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AFO III

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Alterações Orçamentárias 
 
 
Publicada a lei orçamentária anual (LOA), pode-se verificar a necessidade de 
ajustar a programação originalmente aprovada pelo Congresso Nacional e 
sancionada pelo Presidente da República. Tais ajustes visam a atender: 
 
• a) programações insuficientemente dotadas, para realização de ações 
contidas na LOA; 
 
• b) necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente na 
LOA; e 
 
• c) ajustes nos classificadores de receita ou de despesa, não implicando 
aumento nas dotações originalmente aprovadas. 
 
Todos esses ajustes, caso sejam feitos, alteram de alguma forma a posição 
inicial da LOA e se dividem em créditos adicionais e outras alterações 
orçamentárias. Os créditos adicionais estão relacionados aos itens “a” e “b”, 
citados anteriormente, e as outras alterações orçamentárias, relacionadas ao 
item “c”. 
 
 
Créditos Adicionais 
 
De acordo com art. 41, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, os créditos 
adicionais se dividem em suplementares, especiais e extraordinários. 
 
 
Créditos Suplementares 
 
Destinam-se ao reforço de dotação orçamentária. Para tanto, há necessidade 
de que a programação (em termos de subtítulo/localizador) exista na lei 
orçamentária original. Outro dispositivo legal que guia esse tipo de crédito se 
encontra no art. 165, §8º, da Constituição Federal. Esse artigo disciplina o 
conteúdo exclusivo da LOA, pois não existirá dispositivo diverso à previsão de 
receita e à fixação da despesa. Uma das exceções é a autorização para 
abertura de créditos suplementares pelo Poder Executivo, ou seja, por meio de 
decreto presidencial. Os créditos suplementares terão vigência limitada ao 
exercício em que forem abertos. 
 
 
Créditos Especiais 
 
Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária 
específica (em termos de subtítulo/localizador), devendo ser autorizados 
exclusivamente por lei. Dessa forma, um crédito especial sempre será 
necessário, caso o subtítulo não exista. Os créditos especiais não poderão ter 
vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso 
em que poderão ser reabertos, nos limites dos seus saldos, por decreto do 
Poder Executivo. 
 
 
Créditos Extraordinários 
 
Destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, 
calamidade pública ou comoção interna, conforme preconiza o §3º, art. 167, da 
Constituição Federal. 
 
Tais créditos serão abertos por medida provisória, sendo submetidos de 
imediato ao Congresso Nacional. As medidas provisórias deverão ser 
convertidas em lei num prazo de 60 dias a contar da data de sua publicação, 
podendo ser prorrogado por igual período, momento em que deverá ser editado 
um decreto legislativo que trate do assunto. 
 
Os créditos extraordinários também não poderão ter vigência além do exercício 
em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização (medida provisória) 
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que 
poderão ser reabertos, nos limites dos seus saldos, por decreto do Poder 
Executivo. 
 
 
Origens de Recursos para Créditos Suplementares e Especiais 
 
Para possibilitar a abertura dos créditos suplementares e especiais, deverão 
ser indicadas as origens dos recursos para viabilizar tais alterações, além de 
ser necessária a exposição de justificativa prévia à abertura do ato. De acordo 
com o §1º, art. 43, da Lei nº 4.320/64, são consideradas as origens de recursos 
mencionadas a seguir: 
 
 
Superávit Financeiro Apurado em Balanço Patrimonial do Exercício 
Anterior 
 
O superávit financeiro é apurado no balanço patrimonial do exercício anterior 
pela diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro. Devem-se levar 
em conta nessa apuração os saldos dos créditos adicionais transferidos do ano 
anterior (especiais e extraordinários), bem como as operações de crédito a eles 
vinculadas. 
 
 
Excesso de Arrecadação 
 
O excesso de arrecadação é obtido pela diferença positiva entre os valores 
arrecadados e os valores estimados, acumulados mês a mês, devendo-se 
considerar ainda a tendência do exercício. Para os créditos que se utilizarem 
dessa origem de recurso, deve-se apresentar demonstrativo que atualize as 
estimativas de receitas até o final do exercício corrente, comparando-as com a 
posição originalmente aprovada na LOA, detalhada por fonte e natureza de 
receita. 
 
 
Anulação Parcial ou Total de Dotações Orçamentárias 
 
A anulação parcial ou total de dotações orçamentárias é a modalidade mais 
utilizada para a abertura dos créditos adicionais. Além das dotações alocadas 
às diversas ações que compõem o orçamento, a anulação referida também 
poderá ser feita da reserva de contingência, inclusive aquelas à conta de 
receitas próprias e vinculadas. 
 
