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Questões 3 - Aula 3 - Arte e Cultura

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17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 1/6
Página inicial Meus cursos Concluintes 2014 Atividade de Aprendizagem Formação Geral Aula 3: Arte e Cultura Questões 3
AVA | ENADE 2014 Você acessou como JOCIMAR DANIEL (Sair
 3 
► ► ► ► ► ►
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Iniciado em sábado, 17 maio 2014, 11:34
Estado Finalizadas
Concluída em sábado, 17 maio 2014, 11:54
Tempo empregado 19 minutos 41 segundos
Notas 4,00/5,00
Avaliar 80,00 de um máximo de 100,00
(Enem-2009) Leia os textos para responder a questão.
 
Texto A
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, a noite –
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.
GONÇALVES DIAS. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.
 
TEXTO B
Canto de regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá.
Não permita
Deus que eu morra
Sem que volte para lá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo.
OSWALD DE ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Círculo do Livro. s/d.
NAVEGAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Terminar revisão
1 2 3 4 5
17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 2/6
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
 
Os textos A e B, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo
poético: a paisagem brasileira entrevista à distância. Analisando-os, conclui-se que:
Escolha uma:
a. a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que valoriza a paisagem tropical
realçada no texto A.
b. o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão crítica da realidade
brasileira. 
c. o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, e o tom de que se
revestem os dois textos.
d. o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamento geográfico do poeta em relação à
pátria.
e. ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.
Comentário justificando a resposta correta: Apesar da abordagem de um mesmo tema, o texto B
revisita de forma crítica o texto A, estabelecendo-se uma relação intertextual, no caso, uma
paródia. Dessa forma, a alternativa que melhor se adequa à resposta da questão é a “o texto B
aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão crítica da realidade brasileira.”.
A resposta correta é: o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão
crítica da realidade brasileira..
(ENADE-2006) Os dois textos abaixo relacionam a vida a sinais de pontuação, utilizando-os como
metáforas do comportamento do ser humano e das suas atitudes. A exata correspondência entre a
estrofe da poesia e o quadro do texto “Uma Biografia” é:
Escolha uma:
a. a primeira estrofe e o quarto quadro.
b. a segunda estrofe e o terceiro quadro.
c. a segunda estrofe e o quinto quadro.
d. a segunda estrofe e o quarto quadro.
e. a terceira estrofe e o quinto quadro. 
Comentário justificando a resposta correta: A questão baseia-se em dois textos sobre um mesmo
tema: o percurso da vida humana metaforizado por sinais utilizados na escrita. O primeiro texto,
17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 3/6
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
“Uma biografia”, do cartunista Caulos, apresenta uma sequência de cinco quadros; é,portanto,
pictórico. O segundo, “Questão de pontuação”, é um poema de João Cabral de Melo Neto, que
apresenta três estrofes de quatro versos cada. A questão solicita a “exata correspondência entre a
estrofe e o quadro do texto ‘Uma Biografia’”. Para resolvê-la, é preciso, primeiramente, identificar
os pontos de convergência semântica entre os dois textos. Se numerarmos a sequência de quadros,
observamos um ponto de interrogação em 1; um ponto de exclamação em 2; o símbolo &em 3, um
sinal de + em 4; um ponto em 5. No poema, há referência explícita a ponto de exclamação (estrofe
1), ponto de interrogação (estrofe 2), vírgulas (também na estrofe 2) e ponto final (estrofe 3). Essa
constatação leva a eliminar de pronto a possibilidade de combinação com os quadros que contêm os
símbolos &(3) e o sinal + (4), ou seja, as alternativas A, B e C. Das opções remanescentes, a única
possível é a da alternativa (E), que aponta correspondência entre a terceira estrofe (“O homem só
não aceita do homem / que use a só pontuação fatal / que use, na frase em que vive / o inevitável
ponto final”) e o quinto quadro, já que em ambos os casos o ponto final metaforiza a morte.
Examinando a questão em forma e conteúdo, tem-se o que segue:• Quanto aos textos, prestam-se à
formulação de interessantes questões, envolvendo aspectos textuais, semânticos e discursivos. •
Quanto à formulação da questão, há alguns pontos a ponderar: em primeiro lugar, a raiz refere que
“os dois textos acima relacionam a vida a sinais de pontuação”, o que é só parcialmente verdadeiro,
já que (&) e (+) não são exatamente sinais de pontuação estrito senso, e sim símbolos. O correto,
portanto, seria denominá-los “sinais de leitura”, ou “sinais que se encontram no interior dos
balões”, como se apresentam nos quadros; além disso, a utilização de dois textos se presta muito
bem para compor uma questão com múltiplas possibilidades de relação, com a utilização de colunas,
por exemplo, o que permite uma avaliação mais qualificada; a repetição das palavras (“estrofe” e
“quadro”) nas alternativas não corresponde a parâmetros recomendados de elaboração de itens
objetivos. O correto, neste caso, seria adotar o formato de lacunas, tal como: Observa-se
correspondência semântica entre a _______ estrofe e o ______ quadro, indicando nas alternativas
apenas os ordinais (por ex.: (A) primeira – quarto). finalmente, uma providência simples, que
facilitaria as referências aos textos seria numerá-los (I, II), e também aos quadros (1, 2, 3, 4)
A resposta correta é: a terceira estrofe e o quinto quadro..
(FATEC-SP)Leia os textos abaixo:
 
