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Casos Concretoa civil 5

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Caso Concreto 1 
A Constituição Federal dispõe, no caput do art. 226 que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”; no §3º. afirma que “para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” e no §4º. “entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”. Considerados estes dispositivos: 
Quais são as espécies de família expressamente previstas na CF/88? Identifique-as e conceitue-as. 
Nossa CF se refere de forma expressa duas espécies.
1º homem e mulher ( artigo 226 §3º )
2º Formada por um dos seus pais e filhos ( artigo 226 §4º )
Estes dispositivos devem ter interpretação restritiva ou extensiva, podendo-se, assim proteger outras formas de proteção de família? Justifique sua resposta indicando se já reconhecimento jurisprudencial de outras formas de constituição de família. 
Esse rol é exemplificativo e não taxativo,não existe restritivo.cativo. Há pouco o STF reconheceu a união homoafetiva ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, e tal reconhecimento se deu por interpretação extensive.
Caso Concreto 2 
Ao conceito moderno de família enquadram-se conceitos como o dos franceses Henri, Léon e Jean Mazeaud: “família é a coletividade formada pelas pessoas que, por causa de seus vínculos de parentesco consangüíneo ou de sua qualidade de cônjuges, estão sujeitas a mesma autoridade: a autoridade do cabeça da família”? Fundamente sua resposta à luz dos princípios constitucionais de direito de família. 
Estes conceitos não se enquadram ao conceito moderno de família pelo fato do principio da isonomia. Não há “cabeça” da família. A constituição estabelece a isonomia entre conjugues e também entre filhos.
Questão objetiva 
São regras que NÃO correspondem ao sistema de princípios constitucionais vigentes para o Direito de Família: 
I. A idade núbil diferenciada: para o homem 18 anos para a mulher 16 anos. 
II. A existência da classificação entre filhos legítimos e filhos ilegítimos ou espúrios (adulterinos e incestuosos). 
III. A transformação do pátrio poder em poder familiar. 
IV. A possibilidade de utilização do sobrenome familiar da mulher por parte do homem que com ela se casar. 
a) Apenas a assertiva I não corresponde ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
b) Apenas a assertiva IV não corresponde ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
c) As alternativas I e II não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
d) As alternativas III e IV não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família. 
e) As alternativas I e IV não correspondem ao sistema vigente de princípios constitucionais de Direito de Família.
CASO CONCRETO SEMANA 2
Caso Concreto
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
 R: Ainda que sejam irmãos unilaterais, Camila e Gabriel são parentes consanguíneos, em linha colateral de 2o grau. Portanto, Camila não tem razão, conforme os Art.s 1.593 e 1.594, do CC.
Classificações dos irmãos
 Dentro do parentesco consanguíneo, chama a atenção o parentesco entre irmãos. Podemos classificar os irmãos, gerando diferentes consequências jurídicas. Os irmãos podem ser de três tipos:
1) GERMANOS ou BILATERAIS → são aqueles filhos do mesmo pai e da mesma mãe
2) UNILATERAIS CONSANGUÍNEOS → são filhos do mesmo pai, mas de mães diferentes
3) UNILATERAIS UTERINOS → são filhos da mesma mãe e pais diferentes.
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Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
Doutrina
• A CF/88, no Art. 227, §6, em preservação da dignidade da pessoa humana, colocou, definitivamente, fim às desigualdades entre os filhos e, por conseguinte, entre relações de parentesco diversas, estatuindo que “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação”. 
 Assim como não se pode mais classificar os filhos em legítimos e ilegítimos, termos e incestuosos, a classificação que existia, na redação anterior quanto ao parentesco legítimo ou ilegítimo passou a ser inconstitucional.
• A expressão “ou outra origem” teve em vista alcançar as hipóteses de filhos havidos por reprodução assistida heteróloga, que não têm vínculo de consangüinidade com os pais. Em razão do Art. 227, § 6 , da Constituição Federal, bem como da presunção de paternidade do marido que consente que sua esposa seja inseminada artificialmente com sêmen de terceiro, conforme o Art. 1.591, inciso V, a pessoa oriunda de uma das técnicas de reprodução assistida deve ter vínculo de parentesco não só com os pais, mas, também, com os parentes destes, em linha reta e colateral.
