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Relatório de Hematologia

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FACULDADES UNIDAS DE PESQUISA, CIÊNCIAS E SAÚDE
CURSO: BIOMEDICINA
DISCIPLINA: HEMATOLOGIA BÁSICA
 AULA LABORATORIAL: SISTEMA ABO
MAGNO SANTOS NASCIMENTO
Jequié – Ba
2016
INTRODUÇÃO
O Sistema ABO foi descrito em 1900 e permanece até hoje como o sistema mais importante dentro da prática transfusional. A transfusão ABO incorreta pode resultar na morte do paciente, com uma reação hemolítica intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas. (GAMBERO S et al, 2004)
Existem dois tipos de anticorpos no sistema sanguíneo ABO: os de ocorrência natural e os imunes. Os anticorpos de ocorrência natural começam a aparecer no soro cerca de três a seis meses após o nascimento (HARMENIMG D, 1992). Esses anticorpos naturais representam uma mistura com maior quantidade de imunoglobulinas da classe M (IgM) do que imunoglobulinas da classe G (IgG). (MELO L, SANTOS JA, 1996. HARMENIMG D, 1992). 
Os anticorpos ABO imunes são evocados por aloimunizações prévias, que podem ocorrer através de heteroimunização por substâncias de origem animal ou bacteriana, ou por aloimunização por gestação ou transfusão ABO incompatível (HARMENIMG D, 1992). Esses anticorpos são usualmente referidos como hemolisinas, sendo a maioria da classe IgG. (MELO L, SANTOS JA, 1996)
Os descobridores do fator Rh, Landsteiner e Wiener, extraíram de coelhos e cobaias soros contendo aglutininas anti-Rh. Em seguida, misturaram o soro com o sangue de pessoas diversas. Constaram que, em alguns casos, as hemácias se aglutinavam, indicando a presença d fator Rh no sangue humano: essas pessoas foram denominadas Rh+. Em outros casos, as hemácias não se aglutinavam, indicando a ausência do fator Rh no sangue: essas pessoas foram denominadas Rh-. Sendo que este último não possui, normalmente, as aglutininas anti-Rh.
METODOLOGIA
Materiais: 
Ponteiras;
Pipeta sorológica;
Palitos plásticos;
Lâminas;
Garrote;
Seringa;
Algodão;
Solução salina 0,9%;
Tubos de ensaio;
Centrifuga;
Tubo de coleta;
Galeria;
Reagentes anti-A, anti-B e anti-D.
Métodos:
No primeiro momento, formaram-se duplas entre os discentes e em seguida fizemos a coleta sanguínea e colocou no tubo de coleta;
A primeira metodologia utilizada na aula prática foi na lâmina, e foram feitos os seguintes procedimentos:
Colocaram-se duas lâminas sobre a bancada, e em seguida demarcamos nas lâminas o espaço a ser utilizado da seguinte maneira:
D
A
B
Pipetaram 20 microlitros da amostra sanguínea nos espaços A, B e D;
Em seguida, adicionou uma gota do reagente (anti-A, anti-B e anti-D) nos respectivos espaços da seguinte maneira: anti-A no espaço A, anti-B no espaço B e anti-D no espaço D.
E por fim, realizar movimentos de rotação suave durante dois minutos, e fazer a leitura, se ocorre ou não a aglutinação.
Na segunda parte da aula prática, foi utilizada a metodologia de hemácias lavada, e foram feitos os seguintes procedimentos:
Identificar 5 tubos de ensaios com o nome do paciente;
No tubo 1 pipetar 1ml de sangue total, completar o volume com salina, centrifugar por 1 minuto em alta rotação, desprezar o sobrenadante deixando “o botão” de hemácias no fundo do tubo, repetir esse processo por 3 vezes;
No segundo tubo, pipetar 1 ml de salina de 100 microlitros da papa de hemácia lavada, fazendo-se uma suspensão de hemácias;
No terceiro tubo identificado com o nome do paciente, identificar com a letra A e pipetar 50 microlitros da suspensão e uma gota do reagente Anti-A;
No quarto tubo identificado com o nome do paciente, identificar com a letra B e pipetar 50 microlitros da suspensão e uma gota do reagente Anti-B;
No quinto tubo identificado com o nome do paciente, identificar com a letra D e pipetar 50 microlitros da suspensão e uma gota do reagente Anti-D.
 E por fim realizar a leitura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o término da aula prática obteve-se um resultado, sendo ele AB+, isso ocorreu pelo fato de ocorrer a aglutinação das hemácias com o reagente (Anti-A, Anti-B) indicando assim a presença do antígeno (AB). 
CONCLUSÃO
Conclui-se então que através da aula laboratorial realizada, foi possível aprender na prática quais os procedimentos a serem seguidos no exame de tipagem sanguínea, assim como os materiais a serem utilizados para se ter um resultado positivo e consequentemente obter uma ótima visualização da aglutinação na amostra. Pode-se concluir ainda, que a realização do exame com a diluição seriada é mais segura, pois o ato de homogeneizar o soro sanguíneo, pode remover proteínas ou enzimas que estejam “grudadas” no antígeno, facilitando assim o resultado. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
GAMBERO S, SECCO VNDP, FERREIRA RR. et al. Frequência de hemolisinas anti-A e anti-B em doadores de sangue do Hemocentro de Botucatu. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., jan./mar. 2004, vol.26, no.1, p.28-34.
MELO L, SANTOS JA. Imuno-hematologia eritrocitária volume 4: Sistema ABO, Hh e Lewis, 12v. Belo Horizonte (MG). Editora Instituto de Engenharia Aplicada, 1996, p.81-104.
HARMENIMG D. Técnicas modernas em banco de sangue e transfusões. 2.ed. Rio de Janeiro. Revinter, 1992.

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