 2,10m, material lavável,
cor neutra e fosca, Revestimento liso, não poroso, sem relevos.
 Janelas: preferência não ter. Se houver, com vidro duplo e fixo,
persianas e lacradas.
A Sala de Operações: Iluminação
◦ Focos
 Teto
 Cúpula com revestimento de espelhos refletores x 
múltiplas lâmpadas conjugadas
 Filtro atérmico
 Vareta externa e braços articulados para mobilidade
 Focalização
 Preferência atual
 Focos auxiliares
 Bases sobre rodízios + baterias
 Acessórios
 Foco frontal
 Adaptado à cabeça do cirurgião
 Afastadores com sistema iluminador
 Ligados a sistema de fibras ópticas
 Ideais para iluminação em cavidades profundas
A Sala de Operações: iluminação
A Sala de Operações: iluminação
A Sala de Operações: iluminação
A Sala de Operações: iluminação
A Sala de Operações: iluminação
• Iluminação
o Aspectos principais
Intensidade 
adequadaEliminação
de sombras
Redução
do calor
Iluminação 
geral 
proporcional
Diminuir 
contraste
Eliminação
de 
reflexos
Lâmpadas 
ideais e 
filtros 
atérmicos
Luz de 
várias 
direções
Material 
metálico 
fosco
Conforto 
para o 
cirurgião
A Sala de Operações: ventilação
1. Ventilação:
A ventilação artificial (ar condicionado central)tem como
objetivo promover a renovação do ar oferecendo segurança
ao paciente e a equipe de saúde;
Insuflação e exaustão do ar projetados para minimizar
turbulência de ar no ambiente
Entradas e saídas de ar no sentido da área menos
contaminada para a área mais contaminada
 Manter a temperatura da sala entre 20-25°
 Umidade em torno de 60%
A Sala de Operações: sistema elétrico
1. Instalação Elétrica: 
oConjuntos com 4 tomadas cada, em
paredes distintas;
oLocalizadas a 1,5m do piso, sistema de
aterramento, para prevenir choques e
queimaduras;
oTomadas identificadas;
o Instalação em tubulações entre forro e
parede;
oTodas devem ser aterradas.
A Sala de Operações: equipamentos
Equipamentos móveis e fixos.
Mobiliário
o Mínimo necessárioo Peça central: mesa de operações
• Base
• Segmentos articulados
o Mesas auxiliares
• Colocação do instrumental cirúrgico
o Carrinho de anestesia + monitores
o Cestos (Hampers)
o Bisturi elétrico
o Armários (embutidos)
32
Materiais de uma sala de operações
Materiais esterilizados:
• Pacote de aventais
• Pacotes de campos duplos
• Pacote de compressas
• Pacote de impermeável
• Pacote de cuba rim, curativos, pinças, bacia, drenos 
diversos
• Cabo de borracha para aspirador
• Caixa de fios de sutura
• Caixa com equipos, soros, medicações, sondas
• Bandeja de material para anestesia
• Estojo de materias cortantes: tesoura reta, curtas, cabo 
de bisturi.
• Materiais específicos para cada cirurgia
 Soluções anti-sépticas
• Iodines (álcool iodado)
• Clorohexidina
 Impressos 
• Sistematização da assistência de enfermagem
• Gráficos de anestesia
• Relação de gastos-nota de débito
• Receituário para medicações controladas
• Requisição de laboratório e banco de sangue
 Medicamentos
• Soluções diversas
• Medicamentos anestésicos, sedativos, analgésicos, 
antibióticos
• Pomadas: xilocaínas e gel
• Adesivos para fixação de curativos, ataduras
Materiais de uma sala de operações
A Sala de Operações
A Sala de Operações
A Sala de Operações
Silvana Lima Vieira 81 37
A Sala de Operações
Mesas Auxiliares
A Sala de Operações
A Sala de Operações
Rede de Gases
Cor de referência:
-oxigênio: VERDE
-Óxido nitroso; AZUL
-Ar comprimido: AMARELO
-Vácuo: CINZA
GASES MEDICINAIS DO CC
• Oxigênio:
Incolor, inodoro, inflamável.
Tem alto poder de combustão.
Pode ter seu fornecimento centralizado ou
descentralizado.
Pode estar guardado em cilindros: estado gasoso
ou em Tanques criogênicos: estado líquido.
• Ar Comprimido:
Composição básica: 21% de oxigênio + 79% de N
Transporta substancias medicamentosas para
pacientes por via respiratória.
GASES MEDICINAIS DO CC
• Oxido nitroso;
NO2: gás atóxico, insípido.
Usado como agente de transporte de substancias 
anestésicas
Pode ter sistema centralizado e descentralizado
Organização da Unidade do CC: 
Recursos Humanos
“Etiqueta” do Centro Cirúrgico
• Hierarquia na equipe
• Silêncio
o Falar baixo, somente o necessário
o Música somente se adequada
• Respeito aos pacientes
o Respeito ao pudor do paciente
o Respeito à psique do paciente
o Nunca deixá-lo só na sala de operações
Silvana Lima Vieira 81 46
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
• Particularidades do CC:
o Equipe de anestesia
o Equipe cirúrgica
o Equipe de enfermagem
o Equipe administrativa
o Equipe de limpeza
• Equipe de Anestesia:
Composta por médicos anestesiologistas. 
