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* ANÁLISE DA INDÚSTRIA E DA COMPETITIVIDADE * * “Não há nada mais prático que uma boa teoria” (“Nothing is quite so pratical as a good theory”*) *LEWIN, Kurt, The research centre for group dynamics at MIT, Sociometry, 126-36, 1945. * * Competitividade? Situação competitiva? * * O que é competitividade? É a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado. * * O paradigma E-C-D * * Análise da situação para a formulação da estratégia Métodos de análise competitiva da indústria Características econômicas dominantes da indústria Forças competitivas da indústria Driver´s de mudanças na indústria Posicionamento competitivo dos concorrentes Movimentos competitivos dos concorrentes Fatores chave para o sucesso Enfim: análise da atratividade da indústria e a competitividade da firma * * O que é análise da situação? Duas considerações Macro-ambiente externo da empresa Indústria e condições competitivas Micro-ambiente interno da empresa Competências, capacitações (aptidões), forças e fraquezas dos recursos, e competitividade * * Os componentes do Macro-ambiente da empresa MACRO-AMBIENTE Legislação e regulação Valores e estilo de vida da sociedade Demografia Tecnologia Economia EMPRESA fornecedores Substitutos Consumidores Novos Entrantes Concorrentes AMBIENTE COMPETITIVO DA INDÚSTRIA * * Pensamento Estratégico e análise estratégica Identificar as opções estratégicas Selecionar a melhor estratégia pra a empresa * * Considerações chave a respeito da indústria e do ambiente competitivo * * Quais são as características econômicas dominantes da indústria? Tamanho do mercado e tx de crescimento Escopo e rivalidade da concorrência Número de concorrentes e seus tamanhos relativos Predomínio de integração para frente ou para trás Barreiras de entrada/saída Natureza e ritmo de mudança tecnológica Características do produto e do consumidor Efeitos de economias de escala e curva de experiência Utilização de capacidade e requerimento de recursos Lucratividade da indústria * * O efeito da curva de experiência Uma curva de experiência existe quando os custos unitários declinam com o aumento cumulativo da produção, por que: Acumula know-how na produção Aumenta a expertise na tecnologia empregada Quanto maior o efeito da curva de experiência, maior a vantagem de custo da firma com maior volume de produção acumulada * * Comparação dos efeitos de curvas de experiência para dobrar os níveis de produção * * Qual a natureza d concorrência e qual a intensidade das forças competitivas? Para identificar Fontes das forças competitivas Intensidade dessas forças Ferramenta de análise O modelo das 5 forças competitivas Objetivo * * Modelo das 5 Forças Competitivas * * Analisando as 5 forças: como fazer? Avaliar a intensidade de cada uma das 5 forças competitivas (Forte? Moderada? Fraca? ) Rivalidade entre concorrentes Concorrência dos produtos substitutos Ameaça de concorrência com entrantes em potencial Poder de barganha dos fornecedores e da cadeia de fornecedores Poder de barganha dos compradores e da rede de distribuição Explicar como cada força gera pressão competitiva — Quais são os fatores que tornam cada força forte ou fraca? Concluir se a concorrência como um todo (o efeito combinado de todas as 5 forças) é esmagadora, forte, normal/moderada ou fraca * * Rivalidade entre os concorrentes Usualmente a mais poderosa das 5 forças O fator determinante da intensidade da rivalidade é como utilizam suas armas competitivas de modo agressivo e eficaz na corrida por uma posição de mercado forte A concorrência por preços é vigorosa? Existem esforços para melhoria da qualidade? Os rivais estão competindo para oferecer características de melhor desempenho? Os rivais estão competindo para oferecer melhor serviço ao consumidor? Existe grandes gastos em propaganda e promoções de venda? Existem esforços para reforçar a rede de distribuidores/vendedores? Existe ativa inovação de produto? Usam-se outras armas competitivas para reforçar a concorrência? * * O que faz com que a rivalidade seja intensa? A corrida por uma posição competitiva motiva freqüentes ofensivas para aumentar as vendas e o market share Uma ou mais firmas iniciam movimentos de sustentação de sua posição as custas dos rivais Muitas firmas com igual tamanho de mercado e capacidade Mercado crescendo lentamente As condições da indústria influenciam as empresas a incorrerem em ofensivas para potencializar o volume de vendas e o market share Consumidores enfrentam baixo custo de troca para marcas concorrentes Existem sunk-costs para a