Buscar

Importância das Métricas na Gestão de Software

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

www.professormarco.com.br 
Prof.: HORACIO DA CUNHA E SOUZA RIBEIRO 
Não se pode gerenciar o que não se pode medir. 
Metodologias como ITIL, CMMI, MPS-BR e outras, colocam as métricas e medições como práticas fundamentais para 
a gestão e, na maioria delas, como classificadoras da maturidade. A disciplina apresenta os conceitos usados para se 
medir e estimar o software. Fazer software e mantê-lo é uma atividade de engenharia. As formas de medir, estimar 
e acompanhar um projeto, e como estabelecer parâmetros para futuras medições são apresentadas nesta cadeira. 
Esta disciplina apresentará a você as formas de se medir e estimar o software. Os conceitos apresentados 
permitirão que você estime o esforço e prazo necessário para se desenvolver e manter um software. 
Ao final dessa disciplina você será capaz de: 
•Especificar uma nova métrica de forma correta, definindo sua forma de medir, sua aplicabilidade no projeto e suas 
limitações na tomada de decisões. 
•Comparar dimensões de softwares diferentes a partir de métricas. 
•Identificar a partir de medidas ações eficazes e eficientes em projetos que podem ser estabelecidas como padrões. 
•Calcular o numero de pontos função (PF) ajustados e não ajustados para o software. 
•Calcular o número de pontos função para: Um caso e uso – um programa – um diagrama de classes – um diagrama 
de seqüência – uma tela – um arquivo – um dfd – um diagrama lógico de dados – uma proposta de manutenção – 
uma classe de projeto – um método 
1 - Aprender o que é uma métrica 
 
2 - Identificar três características de uma métrica 
 
3 - Identificar a característica de uma métrica de tamanho 
 
4 - Relacionar as vantagens e desvantagens de medidas de tamanho 
 
5 - Identificar a utilização de alguns indicadores (de tamanho) para o software 
O homem não pode controlar o que não pode medir. O desenvolvimento do software, sob o aspecto gerencial, 
precisa ser medido. Vamos apresentar os principais conceitos envolvidos na medição do software. 
Quando temos interesse em saber o crescimento, a idade ou melhorar na qualidade de alguma coisa devemos 
estabelecer “conceitos” que nos ajudem a verificar esta evolução. E sobre estes conceitos são feitas medidas 
que permitem comparar situações. 
É comum na engenharia, dado um objetivo fazermos medidas. Assim, por exemplo, após se definir o que é corrente 
elétrica pode-se definir uma forma de medir e a partir daí pode-se comparar a intensidade de corrente elétrica em 
diversos circuitos. 
 Mas, quando o que se quer medir não é bem definido é comum confundirmos este conceito com a própria medida. 
Por exemplo, pé direto: define-se que é a distância entre um plano inferior (piso) e um plano superior (Teto). E ao 
se pedir qual o pé direito de um cômodo, apresenta-se a medida entre os dois planos, por exemplo, 3 
metros. Assim se pede “qual o pé direito do cômodo?" Resposta: 3 metros. Na prática assume-se a definição 
comum. 
Mas, se o objetivo entrar com um eletrodoméstico de 2,80 metros e no cômodo existe uma viga com 60 cm para 
baixo o real pé direito é de 2,40metros e o eletrodoméstico não poderá ser colocado no cômodo apesar dos 3 
metros entre planos. Assim, deve-se procurar identificar o que se deseja para a partir daí se definir claramente o 
que medir. O conceito que se deseja estabelecer é o que chamamos de uma métrica. 
Abordagens Iniciais 
Para poder comparar coisas o homem tem necessidade de medir. Para sabe, por exemplo, se uma pessoa é mais 
alta que outra podemos colocá-las lado a lado e verificar quem é mais alto. Esta forma de comparar exige que 
tenhamos as pessoas presentes o que não é prático. Também é comum dizer que uma pessoa é alta, ou 
baixa. Mas não se sabe o quanto é alto ou baixa, e fica-se dependendo da noção de altura do observador. 
É comum, ao se perguntar por uma localidade, se receber como resposta que é perto ou longe. Dependendo de 
quem responde pode-se estar falando de uns poucos quarteirões ou de alguns quilômetros. Os exemplos 
acima mostram que há necessidade de se estabelecer alguns conceitos que criem um referencial comum para 
podermos comparar “coisas” ou processos. 
 Quando temos interesse em saber o crescimento, a idade ou melhorar na qualidade de alguma coisa devemos 
estabelecer “conceitos” que nos ajudem a verificar esta evolução. 
Métrica 
Uma métrica é uma definição do que se deseja conhecer, ou acompanhar em um produto, seu consumo ou sua 
produção. 
Para se definir uma métrica deve-se considerar alguns aspectos: 
As métricas devem ser simples de entender e de serem utilizadas para verificar atingimento de objetivos e para 
subsidiar processos de tomada de decisão. 
As métricas devem ser objetivas visando reduzir ou minimizar a influência do julgamento pessoal na coleta, 
cálculo e análise dos resultados. 
O valor da informação obtido como resultado das medições deve exceder o custo de coletar, armazenar e calcular as 
métricas. 
A especificação de uma métrica deve conter: 
I) Nome da métrica - pé direito 
II) Objetivo da métrica = Define-se que uso se deseja fazer da métrica. Objetivo: verificar o espaço entre 
planos de modo a permitir se entrar ou colocar utensílios. 
III) Descrição da métrica: Definição do que se deseja para se atingir o objetivo. A definição de uma métrica 
deve ser coerente com a sua leitura. Se em um aspecto é maior que outro isto deve-se refletir no 
indicador gerado. Assim, se a propriedade A de um produto X é maior em um produto Y, espera-se que o 
indicador de Y para a propriedade seja maior de X: se Paulo é mais alto que José, espera-se que a altura 
(Paulo) > altura (José). Este é um cuidado importante que se deve tomar quando se especifica uma 
métrica. 
IV) Sistemas de medidas: Que sistema de medida será utilizado, suas limitações e a precisão que se assume. 
Exemplo: A medida será feita em metros e centímetros. Sua precisão é da ordem de milímetros. 
V) Formas de se obter a medida = A forma de se obter uma medida depende do procedimento de se medir. 
Assim em alguns casos precisa-se controlar a temperatura (dilatação linear), ou o ângulo de leitura. 
Medidas 
 
