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Resumo Aula 01 a 05 Sustentabilidade

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AULA 01 – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONCEITO E 
OBJETIVOS 
 
Tela 03 - Introdução 
 
Efeito Esmog é um tipo de poluição atmosférica derivado de emissões de 
veículos de combustão interna e fumos industriais que reagem 
na atmosfera com a luz solar para formar poluentes secundários que por sua vez 
se combinam com as emissões primárias para formar smog fotoquímico. 
O smog pode também resultar da combustão de grandes quantidades 
de carvão que produz uma mistura de fumo, dióxido de enxofre e outros 
compostos. 
 
Tela 05 
 
A preocupação com os problemas ambientais ganhou escala e maior 
repercussão no final da década de 60 e início da década de 70. Tal preocupação 
parecia ter foco local, e sua solução resumia-se à criação de regulamentações 
relacionadas ao controle das fontes de poluição. Discussões formais sobre os 
impactos ambientais causados pelo desenvolvimento e pela industrialização 
aconteceram com a criação do Clube de Roma, em 1968, na Itália, formado por 
cientista preocupados com os impactos provocados pelo crescimento econômico 
e com a disponibilidade de recursos naturais do planeta. Foi fundado por Aurélio 
Peccei, industrial e acadêmico italiano, e Alexander King, cientista escocês. 
 
Tela 06 
 
O começo dos estudos do relacionamento entre o meio ambiente e o 
crescimento econômico foi marcado pelo relatório Os limites do crescimento, 
escrito por Jay Forrest e Dennis Meadows, do Instituto Tecnológico de 
Massachusetts (MIT). O trabalho enfatiza que a exploração e degradação dos 
recursos naturais limitariam o crescimento da economia mundial. Elaborado pelo 
Clube de Roma, esse relatório vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 
idiomas, tornando-se o livro sobre meio ambiente mais vendido da história. 
Tratava essencialmente de problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da 
humanidade. 
 
 
Utilizando modelos matemáticos, o estudo chegou à conclusão de que o planeta 
Terra não suportaria mais o crescimento populacional por causa da pressão 
sobre os recursos naturais e energéticos e do aumento da poluição, mesmo 
considerando o avanço das tecnologias. 
 
Tela 07 
 
A concepção de desenvolvimento sustentável tem suas raízes fixadas na 
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em 
Estocolmo, capital da Suécia, em julho de 1972, segundo Brunacci e Philippi 
Junior (2009). 
 
Segundo Funiber (2209), o termo desenvolvimento sustentável, como é, foi 
estabelecido pela International Union for The Conservation of Nature (IUCN), 
embora sua popularidade tenha origem no relatório “Nosso futuro comum” ou 
relatório Bruntland (WCED, 1987), preparado pela Comissão Bruntland das 
Nações Unidas, no qual se lê: 
 
“O desenvolvimento sustentável satisfaz às necessidades atuais sem 
comprometer a capacidade de futuras gerações satisfazer suas próprias 
necessidades”. 
 
Tela 09 
 
Uma grande parte da literatura disponível tende reduzir o conceito a uma mera 
sustentabilidade ecológica ou a um desenvolvimento ecologicamente 
sustentável, preocupando-se apenas com as condições ecológicas necessárias 
para manter a vida humana ao longo das gerações futuras, segundo Bifani (1997 
apud Funiber, 2009). Esse enfoque, embora útil, é claramente reducionista, por 
não considerar as dimensões social, econômica e política do termo. 
 
 
 
 
 
 
AULA 01 – TELETRANSMITIDA 
 
Pilares da Sustentabilidade: 
1- Governança Corporativa (representa a administração das corporações em 
meio a acionistas, empregados, conselhos de administração por meio de 
práticas de transparência e ética, garantindo a continuidade do negócio); 
2- Responsabilidade Social (forma como as corporações se relacionam 
diretamente com empregados e comunidade, transformando a empresa em um 
cidadão); 
3- Responsabilidade Ambiental (prima pela harmonia entre corporação e o meio 
ambiente). 
 
AULA 02 - A PRÁTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Tela 03 - Introdução 
 
Uma sociedade sustentável do ponto de vista ambiental atende às necessidades 
atuais de sua população em relação a alimentos, água e ar limpo, abrigo e outros 
recursos básicos sem comprometer a capacidade de as gerações futuras 
atenderem às suas necessidades. 
Viver de forma sustentável significa sobreviver da renda natural fornecida pelo 
solo, pelas plantas, pelo ar e pela água e não exaurir ou degradar as dotações 
de capital natural da Terra, que fornecem essa renda biológica (Miller Junior, 
2007). 
 