mudança estratégica Existem altas barreira à saída dos concorrentes Concorrentes muito diversificados em relação : tamanho, recursos e objetivos * * Princípios de mercados competitivos A corrida competitiva entre os rivais é dinâmica e mutável Por que os membros da indústria sempre iniciam novos movimentos ofensivos e defensivos - interdependência O sucesso competitivo é modelado pela maneira como os rivais mudam seu mix de armas * * A força competitiva de uma entrada em potencial A seriedade da ameaça de entrada depende de: Barreiras à entrada Reação esperada das firmas incubentes contra a nova entrada Barreiras existem quando Entrantes encontram obstáculos Fatores econômicos (preço limite) põe o entrante potencial em desvantagens relativa a firma incubente * * Barreiras comuns a entrada Tamanho das barreiras a entrada Incapacidade de obter acesso a tecnologia e ao conhecimento especializado Existência de fortes efeitos da curva de aprendizado/experiência Lealdade do consumidor e preferência por marca Necessidade de capital e ativos especializados Desvantagem de custos Dificuldade de obter acesso a canais de distribuição Políticas de regulação, tarifas e restrições ao comércio internacional * * A ameaça a entrada é mais forte quando: Barreiras a entrada são baixas Quantidade de “candidatos” a entrada As firmas incumbentes são incapazes de revidar (contestar) entrada de novas firmas Novos entrantes esperam obter lucros “supranormais” Princípios de mercados competitivos * * Pressões competitivas de produtos substitutos Substitutos implica dizer quando os consumidores são atraídos por produtos de firmas de outras indústrias Conceito Lentes oftálmicas vs. lentes de contato Açúcar vs. Adoçantes sintéticos Jornais vs. TV vs. Internet Relógio vs. Celular Exemplos * * Como dizer se os produtos substitutos são ameaça As vendas dos produtos substitutos estão crescendo rapidamente Produtores de substitutos planejam adicionar nova capacidade Os lucros dos produtores de substitutos estão crescendo * * Princípios de mercados competitivos A concorrência de substitutos é mais forte quando eles são: Disponíveis Com preço atrativo Os custos de troca são baixos O consumidor acredita que o substituto possui características iguais ou melhores que o produto original * * A pressão competitiva dos fornecedores e da cadeia de fornecedor As relações com a cadeia de fornecimento representa uma força competitiva forte ou fraca se: Se os fornecedores podem exercitar o poder de barganha suficientemente para influenciar os termos do fornecimento em seu favor Intensidade e importância competitiva da colaboração entre um ou mais vendedores e seu fornecedor * * A força competitiva dos fornecedores Fornecedores são uma forte força competitiva quando: Um insumo fornecido é representa parte importante dos custos de produção, é crucial para o processo produtivo e/ou afeta significativamente a qualidade do produto É custoso para o comprador trocar de fornecedor O fornecedor apresenta boa reputação e demanda crescente O custo do outsourcing é menor que a produção internalizada O insumo não tem substituto próximo Os compradores não são importantes * * Pressão competitiva: colaboração entre vendedores e fornecedores Vendedores rivais formam parcerias estratégicas de longo-prazo com fornecedores selecionados para: Promover entregas just-in-time e reduções de estoques e custos de logística Disponibilizar com exclusividade insumos/componentes de última geração Garantir a qualidade dos insumos/compenentes fornecidos Uma vantagem competitiva potencial pode ocorrer através da gestão eficiente da cadeia de fornecedores (supply-chain relationships) * * Princípios de mercados competitivos Fornecedores são uma forte força que pode exercer poder sobre: Preços cobrados Qualidade e desempenho dos itens fornecidos Garantia de entrega * * Pressão competitiva dos compradores e da cadeia de distribuição A cadeia de distribuição pode representar uma força competitiva fraca ou forte se: Os compradores possuírem poder de barganha suficiente para influenciar os termos das vendas a seu favor Intensidade e importância competitiva da colaboração entre um ou mais vendedores e seus consumidores * * O poder dos compradores Compradores são uma forte força competitiva quando: Eles possuem uma grande participação de compra na indústria Eles compram em grandes quantidades Eles podem integrar para trás O produto da indústria é padronizado Seus custos de troca por substitutos ou outras marcas é baixo Eles podem comprar de vários vendedores O produto comprado não gera reduções no