Exemplo: 
Um metro e setenta e quatro centímetros. É a medida de uma pessoa segundo uma métrica para medir sua altura 
(sem sapatos, encostado em uma régua,...). 
Uma medida direta é feita no processo ou produto de forma direta. A indireta é feita por medidas que serão usadas 
em cálculos para se calcular a medida final. Exemplo de especificação de uma métrica para o software: 
I) Nome da métrica – Grau de complexidade ciclomática. 
II) Objetivo da métrica – Define o número de caminhos que devem ser testados em um algoritmo. 
III) Descrição da métrica – É Um numero inteiro correspondente ao número de áreas definidas por uma 
grafo convexo. Pode ser obtido pela identificação de numero de expressões booleanas usadas em 
comandos que fazem controle de fluxo, tais como if´s, whiles, etc. somando-se +um 
IV) Sistema de medidas – Unidade(números inteiros) 
V) Formas de se obter a medida – Contagem direta do número de expressões booleanas em comandos de 
controle de fluxo escrita no código fonte do desenvolvedor.
or. 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 Atentou para o conceito de métrica e suas principais características. 
 Aprendeu a diferenciar uma medida direta de uma indireta. 
 Atentou para a necessidade de se medir o software nos seus diversos aspectos. 
 Construiu algumas medidas a partir de métricas, baseadas em medidas de tamanho. 
 Relacionar as vantagens e desvantagens de medidas de tamanho. 
 1. 
 Considere as afirmativas abaixo: 
 
 i – Uma medida pode ser feita sem necessidade de se preocupar com a forma de tomadado registro. 
 
 ii – Um indicador definido por uma métrica deve atender a coerência, se houve um crescimento ele pode ser 
inverso marcando um valor menor. 
 
 iii – Especificação da métrica deve registrar a forma de tomada de medida, o objetivo e os níveis de erro aceitáveis 
na medição. 
 
 São corretas as afirmações: 
 1) Todas as afirmações 
 2) apenas i e ii 
 3) iii 
 4) apenas ii 
 5) apenas i 
 3 
 2. 
 considere as afirmativas abaixo: 
 
 i) a medida da estrada rio-são paulo entre o marco do kilometro 1 e kilometro 200 pode ser feita por 
medida direta ou indireta. 
 ii) A medida da capa de um livro pode ser feita com uma régua, portanto é uma medida indireta. 
 iii) A medida entre o centro da terá e o centro da lua pode ser feito por uma medida direta. 
 iv) O tempo para a produção de um filme pode ser medida por medida direta, mas a criatividade do roteirista 
deve ser feita por medida indireta. 
 v) Um vírus pode ser pesado, com a tual tecnologia, de maneira direta usando-se o Kilograma e suas 
unidaddes. 
 