Tela 04 - Níveis de existência físico, biológico e social 
 
Há três níveis ou sistemas distintos de existência que obedecem às suas 
próprias leis (Dias, 2004). São eles: 
- Físico (O planeta físico, sua atmosfera, hidrosfera e litosfera, que seguem as 
leis da física e da química); 
- Biológico (A biosfera, com todas as espécies de vida, que obedecem às leis da 
física, química, biologia e ecologia); 
- Social (A tecnosfera e a sociosfera, o mundo das máquinas e construções 
criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que 
seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também das leis 
criadas pelo homem). 
 
Tela 05 - A relação da sociedade, impacto ambiental e sobrevivência, às 
vistas do desenvolvimento sustentável 
 
A questão do desenvolvimento sustentável está presente também na 
Constituição de 1988 em seu art. 225: 
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder 
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
futuras gerações. ” 
 
Portanto o processo de construção do desenvolvimento sustentável deve 
priorizar estudo e compreensão das questões sociais, econômicas, ambientais, 
tecnológicas e políticas, presentes na sociedade humana e no meio ambiente no 
qual se insere. 
 
Diversos trabalhos vêm sendo elaborados no campo do assunto, na busca de 
princípios metodologias e ferramentas de avaliação. Eles têm como objetivo 
colaborar para a reversão dos processos de degradação ambiental, consumo 
elevado de recursos naturais e desigualdade socioeconômica, alcançando assim 
melhoria da qualidade de vida os seres do planeta de forma sustentável. 
 
É preciso, portanto, contribuir na construção de políticas e processos de 
planejamento e gestão que direcionem o desenvolvimento em patamares 
sustentáveis. Aqui, percebe-se que entre os principais problemas no processo 
de gestão ambiental, se verifica que, em geral, não há um pleno reconhecimento 
da importância das políticas ambientais, como também ocorre um despreparo de 
órgãos públicos de gestão e sociedade, frente à complexidade dos assuntos 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
Tela 06 - Indicadores de desenvolvimento sustentável 
 
Segundo Funiber (2010), uma forma de medir o desenvolvimento é através de 
indicadores, os quais normalmente estão relacionados apenas com questões 
econômicas. Contudo, quando se busca um caminho para o desenvolvimento 
sustentável, os indicadores devem ter de considerar as dimensões: 
- Econômica (crescimento, equidade, eficiência); 
- Social (participação, equidade, organização, identidade cultural, 
desenvolvimento institucional, educação); 
- Ambiental (proteção, restauração, conservação, autorregulação, 
biodiversidade, emissões globais). 
 
É necessário, entretanto, que se busque formas de comunicação desses 
indicadores, de modo que possam ser compreendidos por todos os atores da 
comunidade, onde, então, a educação ambiental assume papel vital nesse 
processo. Para tornar isso possível,será preciso rever formas de comunicação 
dos indicadores ou mesmo fazer uma reavaliação daqueles atualmente em uso 
(Philippi Junior, Malheiros e Aguiar, 2005). 
 
AULA 03 - DA QUESTÃO AMBIENTAL PARA O CAMPO DO CONSUMO 
 
Tela 03 
 
O crescimento populacional vem causando sérios impactos degradadores sobre 
o meio ambiente neste século. O desenvolvimento da indústria, comércio bem 
como os diversos ramos do meio rural e urbano são considerados determinantes 
para as mudanças ambientais (Crescimento populacional e desenvolvimento 
sustentável). 
 
Segundo o mesmo site, o crescimento populacional ou demográfico vem sendo 
analisado por cientistas como razão do uso intensivo dos recursos naturais. Os 
estudos demonstram que os países com um rápido crescimento demográfico 
vêm enfrentando dificuldades para gerar um desenvolvimento econômico 
sustentável. 
 
 
 
Tela 11 
 
Falando em população, não podemos deixar de entrar no contexto político. A 
palavra política, derivada do grego polis (cidade), tem sido empregada ao longo 
do tempo para designar o conjunto de atividades exercidas sobre a vida coletiva, 
assim como as reflexões sobre essas atividades e a instituição encarregada de 
sua implementação, o Estado. 
 