custo do comprador * * Parcerias são um elemento importante nas relações business-to-business Colaboração pode resultar em benefícios mútuos como: Entregas just-in-time Processamento de pedidos on-line Vendas on-line A vantagem competitiva potencial pode acontecer para quem melhor gerencia a relação com a distribuição Pressão competitiva: colaboração entre vendedores e compradores * * Compradores possuem força competitiva quando seu poder de barganha é grande em: Qualidade Serviço E outros termos da venda Princípios de mercados competitivos * * Implicações estratégicas das 5 forças competitivas O ambiente competitivo é pouco atrativo do ponto de vista da lucratividade supranormal quando: A rivalidade é forte As barreiras a entra são baixas e a entrda é provável A concorrência por substitutos é forte Fornecedores e consumidores apresentam considerável poder de barganha * * Lidando com as 5 forças O objetivo é estruturar uma estratégia competitiva Para isolar a empresa das forças competitivas Para ajudar a empresa fazer as “regras” competitivas, impondo mais pressão sobre os rivais Permitindo que a empresa determine o modelo de negócios da indústria * * O que está provocando mudanças competitivas na estrutura competitiva da indústria? Indústrias mudam porque existem certas forças que impulsionam (driving) os participantes da indústria a alterarem suas ações e posições Forças propulsoras influenciam as mudanças na indústria e nas condições competitivas * * Analisando as forças propulsoras 1. Identifique aquelas forças que poderão exercer a maior influência pelos próximos 1 - 3 anos Normalmente não mais que 3 - 4 fatores qualificados com chances reais de mudança 2. Analizando o impacto Qual diferença essas forças iram fazer – favoráveis ou desfavoráveis? * * Tipos comuns de forças propulsoras Internet e e-commerce Globalização dos mercados Modificações nas txs de crescimento de longo-prazo da indústria Mudanças no padrão de consumo do produto Mudança tecnológica e processo de inovação Inovação de mercado * * Entrada ou saída de grandes firms Difusão de conhecimento tecnológico Modificações nos custos e eficiência Mudanças de mercado de commodities para produtos diferenciados (ou vice versa) Políticas regulatórias / legislação governamental Mudanças nos valores, atitudes e estilo de vida da sociedade Mudanças no grau de incerteza e risco Tipos comuns de forças propulsoras * * Scanning ambiental Monitorar e interpretar alterações em eventos sociais, políticos, econômicos, ecológicos e tecnológicos que eventualmente venham ter impacto na indústria Aumentar a consciência dos gestores sobre o potencial dessas mudanças em: No impacto nas condições da indústria Esclarecer novas oportunidades e ameaças do mercado Definição Propósito * * Quais empresas estão na posição mais forte/mais fraca? Uma técnca para revelar a posição competitiva das empresas rivais no mercado através do mapeamento estratégico do grupo Um grupo estratégico consiste de empresas rivais com abordagens competitivas e posições similares na indústria. * * Mapeando os grupos estratégicos Firmas em um mesmo grupo estratégico possuem duas ou mais características competitivas em comum: Vendem pelo mesmo preço/qualidade Cobrem as mesmas áreas geográficas São integradas verticalmente no mesmo grau Possuem linha de produtos comparáveis entre si Enfatizam o mesmo tipo de canal de distribuição Oferecem aos consumidores os mesmos serviços Usam abordagens tecnológicas identicas * * Procedimentos para construir o mapa do grupo estratégico 1: Identifique as características competitivas que diferenciam as firmas da indústria 2: Desenhe um mapa com duas das variáveis encontradas antes 3: Analise as firmas que se encaixam em um mesmo espaço estratégico de um dos grupos 4: Desenhe círculos envolta de cada grupo, fazendo os círculos proporcionais ao tamanho de mercado de cada grupo em relação a indústria * * Skol Brahma Algumas importadas Bossa Nova Cintra Local Regional Nacional Alta Média Baixa Imagem percebida Preço/qualidade Cobertura geográfica de mercado Cervejarias Menores (Campos do Jordão, Petrópolís) Schincariol Kaiser e Bavaria Indústria cervejeira * * Orientação: mapas de grupos estratégicos As variáveis selecionadas no eixos: devem apresentar baixa correlação; devem mostrar grandes diferenças em como os rivais se posicionaram para competir no mercado; Não precisam ser quantitativas e continuas; Os círculos no mapa refletem o tamanho relativo dos mercados dos grupos – tamanho do círculo; Mais de duas boas variáveis competitivas podem ser utilizadas, vários