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Fichamento Princípios de finanças

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Fichamento de Estudo de Caso
Flávia Ferreira Lima
Trabalho da disciplina de Princípios de Finanças Tutor: Prof. José Manuel Bernar Borges Lourenço
Santo André 
2017
Estudo de Caso: Princípios de Finanças 
Brasil Foods
Estudo de Caso 
REFERÊNCIA:O estudo de caso apresentado refere-se ao caso da Brasil Foods. Ver. 01 de Março de 2012. 513-P08. BELL, David E. KINDRED, Natalie. Versão traduzida do caso #512-013. Harvard Business School.
		Na manhã de 14 de julho de 2011, José Antonio do Prado FAY, CEO da Brasil Foods, conhecida como BRF, respirou fundo e aliviado, refletindo sobre os acontecimentos do dia anterior. Dois anos de batalha junto ao órgão antitruste, finalmente o CADE aprovara a combinação de negócios entre Sadia e Perdigão, as duas maiores marcas e produtoras de alimentos do Brasil permitindo que a Brasil Foods pudesse atuar com uma só empresa. Com cerca de 110.000 empregados, e um faturamento líquido de $22.7 bilhões em 2010, a empresa vendia cerca de 3.000 produtos, incluindo aves, suínos, bovinos, carnes processadas, laticínios, margarina, massas, pratos congelados e legumes. Controlava cerca de 9% do mercado global de proteínas e um market share de 60% a 80% em diversas categorias de alimentos processados do país.
		A economia brasileira tivera um crescimento de 7,5% em 2010, a renda pessoal entre 2007 e 2010, cerca de 5,8%, em 22% estavam as despesas de capital, o “The New York Times” se referia como “ mentalidade de corrida do ouro”. O Brasil ainda enfrentava problemas, preocupações com superaquecimento da economia, inflação alta, a história econômica do país estava fortemente ligada ao setor agropecuário.
		A Brasil Foods entrou um obstáculo quando o conselho se opôs à fusão por temer que pudesse sufocar a competição doméstica e alimentasse a já existente inflação dos produtos alimentícios, sendo assim a administração da BRF foi pega de surpresa e em junho de 2011, a negativa de combinação poderia surgir. 
		A combinação entre Perdigão e Sadia, gerou um resultado enorme, sendo o segundo maior empregador do pais e terceiro maior exportador com um EBTIDA de $2,6 bilhões onde a rede atingira 98% da população, com 57% de alimentos processados e congelados, em mais de 55% em alimentos processados resfriados. Tendo produtos na faixa intermediária voltado para crianças, adolescentes e adultos, possuía para cada ocasião.
		Sobre o histórico da Sadia e Perdigão, a Perdigão foi fundada em 1934 por imigrantes italianos em Santa Catarina, começou como uma mercearia, depois se tornou produtora de aves e suínos e diversificou com soja, vegetais enlatados e outros produtos a base de carne. A Sadia também foi fundada em Santa Catarina, na década de 1940, já como processadora e vendedora de grãos e suínos. Um grande obstáculo para fusão era a rivalidade das empresas, eram concorrentes diretas, o clima entre elas era hostil e rivalidade era muito grande, a ideia de unir as empresas era inimaginável, agora com a fusão a integração dos empregados é difícil de lidar.
		Com rendas crescentes e milhões de brasileiros entrando para a classe média, previa-se que os gastos com a alimentação aumentassem R$ 316 bilhões em 2009 para R$ 567 bilhões em 2015. Os gastos com comida fora de casa já aumentara 24,1% de 2002-2003 para 31,1% em 2008 -2009. Ou seja, uma visão muito otimista para o mercado alimentício. 
Segundo a projeção, até 2015 o consumo de aves deveria crescer 22% (para 9,8 milhões de toneladas) o de suínos, 14% (2,9 milhões de toneladas) e o de bovinos, 11% (para 8,4 milhões de toneladas). Uma crescente com margens consideravelmente estimulantes, a Visão da BRF era dobrar suas receitas entre 2011 e 2 015, chegando à marca de R$ 50 bilhões. O CEO imaginava que tais receitas viessem das vendas internas e exportações e aquisições no exterior. Nas vendas internas, o foco era no varejo , no reforço à fidelidade da marca e preservação de seu market share e nas vendas para o mercado de food service, como MC Donald’s e Burger King. 
No mercado Internacional, a BRF pretendia lançar bases de uma presença de multinacional, contando com operações na África, Ásia, Oriente Médio e América Latina. A oportunidade interna veio com as tendências e hábitos dos consumidores criando mercado para alimentos refrigerados e processados. À medida que as pessoas se mudavam para as cidades, entravam para força de trabalho e aumentavam as suas rendas. A conveniência e o poder aquisitivo foram pretextos para decisões de compra de alimentos. Com restrições impostas pelo CADE, a BRF procurava por oportunidades internacionais para venda de produtos à base de proteína e processados para aumentar sua receita, especialmente em países com sua classe média em expansão. A intenção da BRF era serem como a Nestlé, Danone, Hyundai e LG, por causa das capacidades que essas empresas demonstram d e serem globais.
Unificar os colaboradores da Sadia e Perdigão e fazê-los produzir em harmonia seria uma empreitada que levaria um período de médio em longo prazo. Todavia, isso não desanimou Faye e sua equipe como percebemos. Certamente que, o potencial da Brasil Foods abraçava ciência, tecnologia e capital intelectual de alto desempenho e, isso trouxe uma renovação tanto para o mercado quanto para a empresa. 
 A Brasil Foods é atualmente uma das grandes empresas para se investir com um retorno seguro, resultado das estratégias de mercado junto de uma equipe saudável formando um organismo salutar que mostra força, resiliência e um foco economicamente crescente no cenário brasileiro e internacional.
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