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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
A Detecção Precoce é Importante para permitir uma boa Nutrição Clínica!
◦ Para combater a desnutrição relacionada a doença e suas consequências, a pronta identificação do estado nutricional comprometido e o início imediato do tratamento são cruciais para pacientes em grupos de risco nutricional. Hoje, apenas 50% dos casos de desnutrição relacionada a doença são identificados na prática clínica regular.
Há vários instrumentos para realização da triagem, como:
Mini Nutritional Assessment (MNA) – Miniavaliação Nutricional (MAN®);
Subjective Global Assessment (SGA) – Avaliação Subjetiva Global (ASG);
** A MAN e a SGA podem ser utilizadas tanto para triagem de risco nutricional como
para avaliação do estado nutricional.
Nutritional Risk Screening (NRS 2002) – Avaliação de Risco Nutricional
Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids);
Malnutrition Screening Tool (MST) – Instrumento de Triagem de Desnutrição;
Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) – Instrumento de Triagem Universal de Desnutrição.
NRS 2002 – Avaliação de risco nutricional
ØO NRS 2002 desempenha papel de todo instrumento de triagem nutricional. Inclui, como diferencial, a idade do paciente, tanto de adultos como de idosos, e engloba pacientes clínicos e cirúrgicos no âmbito hospitalar, ou seja, não discrimina pacientes e abrange muitas condições patológicas.
ØO NRS 2002 detecta a desnutrição ou o risco de desenvolvê-la durante a internação hospitalar. Além disso, classifica os pacientes segundo a deterioração do estado nutricional e a gravidade da doença, ajustado à idade, quando superior a 70 anos.
Strong Kids é composto por itens que avaliam a:
Øpresença de doença de alto risco ou cirurgia de grande porte prevista;
Øperda de massa muscular e adiposa, por meio da avaliação clínica subjetiva;
Øingestão alimentar e perdas nutricionais (diminuição da ingestão alimentar, diarreia e vômito);
Øperda ou nenhum ganho de peso (em crianças menores de 1 ano).
O instrumento é de aplicação fácil e rápida (em média, 5 minutos) e apresenta resultados compatíveis com dados objetivos (peso e estatura). Outros instrumentos consomem tempo maior para aplicação e são inviáveis em razão do período disponível para os profissionais de saúde avaliarem e adotarem a conduta terapêutica.
MST - MALNUTRITION SCREENING TOOL 
ØO MST é um instrumento simples, barato e fácil de ser empregado por qualquer profissional da saúde, familiar ou pelo próprio paciente. Foi objetivado para aplicação na população adulta heterogênea, de ambos os sexos. Além disso, não inclui dados antropométricos, laboratoriais e outros objetivos e é pouco abrangente quanto ao estado de saúde do paciente.
ØO instrumento atribui pontos entre 0 a 4 para possíveisrespostas às questões sobre perda de peso e apetite. Quando somados, os pontos resultam em um escore. Os valores ≥ 2 identificam risco nutricional.
MALNUTRITION UNIVERSAL SCREENING TOOL
Ø O MUST é aplicado a adultos, idosos, lactantes e gestantes, principalmente na comunidade, mas também a pacientes ambulatoriais, clínicos ou hospitalizados. O MUST também tem o objetivo de identificar a obesidade (IMC >30kg/m² ). O instrumento utiliza três critérios que refletem a evolução do paciente:
perda não intencional de peso (passado);
IMC (presente);
efeito da doença aguda sobre a ingestão alimentar (futuro).
ØO resultado de cada critério gera uma pontuação, e os pontos dos três critérios são somados. Para a interpretação do escore, os pacientes são agrupados em três categorias (baixo, médio e alto risco de desnutrição). Para cada resultado, o MUST sugere planos de ação, de acordo com o tipo de paciente.
ØEm estudo, o MUST foi considerado fácil e confiável para ser autoaplicado por pacientes ambulatoriais e teve boa correlação com a avaliação feita por profissionaistreinados.
Mini avaliação nutricional (MAN)
ØIdosos
ØInstrumento validado
ØAvalia risco nutricional
Medidas antropométricas, questionário dietético, avaliação global, avaliação subjetiva. 
Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ASG)
ØExistem algumas ASG validadas para patologias específicas, como: pacientes renais, cardiopatas, oncológicos e hepatopatas. É importante avaliar outros parâmetros de AN.
Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG)
Ø É um método clínico de avaliação do estado nutricional, desenvolvido por BAKER et al. e DETSKY et al.