mapas podem ser elaborados. * * Interpretando o mapa As forças propulsoras e s pressões competitivas sempre favorecem algum grupo e prejudica outros; O potencial de lucro de cada grupo pode variar devido ao estoque de recursos disponíveis para cada grupo – forças e fraquezas - e seu posicionamento; Quanto mais próximos os grupos estratégicos no mapa, maior a rivalidade competitiva entre as empresa membros do grupo. * * Quais as mudanças estratégicas que os rivais provavelmente faram a seguir? A estratégia de uma empresa é afeta por: As estratégias de seus concorrentes Ações estratégicas futuras de outros concorrentes Realizar um trabalho de inteligência competitiva a respeito dos principais concorrentes sobre: Estratégias correntes Movimentos estratégico recentes Base de recursos – forças e fraquezas Planos anunciados * * Análise da concorrência Um estratégia bem sucedida passa pela compreensão da estratégia do concorrente, de modo que: Entenda sua estratégia Observe suas ações Avalie sua vulnerabilidade quanto as forças propulsoras de mudanças Determine o tamanho de sua força, fraqueza e capacitações Antecipe os passos do concorrente * * Categorização dos objetivos dos concorrentes * * Prever os movimentos dos concorrentes Prever os próximos passos dos concorrentes envolve: Analisar suas suas estratégias correntes Examinar pronunciamentos públicos sobre o rumo da indústria Coletar informação dos boatos sobre sua atividade e mudanças potenciais Estudar suas ações passadas Determinar quem pode fazer modificções estratégicas que possam afetar a indústria * * Quas os fatores chave para o sucesso competitivo? Elementos competitivos que podem afetar cada membro da indústria ser bem sucedido em: Elementos específicos da estratégia Atributos do produto Disponibilidade de recursos Competências Capacitações competitivas * * Identificando os fatores chave para o sucesso Responda três questões alvo sobre os fatores chave em quais bases o consumidor pode escolher entre as marcas concorrentes? Quais recursos e capacitações as empresas da indústria necessitam par serem bem sucedidas? O que faz com que as empresas da indústria atinja uma vantagem competitiva sustentável? Os FCS consistem dos 3 - 5 determinantes realmente importantes – financeiros e competitivos – para a indústria * * Tipos de fatores chave * * FCS na Indústria cervejeira Utilização da capacidade de fabricação – economias de escala Acesso a canais de distribuição Diferenciação por propaganda * * Fatores Chave para as Telecomunicações Base de clientes - A Infra-estrutura/tecnologia de conexão - B Serviços oferecidos Propaganda Preço (A + B) * * A indústria é atrativa? Quais são suas perspectivas de lucratividade acima da média? Revisão da situação geral da indústria e desenvolver conclusões sobre a relativa atratividade ou falta de atratividade, no curto e longo prazos Objetivo Princípios Uma firma bem-sucedida na indústria, mesmo que essa seja pouco atrativa, pode obter lucro supranormais * * Coisas para considerar na atratividade da indústria O tamanho do mercado da indústria – real e potencial Se as condições competitivas são para aumento ou redução da lucratividade da indústria As forças competitivas irão se tornar mis fortes ou mais fracas Se o impacto das forças propulsoras de mudanças será favorável ou desfavorável Entrada e saída de grandes firmas Estabilidade/fidelidade da demanda Gravidade/severidade dos problemas que a indústria enfrenta/enfrentará Grau do risco e incerteza futura na indústria * * Conduzindo uma análise da situação competitiva da indústria Duas coisas importantes: 1. A avaliação das condições competitivas da indústria não pode ser reduzida a uma fórmula pronta e simples – uma análise bem trabalhada e pensada é essencial 2. Escanear as cndições da indústria e analisar a competitividade da indústria e das firmas se faz necessário fazer a cada ano ou triênio * Avaliando as capacitações internas da empresa * * O que queremos Descrever as hipóteses da resource-based view - RBV. Descrever quatro tipos de recursos e capacitações. Aplicar o modelo VRIO para identificar as implicações competitivas dos recursos e capacitações da firma. Descrever os tipos de recursos e capacitações que são mais difíceis de imitar. Discutir como um firma utiliza sua estrutura, os controles formal e informal e as políticas de salários para explorar seus recursos. * * A teoria por trás da análise interna A Visão da firma baseada em recursos (Resource-Based View – RBV) Uma pergunta a se fazer: porque algumas empresas tem o desempenho econômico melhor que