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Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pela número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e
descendo até encontrar o outro parente.
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Doutrina
• O parentesco é contado por grau, que é “a distância que vai de uma geração a outra”.
• O grau de parentesco na linha reta é contado pelo número de gerações, sendo que geração é a
“relação existente entre o genitor e o gerado”. Logo, cada geração corresponde a um grau. Entre o pai e o filho há uma geração, entre o avô e o neto há duas gerações e entre o bisavô e o bisneto há três gerações.
• O grau no parentesco em linha colateral também é contado pelo número de gerações, devendo-se, no entanto, para saber o número de graus, subir de um dos parentes até o ascendente comum e, depois, descer até encontrar o outro parente. Dessa forma, o parentesco entre irmãos é colateral em segundo grau, entre tios e sobrinhos é de terceiro grau e entre primos o parentesco colateral é de quarto grau.
CC - Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
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CF/88 - Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.596
§ 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
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R: Não, pois Gabriel e Camila possuem grau de parentesco: são irmãos unilaterais consanguíneos (filhos do mesmo pai com mães diferentes). A vedação à discriminaçãoestá prevista tanto em sede legal (Art. 1.596, do CC), quanto constitucional (Art. 227, § 6º, da CF), pois os filhos concebidos dentro ou fora do casamento terão os mesmos direitos e qualificações. 
Questão objetiva 1 - (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) 
Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil brasileiro. 
(X) a. Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem um da outra.
A lei brasileira (Código Civil, arts. 1594 e 1595) só considera como parentes colaterais até o quarto grau (sendo cada grau contado a partir do número de intermediários entre o ancestral em comum). Já o parentesco em linha direta não tem este limite. 
 b. São parentes em linha reta os pais, filhos, avós e netos.
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Doutrina
• Parentesco é a relação que vincula pessoas que procedem de um tronco ancestral comum (natural ou consangüíneo), o cônjuge aos parentes do outro (afim) e o adotado ao adotante e
respectivos parentes (civil).
• O parentesco natural divide-se em linha reta e em linha colateral.
• O parentesco em linha reta é aquele em que as pessoas são ligadas umas às outras pelo vínculo de ascendência ou descendência. São parentes em linha reta o pai, o avô, o bisavô, o filho, o neto, o bisneto etc. O parentesco em linha reta não tem limitação (v. Maria Helena Diniz, Curso de direito civil brasileiro, 16. ed., São Paulo, Saraiva, 2001, v. 5, p. 309-11).
c. O parentesco pode ser natural ou civil.
d. Com a dissolução do casamento ou da união estável, não se extingue o grau de parentesco por afinidade na linha reta.
e. Vínculo de parentesco por afinidade é aquele em que cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro.
Questão objetiva 2 - (Defensor Publico TO 2013) 
Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta.
a. O parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
b. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou da afinidade.
(X) c. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
d. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos colaterais do cônjuge ou companheiro, até o quarto grau.
e. Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras na relação de ascendência, descendência e colateralidade.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
 O parentesco por afinidade é a ligação jurídica existente entre pessoa casada, ou que vive em união estável, com os ascendentes, os descendentes ou irmãos de seu cônjuge ou companheiro. 
 Conforme dispõe o 2º do mesmo artigo, o parentesco por afinidade não se extingue com a resolução do casamento:
2º Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável .
 Apenas o parentesco por afinidade na linha reta (ligação por ascendência ou descendência) não acaba com a dissolução do casamento ou da união estável. Permanece, portanto, a afinidade entre sogro (a) e nora ou genro, padrasto/madrasta e enteado (a). Assim, não existe ex-sogro ou ex-sogra, expressões comuns nas conversas informais. O parentesco por afinidade entre cunhados acaba com a dissolução do casamento ou união estável, estando, os mesmos, aptos para o casamento após esse fato.
