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A Europa Medieval

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Por Marcio Leandro de Souza
Curso:Direito - 1º Período
Tema:A Europa Medieval
Disciplina:História do Direito
Professora:MariaLúcia Sartori
Os estudos da Idade Média geralmente se referem a Historia da Europa, em particular à parte Ocidental. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele se iniciou com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminou com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.).
A Idade Média
476 d.C
Queda de Roma
Idade Média
1453 d.C
Queda de Constantinopla
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Muitos estudiosos costumam dividir a história da sociedade feudal em dois momentos distintos: a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média. O primeiro momento, entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social. No momento seguinte, entre os séculos X e XV, a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio.
A divisão da Idade Média
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Alta Idade Média - Séc. V ao IX 
 Invasões bárbaras; 
 Ruralização da sociedade;
 Formação do feudalismo;
 Descentralização política;
 Consolidação da igreja.
Baixa Idade Média - Séc. IX ao XV 
 Cruzadas; 
 Peste negra; 
 Ressurgimento urbano;
 Renascimento comercial;
 Surgimento da burguesia e do capitalismo.
Dois momentos específicos
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“… Um período de desconstrução e construção. [...] Os homens tiveram que conviver com o fim do mundo que conheciam, o mundo romano e, ao mesmo tempo, com a construção de um novo mundo, agora tendo como elementos a culturas germânicas e a Igreja (Católica)”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p. 119). 
Por volta do século V, o Império Romano do Ocidente enfrentava grave crise, a economia havia perdido parte do seu dinamismo o que favoreceu a invasão do império por povos de origem germânica.
A Alta Idade Média foi o período inicial da Idade Média, que se estendeu da queda do Império Romano do Ocidente, em 476, até o enfraquecimento do feudalismo no início do século XI.
A Alta Idade Média
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Invasões e migrações dos povos germânicos (séc. IV e V)
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Bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos, suevos e turíngios.
As invasões bárbaras foi de grande importância:
Junção de valores e tradições romanas com a cultura germânica. 
O mundo feudal ganhou suas primeiras feições. 
“… As invasões alteraram a dinâmica social não somente dos germânicos, mas dos romanos também”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p. 119).
Invasões bárbaras
Nota: Em 476, houve a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto.
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Os Vândalos se fixaram no norte do continente africano. Eles tomaram Cartago, Córsega, Sardenha e parte da Sicília. Em ações ousadas, os Vândalos saquearam Roma durante duas semanas no ano de 455 e foram capazes de resistir ainda a uma frota enviada pelo Império Romano para combatê-los. Mesmo já convertidos também ao cristianismo, os Vândalos ainda tiveram vários conflitos com os romanos por causa de tensões religiosas.
Sumiram da história em 534 d.C.
“Uma característica interessante deste povo é que conseguiram fazer coexistir as duas sociedades, dos germânicos e dos romanos concomitantemente”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p 129).
O Reino Vândalo
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O auge do povo ostrogodo ocorreu no século III, quando formou um grande império na região norte do mar Negro.
Apesar de ser considerado um povo bárbaro, os ostrogodos demonstravam aspectos interessantes como sua agricultura e religião, além disso, foram de suma importância e influenciaram o modo de vida na Idade Média. 
“ ... Por causa de divergências religiosas entre os ostrogodos, que eram arianos, e os romanos, que eram cristãos, Teodorico proibiu casamento entre eles, embora tenha procurado, durante todo o seu reinado, conciliar os dois povos”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p 130).
A partir do século V, o reino ostrogodo começou a entrar em decadência após uma série de conflitos com os hunos e o Império Bizantino. Com as guerras e diversas mortes, os ostrogodos foram perdendo a coesão e acabaram sendo eliminados.
O Reino Ostrogodo
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O Reino Visigodo
Os visigodos foram um dos povos germânicos (bárbaros), originários do leste europeu, que invadiram o Império Romano do Ocidente nos séculos IV e V. Em 410, os visigodos saquearam a cidade de Roma, centro do Império Romano do Ocidente.
Após entrarem na península Itálica, os visigodos continuaram sua marcha para o Ocidente e fundaram reinos que teve duração de 418 a 507 com o seu auge sob o governo de Eurico. Em 507 dominaram a região da Península Ibérica
 Os visigodos seguiam o paganismo, porém foram convertidos ao cristianismo ao se estabelecerem em territórios cristãos do ocidente europeu.
“O Estado visigótico só será abalado no século VIII com a invasão árabe e, mesmo assim, muitas de suas instituições, inclusive no campo do direito, serão utilizadas até séculos mais tardes”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p 130).
Os visigodos criaram o Direito Visigótico, que teve grande influência do Direito Romano.