Atos políticos podem ser definidos como aqueles que dizem respeito à regulação 
de determinadas ações, que proíbem ou permitem à totalidade dos membros de 
um grupo, ou parte deles, uma determinada forma de ser. A palavra política, 
assim, designa não somente atos relacionados à conquista e à manutenção do 
poder, mas também uma série de atividades inerentes à vida coletiva (Zioni, 
2008). 
 
Segundo a mesma autora, por poder entende-se a capacidade de, em uma 
relação social, um indivíduo ou grupo impor sua vontade a outros e, assim, 
determinar a forma de comportamento dos que se submetem a esse indivíduo 
ou grupo. Ao longo da história várias formas de conquista e manutenção do 
poder foram desenvolvidas no interior de diferentes sociedades visto que essa 
relação assimétrica vincula-se necessariamente a uma desigualdade social 
preexistente. 
 
O poder econômico repousa na capacidade que a posse dos bens considerados 
vitais em determinadas situações, confere a quem os possui, no sentido de 
determinar o comportamento alheio. 
 
O poder ideológico, por sua vez, consiste na propriedade que determinados 
grupos possuem para criar e difundir valores – que lhes são próprios – para o 
conjunto da sociedade. 
 
O poder político, enfim, consiste na posse dos instrumentos mediante os quais 
se podem coagir outros indivíduos (Zioni, 2008). 
 
 
 
 
Tela 13 
 
O aumento da população e o consequente crescimento do consumo podem 
causar fenômenos prejudiciais à vida na Terra? 
Resposta: Elevar os estresses ambientais, com doenças infecciosas, danos na 
biodiversidade, desmatamento de florestas tropicais, redução da pesca, 
escassez de água, poluição dos mares e mudanças climáticas. 
 
AULA 04 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
Tela 04 
 
Educação, do vocábulo latino educere, significa conduzir, liderar, puxar para 
fora. Baseia-se na ideia de que todos os seres humanos nascem com o mesmo 
potencial, que deve ser desenvolvido no decorrer da vida. O papel do educador 
é, portanto, criar condições para que isso ocorra, criar condições para que levem 
o desenvolvimento desse potencial, que estimulem as pessoas a crescerem 
cada vez mais (Pelicioni, 2009). 
 
No Relatório para a UNESCO de 1996, da Comissão Internacional sobre 
Educação para o século XXI, a educação aparece como indispensável à 
humanidade na construção dos ideais de paz, da liberdade e da justiça social 
como também para o desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como das 
sociedades, do século XXI em diante (Pelicioni, 2009). 
 
Tela 05 
 
Educação Ambiental é um instrumento que pode proporcionar mudanças na 
relação do homem com o ambiente e surge como resposta à preocupação da 
sociedade com o futuro da vida. 
 
A educação ambiental também pode ser chamada de EA, sua abreviação, e tem 
como proposta principal a superação da dicotomia entre natureza e sociedade, 
através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas. Um dos seus 
fundamentos é a visão socioambiental, que afirma que o meio ambiente é um 
espaço de relações, é um campo de interações culturais, sociais e naturais (a 
dimensão física e biológica dos processos vitais). Ressalte-se que, de acordo 
com essa visão, nem sempre as interações humanas com a natureza são 
daninhas, porque existe um copertencimento, uma coevolução entre o homem e 
seu meio. Coevolução é a ideia de que a evolução é fruto das interações entre a 
natureza e as diferentes espécies, e a humanidade também faz parte desse 
processo, segundo o mesmo site. 
 
Tela 06 - Histórico da Educação Ambiental 
 
Vários autores apontam a Keele Conference on Education and Countryside, 
realizada em 1965, na Universidade de Keele (Inglaterra), como um marco a 
partir do qual o termo Environmental Education (educação ambiental), que 
circulava em meios específicos, alcançou ampla divulgação (Martin e Wheeler, 
1975 apud Pelicioni, 2009). 
 
Pouco tempo depois, na Grã-Bretanha, implantou-se o Conselho para Educação 
Ambiental, voltado para a coordenação de organizações envolvidas com os 
temas educação e meio ambiente. 
 
No Brasil, durante a década de 1960, ocorreu uma nova onda de produção 
legislativa – o novo Código Florestal, a nova Lei de Proteção aos Animais e a 
criação de vários parques nacionais e estaduais. Entretanto, continuavam não 
sendo discutidos problemas fundamentais como o estilo de desenvolvimento que 
o país deveria adotar, a poluição, o zoneamento das atividades urbano-
industriais, entre outros. Como observa Drummond (1997): 
 
... a disseminação da consciência ambientalista no Brasil foi muito prejudicada 
pelos altos e baixos da democratização do país. A ditadura de 1964 desmobilizou 
a cidadania, resultando numa atuação estatal tímida e particularmente voltada 
para a preservação do chamado ambientalismo geográfico, naturalista, ou seja, 
ainda voltado para a criação de áreas naturais protegidas. 
 