ØEngloba não apenas alterações da composição corporal, mas também alterações funcionais do paciente.
ØSimples, Prático, Rápido, Não invasivo e Não oneroso
ØPode ser aplicado tanto para pacientes cirúrgicos quanto clínicos.
Objetivo: Facilitar o diagnóstico da desnutrição; Possibilitar o prognóstico (risco de sofrer complicações associadas ao seu estado nutricional durante a internação).
A ANSG pode ser aplicada por profissional não-médico da equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) devidamente treinado. 
Ibranutri (Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar): avaliar o estado nutricional de uma grande população de pacientes internados Ø A ANSG pode ser o melhor método para iniciar a avaliação nutricional devido à rapidez de sua realização (pode ser aplicada dentro de 48 h de internação), fácil aprendizagem para aplicação e pela validade da ferramenta
É uma Ferramenta segura para avaliar o estado nutricional e predizer morbidade, mortalidade e tempo de estada no hospital. 
1ª Parte: Etapa 1 - Coleta de dados da história do paciente. Avaliar a perda de peso não intencional nos 6 meses anteriores à avaliação (% de perda de peso) e verificar alteração de peso nas últimas duas semanas (velocidade de emagrecimento).
1ª Parte: Etapa 2 - Avaliar alteração na ingestão alimentar. Tipo de dieta que vem aceitando: dieta sólida sub-ótima, dieta líquida completa, dieta líquida hipocalórica ou inanição. 
1ª Parte: Etapa 3 - Avaliar sintomas gastrointestinais se por mais de duas semanas: Náuseas, Vômitos, Diarreia ou Anorexia. 
1ª Parte: Etapa 4 - Avaliar a capacidade funcional, se há disfunção e há quanto tempo: trabalho sub-ótimo, ambulatório ou acamado. 
1ª Parte: Etapa 5 - Avaliar a demanda metabólica (estresse) da doença de base do paciente: sem estresse, baixo estresse, estresse moderado ou estresse elevado.
2ª Parte - Avaliar o exame físico: perda de gordura, perda de massa muscular, presença de líquido no espaço extra vascular. Neste exame faz-se avaliação por meio de palpação e inspeção dos braços, ombros, costelas etc.
3ª Parte - Classificar o estado nutricional do paciente em: bem nutrido, moderadamente desnutrido ou suspeito de desnutrição ou gravemente desnutrido. 
Classificação do EN
A – Bem nutrido = Sem perda de peso, recuperação recente de peso (sem edema), melhora na ingestão alimentar, melhora dos sintomas digestivos e anorexia
B – Moderadamente desnutrido ou suspeito de desnutrição = perda de peso entre 5 e 10% nos últimos 6 meses, sem estabilização ou recuperação de peso nas últimas 2 semanas, diminuição nítida da ingestão alimentar, perda moderada de tecido subcutâneo. 
C – Gravemente desnutrido = sinais óbvios de desnutrição: perda grave de tecido subcutâneo e/ou presença de edema, perda de peso maior que 10% do peso habitual, modificações na capacidade funcional: diminuição nas atividades físicas cotidianas. 
Diagnóstico nutricional
É a resposta dada pela avaliação nutricional; É um qualificador, um adjetivo que descreve/classifica o problema: “alterado, deficiente, aumento/diminuído, agudo, crônico, risco de”. Ligado ao diagnóstico nutricional deve estar o termo “relacionado a”, pois é importante identificar a causa do problema. 
O diagnóstico médico é a identificação de uma doença ou condição de alteração de órgãos específicos ou de sistemas corporais, que pode ser tratada ou prevenida. Um diagnóstico médico não muda enquanto a doença ou condição existe, por exemplo, no caso de diabetes melitus tipo 2. 
Já o diagnóstico denutrição é a identificação de um problema existente relacionado à nutrição. Todo diagnóstico de nutrição deve ter a possibilidade de ser resolvido, a partir da intervenção, ou seja, um diagnóstico de nutrição deve mudar conforme a resposta de um indivíduo à intervenção. São exemplos:
Øsobrepeso/obesidade;
Øingestão excessiva de carboidratos;
Øingestão de tipos de carboidratos em desacordo com as necessidades (especificar);
Øingestão irregular de carboidratos;
Øingestão inadequada de fibras. 
Muitos profissionais utilizam somente a desnutrição ou a obesidade como diagnósticos de nutrição. Os diagnósticos de nutrição devem incluir características anormais da ingestão de nutrientes específicos, da condição clínica/bioquímica e dos comportamentos alimentares.

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