Codex Euricianus (Código de Eurico);
 Lex Romana Visigothorum (Breviário de Alarico);
Liber Judiciorum (ou Lex Visigothorum). 
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O Reino dos Burgúndios
Os Burgúndios foram um povo de origem escandinava, mas se instalaram na Gália e na Germânia durante o período do Baixo Império Romano. O nome faz referência aos habitantes que ocupavam o território da Borgonha, esse nome é também conhecido como “os montanheses”. 
Professavam o arianismo, mas, durante a permanência em terras francesas, muitos deles se converteram ao catolicismo. A religião foi fator de conflito com os povos do local e também com os romanos em algumas ocasiões.
Expandiram o seu poderio até o sudeste da França, mas foram completamente dominados e absorvidos pelos francos.
“Sua legislação a Lex Romana Burgundiorum, é considerada uma compilação de leis extremamente romanizada, principalmente no tocante as regras de direito civil e de processo”. (CASTRO, Flávia Lages. 2011, p 131).
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De todos os povos bárbaros germânicos, os francos merecem especial atenção, pois conseguiram estruturar um poderoso Estado de grande significação na Alta Idade Média europeia. Esse Estado franco formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias: 
 Dinastia dos Reis Merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino franco, das suas primeiras expansões territoriais e da aliança estabelecida entre o rei e a Igreja Católica Romana. 
 Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX) - período do apogeu dos francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer ressurgir, sob o governo dos francos, a autoridade de um império universal. 
Reino dos Francos
“Em termos legislativos, o período Carolíngio foi muito mais legiferante que o período anterior. Entre 744 e 884, por exemplo, podem ser contados mais de duzentos textos legislativos”. GILISSEN; J. 1995. p. 180).
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Formação dos reinos germânicos
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Por volta do século V, com a queda do Império Romano do Ocidente, as cidades e o comércio perderam sua importância. A agricultura e a criação de gado tornaram-se as atividades básicas da economia. Ocorreu um grande êxodo urbano, levando a população a buscar sua sobrevivência no campo. A posse de terras era a única fonte de riqueza. 
Cada comunidade vivia dos seus cultivos e seus animais, o que repercutia na cultura. Assim, essa sociedade rural era bem diferente da sociedade urbana que fora criada por Roma, já que as riquezas do campo passaram a substituir as da cidade.
Ruralização da sociedade
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“Um sistema de organização econômica, social e política baseado nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros
especializados – os senhores –, subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver”. (LE GOFF; Jaques. 1984, p. 29)
O povo daquela época abandonou as cidades em busca de trabalho e proteção no campo, colocando-se sob dependência dos proprietários rurais. 
A formação dos reinos romano-germânicos manteve a dependência entre as pessoas: senhores e camponeses, por meio de obrigações, reis e senhores, por meio do Comitatus e da doação de terras e cargos.
Formação do feudalismo
“Antes de qualquer explicação, é preciso entender que feudalismo é um sistema que não pode ser minimizado ou considerado apenas em parte. Esse sistema apóia-se no Direito e dele não pode afatar-se, mas envolve meio de vida, força, fé, interesse, terra, divisão social e tudo quanto o ser humano é capaz de criar. (CASTRO, Flávia Lages. 2011, p 121).
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Quase tudo no sistema feudal tem algo haver com sobrevivência. Seja a luta pela sobrevivência usando armas, seja pela sobrevivência básica da alimentação, aí se encontra a semente do feudalismo.
Um indivíduo na idade média, por mais terra que tivesse necessitava defendê-las e por conseguinte, a si mesmo e a sua família. Esta defesa somente poderia ocorrer através das armas, era esta a linguagem básica do período medieval. Logo, para sobreviver, este indivíduo deveria oferecer algo que interessasse a quem pudesse ajudá-lo a defender-se e as suas terras. Este “algo” era um meio de obtenção de sobrevivência básica, alimento, que somente poderia ocorrer através da posse de terras. 
Sobreviver não era somente defender-se, era também ter capacidade de atacar, conquistar mais terras. (CASTRO, Flávia Lages. 2011, p 121-122, grifo nosso).
Questão de sobrevivência
“Um homem livre torna-se vassalo de um outro homem livre. Qual o motivo de um homem querer ser vassalo? Qual o motivo de um homem desejar estar sob o senhorio de alguém? A resposta é: sobrevivência”. (CASTRO, Flávia Lages. 2011, p 121).
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Sociedade estamental – ísto é, composta de estamentos (camadas), posições sociais rígidas. A mobilidade social era reduzida. Como regra, se o indivíduo nascia na camada servil, nela permanecia até o fim de seus dias, o mesmo ocorrendo para aquele que pertencesse à camada senhorial.