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita 
debates no mundo: A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza 
a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas 
para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, 
a Conferência da Biosfera. Esse evento, em Paris, deu continuidade ao tema da 
cooperação internacional em pesquisas científicas, que havia sido inicialmente 
abordado, em 1949, na Conferência Científica das Nações Unidas sobre a 
Conservação e Utilização de Recursos (Pelicioni, 2009). 
 
Tela 07 
 
Após Estocolmo e seguindo sua recomendação de número 96, que atribuiu 
grande importância estratégica à EA, dentro dos esforços de busca da melhoria 
de qualidade ambiental, foram realizados diversos encontros nacionais, 
regionais e internacionais, dentro os quais, destacaremos o de Tbilisi, o de 
Moscou e o do Rio de Janeiro (Brasil). 
 
Tela 08 
 
Tbilisi, 1977: 
 
A primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental 
(Conferência de Tbilisi) foi realizada em Tbilisi na capital da Geórgia, CEI (ex-
URSS), de 14 a 26 de outubro de 1977, organizada pela UNESCOA, em 
cooperação com o Pnuma, e constituiu-se num marco histórico para a evolução 
da EA. 
 
Até o presente, a Conferência de Tbilisi é a referência internacional para o 
desenvolvimento de atividades de educação ambiental. 
 
Esta Conferência produziuum documento, publicado em 1980, chamado “Livro 
Azul”, que até hoje é uma importante fonte de consulta para ações em EA. 
De uma forma sintética, o documento explica que: 
 
1- Mediante a utilização dos avanços da ciência e da tecnologia, a educação 
deve desempenhar uma função capital com vistas a criar a consciência e a 
melhor compreensão dos problemas que afetam o meio ambiente. Essa 
educação há de fomentar a elaboração de comportamentos positivos de conduta 
com respeito ao meio ambiente e à utilização de seus recursos pelas nações. 
 
2- O EA deve dirigir-se a pessoas de todas as idades, a todos os níveis, na 
educação formal e não formal. Os meios de comunicação social têm a grande 
responsabilidade de por seus enormes recursos a serviço dessa missão 
educativa. 
 
3- A EA, devidamente entendida, deveria constituir uma educação permanente, 
geral, que reaja às mudanças que se produzem em um mundo em rápida 
evolução. Essa educação deveria preparar o indivíduo, mediante a compreensão 
dos principais problemas do mundo contemporâneo, proporcionando-lhe 
conhecimentos técnicos e qualidades necessárias para desempenhar uma 
função produtiva, com vistas a melhorar a vida e proteger o meio ambiente, 
prestando a devida atenção aos valores éticos. 
 
4- Ao adotar um enfoque global, sustentado em uma ampla base interdisciplinar, 
a EA cria uma perspectiva dentro da qual se reconhece a existência de uma 
profunda interdependência entre o meio natural e o meio artificial, demonstrando 
a continuidade dos vínculos dos atos do presente com as consequências do 
futuro, bem como a interdependência entre as comunidades nacionais e a 
solidariedade necessária entre os povos. 
 
Tela 09 
 
Moscou, 1987: 
 
Dez anos depois da Conferência de Tbilisi, trezentos especialistas de cem países 
e observadores da IUCN, reuniram-se em Moscou, CEI (17 a 21 de agosto de 
1987) para o Congresso Internacional em Educação e Formação Ambientais, 
promovido pela Unesco/ Unep/IEEP, conhecido como o Congresso de Moscou. 
 
O Congresso objetivou a discussão das dificuldades encontradas e dos 
progressos alcançados pelas nações, no campo da EA, e a determinação de 
necessidades e prioridades em relação ao seu desenvolvimento, desde Tbilisi. 
Fez uma análise da situação ambiental global e não encontrou sinais de que a 
crise ambiental houvesse diminuído. Ao contrário, o abismo entre as nações 
aumentou e as mazelas dos modelos de desenvolvimento econômico adotados 
se espalharam pelo mundo, piorando as perspectivas para o futuro. 
 
