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Conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais. (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p. 6). O que é Conhecimento? ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO Até 1750 DC 1970 Revolução Agrícola Revolução Industrial Revolução da Informação PARADIGMAS DO PODER POLÍTICO E ECONÔMICO Posse da terra/ território Capital financeiro Conhecimento O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO I -ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO ( MACROAMBIENTE SOCIO-ECONÔMICO ) Revolução Agrícola Até 1750 DC Revolução Industrial Revolução da Informação 1970 II -ERAS EMPRESARIAIS (AMBIENTE ORGANIZACIONAL) Era da Produção em massa 1920 Era da Eficiência 1950 Era da Competitividade 1990 Era... 2000 Era da Qualidade 1970 . Administração científica . Administração das relações humanas . Administração burocrática . Outros modelos tradicionais da Administração Modelos tradicionais de gestão . Administração holística Novos modelos de Gestão . Administração japonesa . Administração participativa . Administração empreendedora Prof. Heitor José Pereira . Empresa virtual Modelos emergentes . Gestão do Conhecimento . Modelos biológicos/ quânticos/teoria do caos/complexidade Sabedoria Conhecimento tácito Conhecimento explícito Informação Dados Fragmentado Integrado Informação Insights HIERARQUIA DO CONHECIMENTO Compreensão repentina de um problema, ocasionada por uma percepção mental clara e, geralmente intuitiva, dos elementos que levam a sua resolução. Iluminação; revelação ou visão inesperada e repentina de alguma coisa. Psiquiatria. Autoconhecimento; habilidade de julgar com objetividade a sua própria maneira de agir. INTRODUÇÃO • Taylor – Ford – Weber; • Alienação do trabalhador para obter aumento de produtividade; • Trabalhador-braço x trabalhador-cérebro; FREDERICK TAYLOR Taylor (1856-1917) estava preocupado com a produtividade das fábricas e para tanto desenvolveu um estudo no qual seu objetivo principal era aumentar a produtividade dos operários. Para tanto, deteve-se no estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores em suas atividades, a especialização de tarefas e criou um novo sistema de pagamento de salários (Clutter e Craiser). Conforme Clutter e Crainer (1993: 38), Taylor acreditava que as pessoas trabalhavam exclusivamente por dinheiro e que, no seu sistema de trabalho "constatava-se um elemento vigoroso de desumanização da força de trabalho". FORD I Henry Ford I (1863-1917) ficou famoso por volta de 1914 quando, em sua linha de montagem, elevou o salário mínimo dos operários e projetou um carro com o mais baixo preço entre seus concorrentes. No entanto, Clutter e Crainer (1993) afirmam que Ford I não fez tudo isso movido por sua generosidade, queria apenas que, a partir da renda maior de seus funcionários e da oferta de um carro com preço baixo, os operários pudessem adquirir os carros da Ford. Só que esse sucesso não durou muito tempo. MAX WEBER Max Weber (1864 – 1920), precursor do Modelo Burocrático, acreditava que um sistema só funcionaria bem se houvesse pessoas competentes e especializadas desenvolvendo os trabalhos. Ele procurava separar a empresa e os indivíduos e, ao mesmo tempo, exigia a aceitação dos objetivos organizacionais (Kwasnicka, 1990). CRENÇAS VALORES INTUIÇÃO GENERALIZAÇÕES ASSOCIAÇÕES EXPERIÊNCIA CONHECIMENTO EM AÇÃO “Conhecimento é informação eficaz em ação focalizada em resultados.” Peter Drucker IDÉIAS INFORMAÇÕES ORIGENS DO CONHECIMENTO 17/ 90 TRABALHADOR DO CONHECIMENTO Inteligência e Talento Tecnologia de Informação + O que faz? Analisa dados e informações; Comunica-se intensivamente com a equipe; Possui conhecimentos globais do negócio e especialização na área de atuação. TRABALHADOR DO CONHECIMENTO Tipo mais importante; De difícil articulação na linguagem formal; Envolve fatores intangíveis; Fonte importante de competitividade; TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento Tácito: Articulado na linguagem formal; Facilmente transmitido, sistematizado e comunicado; Modo dominante na tradição filosófica ocidental; TIPOS DE CONHECIMENTO Conhecimento Explícito: ESPIRAL DO CONHECIMENTO COMPETIÇÃO COOPERAÇÃO SOCIALIZAÇÃO Compartilhamento de experiências EXTERNALIZAÇÃO Conversão do conhecimento tácito em explícito INTERNALIZAÇÃO Incorporação do conhecimento explícito no tácito COMBINAÇÃO Sistematização de conceitos 1.Socialização: Compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiências diretas. 2.Externalização: Articular conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão. 3.Combinação: Sistematizar a aplicar o conhecimento explícito e a informação. 