Poder vinculado à posse e extensão da terra. Laços de dependência pessoal:
 Suserano e Vassalo; 
 Senhor e Servos.
Sociedade feudal
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Obrigações do servo
Talha - O servo passava para o senhor feudal a metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo.  
Corvéia - Obrigação de prestar serviços nas terras ou instalações do senhor feudal. De 3 a 4 dias por semana, o servo era obrigado a cumprir diversos trabalhos como, por exemplo, fazer a manutenção do castelo, construir um muro, limpar o fosso do castelo, limpar o moinho, etc. Podia também realizar trabalhos de plantio e colheita no manso senhorial (parte das terras do feudo de uso exclusivo do senhor feudal).
Banalidades - Pagamento pela utilização das instalações do castelo. Se o servo precisasse usar o moinho ou o forno, deveria pagar uma taxa em mercadoria para o senhor feudal.
Outras obrigações - Havia a mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria. Havia também o Tostão de Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região. 
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Servo
(Labratores, palavra latina que significa “trabalhadores” - compreendendo a maioria da população camponesa, os servos realizavam os trabalhos necessários a subsistência da saciedade. A condição de servo implica uma série de restrições. (FRANCO JR.; Hilário. 1999, p. 192).
Nobres
(Bellatores, palavra latina que significa “guerreiros” - ordem dos detentores de terra, que se dedicavam basicamente as atividades militares. Em tempos de paz, as atividades favoritas da nobreza eram a caça e os torneios esportivos, que serviam de treino para guerra.
Clero
(Oratores, palavra latina que significa “rezadores” - ordem dos membros da igreja católica, destacando-se os dirigentes superiores, como bispos, abades e cardeais. Os dirigentes da Igreja administravam suas propriedades e tinha grande influência política e ideológica (isto é, na formação das mentalidades e das opiniões) sobre toda a sociedade.
Divisões na sociedade feudal
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As instituições feudais originaram-se de elementos romanos e germânicos.
Romanos
Germânicos
Clientela (dependência entre servos e senhores)
Comitatus (dependência entre nobres – base da suserania e vassalagem)
Colonato (fixação na terra – origem da servidão)
Subsistência (ausência de comércio e moeda)
Vilas (grandes propriedades rurais – origem dos feudos)
Economia agropastoril
Igreja
Direito consuetudinário (tradição oral)
Origens de alguma instituições feudais
“O sistema feudal prevaleceu durante longo período na Europa Ocidental. Por abranger área tão extensa não foi idêntico em todos os lugares”. (COTRIM; Gilberto. 2002, p.125).
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Unidade econômica básica: Feudo (benefício).
 Manso senhorial - castelo + melhores terras.
 Manso servil - terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências).
 Manso comunal – bosques e pastos (uso comum)
Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem comércio e moeda.
Funcionamento do sistema feudal
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Poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 
“Estas necessidades, abrandadas pelo caminho escolhido, o feudalismo, não nasceram da noite para o dia, foram transformações que acabaram por eliminar gradativamente os poderes mais centralizados e pulverizá-los de tal forma que a característica que mais chama a atenção no feudalismo é fragmentação do poder”. (CASTRO, Flávia Lages. 2011, p 122).
“Durante o predomínio do feudalismo, os governos centralizados da Europa Ocidental enfraqueceram-se. O poder político passou a ser dividido com senhores feudais detentores de grandes extensões de terras que governavam seus domínios exercendo autoridade administrativa, judicial e militar”. (COTRIM; Gilberto. 2002, p.124).
Descentralização política
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Fortalecida desde o fim do Império Romano, a Igreja Católica teve sua influência ampliada quando os francos, tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano, converteram-se ao cristianismo. 
A Igreja respondia por muitos aspectos da unidade cultural como, por exemplo: fé cristã e língua latina. 
A Igreja sintetizou elementos da cultura romana e germânica, ao fazer isso, “forjou a unidade espiritual, essencial para a civilização medieval”.
“Além da autoridade espiritual, muitos sacerdotes tinha o poder temporal. [...] As diversas congregações religiosas chegaram a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa Ocidental. [...] Por deterem tantos poderes... Conseguiram impor os valores do cristianismo em várias esferas da vida pública e privada”. (COTRIM; Gilberto. 2002, p.130).
Consolidação da igreja
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Neste mesmo período, houve uma denúncia de peregrinos europeus de que os muçulmanos do Oriente Médio maltratavam os cristãos. O papa Urbano II declarou guerra a estes religiosos no ano de 1095, enviando uma expedição de cavaleiros cristãos para libertar a denominada Terra Santa do Império Islâmico, situada no território da Palestina.
