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Prova pratica 1

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Preliminar Peremptórias
Art. 18.
Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
A regra, nos processos individuais, é a de que a legitimação ativa e passiva para a causa decorre do direito subjetivo afirmado. Da afirmação de um direito próprio decorre, pois, a legitimação ativa para a causa de quem afirma e a legitimação passiva para a causa daquele contra quem ou em face de quem o direito é afirmado.
Distingue-se da legitimação para a causa a legitimação processual, esta ligada à capacidade. O absolutamente incapaz não tem legitimação processual, porque incapaz, mas pode ter legitimação para a causa, pois, suprida sua incapacidade por representação de seu pai, mãe, tutor ou curador, tanto pode ser autor quanto réu. Por outro lado, pessoa com capacidade plena, tendo, portanto, legitimação para o processo, de regra não tem legitimação para pleitear em nome próprio direito alheio.
Nos processos coletivos, a legitimação ativa para a causa não se vincula à afirmação de direito próprio. Assim, por exemplo, o Ministério Público pode propor ação ambiental, embora não seja o titular do direito difuso correspondente; uma associação pode propor uma ação relativa a direitos individuais homogêneos, embora não seja titular dos direitos subjetivos afirmados.
Segundo doutrina que remonta pelo menos a Chiovenda, há substituição processual quando, autorizado por lei, alguém está em juízo, em nome próprio (não em representação), para a defesa de direito alheio. São situações bastante raras, no âmbito dos processos individuais. Pode-se apresentar como exemplo a hipótese de habeas-corpus impetrado não pelo próprio paciente da afirmada coerção ilegal, mas por terceiro. Está em jogo a liberdade do paciente, isto é, direito do paciente, mas o habeas-corpus para garantir a sua liberdade é impetrado por outrem, em nome próprio, e não em nome do paciente.
A substituição processual é, porém, corriqueira, em ações coletivas relativas a direitos individuais homogêneos, em que, por exemplo, uma associação move ação, em nome próprio, em defesa de direitos individuais de seus associados.
Nos processos individuais, pode o substituído intervir no processo como assistente litisconsorcial. A assistência, no caso, é litisconsorcial exatamente porque o direito controvertido é do substituído. Suponha-se, por exemplo, que, no curso de uma ação de reivindicação, o réu aliene a coisa litigiosa. Desde o momento da alienação, é o adquirente o titular do direito controvertido. Entretanto, o réu continua no processo, na qualidade de substituto processual, podendo o adquirente apenas intervir no processo na qualidade de assistente litisconsorcial do alienante.
Art. 505.
Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
Não constitui ofensa à coisa julgada a revisão do que foi decidido,  em função de modificação no estado de fato ou de direito, suposto que se trate de relação jurídica continuada.  Assim, a sentença que condenou o réu a prestar alimentos pode ser objeto de ação de revisão, para aumentá-los ou diminuí-los, ou mesmo para exonerar o alimentante.
Prejudicial de Mérito:
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado.
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
 A prescrição, segundo Orlando Gomes “In Introdução do Direito Civil”  9ª edição, Forense 1.987, pagina 420,“ é um modo pelo qual um direito se extingue em virtude da inércia durante certo lapso de tempo, do seu titular, que em conseqüência fica sem ação para assegurá-lo.
            São seus pressuposto: a) a existência  de um direito atual, suscetível de ser pleiteado em juízo; b) a violação desse direito; actio nata, em síntese.
            Para ocorrer a prescrição requer: a) inércia do titular; b) o decurso do tempo.
            Para o mesmo autor e obra citada, pagina 429,  a decadência é a perda do direito, pelo não exercício do direito  dentro de certo lapso de tempo.
A meu ver “data venia, s.m.j”, a decadência e igual a prescrição extintiva, e desta não se diferencia.
Também o próprio autor e categórico ao afirmar na mesma obra e pagina citada, 429, que há uma enorme confusão entre prescrição e decadência, e que esta permanece devido à inexistência de  um critério de distinção a salvo de reserva.
Os subsídios da doutrina não fornecem elementos para uma distinção clara, mas a dificuldade de identificá-los não deve ser razão para abandonar a distinção. Deve ser feita quanto à essência dos dois institutos , para que se passa saber se o prazo é de decadência ou de prescrição. A diferença dos efeitos ajuda a compreende-la, mas, em si, não proporciona critério para a qualificação e é tal critério que se busca definir.
A meu ver a diferença entre prescrição e decadência é simples; a decadência refere-se à perda do direito de ação = prescrição extintiva, enquanto a prescrição é a perda do direito. A decadência pode ser declarada de oficio pelo juiz, a prescrição tem de ser obrigatoriamente invocada pela parte.
Nota:
 A decadência é a morte da relação jurídica pela falta de exercício no tempo prefixado. A prescrição extingue um direito que não tinha prazo para ser exercido, mas que veio a encontrar  mas tarde um obstáculo com a criação de uma situação contrária, oriunda da inatividade do sujeito.(In Instituições de direito civil, Pereira, Caio Maria, vol. I, 5ed. 1.978, Forense, pág. 59).
Mérito
Art. 145.
São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
O caput do artigo estabelece que os negócios jurídicos são anuláveis por dolo, quando este for a sua causa, sua origem, sua razão de ser.
A simples análise do significado das palavras da lei demonstra que os negócios jurídicos realizados em razão da ação dolosa, com o objetivo de prejudicar de uma das partes, podem ser anulados, podem ser desfeitos

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