Caso concreto 03
Caso Concreto
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
Para haver o casamento os dois teriam que atingir a idade núbil, que é de 16 anos, isso porque o estado de casado exige um grau de maturidade, e é necessário também a autorização dos pais. Contudo, como Luana ainda não atingiu a idade núbil não tem capacidade para casar, pois o casamento antes dos 16 anos só é permitido nos casos em que a menor estiver grávida ou para evitar cumprimento de pena criminal.
Questão objetiva 1 (MPES 2013) Com relação à capacidade para o casamento, assinale a alternativa correta.
a. A idade núbil é de 16 (dezesseis) anos, podendose contrair casamento com idade inferior para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal.
b. A ausência de regular autorização para celebração do casamento é causa de nulidade absoluta.
c. Celebrado o casamento mediante autorização judicial, os cônjuges podem eleger o regime de bens que julgarem mais conveniente.
d. A idade núbil é de 16 (dezesseis) anos, prescindindo de autorização de um dos pais, sob pena de anulação
e. O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade.
Questão objetiva 2 (PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
Caso Concreto 4
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas.
RESPOSTA: Art. 1521, é causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte.
Questão objetiva 1
(TJPE Titular de Serviços de Notase de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar: 
a. Não pode casar o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, podendo o ato ser anulado por seu ex-cônjuge.
b. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, data a partir da qual produzirá efeitos.
c. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até cinco dias após a publicação dos proclamas, por qualquer pessoa capaz.
d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio do casamento.
e. É nulo o casamento realizado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Questão objetiva 2
(TJPE 2013) São impedidos de casar:
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
c. os parentes colaterais até o quarto grau.
d. os afins em linha reta e em linha colateral.
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Comentário: 
Leitura do Art. 1.521 CC. Não podem casar: 
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
II – os afins em linha reta; 
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 
V – o adotado com o filho do adotante; 
VI – as pessoas casadas; 
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Caso Concreto 05
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
Pode sim ser anulado o casamento,o prazo para anulação do casamento e de 3 anos conforme art 1,560,III CC, pois o casamento e o modo que se unifica o amor entre as partes e com isso seja reconhecida como entidade familiar a partir da eficácia da união, conforme art. 1.557 do Código Civil 
“O casamento contraído sob a égide do mero interesse patrimonial caracteriza erro essencial de pessoa, suscetível, portanto, de ser anulado”
No mesmo sentido o Acórdão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Processo nº 70052968930/2013 “
“Apelação Cível. Anulação de casamento. Alegação de erro essencial. Sentença reformada pela especificidade do caso. Doutrina. Precedentes jurisprudenciais. - O apelante, pessoa de pouca instrução, se viu rapidamente envolvido e, concomitantemente ao momento que conheceu a recorrida, já firmou pacto antenupcial de comunhão universal de bens e, em 30 dias, se casaram. Os fatos que dão causa ao pedido (ingenuidade do varão, ignorância acerca das consequencias da escolha do regime de comunhão universal de bens e alegação de que a mulher pretendia, apenas, aquinhoar seu patrimonio), no caso dos autos, são suficientes para caracterizar hipótese de erro essencial (art. .1557 do CCB - erro quanto à honra e boa fama).””
Questão objetiva 1
(TJRS 2013) Sobre o casamento: 
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial. 
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. 
III. Não pode casar a viúva, até dez meses depois do começo da viuvez. 
IV. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas apenas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins. 
São verdadeiras as afirmativas: 
a. III e IV, apenas. 
b. I, II e IV, apenas. 
c. I e II, somente. 
d. I, II e III, somente
Questão objetiva 2
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
b. O casamento com infringência de impedimento;
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
Caso Concreto 06 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
RESPOSTA : Não obstante a regra prevista no Art. Art. 1.536 CC, ser clara, há exceções. Neste caso, poderá o interessado valer-se de ação judicial para retificação do nome, com a modificação ou acréscimo do patronímico do outro, não adotado anteriormente.