Texto I
“Mulher, Irmã, escuta-me: não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
jurar amor; chorar pranto de sangue,
Não creias, não, mulher: ele te engana!
as lágrimas são gotas de mentira
E o juramento manto da perfídia”.
Joaquim Manoel de Macedo
 
Texto II
“Teresa, se algum sujeito bancar o
sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um
bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
Não acredite não Teresa
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
CAI FORA
Manuel Bandeira
 
Assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma:
a. A transformação do texto original no texto de Bandeira tem como consequência a perda do sentido
poético, principalmente porque se perde a originalidade. 
b. A “tradução” de “As lágrimas são galas da mentira/ E o juramento, manto da perfídia” por “É
lagrima de cinema/ É tapeação/ Mentira” expõe aoposição entre o uso da linguagem formal e da
linguagem coloquial no texto poético.
c. A comparação dos dois textos revela o tratamento dado ao tema e à linguagem nas estéticas
romântica e modernista. 
d. No texto I, o amor e o amante aparecem idealizados pela linguagem. A idealização é revelada e
desfeita na relação entre “um homem terno e curvo” x “jurar uma paixão do tamanho de um bonde”
17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 4/6
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
e “chorar pranto de sangue” x “se ele se rasgar todo”.
e. A “tradução” feita por Manuel Bandeira do poema de Joaquim Manuel de Macedo consiste no
recurso intertextual chamado paródia.
Comentário justificando a resposta correta: O texto II é como uma brincadeira de Bandeira com o
propósito de pôr em evidência oposições marcantes entre a estética romântica (idealizadora) e a
modernista (informal, espontânea e crítica). Dentre as alternativas, só não é correto afirmar que o
poema de Bandeira tenha perdido o sentido poético e a originalidade. Aliás, em originalidade, o
texto II supera o texto I.
A resposta correta é: A transformação do texto original no texto de Bandeira tem como consequência
a perda do sentido poético, principalmente porque se perde a originalidade. .
(ENEM- 2009) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens
já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a
denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos:
 
I. Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra 
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964)
 
II. Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado 
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
(BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)
 
III. Quando nasci um anjo esbelto 
Desses que tocam trombeta, anunciou: 
Vai carregar bandeira. 
Carga muito pesada pra mulher
Esta espécie ainda envergonhada.
(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)
 
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de
Andrade, por
Escolha uma:
a. falta de criatividade.
b. negação dos versos.
c. reiteração de imagens. 
d. oposição de ideias.
e. ausência de recursos.
Comentário justificando a resposta correta: Há uma releitura, um diálogo entre os três fragmentos.
Essa intertextualidade pode ser notada através da repetição, ou seja, da reiteração de uma
estrutura. Não há falta de criatividade, oposição ou negação de ideias, tampouco ausência de
recursos. Os textos se revisitam de forma inovadora. A essa relação entre eles dá-se o nome de
intertextualidade. Dessa forma, o gabarito é aalternativa “reiteração de imagens.”.
A resposta correta é: reiteração de imagens..
Leia os textos abaixo para responder adequadamente ao que se pede:
 
Texto I
17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 5/6
“Noventa e cinco casinhas comportou a imensa estalagem. (...)As casinhas eram alugadas por mês e as
tinas por dias: tudo pago adiantado. O preço de cada tina, metendo a água, quinhentos réis, sabão à
parte. As moradoras do cortiço tinham preferência e não pagavam nada para lavar.
Graças à abundância de água que lá havia, como em nenhuma outra parte, e graças ao muito espaço de
que se dispunha no cortiço para estender a roupa, a concorrência às tinas não se fez esperar; acudiram
lavadeiras de todos os pontos da cidade, entre elas algumas vindas de bem longe. E mal, vagava alguma
das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse um colchão, surgia uma nuvem de pretendentes a
disputá-las.
E aquilo foi se constituindo numa grande lavanderia, agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas,
as suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que apareciam como
manchas alegres por entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o revérbero das barracas de
algodão cru, armadas sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus, cobertos de roupa
molhada, cintilavam ao sol, que nem lagos de metal branco.
E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a
esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele
lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco”.
(Aluísio Azevedo. O cortiço, cap. I)
 