outras? Utilizada para ajudar as firmas a entender e encontrar sua vantagem competitiva e o desempenho econômico superior Assume que os recursos e capacitações da firma os propulsores primários da vantagem competitiva e lucratividade superior * * Recursos e Capacitações Recursos Ativos tangíveis e intangíveis da firma Tangíveis: prédios, equipamentos, caixa no banco Intangíveis: reputação, marca, patente, marcas, habilidades Capabicitações Um subconjunto de recursos que permitem a empresa a explorar outros recursos e assim obter vantagem competitiva Habilidades de Marketing, relações cooperativas, redes de relações profissionais e sociais dos funcionários A RBV * * Ativos: Maquinário Habilidade coletiva de design de produtos Habilidade de recrutamento Habilidade individual de engenharia Depósitos minerais Estes são recursos ou capacitações? ? ? ? ? ? A RBV * * Quatro categorias de recursos Financeiro Caixa, retained earnings Físico Plantas e equipamentos, localização geográfica Humano Habilidade e aptidões dos indivíduos Organizacional Estrutura org.; cultura * * Duas hipóteses críticas da Resource Based View Heterogeneidade de recursos Imobilidade de recursos Diferentes firmas possuem diferentes recursos Pode ser caro para uma firma sem determinados recursos adquiri-los ou desenvolvê-los Alguns recursos não são facilmente disseminados nas empresas * * Quais dessas hipóteses realmente importam Se uma firma possui recursos valiosos e outras firmas não, e… Se outras firmas não podem imitar esses recursos sem incorrer em altos custos, então …. A firma posui recursos valiosos que iram garantir uma vantagem competitiva sustentável. * * Heterogeneidade de Recursos Heterogeneidade de recursos ocorre tipicamente como resultado de um “pacote/combinação” de recursos e capacitações da firma Gestores de uma empresa podem se deparar com recursos homogêneos mas combina-los de modo a criar um outro recurso heterogêneo A analise competitiva deriva da visão de diversas combinações de recursos e capacitações * * Uma ferramenta de análise interna da firma O modelo VRIO Quatro questões que se deve fazer sobre os recursos ou capacitações para determinar o potencial competitivo: * Valor * Raridade * Imitabilidade * Organização * * Se a firma possui recursos que são: • valiosos, • raros, e • custosos e difíceis de imitar, e… • a firma é organizada para explorar esses recursos, então a firma pode obter uma vantagem competitiva sustentável. O modelo VRIO * * Aplicando a ferramenta Um recurso ou um conjunto de recursos é submetido as questões para verificar a implicação competitiva desse recurso Cada questão é considerada em sentido comparativo (ambiente competitivo) O modelo VRIO * * A questão do Valor Em teoria: o recurso permite a empresa de explorar uma oportunidade externa ou de neutralizar uma ameaça? A prática: o recurso resulta em um aumento nos rendimentos, em uma diminuição nos custos, ou em alguma combinação dos dois? Exemplo: a reputação da SONY permite que ela cobre um preço premium por seus produtos. Aplicando o modelo VRIO * * A questão da Raridade Se o recurso não é raro, então a temos concorrência perfeita (produtos commodities) Não existe vantagem competitiva nem lucros supranormais Um recurso tem que ser raro o suficiente para que a firma não caia na concorrência perfeita Então, quantas firmas concorrentes possuem algum tipo particular de recurso ou capacitação valiosos? Exemplo: a Fiorucci, marca italiana de jeans que fez sucesso no Brasil na década de 80, vai voltar ao país. Vai vender? Aplicando o modelo VRIO * * Valor e raridade Não valiosos Disvantagem competitiva Valiosos, mas não raros Valiosos e raros Paridade competitiva Vantagem Competitiva (pelo menos temporariamente) Se os recursos são: A firma pode esperar: Aplicando o modelo VRIO * * A questão da imitabilidade A vantagem competitiva temporária oriunda dos recursos raros e valiosos pode ser sustentada só se os concorrentes enfrentarem uma desvantagem de custo em imitar o recurso Recursos intangíveis são usualmente mais difíceis e custosos para imitar que os recursos tangíveis Exemplo: O estilo de moto Harley-Davidson pode ser facilmente imitado, mas a reputação e a imagem da marca não. Aplicando o modelo VRIO * * A questão da imitabilidade Se existem altos custos de imitação, então a firma deve obter, por um período, vantagem competitiva sustentada Uma vantagem competitiva será sustentada até que apareça uma cópia ou produto substituto Se a firma tem uma vantagem competitiva, outras irão se esforçar para imitá-la Exemplo: o sucesso da Record em copiar a