Questão objetiva 1
(TJSP 2013) A respeito do casamento, é certo afirmar:
a. É vedado, em qualquer circunstância, o casamento de pessoa menor de 16 anos.
b. Enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, não pode casar o divorciado, sendo nulo o casamento se assim contraído.
c. O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias.
d. O casamento pode ser feito por procuração outorgada mediante instrumento particular, desde que com poderes especiais.
Questão objetiva 2
(MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir: 
a. da data do registro. 
b. da data de sua celebração. 
c. do dia seguinte ao registro do referido casamento. 
d. do dia seguinte da data de sua celebração. 
e. do primeiro dia útil posterior a data do registro.
Caso Concreto 07
Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a meação. Fomos casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele constituiu a empresa e desde então todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, supostamente, integralizar o patrimônio da empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? Explique a sua resposta à cliente em no máximo cinco linhas.
Questãoobjetiva 1
(OAB X Exame 2013) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
a) A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente por Alberto.
b) A outorga de Amélia se fará indispensável, independente do regime de bens.
c) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável.
d) A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por Amélia durante o período em que estiver casada.
Questão objetiva 2
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública.
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos.
d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao Oficial de Registro Civil, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
e. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
Caso Concreto 08 
(XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem. 
Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir. 
Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente. 
RESPOSTAS : Os requisitos para a realização do divórcio administrativo são:
a) consenso sobre todas as questões que envolvem o divórcio; 
b) inexistência de filhos menores ou incapazes; 
c) disposição na escritura pública sobre a partilha dos bens comuns, a pensão alimentícia, bem como a retomada do nome usado anteriormente ao advento do casamento; 
d) lavratura da escritura pública por tabelião de notas; e 
e) assistência de advogado ou defensor público, nos termos do Art. 1124-A, caput e § 2º, ambos do Código de Processo Civil.
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda sobre algodão, avaliado em R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente. 
RESPOSTA : Como Álvaro e Lia se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens e não houve comprovação da data da aquisição do tapete persa (bem móvel), haverá presunção de que o bem foi adquirido na constância do casamento, nos termos do Art. 1.662, do CC.
Questão objetiva 1
(Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita.
a. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos. Dessa forma, o pedido de divórcio formulado por Mara não poderia ser acolhido, pois o casal não estava separado judicialmente por mais de um ano ou separado de fato há mais de dois anos.
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
c. Tendo Mara se casado com autorização dos pais, vigora o regime de bens da separação obrigatória, não havendo, portanto, bens a partilhar.
d. De acordo com entendimento do STJ, não é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, sendo possível, entretanto, o reconhecimento de relação de união estável homoafetiva. Assim, ainda que obtenha o divórcio, Mara não poderá contrair casamento com sua amiga.
e. O Código Civil não permite o casamento do menor de dezoito anos de idade, ainda que com autorização dos pais. Dessa forma, em vez do divórcio, Mara deveria ter pleiteado a anulação de seu matrimônio com Jorge. 
Questão objetiva 2
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento. 
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
Caso Concreto 09
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
Conforme a lei 12.874/13 que modificou a LICC, possibilita a realização de divórcio consensual através de autoridade consulares brasileiros, onde o casal deve estar sendo assistido por seus advogados , trata-se de um divórcio cartórial ou administrativo.
Questão objetiva 1
(Defensor Público AM 2013) O divórcio:
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens.
b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois.
c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges.
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.
Questão objetiva 2
(MPSP 2011) Quando os cônjuges decidem pôr fim à sociedade conjugal, pretendendo divorciar-se consensualmente, eles devem levar em consideração: 
a. o prazo de 2 (dois) anos a contar da separação judicial por mútuo consentimento.
b. a possibilidade de o divórcio ser formalizado perante o Cartório de Registro Civil, inclusive com relação aos filhos menores de 16 (dezesseis) anos.
c. a guarda compartilhada, com previsão de visita do pai em dias e horários alternados e opção de a mãe decidir sobre a educação.d. o fato de as novas núpcias de um dos cônjuges não lhe retirar o direito de guarda antes fixado. Art 1588
e. a prestação de alimentos aos filhos, que poderá ser compensada com a proximidade e visitação do cônjuge.

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