 
 
Produto de Operações de Crédito Autorizadas 
 
Por fim, o produto das operações de crédito necessita de autorização prévia 
para sua execução, ou seja, não basta apenas a autorização do crédito, a 
operação deve contar com autorização específica. Nesse aspecto, de acordo 
com o art. 52, incisos V a IX, da Constituição Federal, compete ao Senado 
Federal estabelecer limites e outras condições para a realização de operações 
de crédito de interesse da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
Para os créditos extraordinários, a existência ou não das origens dos recursos, 
previstas para os créditos suplementares ou especiais, não se aplica, tendo em 
vista o caráter de urgência, relevância e imprevisibilidade que reveste sua 
abertura. Ou seja, para a viabilização desse tipo de crédito, não há 
necessidade de se verificar a existência de superávit financeiro, excesso de 
arrecadação, anulação de dotações ou o produto de operações de crédito. 
Essas origens de recursos poderão até ser utilizadas na sua abertura, porém, 
não restringem a edição da medida provisória. 
 
 
- Crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei 
orçamentária anual e que consta dos orçamentos fiscal, da seguridade social e 
do investimento das empresas estatais. 
- Lembre-se de que o crédito orçamentário é portador de uma dotação, e essa 
representa a quantia monetária que limita o recurso financeiro autorizado. 
 Desse modo, em virtude do princípio da eficiência, que orienta toda a atividade 
estatal, inclusive a financeira, pode haver gastos menores, assim como, dentro 
da discricionariedade e normatividade mínima do orçamento, fatores 
devidamente motivados podem levar a gastos menores. - Isso porque, o gestor 
público precisa de alguma flexibilidade, já que medeia prazo entre a elaboração 
e a execução do orçamento. 
Pode-se constatar que despesas não são mais necessárias e mesmo o 
surgimento de situações imprevisíveis e urgentes, de modo que os créditos 
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativa e quantitativa por 
meio de créditos adicionais. 
- Crédito adicional, assim, é a autorização de despesa não computada ou 
insuficientemente dotada na lei orçamentária (art. 40, LF 4320/64). - Lembre-se 
de que alguns créditos adicionais podem ter a abertura já prevista em lei 
orçamentária, mas que o normal é que eles passem a integrar o orçamento 
após sua abertura ou que sequer o integrem. Art. 46. O ato que abrir crédito 
adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da 
despesa, até onde for possível. 
- Os créditos adicionais podem ser suplementares, especais e 
extraordinários: 
a)Suplementares são aqueles destinados a reforço de dotação orçamentária 
existente. Trata-se de crédito que incorpora ao orçamento vigente; 
 b)Especiais são aqueles créditos destinados a despesas para as quais não 
haja dotação orçamentária específica; 
c)Extraordinários sãoos créditos destinados a despesas urgentes e 
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna e ou calamidade 
pública. 
Importante que os créditos adicionais devam ser apreciados pelas Casas do 
Congresso Nacional (artigo 166, CF). 
 
Créditos suplementares 
- Vigência limitada ao exercício financeiro em que foram criados. - Abertura 
condicionada à existência de recursos disponíveis e exposição que as 
justifique. - Autorizados por lei (LOA ou outra lei especial), mas a abertura 
se dá por decreto do PE. 
 
Créditos especiais 
- Não há prévia dotação orçamentária. - A abertura também depende da 
existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. - Podem ter 
vigência além do exercício em que forem autorizados, desde que a autorização 
se dê nos últimos quatro meses. No exercício seguinte, devem ser reabertos 
nos limites do saldo remanescente. - Devem ser autorizados por lei especial 
e abertos por decreto. 
 
Créditos extraordinários 
- São destinados a despesas urgentes e imprevisíveis. - Podem reforçar 
dotações orçamentárias (suplementares) como criar novas (especiais). - 
Devem ser abertos por MP, no caso federal, ou por decreto, no caso de 
entes políticos em que inexista medida provisória - Também poderão ter 
vigência além do exercício financeiro, se autorizados nos últimos quatro meses 
do ano e reabertos com o saldo remanescente. - Abertura de novos créditos – 
extraordinários (urgentes e imprevisíveis – ADI 4048-MC). 
 
Adiantamento ou Suprimento de Fundos 
 
O Adiantamento ou Suprimento de Fundos é a concessão de numerários 
efetuada ao servidor, a critério e sob a responsabilidade do Ordenador de 
Despesas, com prazo certo para aplicação e comprovação das despesas 
definidas em lei. 
O regime de adiantamento/ suprimento de fundos é aplicável aos casos de 
despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário 
a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de 
realizar despesas que, pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de 
Despesas e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao 
processo normal de aplicação, nos seguintes casos: 
 1.1.1 - Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços 
especiais, que exijam pronto pagamento em espécie; 
 1.1.2 – Para atender situações especiais, quando a despesa tiver que ser 
realizada em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e 
1.1.3 - Para atender despesas de pequeno vulto, visando suprir ausência 
temporária como, por exemplo: item no almoxarifado. 
1.2 - Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão 
relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos 
empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. 
 1.3 - A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão 
de Pagamento. 
 