Globo. Aplicando o modelo VRIO * * A Questão da imitabilidade Custos de imitação Condições históricas únicas (Boticário) Vantagem do primeiro a mover-se Dependência da trajetória Ambiguidade causal (Biscoito Tostines/ Gol) Links causais entre os recursos e a vantagem competitiva não pode entendidos O conjunto de recursos “borram” esses links causais Aplicando o modelo VRIO * * Complexidade social (A cachaça de minas) As relações sociais envolvidas na construção dos recursos são tão complexas que os gestores não conseguem replicar Patentes Patentes são uma faca de dois gumes: Oferecem um período de proteção se a firma for capaz de defender seus direitos de patente Para registrar a patente requer uma abertura e divulgação que pode reduzir os custos de imitição Aplicando o modelo VRIO A Questão da imitabilidade Custos de imitação * * Valioso, Raro & Imitabilidade Se o recurso da firma é raro: A firma pode esperar: Valiosos, raros mas não custoso para imitar Vantagem competitiva temporária Valiosos, raros e custoso para imitar Vantagem competitiva sustentável (se organizada para a apropriabilidade) Aplicando o modelo VRIO * * A Questão da Organização Os mecanismos de estrutura e controle da firma devem ser alinhados para dar as pessoas condições e incentivos para explorar os recursos da firma Exemplo: estruturas de poder formais e informais, controles gerenciais, políticas de remuneração, relacionamentos, etc. Estas estruturas e mecanismos de controle complementam outros recursos — utilizados em conjunto, eles podem ajudar a firma a atingir uma vantagem competitiva sustentada Exemplo: 3M Aplicando o modelo VRIO * * Valioso? Raro? Custoso para Imitar? Explorado pela Organização? Implicações Competitivas Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Desvantagem Paridade Vantagem Temporária Vantagem Competitiva O modelo VRIO * * Valioso? Raro? Custoso para Imitar? Explorado pela Organização? Implicações Competitivas Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Desvantagem Paridade Vantagem temporária Vantagem Sustentada Implicações Econômicas Abaixo do normal Normal Acima do normal Acima do normal O modelo VRIO * * Aplicações do modelo VRIO para as PME´s A lógica é a mesma Pequenas firmas e “start-ups” podem aplicar o modelo VRIO em seus recursos e capacitações É possível identificar alguma vantagem competitiva vis-à-vis as grandes empresas Identificar se e por que as grandes empresas enfrentam grandes custos de imitação pode ser crítico para o sucesso da pequena firma * * Dinâmica competitiva da imitação de recursos Dinâmica competitiva: • As decisões e ações estratégicas de uma firma em resposta as decisões e ações de outras firmas. Nenhuma Resposta Mudança de tática Mudança de estratégia * * Dinâmica competitiva A resposta da “Não ação” Uma firma pode decidir não tomar nenhuma atitude, pois: A outra firma serve em um mercado diferente A resposta pode “detonar” sua vantagem competitiva A firma pode não ter recursos para uma resposta eficaz A firma pode querer uma conluio tácito para reduzir a rivalidade na indústria * * Dinâmica Competitiva Respostas “Diferentes” Táticas (Arisco/ Assolan) Estratégia (Unilever/ Cica) • ações específicas » trabalhar com algumas características do produto • facilmente imitada que não gera vantagem • Mudança na firma qdo a estratégia atual se torna obsoleta • se for cópia de outras estratégias, atinge paridade competitiva, mas não vantagem * * Dinâmica Competitiva Imitação raramente conduz a vantagem competitiva • Firmas devem utilizar seus recursos e competencias para ocupar um único espaço competitivo Preço * * Dinâmica competitiva Estratégias similares as vezes podem conduzir à vantagem competitiva • Algumas firmas podem ser competitivas mesmo quando são as “second movers” Preço » alta qualidade/ baixo custo conduzem a vantagem Necessidades dos consumidores Ofertas dos concorrentes Qualidade Oferta central da firma * * A RBV • Valioso • Raro • Custos para Imitar • Organizada para Explorar VC será sustentada se: • os custos de imitação para as outras firmas são maiores que os benefícios • a firma está organizada para explorar as vantagens * * Enfim… Diga-nos: O que a firma deve fazer, dado suas dotações de recursos e capacitações O Dever dos gestores “empacotar”/ organizar os recursos e capacitações para conseguir as VC´s Em resumo: A análise da indústria ajuda a identificar os fatores estratégicos que afetam a lucratividade de toda a indústria O modelo VRIO ajuda a reconhecer as fontes de vantagem competitiva da firma
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