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Aula 04 1

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Responsabilidade Civil
Professor Marcelo Câmara
Aula 4
Aula 4 – O Dano:
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1 - O dano – conceito:
2 - Danos em Espécies:
3 - Danos típicos:
3.1 - Do Dano material (ou patrimonial):
3.1.1 – Dano Emergente (ou dano eventual):
3.1.2 – Lucro Cessante:
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3.2 - Do Dano moral (ou imaterial ou extrapatrimonial):
3.2.1 – Dano moral a pessoa jurídica:
3.2.2 - Legitimação para pleitear o dano moral:
3.2.3 - Arbitramento da verba indenizatória:
3.3 - Dano a imagem:
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4 - Danos atípicos:
4.1 – Dano pela perda de uma chance: 
4.2 – Dano estético (ou morfológico):
4.3 – Dano reflexo ou em ricochete:
4.4 – Dano existencial:
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1 - O dano – conceito:
Temos sua principal fundamentação no CC, art. 944:
 
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
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2 - Danos em Espécies:
O dano típico, que estão expressamente positivados em institutos normativos. 
E o dano atípico, como consequência das demais fontes do direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência.
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3 - Danos típicos:
- Do Dano material ou patrimonial (dano emergente, lucro cessante):
- Do Dano moral:
- Dano a imagem
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3.1 - Do Dano material (ou patrimonial):
É a lesão ao patrimônio material da pessoa. 
Facilmente configurável através do dano à “coisa”.
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3.1.1 – Dano Emergente (ou dano eventual):
Perda e/ou lucro daquilo que deixou de receber, gerando despatrimonialização. 
Seja pela perda do ativo, seja pelo aumento do passivo.
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3.1.1 – Dano Emergente (ou dano eventual):
Capítulo III - Das Perdas e Danos
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
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3.1.2 – Lucro Cessante:
Perda do lucro daquilo que sabia que receberia, que era esperável.
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3.1.2 – Lucro Cessante:
Capítulo III - Das Perdas e Danos
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
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3.2 - Do Dano moral 
(ou imaterial ou extrapatrimonial):
Consiste na lesão ao bem jurídico da pessoa em detrimento (por singela amostragem), em detrimento da liberdade, honra, família, profissão, sociedade, tristeza, abalo psicológico, etc.
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3.2.1 – Dano moral a pessoa jurídica:
A pessoa jurídica é uma criação de ordem legal, não tem capacidade de sentir emoção e dor. 
Entretanto, ao sofrer uma perturbação de sua imagem perante a sociedade, é legitima a sua pretensão em buscar a compensação por danos morais. 
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3.2.1 – Dano moral a pessoa jurídica:
Súmula 227 do STJ - A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.  
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3.2.2 - Legitimação para pleitear 
o dano moral:
Art. 12. (...)  
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
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3.2.2 - Legitimação para pleitear 
o dano moral:
 
Art. 20. (...)  
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
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3.2.3 - Arbitramento da verba indenizatória:
O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ sob a ótica de atender uma dupla função: 
 
“(...)reparar o dano buscando minimizar a dor da vítima e punir o ofensor para que não reincida.”
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3.3 - Dano a imagem:
A imagem é o conjunto de traços e caracteres de uma pessoa que a individualiza no meio social – logomarca, rosto, olhos, cabelos, perfil etc. 
É um bem personalíssimo, emanação de uma pessoa, através da qual projeta-se, identifica-se e individualiza-se no meio social.
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4 - Danos atípicos:
Passamos a tratar dos danos cuja construção é de origem não positivada.
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4.1 – Dano pela perda de uma chance: 
Neste passo, a doutrina francesa que costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (perte d’une chance) se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado, a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor.
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4.2 – Dano estético (ou morfológico):
Decorre de restrições nas relações sociais. São as deformidades que provocam repulsa de ordem externa (perante a sociedade) e interna (perante a sí). 
Podendo acarretar redução em sua capacidade laborativa (amputações e restrições).
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4.3 – Dano reflexo ou em ricochete:
Criação doutrinária. Surge com o dano imposto à pessoa do lesado direto de tamanha gravidade que “reflete” nas pessoas de seu íntimo convívio sócio familiar / relacional. 
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4.4 – Dano existencial:
Lesão à impossibilidade de viver o vínculo afetivo com a existência de pessoa natural. Acidente provocado que gera a morte de filhos. Causando aos seus familiares a impossibilidade de viver a sua existência.
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Professor Marcelo Câmara
Atividade:
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Uma empresa teve o seu nome incluído em cadastro de restrição de crédito por uma contratação não realizada. Como consequência não está conseguindo mais fazer compras sob a forma de duplicatas. 
Como advogado (a) desta empresa, quais seriam os danos aplicáveis.

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