Funções: 
Pré-operatório:
avaliar o paciente no CC, prescrever a medicação
pré-anestésica, planejar e executar a anestesia,
controlar as condições clinicas durante o ato
anestésico.
Pós-operatório: assistir o paciente na SRPA
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
• EQUIPE CIRÚRGICA
Cirurgião - Função: 
• Planejar e executar o ato cirúrgico
• Comandar e manter a ordem no campo operatório
Cirurgião assistente:
• Auxiliar o cirurgião no ato cirúrgico
• Substituir em caso de intercorrências
Instrumentador cirúrgico:
• Verificar materiais e equipamentos necessários
• Preparar a mesa com os instrumentais
• Ajudar na colocação de campos operatórios
• Fornecer materiais e medicamentos
• Zelar pela manutenção da mesa operatória
• Realizar contagem dos instrumentais e compressas
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
Equipe de enfermagem
• Dimensionamento de pessoal do CC pode ser:
- Por hora de assistência
- Por turno de trabalho
- A depender da classificação de cirurgia
- Calculo por número de salas:
01 enfermeiro para cada 3 salas
01 técnico de enfermagem por sala
(SOBECC;2013)
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
 Equipe de enfermagem: enfermeiro, Técnico e Auxiliar
de Enfermagem. Tem como Atribuições:
Enfermeiro Coordenador ou Chefe da Unidade:
• Deve ter especialização em centro cirúrgico.
• Organizar e manter a unidade provida de recursos 
humanos e materiais
• Manter o ambiente em boas condições de 
funcionamento
• Planejar as ações assistenciais e administrativas do CC
• Gerenciar as ações planejadas
• Controlar a qualidade e quantidade de RH e a 
qualidade da assistência prestada ao paciente
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
Enfermeiro Coordenador ou Chefe da Unidade:
• Supervisionar e avaliar o desempenho do pessoal de 
enfermagem
• Opinar sobre a qualidade de materiais e equipamentos
• Planejar, executar e avaliar programas de educação 
continuada com a equipe de enfermagem
• Realizar reuniões periódicas com a equipe
• Elaborar escala de trabalho e de folga
• Manter bom relacionamento com a equipe e 
integração
• Elaborar e atualizar regimento interno da unidade
• Apresentar relatórios mensais das atividades do CC
Organização da Unidade do CC:
Recursos Humanos
Enfermeiro(a) Assistencial do CC
• Receber o plantão e tomar providencias necessárias as 
atividades administrativas e assistenciais
• Providenciar o transporte do paciente para o centro 
cirúrgico
• Receber o paciente avaliando condições físicas e 
emocionais
• Coordenar as atividades assistências prestadas pela equipe 
de enfermagem
• Colaborar com a chefia no planejamento e execução e 
elaboração das atividades
• Controlar diariamente gastos com medicamentos 
controlados
• Elaborar mapa operatório diário
Enfermeiro(a) Assistencial do CC
• Supervisionar a limpeza diária e semanal da sala de cirurgia 
e do cc
• Realizar visita pré-operatória
• Avaliar o preparo feito no pré-operatório
• Exigir o uso correto da roupa privativa no cc
• Controlar numero de pessoas e o transito no cc
• Verificar realização de exame médico periódico da equipe
• Preparar, acondicionar e armazenar material esterilizados 
em local apropriado
• Realizar testes bacteriológicos nos aparelhos de esterilização
• Avaliar as condições de aparelhos e equipamentos
• Realizar pesquisa bacteriológica
• Desenvolver trabalho conjunto com a equipe de CCIH
Técnico em Enfermagem do CC
• Auxiliar o enfermeiro sempre que necessário
• verificar as condições de aparelhos e equipamentos
• controlar material esterilizados em local apropriado, 
verificar validade de esterilização
• Responsabilizar-se pelo encaminhamento de peças 
devidamente identificadas para o laboratório
• Exercer as funções de circulantes de sala quando 
necessário
• Receber o plantão de pacientes estáveis e de 
pequena cirurgia
• Providenciar o transporte do paciente para o centro 
cirúrgico
Auxiliar de Enfermagem do CC
• Desempenhar função de circulante de sala
• Funções do técnico sob supervisão
• Atender as cirurgias de menor complexidade
• Prover as SO com material, equipamentos e 
instrumental cirúrgico
• Verificar limpeza do ambiente
• Checar funcionamento dos gases medicinais,
iluminação, temperatura e equipamentos
• Preencher impressos pertinentes ao prontuário
• Auxiliar equipe cirúrgica durante paramentação
• Encaminhar paciente para SRPA
• Desmontar SO
Equipe administrativa (administrativos e escriturários)
Escriturário:
• Registrar pedidos de cirurgias
• Manter atualizado mapa cirúrgico no computador e 
encaminhar as unidades
• Realizar lançamentos de notas de débito e de materiais 
especiais
• Executar atividades burocráticas segundo a instituição.
