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Atenção à Saúde da Mulher no Programa Pré Natal

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Atenção à Saúde da Mulher no Programa Pré-Natal
DANNIELA BRITTO DE CARVALHO
Enfermeira (UEFS, 2003)
Mestre em Saúde Coletiva (UEFS, 2012)
Especialista em Saúde Coletiva com Ênfase em PSF (FTC, 2011)
Especialista em Auditoria de Serviços de Saúde (FTC, 2005)
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INTRODUÇÃO
 Atenção à Saúde da Mulher no Programa Pré-Natal
 
- Atenção à Saúde da Mulher no Planejamento Familiar
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Uma atenção pré-natal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal .
Para sua humanização e qualificação, faz-se necessário: 
construir um novo olhar sobre o processo saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade corpo/mente e;
considere o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual vive.
INTRODUÇÃO
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Parto no SUS no Brasil: > no de consultas de pré-natal/mulher que realiza o parto no SUS, 
1,2 para 5,45 consultas/parto de 1995 para 2005. 
Diferenças regionais: 2003, o percentual de nascidos de mães que fizeram sete ou mais consultas foi menor no Norte e Nordeste, independentemente da escolaridade da mãe. 
INTRODUÇÃO
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Ampliação na cobertura;
Comprometimento da qualidade da atenção:
incidência de sífilis congênita, 
hipertensão arterial causa mais frequente de morte materna no Brasil,
somente pequena parcela das gestantes inscritas no PHPN consegue realizar o elenco mínimo das ações preconizadas.
INTRODUÇÃO
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Redução na mortalidade desde 1990,
1990: 140 óbitos/100 mil NV
2007: 75 óbitos/100 mil NV
Melhoria de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)
Maior registro dos óbitos maternos
Um número expressivo faz parte da realidade social e sanitária do Brasil.
EPIDEMIOLOGIA
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As mortes são evitáveis no que diz respeito às ações de saúde como pré-natal, parto e recém-nascido.
Ampliação da cobertura de pré-natal:
Elevada incidência de sífilis congênita,
Hipertensão arterial sistêmica: causa mais frequente de morbimortalidade perinatal no Brasil  comprometimento da qualidade do pré-natal,
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Conjunto de iniciativas que envolvem mudanças:
Gravidez
Parto
Nascimento
Articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto;
Qualificação técnica das equipes de atenção primária e no âmbito das maternidades,
Melhoria da ambiência dos serviços de saúde,
Ampliação de serviços e profissionais para estimular a prática do parto fisiológico,
Humanização do parto e nascimento (Casa de parto normal, enfermeira obstétrica, parteiras, casa da mãe e do bebê).
Rede Cegonha
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Princípios da rede cegonha
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2003, a Razão de Morte Materna (RMM) foi de 51,74 óbitos/100.000NV;
92% dos casos de mortalidade associada ao ciclo gravídico-puerperal e ao aborto são evitáveis;
Do total de mortes de crianças < 1 ano, 52% ocorrem no período neonatal, 
Grande parte delas está associada à atenção dispensada à gestação, ao parto e ao puerpério.
EPIDEMIOLOGIA
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Ações de promoção e prevenção da saúde;
Diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer nesse período;
Levar em consideração as evidências científicas atuais;
Os princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS);
Recomendações da OMS.
A atenção pré-natal deve incluir:
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Atenção obstétrica deve ter como características essenciais:
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Acolher a mulher desde o início da gravidez;
Assegurar no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável;
Garantia do bem-estar materno e neonatal.
O principal objetivo da atenção pré-natal
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PRÉ-NATAL
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Captação precoce, com primeira consulta até 120 dias da gestação;
≥ 6 consultas de pré-natal;
Escuta ativa;
Esclarecendo dúvidas e fornecendo informando;
Atividades educativas (grupo ou individual);
Estímulo ao parto normal;
Resgate do parto como ato fisiológico;
Anamnese e exame clínico-obstétrico;
Exames laboratoriais;
PRÉ-NATAL
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ABO-Rh, hemoglobina/hematócrito, na primeira consulta;
Glicemia de jejum (1ª consulta e outro próximo à 30ª semana);
VDRL (1ª consulta e outro próximo à 30ª semana);
Urina tipo 1 (1ª consulta e outro próximo à 30ª semana);
Testagem anti-HIV (1ª consulta e outro próximo à 30ª semana); sempre que possível;
Sorologia para hepatite B (HBsAg);
Sorologia para toxoplasmose (1ª consulta).
Exames Laboratoriais:
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Vacina dT adulto até a dose imunizante (segunda)
ou dose de reforço em gestantes com esquema vacinal completo há mais de 5 anos;
Imunização antitetânica:
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Avaliação do estado nutricional da gestante e monitoramento por meio
do SISVAN;
Prevenção e tratamento dos distúrbios nutricionais;
Prevenção ou diagnóstico precoce do câncer de colo uterino e de mama;
Tratamento das intercorrências da gestação;
PRÉ-NATAL
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Classificação de risco gestacional;
Detecção de problemas desde a primeira consulta e nas subseqüentes;
Atendimento às gestantes com problemas ou comorbidades;
Garantir vínculo e acesso à unidade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar especializado;
RISCO GESTACIONAL
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Prontuário;
Cartão da gestante;
Registro de intercorrências/urgências que requeiram avaliação hospitalar em situações que não necessitem de internação.
Registro do Pré-Natal
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Atenção à mulher e ao recém-nascido na primeira semana após o parto;
Realização das ações da “Primeira Semana de Saúde Integral”;
Consulta puerperal, até o 42º dia pós-parto.
Pós-Natal
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FONTE: BRASIL, 2006.
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O cartão da gestante, com a identificação preenchida, o número do SISPRENATAL;
Hospital de referência para o parto e as orientações sobre este;
O calendário de vacinas e suas orientações;
A solicitação dos exames de rotina;
As orientações sobre a participação nas atividades educativas – reuniões e visitas domiciliares.
Após confirmada a gravidez:
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É indispensável que essa avaliação do risco seja permanente, ou seja, aconteça em toda consulta.
Fatores de Risco
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Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis;
História reprodutiva anterior;
Intercorrências clínicas crônicas;
Doença obstétrica na gravidez atual;
Fatores de Risco
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Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular);
Condições ambientais desfavoráveis;
Altura menor que 1,45 m;
Peso menor que 45 kg ou maior que 75 kg;
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.
Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis:
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Importância do pré-natal;
Cuidados de higiene;
A realização de atividade física;
Nutrição;
Desenvolvimento da gestação;
Modificações corporais e emocionais;
Medos e fantasias referentes à gestação e ao parto;
Atividade sexual, prevenção das DST/Aids e aconselhamento para o teste anti-HIV;
Sintomas comuns na gravidez e orientações para as queixas mais freqüentes;
AÇÕES EDUCATIVAS
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Sinais de alerta ;
Preparo para o parto;
Orientações e incentivo para o parto normal;
Protagonismo da mulher;
Etc.
AÇÕES EDUCATIVAS
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Importante:
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Cálculo da idade gestacional;
Cálculo da data provável do parto;
Avaliação do estado nutricional e ganho de peso;
Tomada da medida do peso e altura;
Controle da pressão arterial;
Palpação obstétrica;
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
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Manobras de palpação:
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Situação X Apresentação
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Medida de fundo uterino:
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Ausculta de BCFs
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Investigar presença de edemas;
Preparo dos seios;
Interpretação de exames.
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Detecção de edema
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