 
2 – FINALIDADE 
A finalidade das despesas realizadas por meio de Adiantamento/ Suprimento 
de Fundos é efetuar gastos que, pela sua excepcionalidade, não possam se 
subordinar ao processo normal de aplicação, ou seja, que não possam ser 
licitadas e empenhadas diretamente ao fornecedor, nos termos das Leis 
Federais 4.320/64, artigos 68 e 69; 8.666/93 artigo 2º e 10.520/02 artigo 1º, 
parágrafo único. 
A realização dessas despesas deverá observar os mesmos princípios que 
regem a Administração Pública, quais sejam: a legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência, bem como o princípio da isonomia e da 
aquisição mais vantajosa para a Administração Pública. 
DOS VALORES LIMITES PARA DESPESA DE PEQUENO VULTO Exemplo 
do Estado: 
 4.1 O limite máximo para concessão suprimento de fundos mediante CARTÃO 
DE PAGAMENTO DO GOVERNO DO ESTADO destinado a outros serviços e 
compras em geral será o correspondente até 5% do valor estabelecido na 
alínea “a” (convite) do inciso II do art. 23, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações. 
 
RESUMO COMPRAS E SERVIÇOS EM GERAL SUPRIMENTO 
 
R$ 4.000,00 
 
4.1.1 O limite máximo para cada NOTA FISCAL/FATURA/RECIBO será de 1% 
do valor estabelecido na alínea “a” (convite) do inciso II do art. 23, da Lei nº 
8.666/93 e suas alterações. 
NOTA FISCAL CARTÃO DE PAGAMENTO DO 
R$ 800,00 
 
Conceitos 
Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) - é instrumento de 
pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por 
instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele 
identificado, nos casos indicados em ato próprio da autoridade competente, 
respeitados os limites legais. (art. 1º, § único, Dec 5.355/05). 
Mecanismos de Pagamento . Mecanismos de Pagamento - Os meios de 
pagamento utilizado para suprimento de fundos: Suprimento de Fundos – 
a) Regra = Compra a CRÉDITO; 
1) A Regra: CPGF 
2) É a Exceção: Conta “B” – Justificar no Ato de Concessão e no RPCM 
b) Exceção = Saque (previsto/Ato Concessão) 
c) Proibição = DÉBITO e/ou Parcelamento 
 
Casos de Aplicação Sup Fundos . 
 Casos de Aplicação Sup Fundos Dec 93.872/1986, art. 45 – atualizado: 
(Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74): 
 I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços 
especiais, que exijam pronto pagamento; 
II - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se 12 II - 
quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar 
em regulamento; 
 III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo 
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do 
Ministro da Fazenda. 
- A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para 
atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, 
da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da 
Saúde, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, das 
repartições do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim de 
militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução 
estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, 
vedada a delegação de competência. 
Obras/Serviços Engenharia CPGF (10%, art. 23-I da L 8.666) 
Conta “B” (5%, art. 23-I da L 8.666) 
Sup Fundos R$ 15.000,00 R$ 7.500,00 Item da despesa (1%, art. 23-I da L 
8.666) (0,25%, art. 23-I da L 8.666 ) R$ 1.500,00 R$ 375,00 
Bens e Serviços Comuns CPGF (10%, art. 23-II da L 8.666 ) Conta “B” (5%, art. 
23-II da L 8.666 ) 18 Comuns Sup Fundos R$ 8.000,00 R$ 4.000,00 Item da 
despesa (1%, art. 23-II da L 8.666) (0,25%, art. 23-II da L 8.666 ) R$ 800,00 R$ 
200,00 
 
A prestação prestação de contas deverá conter: (1) Nota de empenho 
empenho das despesas despesas. 
(2) Cópia da OB ou do Cheque (qfc). 
(3) Extrato Extrato da conta bancária bancária (qfc). 
(4) Comprovantes Comprovantes originais originais das despesas, despesas, 
datados datados dentro da aplicação aplicação: - Se a aquisição aquisição é de 
bens: NF; NF de venda ao Consumidor Consumidor e/ou Cupom Fiscal. - Se a 
aquisição aquisição é de Sv de PJ: NF prestação prestação Sv. 30 - Se a 
aquisição aquisição é de Sv de PF: Rcb Sv prestado prestado por PF, RPA, em 
que constará, obrigatoriamente, de forma clara, Nome, CPF, Insc INSS, 
endereço assinatura. 
- No caso de Sv PF: comprovante recolhimento dos direitos previdenciários e 
demais retenções. 
.

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