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CBS DM1 120920171001

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CBS
DIABETES MELLITUS TIPO 1
Camila Caroba de SOUZA (IC)1, Daniel Delamare Guimarães TOBIAS (IC)2, Elimar SANTOS (IC)3, Karla Moreira COUTINHO (IC)4, Lubia Soares de OLIVEIRA (IC)5, Marlene Elaine da Silva REIS (IC)6, Nathaly Christynne Rodrigues da SILVA (IC)7, Samantha Aparecida Silva FONSECA (IC)8, Marcos Tulio Alves da ROCHA (PQ)1
1. Curso de Enfermagem; 2. Professor: Marcos Tulio Alves da Rocha
Faculdade de Minas FAMINAS – FAMINAS-BH - 31744-007 - Belo Horizonte - MG.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1, Insulina, hiperglicemia.
APRESENTAÇÃO: Diabetes é uma condição de saúde reconhecida pela grande quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia) e produção insuficiente de insulina pelo pâncreas. A doença é caracterizada pela diminuição e/ou alteração de um hormônio proteico (insulina) que é produzido pelo pâncreas (órgão responsável pelo equilíbrio dos níveis normais de glicose no sangue). O Diabetes Mellitus (DM) acerca-se de 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade. Cerca de 50% dos pacientes não conhecem o diagnóstico, e 24% portadores de DM não fazem nenhum tratamento por falta de opção ou por própria escolha. Há vários fatores de riscos, sujeitos a tratamentos que estão coligados a um maior envolvimento cardiovascular observado nos pacientes diabéticos. DESENVOLVIMENTO: O DM1 (insulinodependente) desenvolve-se principalmente em crianças e adolescentes, devido à destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, formação de anticorpos produzidos pelo próprio organismo contra as células, fazendo-se necessária a injeção de insulina, que sem ela pode ocorrer o fenômeno de cetoacidose que causa um grande aumento de gordura no sangue e por consequência uma má funcionalidade dos rins. Caso não ocorra tratamento a cetoacidose pode resultar em coma do paciente e em questão de dias ou semanas conduzir a morte, isso varia de acordo com cada caso e resistência de cada paciente. De acordo com as pesquisas relacionadas a DM1, 2 a 3% das crianças falecem nos 10 primeiros anos depois da descoberta da doença, e 12 a 13% depois dos 20 anos, por várias complicações, como a grande frequência de episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia. Sua incidência é de 1 ou 2 para cada 1000 jovens sendo a 4º doença que mais mata no Brasil e a 2º mais frequente na infância e adolescência. Os sinais e sintomas da DM1 se manifestam em um curto período de tempo, de forma rápida, embora a destruição das células betas do pâncreas possam ter se iniciado há alguns anos atrás. O Diabetes Mellitus inclui um grande grupo de doenças metabólicas que tem como característica a hiperglicemia, que se resultam a falha na eliminação da insulina ou em sua ação. A hiperglicemia revela sintomas como fadiga, cansaço, polidipsia (sede), polifagia (fome intensa), poluíra (micção frequente) e perda de peso apesar da excessiva fome, turvamento ou embaçamento visual, tontura, desidratação e boca seca ou por questões mais sérias podem chegar a ter risco de morte (a cetoacidose diabética e a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica). Sendo que a hiperglicemia crônica está ligada a dano, falha na função e morte de várias partes do corpo, principalmente os olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. No âmbito psicológico essa doença gera vários sentimentos como angustia, temor e incertezas, várias vezes os portadores de DM1 tem sentimentos de frustação ou sentem-se “esgotados” por conta do tratamento e da rotina diária que são submetidos graças a doença. Devido a isso vê-se uma complicação no tratamento dos pacientes, pois por maiores que sejam os esforços dos profissionais de saúde, a qualidade de vida do paciente não melhora muito, sendo que muitos têm dificuldade para o controle de glicemia e por conta disso dificuldade da evolução dos exames que acaba causando um maior número de complicações a longo prazo. Os tratamentos utilizados no controle do DM1 são: uso de insulina; controle de glicemia; dieta alimentar e juntamente com os demais, prática de atividade física [9]. O maior êxito para o tratamento do diabetes foi o descobrimento da insulina [11]. Com o decorrer dos anos, ela passou por diversas mudanças, chegando hoje a diferentes tipos. Cada tipo irá se diferenciar por: início da ação (velocidade em que a insulina inicia seu trabalho), seu pico (ponto máximo que a insulina atinge na diminuição da glicemia), por sua duração (tempo de funcionamento da insulina no organismo) e também, pela maneira a ser secretada pelo pâncreas, sendo essas duas: Basal (é secretada