Equipe de limpeza
Auxiliar de Limpeza
• Executar a limpeza do CC e salas de acordo com a CCIH
Organização da Unidade do CC:Recursos Humanos
Instrumentos gerenciais do CC
INDICADORES ASSISTÊNCIAIS 
• Definição: indicadores são formas de
representação quantificáveis das características
de produtos e processos. A Joint Commission on
Acreditation of Health Organization (JCAHO) define
indicadores clínicos como “uma medida
quantitativa que pode ser utilizada como guia para
monitorar e avaliar a qualidade dos cuidados
importantes ao paciente” .
• Os indicadores não são medidas diretas de
qualidade, mas podem servir como sinalizador
para pontuar problemas específicos que requerem
revisão mais intensiva (DESNSER, 2003, p.93).
Indicadores assistenciais
• Taxa de infecção hospitalar
• Taxa de infecção de sitio cirúrgico
• Taxa de re-operação por equipe
• Taxa de re-operação por paciente
• Taxa de mortalidade
• Índice de gravidade
• Taxa de queimadura por bisturi
• Queda da maca/leito
Indicadores administrativos/gerenciais
• Absenteísmo e perfil do motivo
• Índice de troca de plantão e perfil dos motivos
• Índice de licenças médicas
• Índice de horas extras e perfil dos motivos
• Índice de resolutividade dos consertos/aquisição 
de materiais para a assistência
• Índice de reuniões realizadas com a equipe 
enfermagem
• Índice de treinamento/capacitação realizada com 
a equipe
• Taxa de cirurgias suspensas (motivos)
• Taxa de cirurgias realizadas
Procedimentos realizados no CC: rotinas 
• Recepção do paciente
• Procedimentos na sala de cirurgia:
Montagem da sala
Atendimento perioperatório.
• Transporte do paciente
Recepção do Paciente: rotina
• Avaliar o estado físico e emocional do 
paciente
• Admitir o paciente identificando o nome e 
conferindo com o prontuário
• Verificar as anotações referentes ao 
preparo pré-operatório: 
- medicações, sinais vitais, retirada de 
próteses,esmaltes, adornos, problemas 
alérgicos, condições físicas e emocionais
-verificar o preparo para a cirurgias
- Transportar o paciente para a sala cirúrgica
Procedimentos na Sala de Cirurgia: rotinas
• MONTAGEM DE SALA CIRÚRGICA:
- Ler com atenção o pedido de cirurgia, certificando do material 
básico, aparelhos ou solicitações especiais;
- Verificar condições de limpeza da sala
- Testar funcionamento de aparelhos: aspirador, foco, 
equipamentos de anestesia
- Verificar o lavabo e soluções antissépticas
- Revisar material esterilizado da sala
- Verificar e conferir carro de anestesia
- Dispor campos cirúrgicos estéreis
- Prepara soro e bandeja de assepsia conforme rotina da 
instituição;
Procedimentos na Sala de Cirurgia: rotinas
• ATENDIMENTO DURANTE A CIRURGIA
- Receber o paciente na sala cirúrgica de maneira cordial, 
evitando diminutivos e pessoalidades
- Passar confiança
- Igualar a altura da mesa cirúrgica à maca para facilitar a 
transferência
- Atentar para dispositivos: sondas e cateteres;
- Colocar os suportes de braços à mesa cirúrgica
- Adaptar o manguito e monitorizar o paciente
- Se for usado bisturi elétrico verificar as placas e gel
- Auxiliar a equipe na paramentação
- Abrir a caixa de instrumentais e de materiais estéreis
- Auxiliar na colocação do paciente na posição adequada
- Ligar o foco central
• ATENDIMENTO DURANTE A CIRURGIA
- Aproximar aparelho de bisturi elétrico
- Aproximar do cirurgião o Hamper
- Conectar a borracha de aspiração ao vácuo
- Colaborar no gotejamento de soluções, sangue e outros
- Estar atento aos SSVV e manifestações do paciente
- Receber e identificar peças anatômicas
- Verificar número de compressas e gases
- Fazer anotações na folha de gastos
- Auxiliar o anestesista
- Auxiliar o cirurgião na realização de curativos
- Zelar pela manutenção e limpeza durante todo o processamento
Procedimentos na Sala de Cirurgia: rotinas
Referências
• Conselho Federal de Enfermagem (BR). Código de ética dos profissionais de 
enfermagem. Rio de Janeiro; 1993.
• Leis, Decretos, etc. (BR). Lei n 7.498, de 25/06/1986. Dispõe sobre a 
regulamentação do exercício da enfermagem. D.O.U., 26/06/1986. In: COFEn –
Normas e Notícias, 1986; 9(2).
• POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e 
Gestão. São Paulo: Iátria; 2004.
• SILVA, Maria Andrade. Enfermagem na Unidade de centro cirúrgico. 2 Ed. São 
Paulo: EPU, 1997
• SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: tratado de 
enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2009
• SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas Recomendadas da
SOBECC. 2013.

Outros materiais