Ordenação por Explicitacao

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EXPLICITAÇÃO POR DEFINIÇÃO
[...] enuncia atributos essenciais do objeto, ser ou conceito, determina a sua extensão ou seus limites (SOARES , 2004, p.159).
Verbo ser: 
... é;
... não é apenas;
... é também;
Isto é... .
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EXPLICITAÇÃO POR EXEMPLIFICAÇÃO
“A exemplificação é uma forma de explicitar um conceito ou justificar uma afirmativa por meio de exemplos ilustrativos. O exemplo representa uma ponte entre o conceito, ou a afirmativa, e o leitor” (SOARES, 2004, p.160).
Expressões: Um exemplo: ...; Por exemplo, ... ; Podemos exemplificar com ... .
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EXPLICITAÇÃO POR ANALOGIA
[...] explicita-se um conceito ou justifica-se uma afirmativa, apresentando seus pontos de semelhança com outros seres, objetos ou processos (SOARES, 2002, p.160).
Ordenação oposta à ordenação do contraste. No contraste, observa-se a diferença entre dois seres/objetos/ideias; na explicitação, concentra-se nos pontos em comum.
Tal como... ; Assim, ...; Da mesma maneira, ...; Do mesmo modo, ...; Igualmente...; Por exemplo: ... .
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REDAÇÃO DA CONCLUSÃO
A frase de conclusão fecha o parágrafo a partir da retomada ou do resumo. Pode resumir o que foi tratado no desenvolvimento; pode retomar o objetivo, que aparece na frase-núcleo de introdução. Este é o tipo mais comum de frase de fechamento ou frase de conclusão.
Há, também, frases de fechamento que incluem novas informações, como as consequências, as implicações de um fato, ou até mesmo inferências.
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 “Como a imigração portuguesa era predominantemente masculina, prosseguiu a livre mestiçagem mameluca que a princípio foi, naturalmente, a única. Em 1548, por exemplo, a população de São Vicente compunha-se de 600 brancos e 3.000 escravos índios. Com o tempo, proibida a escravidão do índio e praticada a do negro, este passou a ter o mais importante papel dentro da grande miscigenação brasileira. Esses três grupos étnicos formaram a maioria das populações brasileiras” (SOARES apud SALZANO; MAIA, 2004, p.84).
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 A tevê, apesar de nos trazer uma imagem concreta, não fornece uma reprodução fiel da realidade. Uma reportagem de tevê, com transmissão direta, é o resultado de vários pontos de vista: 1) do realizador, que controla e seleciona as imagens num monitor; 2) do produtor, que poderá efetuar cortes arbitrários; 3) do cameraman, que seleciona os ângulos de filmagem; finalmente, de todos aqueles capazes de intervir no processo de transmissão. Por outro lado, alternando sempre os closes (apenas o rosto de um personagem no vídeo, por exemplo) com cenas reduzidas (a vista geral de uma multidão), a televisão não dá ao espectador a liberdade de escolher o essencial ou o acidental, ou seja, aquilo que ele deseja ver em grandes ou pequenos planos. Dessa forma, o veículo impõe ao receptor a sua maneira especialíssima de ver o real.
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(SOARES apud SODRÉ, 2004, p.65)
	A expressão “dessa forma” indica uma consequência do que foi apresentado no desenvolvimento. A inferência é a de que a TV apresenta sempre o seu ponto de vista.
	Esse tipo de conclusão, que além da retomada faz inferências e/ou apresenta consequências, é também usado como um “gancho” para o próximo parágrafo.
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Observe que a transição do desenvolvimento do parágrafo para a sua conclusão é feita por “expressões que indicam resultado ou resumo, ou mesmo conclusão: dessa forma, de acordo com isso, consequentemente, como consequência, em decorrência, portanto, então, assim, em síntese, em resumo, em conclusão, em suma, afinal, resumindo, concluindo etc.” (SOARES, 2004, p.85).
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OBSERVAÇÃO FINAL:
Todas as aulas sobre estruturação do parágrafo, em slides, utilizaram excertos e conceitos de uma única obra, cuja referência faço abaixo. Há muitos exemplares disponíveis na Biblioteca Central da UFMT. 
Obrigada 
SOARES, Magda Becker. CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação: as articulações linguísticas como técnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.