O fim das invasões bárbaras na Europa, por volta do século X, trouxe certa paz ao continente. Do período que vai do século XI ao XV, denominada Baixa Idade Média, o sistema feudal de exploração de braços humanos entrou em decadência devido aos avanços no setor agrícola, como a invenção do moinho hidráulico, que facilitava a irrigação, e a atrelagem dos bois nas carroças, o que possibilitou viagens com mais carga e, consequentemente, aumento na produção.
A Baixa Idade Média
“ ... Superados os momentos de integração dos dois mundos que se encontraram no início da Idade Média ( o mundo romano e o germânico, o que se considera
medieval consolidou-se e, ao mesmo tempo, começou a se transformar para daí alguns séculos pôr fim ao medievo”. (CASTRO; Flávia Lages. 2011, p. 120). 
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Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. 
A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.
Cruzadas
As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
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A discrepância entre a capacidade produtiva e a demanda de consumo retraiu as atividades comerciais e a dieta alimentar das populações se empobreceu bastante. Em condições tão adversas, a questão das epidemias se transformou em um grave fator de risco. 
No século XIV, a peste negra se espalhou entre as populações causando uma grande onda de mortes que ceifou, aproximadamente, um terço da Europa. No século XV, o contingente populacional europeu atingia a casa dos 35 milhões de habitantes.
Peste negra
Peste negra – doença provocada pelo bailo Pasteurella pestis, com duas forma principais de transmissão: a bubônica (contágio pela picada de pulgas vinda dos ratos portadores do bacilo) e a pulmonar (contaminação de uma pessoa para a outra. Às vezes, o bacilo era transmitido pela tosse ou simplesmente pelo hálito.
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Como anteriormente a maior parte da Europa era constituída por feudos, esse processo foi chamado de "Renascimento urbano", pois as cidades voltaram a se tornar importantes núcleos econômicos. 
Ao mesmo tempo, isso indicou também a decadência dos vínculos feudais, pois os moradores da cidade passaram a negociar com os senhores o fim do pagamento de tributos e serviços, através da compra da chamada carta de franquia.
Ressurgimento urbano
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Com o sistema feudal em decadência, surgiram novas técnicas de produção. Essas técnicas fizeram com que a mão de obra daquela época migrasse da agricultura para outras funções, como artesanato e comércio. Assim, o comércio foi ressurgindo em vários lugares da Europa Ocidental. 
“O renascimento comercial intensificou a procura dos produtos artesanais, provocando um crescimento não só das grandes cidades, centro de comércio e artesanato, como também das novas cidades”. (PEDRO; Antonio. CÁCERES; Florival. 1982, p.120).
Expansão comercial 
Rota comercial 
Circulação de dinheiro
Crescimento da economia;
 Florescimento das cidades.
O renascimento do Comércio na Europa
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Durante esse período, estes mesmos mercadores, como forma de proteção, começam a construir cidades protegidas por muralhas, conhecidas como burgos. 
Originalmente o termo burguês era usado para se referir a estas pessoas que residiam nos burgos, mas aos poucos, o termo passou a ser usado para designar toda um grupo que começava a se estabelecer como força econômica, a transformar os meios de produção e que se dedicava às atividades comerciais com o objetivo de lucro. 
Os burgos abrigavam também os camponeses, que com a decadência do feudalismo e consequente perda de poder dos senhores feudais, deixam os feudos e buscam refúgio nestas fortalezas.
Surgimento da burguesia e do capitalismo
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Pensamento
”Um historiador nunca está de folga. Tudo o que fazemos, de uma maneira ou de outra, está ligado a atividade de fazer história”.
Fernand Braudel 
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Alguma sugestões de filmes sobre a Idade Média
Cruzada (The Kingdon Heaven) - Ano: 2005 - Direção: Ridley Scott - Gênero: Guerra, Ação, Histórico.
El Cid - Ano: 1961 - Direção: Anthony Mann - Gênero: Drama, Aventura, Romance, Épico
O Nome da Rosa (Le Nom de la Rose) - Ano: 1986 - Direção: Jean-Jacques Annaud - Gênero: Drama, Suspense, Épico.
Coração Valente (Braveheart) - Ano: 1995 - Direção: Mel Gibson - Gênero: Guerra, Histórico, Aventura.
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Bibliografia
CASTRO; Flávia Lages. História do Direito: Geral e Brasil. 8ª edição 3ª tiragem Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2011.
COTRIM; Gilberto. História Global: Brasil e Geral - Volume único. São Paulo, Saraiva, 2002.
FRANCO JR.; Hilário. A Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1999.
GILISSEN; J. Introdução Histórica ao Direito. 2ª edição Lisboa, Calouste Gulbekian, 1995.
LE GOFF; Jaques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa, Estampa, 1984.
PEDRO; Antonio. CÁCERES; Florival. História Geral. São Paulo, Moderna, 1982.
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