Texto II
“Aqui agora uma favela, a neofavela de cimento, armada de becos-bocas, sinistros-silêncios, com gritos-
desesperos no correr das vielas e na indecisão das encruzilhadas.
Os novos moradores levaram lixo, latas, cães vira-latas, exus e pombagiras em guias intocáveis, dias para
se ir à luta, o soco antigo para ser descontado, restos de raiva de tiros, noites para velar
cadáveres,resquícios de enchentes, biroscas, feiras de quartas-feiras e as de domingos, vermes velhos
em barrigas infantis, revólveres, orixás enroscados em pescoços, frango de despacho, samba de enredo
e sincopado, jogo do bicho, fome, traição, mortes, jesus cristos em cordões arrebentados, forró quente
para ser dançado, lamparina de azeite para iluminar o santo, fogareiros, pobreza para querer
enriquecer, olhos para nunca ver, nunca dizer, nunca, olhos e peito para encarar a vida, despistar a
morte, rejuvenescer a raiva, ensanguentar destinos, fazer a guerra e ser tatuado. Foram atiradeiras,
revistas Sétimo Céu, panos de chão ultrapassados, ventres abertos, dentes cariados, catacumbas
incrustradas nos cérebros, cemitérios clandestinos, peixeiros, padeiros, missa de sétimo dia, pau para
matar a cobra e ser mostrado, a percepção do fato antes do ato, gonorreias malcuradas, as pernas para
esperar ônibus, as mãos para o trabalho pesado, lápis para as escolas públicas, coragem para virar a
esquina e a sorte para o jogo de azar. Levaram também as pipas, lombo para a polícia bater, moedas
para jogar porrinha e força para tentar viver. (...)Por dia, durante uma semana, chegavam de trinta a
cinquenta mudanças do pessoal que trazia no rosto e nos móveis as marcas das enchentes”.
(Paulo Lins. Cidade de Deus)
 
Comparando os textos acima, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a. Assim como O Cortiço, o livro Cidade de Deus é um romance social, uma vez que o objetivo de
ambos é tratar da criminalidade e da violência existente em locais onde a miséria perpetua os vícios.
b. Apesar de os dois romances apresentarem traços naturalistas, não será o meio o responsável pelas
dificuldades ou pelo caráter torto de um ou outro personagem, pois fica evidente que tais problemas
são apenas uma consequência das escolhas erradas de certos indivíduos.
c. Os dois romances enfocam o aspecto social, pois descrevem o cotidiano de uma coletividade
desprivilegiada e que se molda conforme o meio em que vive, multiplicando a própria miséria. 
d. Em O cortiço, o ponto de vista objetivo está de acordo com a visão determinista do Naturalismo,
ao qual o romance se filia, que considera que as personagens são o que são em função do meio e dos
fatores biológicos. Já em Cidade de Deus, o uso do discurso indireto livre nos coloca diante dos
pensamentos de várias personagens, ou seja, a visão do lugar não é fruto apenas da observação do
narrador, e sim da observação das várias personagens que integram aquela coletividade.
e. No trecho do texto I “Graças à abundância de água que lá havia, como em nenhuma outra parte, e
graças ao muito espaço de que se dispunha no cortiço para estender a roupa,(...) acudiram
lavadeiras de todos os pontos da cidade(...)”fica evidente que, embora o local fosse repleto de
pessoas humildes, todos ali presavam pela limpeza e higiene. O mesmo não acontece no texto II,
quando afirma que “Os novos moradores levaram lixo, latas, cães vira-latas, exus e pombagiras em
guias intocáveis”.
Comentário justificando a resposta correta: Na alternativa “a”, embora os dois textos sejam
romances sociais, apenas Cidade de Deus se concentra na criminalidade e na violência presente na
favela que deu nome ao romance. O Cortiço retrata uma classe de trabalhadores braçais, cujos
principais vícios são o álcool, os desejos carnais que dominam a razão e a ética e a vontade de lucrar
em cima da ingenuidade do outro.A alternativa “b” é errada, pois nos dois romances fica evidente
que o tipo de vida levado pelos personagens é um reflexo do próprio meio em que vivem, uma vez
que a pobreza, associada à ignorância não lhes dão opção de escolha. A alternativa “c” é verdadeira,
pois nesse trecho de O Cortiço, Aluísio Azevedo descreve como se deu a formação do aglomerado de
17/5/2014 Questões 3
http://enade.aeduvirtual.com.br/2014/mod/quiz/review.php?attempt=25909 6/6
casas, composto por pessoas muito pobres e que, segundo o autor, multiplicavam-se ali “como larvas
no esterco”. A favela Cidade de Deus também é formada por um número enorme de pessoas dos mais
diferentes pontos da cidade, reunidas ali por conta das enchentes que destruíram diversas regiões.
Em d, nenhum dos textos apresenta discurso indireto livre. São, portanto, um retrato da observação
única e exclusiva do narrador. A alternativa “e” está errada, pois as lavadeiras ganhavam dinheiro
lavando roupas para fora. Não existe zelo pela higiene do local, que é descrito pelo narrador como
um local repleto de “uma umidade quente e lodosa”. Além disso, Aluísio Azevedo descreve as tinas
usadas pelas lavadeiras como objetos imundos, negros de um limo onde crescem algumas plantas
esverdeadas.
A resposta correta é: Os dois romances enfocam o aspecto social, pois descrevem o cotidiano de uma
coletividade desprivilegiada e que se molda conforme o meio em que vive, multiplicando a própria
miséria..
Terminar revisão

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