4.Internalização: Aprender e adquirir novo conhecimento tácito na prática. A CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO Abordagem Japonesa: • Colher o conhecimento de cada Pessoa • Acumular este Conhecimento • Criar conhecimento organizacional a partir do conhecimento das Pessoas Abordagem Ocidental (Americana): • Individualista • Um “grande” especialista cria solitariamente 20/ 90 •1) Tácito; •2) Explicito. • 1) Conhecimento tácito, que envolve o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e os fatores intangíveis que remetem a sistemas de valor, crenças e perspectivas. Sendo este, de natureza subjetiva, de difícil transmissão. • 2) Conhecimento explícito, que pode ser articulado em linguagem formal por intermédio de: desenhos, escrita, expressões matemáticas, etc. É facilmente transmitido entre indivíduos, podendo ser O conhecimento pode ser classificado em duas categorias: (NONAKA; TAKEUCHI, 1997) • É a capacidade que uma organização tem de criar um novo conhecimento, compartilhá-lo, divulgá-lo internamente e incorporá-lo aos processos de negócios, bens, serviços, e sistemas, transformando conhecimento individual em organizacional (Nonaka et al. , 2000) • Choo (1996) por sua vez, define o conhecimento organizacional como uma propriedade coletiva de um conjunto de processos de uso da informação, pelos quais as pessoas criam significados comuns, desenvolvem novos conhecimentos e a utilizam para a tomada de ação. Conhecimento Organizacional CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO – Conhecimento indivíduos – Organização não cria conhecimento por si só. – Compartilhamento chave para evolução/exige confiança – Conectividade Rede de Pessoas 23/ 90 • GC é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade, por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas (CEN, 2004). • Cabe a GC então, Incorporar aos processos de negócios, conhecimentos que tornem as empresas competitivas, ágeis, inovadoras. • Sendo assim, fazer GC é explorar o capital intelectual por meio das mais diversas possibilidades que as redes organizacionais proporcionam na potencialização de processos criativos e transformadores. Gestão do Conhecimento Desperdício de Conhecimento Os desperdícios de conhecimento podem ser representados em uma espiral que esta dissertação denominou de espiral do desperdício de conhecimento. FERENHOF (2011). Externalização g i i ii i i Conhecimento Conceitual Internalizaçãoi g o Conhecimento Operacional Combinação g g g g o Conhecimento Sistêmico i: indivíduo g: grupo o: organização Espiral do Conhecimento Fonte: Nonaka, I. & Takeuchi, H. Criação de Conhecimento na Empresa. RJ, Campus, 1997. ExplícitoTácito PARA E xp líc ito Socialização i i Conhecimento Compartilhado GESTÃO DO CONHECIMENTO - CONDICIONANTES DOS AMBIENTES EXTERNO/INTERNO E PRINCIPAIS PRÁTICAS GESTÃO DO CONHECIMENTO APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EDUCAÇÃO CORPORATIVA GESTÃO DO CAPI- TAL INTELECTUAL INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL AMBIENTE INTERNO PRÁTICAS DE GC CULTURA ORGANIZA- CIONAL ESTRATÉGIAS CORPORA- TIVAS LIDERANÇA TECNOLOGIAS DE INFOR- MAÇÃO AMBIENTE EXTERNO . SOCIEDADE DO CONHECIMENTO . GLOBALIZAÇÃO . COMPETITIVIDADE . VALOR PARA O CLIENTE . MUDANÇA/ TRANSFORMAÇÃO/ INOVAÇÃO FUNÇÕES DE GC Organizar/ Codificar Avaliar Mensurar PROCESSO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (VISÃO SISTÊMICA DE FUNÇÕES X PRÁTICAS ) PRÁTICAS DE GC Inteligência Empresarial Educação Corporativa Gestão de Competências Capital Intelectual Prof. Heitor José Pereira APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL É o processo pelo qual uma organização exercita a sua competência e inteligência coletiva para responder ao seu ambiente interno e externo É o processo contínuo de detectar e corrigir erros. Erro é qualquer tipo de conhecimento ou saber que iniba o aprendizado. Portanto, é o processo heurístico de tentativa, erro e contínua correção de rumo. Fonte: Argyris, C. Enfrentando defesas empresariais. RJ, Campus, 1992. GESTÃO DE COMPETÊNCIAS Entender a Organização como um conjunto de competências institucionais (da empresa) e individuais (de cada colaborador). Competências Institucionais: sobre processos; técnicas; fluxos da organização; produtos e serviços; e sociais. Competências Individuais: um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. EDUCAÇÃO CORPORATIVA Conjunto de soluções de aprendizagem de funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de atender às estratégias empresariais de uma organização Benefícios para a empresa: maior domínio sobre conhecimentos tácitos e explícitos relacionados ao negócio, com foco no “core business” Benefícios para os funcionários: empregabilidade e/ou ocupacionalidade vitalícia GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL Capital Humano inclui os valores, cultura e filosofia da empresa, além da capacidade individual de seus funcionários em combinar conhecimentos e habilidades para inovar e realizar suas tarefas. Esse capital não pode ser negociado. Capital Cliente inclui o conhecimento decorrente das transações econômicas – ou seja, o conhecimento sendo o que compramos e o que vendemos – ele é o principal ingrediente do capital. O conhecimento dos clientes são os mais valiosos. O compartilhamento é a forma máxima desse capital. Capital Estrutural inclui todo o hardware, software, bases de dados, patentes, marcas e demais ativos de mesma natureza da empresa. O capital estrutural é, claramente, propriedade da empresa, podendo ser, por isso mesmo, objeto de transação econômica. BENEFÍCIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO BENEFÍCIOS INTERNOS: Melhoria no desempenho dos profissionais Melhoria nos fluxos e processos de trabalho Melhoria no processo de tomada de decisão BENEFÍCIOS NO ATENDIMENTO: Melhoria na adequação dos serviços às necessidades do público alvo Melhoria na agilidade do atendimento Melhoria na qualidade do atendimento BENEFÍCIOS EXTERNOS: Aumento da adesão do público alvo Melhoria na satisfação do público alvo Melhoria no reconhecimento do programa pelas organizações comunitárias e instituições parceiras
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