continuamente e permanece em níveis baixos no sangue, produzida em forma de gotas frequentes para manter a liberação de insulina para o organismo) e Bolus (é liberada em maiores quantidades na corrente sanguínea em períodos de maior importância, como em refeições ou em momentos que há aumento de açúcar no sangue). As insulinas, também podem ser usadas na forma de pré-misturas. As insulinas comercializadas, atualmente no Brasil são as U-100 (100 unidades de insulina por mililitro de líquido por frasco). Para aplicação da insulina, existe três modos, através de seringa, caneta ou bombas de insulina. A seringa tem agulhas de até 6mm, permitindo uma aplicação com mínimo de dor, para pacientes que fazem uso da insulina pré-misturada, a seringa é melhor, pois permite colocar as dosagens certas de cada tipo de insulina (em frasco) nela, tornando mais fácil. As canetas podem ser reutilizadas, onde compra-se refil de 3ml de insulina e a recarrega ou pode ser descartável, onde compra-se já com a dosagem de insulina e após o uso dispensa e usa uma nova caneta. As canetas são mais fáceis de usar, pois evita que o paciente confunda as doses de insulina e também são fáceis de carregar. As bombas de insulina são mais usadas por pessoas que necessitam de várias injeções ao longo do dia, a bomba é usada externamente, inserida sob a pele através de pequenos cateteres. O médico irá indicar ao paciente qual o melhor meio de aplicação da insulina. É importante que o paciente siga as recomendações de como aplicar (áreas) e de como armazenar a insulina corretamente. A insulina pode ser aplicada em abdômen (respeitar a área de 5 cm em torno do umbigo), nádegas, coxas e partes externas do braço, é importante fazer rodízio de locais de aplicação e evitar aplicar em cima de cicatrizes9. O armazenamento da insulina é importante, deve ser feito de maneira correta. Controle da Glicose: Atualmente, está sendo muito utilizado um sistema que monitora continuamente a glicose em pacientes com diabete Mellitus tipo 1, com a intenção de reduzir a glicohemoglobina. Um avanço no acompanhamento do portador é feito através da glicemia capilar, que coleta a amostra para exames na ponta do dedo do paciente, porém essa estratégia é dolorosa e pode causar terminações nervosas. Com esse método é possível saber apenas como está o controle metabólico e não o funcionamento glicêmico. Utilizando o sistema que monitora a glicose continuamente, são feitas as avaliações das variações glicêmicas que o paciente sofreu ao longo do dia, e assim podendo reduzir a glicohemoglobina de maneira eficaz. A hipoglicemia utiliza as células-beta para suprimir a secreção de insulina, utiliza as células-alfa para estimular a liberação de adrenalina, e ela também estimula a liberação do cortisol e hormônio de crescimento. Quando a secreção de insulina diminui, a produção da glicose hepática e renal fica mais alta e também diminui a captação de glicose nos tecidos periféricos e principalmente nos musculares. Nos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 a secreção de insulina não diminui por causa da hipoglicemia porque ela só absorve a insulina administrada. A reação no aumento da secreção de glucagon, induzido pela hipoglicemia não se evidencia precocemente na doença em diabéticos. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo 1, devem injetar o glucagon para conseguir corrigir a hipoglicemia principalmente se o paciente não tiver capacidade para se alimentar ou tiver tido convulsão.É preciso saber administrar a dosagem de glucagon de acordo com a idade do diabético e pode ser feita por parentes. É seguro o uso do glucagon que contem efeitos colaterais que aparecem de 60 a 90 minutos depois de injetado, são eles: náuseas e raramente vômitos. Outro tratamento para o portador de Diabetes Mellitus tipo 1 é a administração de glicose endovenosa, e ela é feita apenas em ambiente hospitalar [16]. A dieta que deve ser cuidadosamente utilizada por diabéticos do tipo 1, apresenta poucas modificações da dieta que é recomendada para toda a população. Essa dieta é extremamente importante para controlar a doença por meio do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Se a alimentação do paciente não estiver correta e conter restrições de diversos alimentos, o diabético pode sofrer uma desnutrição grave. Devido a esse fator, a orientação nutricional, era constituída por algumas proibições de carboidratos, comprometendo o consumo adequado de fibras e de algumas vitaminas e minerais. Com o passar do tempo, pesquisas foram feitas e o consumo de carboidratos e alimentos ricos em gordura passaram a fazer parte da dieta. A indicação é que tenham uma alimentação balanceada, com os macros e