Concordou-se que a EA deveria, simultaneamente, preocupar-se com a 
promoção da conscientização, transmissão de informações, desenvolvimento de 
hábitos e habilidades, promoção de valores, estabelecimento de critérios e 
padrões, e orientações para resolução de problemas e tomada de decisões. 
Portanto, deveria objetivar modificações comportamentais nos campos 
cognitivos e afetivos. 
 
Tela 10 
 
Rio-92: 
 
A Conferência do Rio, ou Rio-92, como ficou conhecida a Conferência das 
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced ou Earth 
Summit), veio contrariar os que gostam de tornar as coisas mais complicadas. 
Através do capítulo 4, Seção IV da Agenda 21, a Rio-92 corroborou as 
recomendações de Tbilisi para a EA. 
 
Ficou patente a necessidade do enfoque interdisciplinar e da prioridade das 
seguintes áreas de programas: 
- Reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável. 
- Aumentar os esforços para proporcionar informações sobre o meio ambiente, 
que possam promover a conscientização popular. 
- Promover o treinamento. 
 
Mas a Agenda 21, um programa de ação de 800 páginas, não restringe a EA à 
Seção IV. A EA está presente em quase todos os 39 capítulos do documento, 
prevendo ações até o século XXI. 
 
A Rio-92 também endossou as recomendações da Conferência sobre Educação 
para Todos, realizada na Tailândia (1990), que incluiu o tratamento da questão 
do analfabetismo ambiental. Esse tipo de analfabetismo foi classificado como o 
mais cruel, pernicioso e letal para a perda contínua e progressiva da qualidade 
de vida no planeta. 
 
No capítulo 36 da Agenda 21 sugere-se a implantação de Centros Nacionais ou 
Regionais de Excelência especializados em Meio Ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
Tela 12 
 
Lista cronológica das principais reuniões e/ou conferências que discutiram a 
educação ambiental como um fator de desenvolvimento sustentável. 
- Keele Conference on Education and Countryside, 1965 
- Conferência da Biosfera, 1969 
- Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, 
1972 
- A primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, 1977 
- Congresso Internacional em Educação e Formação Ambientais, 1987 
- Rio-92, 1992. 
 
AULA 04 – TELETRANSMITIDA 
 
ISO 14001 é uma norma de conhecimento mundial que direciona padrões para 
estabelecimento de um Sistema de Gestão Ambiental. 
 
No Brasil, existem no mercado diversas empresas especializadas em 
consultorias que fornecem treinamentos e atuam na implantação de normas 
como a ISO. 
 
ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) - Visa incentivar e promover 
entidades que primam pelas boas práticas de governança corporativa, gestão 
ambiental e social. Foi criado pela Bolsa de Valores de São Paulo, pioneira na 
América atina em mesclar aspectos de investimentos e sustentabilidade em uma 
carteira de ações. 
 
ICE (Índice de Carbono Eficiente) - As empresas devem adotar práticas 
transparentes em relação às suas emissões de Gases de Efeito Estufa e políticas 
relacionadas às mudanças climáticas. 
 
 
 
Índice Dow Jones Sustentability - Criado pela Bolsa de Valores de Nova York a 
fim de promover empresas capazes de gerar crescimento e riqueza gerenciando 
riscos associados a aspectos sociais, econômicos e ambientais. Ele realiza 
avaliação e seleciona corporações de acordo com suas características 
financeiras e a gestão continuada de ações sustentáveis e sociais. 
 
GRI (Global Reporting Iniciative) - Organização não governamental 
internacional, com sede em Amsterdã, na Holanda, que desenvolve e divulga 
diretrizes para elaboração de relatório de sustentabilidade utilizadas por 
empresas do mundo inteiro. 
 
Instituto ETHOS - Trata-se de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP) sem fins lucrativos. Criado por empreendedores de empresas 
privadas para o desenvolvimento de ferramentas no auxílio de entidades das 
práticas de gestão sustentável. Sua principal função é contribuir na gestão de 
negócios corporativos de maneira ética, social e responsável. 
 
AULA 05 - PREOCUPAÇÃO MUNDIAL 
 
Tela 04 - Política e o meio ambiente 
 
Ao instituir uma política ambiental, é necessário que o governo estabeleça os 
objetivos, defina as estratégias de ação, crie as instituições e estruture a 
legislação que a contém e que orienta sua aplicabilidade. 
 
Esse universo de implementação da política constitui o sentido da gestão 
ambiental. 
 
Com isso, a gestão ambiental é, portanto, a implementação pelo governo de sua 
política ambiental, pela administração pública, mediante a definição de 
estratégias, ações, investimentos e providências institucionais e jurídicas, com a 
finalidade de garantir a qualidade do meio ambiente, a conservação da 
biodiversidade e o desenvolvimento sustentável (Philippi Junior e Maglio, 2009). 
 
 
 
Segundo os mesmos autores é preciso salientar que existem outras definições 
para gestão ambiental, mas o conceito original, segundo a Lei 6.938/81, diz 
respeitoà administração, pelo governo, do uso de recursos ambientais, por meio 
de ações ou medidas econômicas, investimentos e providências institucionais e 
jurídicas, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade do meio ambiente, 
assegurar a produtividade dos recursos e desenvolvimento social. 
 
Tela 05 - Suporte dos ecossistemas 
 
Outro enfoque relaciona a gestão ambiental ao conceito de capacidade de 
suporte dos ecossistemas. 
 
Tentativa de avaliar valores-limites das perturbações e alterações que, uma vez 
excedidos, resultam em recuperação bastante demorada do meio ambiente, e a 
tentativa de manter os ecossistemas dentro de suas zonas de resiliência, de 
modo a maximizar a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o 
homem, assegurando sua produtividade prolongada e de longo prazo (Interim 
Mekong Committee, 1982 apud Philippi Junior e Maglio, 2009). 
 
Tela 06 - Gestão ambiental 
 
Numa visão mais moderna, a gestão ambiental desenvolve-se com base na 
formulação de uma política ambiental, em que estejam definidos os instrumentos 
de gestão a serem utilizados (controle ambiental, avaliação de impactos 
ambientais, planejamento ambiental, objetos de conservação ambiental, planos 
de gestão etc.). Como elementos dessa política, devem ser também definidos os 
critérios de uso, de manejo e de controle da qualidade dos recursos ambientais 
(Philippi Junior e Maglio, 2009). 
 
Nos últimos anos, o conceito de gestão vem sendo utilizado para incluir, além da 
gestão pública do meio ambiente, os programas de ação desenvolvidos por 
empresas e instituições não-governamentais para administrar suas atividades 
dentro dos modernos princípios de proteção do meio ambiente. 
 
Estes podem complementar a ação pública em aspectos não relacionados com 
a ação normativa e de controle, que é exclusiva da instância governamental. 
Dessa forma o conceito de gestão ambiental tem evoluído na direção de uma 
perspectiva de gestão compartilhada entre os diferentes agentes envolvidos e 
articulados em seus diferentes papéis, segundo os mesmos autores. 
 
Gestão ambiental é, portanto, um processo político-administrativo de 
responsabilidade do poder constituído, destinado a, com participação social, 
formular, implementar e avaliar políticas ambientais a partir da cultura, realidade 
e potencialidade de cada região, em conformidade com os princípios de 
desenvolvimento sustentável. 
 
Tela 09 
 
Qual Conferência a Conferência da Biosfera (Conferência Intergovernamental de 
Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos 
Recursos da Biosfera) investigou e quando ela ocorreu? 
Resposta: Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente 
Humano, em 1972, na cidade de Estocolmo e devido a isso é chamada de 
Conferência de Estocolmo. 
 
AULA 05 – TELETRANSMITIDA 
 
Ecoeficiência - conceito utilizado pelas empresas para refletirem, discutirem e 
promoverem a integração entre desempenho econômico e ecológico. Suas 
características são: 
- As empresas ponderam o impacto negativo dos resíduos liberados; 
- Gerenciamento dos resíduos para aumentar a ecoeficiência empresarial; 
- Ganhos econômicos ao reduzir a poluição. 
 
O cálculo do Impacto Ambiental é feito através do: 
- Consumo de matérias e energia (verificar se são insumos renováveis e se a 
matriz energética da empresa utiliza energia gerada a partir de fontes limpas e 
renováveis ou provenientes de combustíveis fósseis); 
- Risco ecológico potencial (analisar os possíveis desastres ecológicos que 
podem vir a ocorrer e os processos de segurança para evitá-los); 
- Emissão de resíduos (identificar os resíduos gerados na atmosfera); 
- Potencial de toxicidade (analisar o grau de toxicidade dos resíduos gerados). 
 
Protocolo de Kyoto - Reduzir o aumento da temperatura do planeta, por meio da 
redução da emissão de gases de efeito estufa.

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