micronutrientes essenciais, na quantidade correta. O exercício físico é um elemento importante para o tratamento do Diabetes Mellitus, colabora com a melhora da qualidade de vida, prevenindo complicações como nefropatias, neuropatias, retinopatias e doenças cardiovasculares. Entre os benefícios em um curto prazo da prática de atividades físicas, podemos citar também o aumento do consumo de glicose com substrato energético pelos músculos em atividade. O efeito hipoglicemiante pode se estender por horas depois da atividade. Com meia hora de atividade moderada, três vezes por semana, já se obtém bons resultados. Quanto as perspectivas futuras há um interesse muito grande em conseguir marcadores de insulina de fácil manuseio, baixo custo, capazes de identificar a Resistência à Insulina (RI). Marcadores eficientes/ideais são uma das melhores hipóteses, ferramentas para o tratamento específico da DM1. Dentre os objetivos, não seriam apenas o controle glicêmico, mas também a triagem de rotina, o tratamento da RI antes do aparecimento do Diabetes, etc. Esses “marcadores ideais” possibilitariam ainda monitorar a resposta terapêutica e poderiam ser empregados em estudos epidemiológicos. Em 2012, um estudo publicado pela Revista Brasileira de Plantas Medicinais, investigou o uso de plantas medicinais utilizadas no tratamento de indivíduos com Diabetes na cidade de Herval D’ Oeste–SC. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC sob o Parecer nº 173/09. Foram utilizadas 21 espécies de plantas; dessas, 81% apresentam relatos e informações de que não têm efeito terapêutico para DM. De acordo com a pesquisa, apenas 19% das plantas têm resultado comprovativo sobre o efeito terapêutico hipoglicemiante para o tratamento do Diabetes, são elas: a Bauhinia forficata L. (pata de vaca); Baccharis trimera (Less.) DC. (carqueja); Myrcia sphaerocarpa DC. (insulina vegetal); Phyllantus niruri L. (quebra pedra). Nutricionistas vêm apostando e prescrevendo, dentro das normalizações da ANVISA e do CFN, plantas medicinais in natura fresca ou como droga vegetal nas diferentes formas farmacêuticas, que possam auxiliar em casos de obesidade, síndrome metabólica e/ou doenças associadas decorrentes de desordens na alimentação. Junto com eles, enfermeiros e toda a equipe multidisciplinar composta na área da saúde, vêm atuando na disseminação do conhecimento para a população que busca melhorar a qualidade de vida, evitando o consumo exacerbado e errôneo dessas espécies vegetais, podendo assim evitar intoxicações e efeitos adversos. Uma vez que o consumo de plantas medicinais in natura fresca ou como droga vegetal nas diferentes formas farmacêuticas pode auxiliar a população na prevenção e tratamento de patologias, percebe-se a necessidade de maior conhecimento dos profissionais da saúde, para que estes possam orientar e/ou recomendar um profissional habilitado para as indicações e prescrições corretas à população. No futuro, a nanotecnologia poderá revolucionar o tratamento de DM, pela sua aplicação dos fármacos e na monitoração da glicemia. A utilização passaria do modo injetável para a insulina oral, o que atualmente não funciona uma vez que a insulina é rapidamente degradada pela acidez gástrica. Assim, estudos vem sendo desenvolvidos com nano partículas, que podem ser usadas como transportadores da insulina oral, protegendo-as das enzimas digestivas e permitindo que sejam absorvidas de maneira completa e significativa. A administração poderá eliminar a necessidade de pessoas com DM1 de monitorar os níveis de glicemia. As nano partículas estão sendo desenvolvidas com desenhos de sensores dos níveis de glicemia e para segregar a quantidade apropriada de insulina. Já se obteve ensaios dessa tecnologia em roedores, por investigadores da North Carolina State University. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica, perigosa e silenciosa que vem comprometendo a saúde, a qualidade e a expectativa de vida de milhões de pessoas no Brasil e no mundo, podendo ser considerada uma verdadeira epidemia uma vez que é a quarta doença que mais mata no Brasil e a segunda mais frequente na infância e adolescência. Fatores genéticos, sedentarismo, obesidade e hábitos alimentares inadequados têm grande parcela de contribuição no surgimento da doença. Desse modo, recomenda-se hábitos alimentares saudáveis, atividades físicas regulares, bem como acompanhamento médico. Estudos demonstraram que 19% das plantas pesquisadas apresentaram efeito terapêutico hipoglicemiante para o tratamento do Diabetes.
BIBLIOGRAFIA:
Área do Conhecimento (CNPq): 4.04.00.00-0 – Enfermagem
Área do Conhecimento (CNPq): 2.08.00.00-2 - Bioquímica

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