 1) Todas as afirmativas são falsas 
 2) As afirmativas iv, ii e iii são totalmente falsas. 
 3) As afirmativas v, i , iv são totalmente corretas 
 4) As afirmativas iii, ii, v são totalmente falsas 
 5) As afirmativas i, iv estão totalmente corretas 
 5 
 
1. Aprender de forma sucinta, do modelo de Albrecht, 
2. Relacionar os conceitos envolvidos na proposta de Albrecht, 
3. Aprender os conceitos em estudo de casos a partir de um DFD 
4. Aprender a usar o modelo para um caso e uso 
5. Converter PF em KLOC 
6. Identificar as limitações do modelo 
Medidas indiretas e medida da funcionalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 Atentou para a proposta de ALBRECHT, que construiu uma função para medir a funcionalidade de um 
sistema. 
 Aprendeu os conceitos apresentados na proposta. 
 Atentou para as parcelas que compõem a formula de ponto função 
 Aprendeu a contar os itens de funcionalidade e aplica-los na formula 
 Compreendeu o que é o PF ajustado e não ajustado 
 Analisou o uso do modelo em um DFD 
 Uso o modelo em um caso e uso 
 Atentou para a fraqueza do modelo no seu processo de contagem 
 Identificou quem esta aperfeiçoando o modelo 
Na próxima aula, vamos estudar como o apfg pontua as 14 características do software para que a contagem entre 
profissionais seja uniforme. Este assunto pode ser estudado no manual de contagem do IPFG Até a próxima aula 
 
1. 
 Considere a tabela, com as métricas e informações abaixo, para responder a questão abaixo: 
projeto 
métrica 
linguagem 
total folhas/ 
PF KLOC/PF programador 
erros/pf 
:em um 
ano 
total em 
pf 
proj 1 cobol 22 90 4 32 145,31 
proj 2 c ++ 36 70 5 14 121,61 
proj 3 java 25 60 3 32 189,45 
proj 4 java 30 50 3 18 169,32 
proj 5 c ++ 28 80 4 16 132,45 
 
Com relação as métricas apresentadas, escolha a opção correta. 
 1) O desenvolvimento com a linguagem Java gasta mais folhas de documentação que a linguagem C++. 
 2) Um programa desenvolvido em Cobol gasta mais linhas de código que todos os demais. 
 3) A produtividade de Kloc /programador em C++ é a melhor. 
 4) Os programas em Java geram menos erros que em C++. 
 5) Para se desenvolver em C++ sempre se precisa de mais programadores que em Cobol. 
 2 
2. 
 Da fórmula de ponto de função ajustado mostrada abaixo, podemos sempre concluir: 
Tot_ponto_função_ajustado = tot_contado * (0,65 + 0,01 * ) 
 1) O total de ponto função ajustado é sempre um número inteiro. 
 2) O total da parcela de grau de influência é sempre um número real. 
 3) O fator de ajuste é sempre um número real. 
 4) O tot_contado é sempre um número real 
 5) O fator de ajuste pode ser um real ou um inteiro, indiferentemente. 
 3 
 
Aula 3: Contagem dos fatores do software segundo IPUG 
Nesta aula você irá aprender sobre: 
 
1. Relacionar os 14 aspectos a serem considerado em APF (análise de Ponto Função) 
2. A Pontuar cada um dos fatores segundo o IFPUG 
3. Dimensionar a parcela de aspectos do software 
4. Padronizar o uso do fator de ajuste para os vários tipos de aplicação 
5. Estabelecer o fator de ajuste de funcionalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fórmula nos ajuda a determinar o fator de ajuste. 
O fator de ajuste influência a contagem de pontos de função não ajustados em +/- 35% , o que dá um intervalo de 
variação da ordem de 0,65 a 1,35. Ele é responsável pela correção das distorções ocorridas na etapa de contagem 
das funções de dados e funções transacionais. Na prática , esta correlação , na maioria dos casos, varia entre –10% 
e + 10%. 
Para cada uma das 14 características atribui-se um valor de 0 (nenhuma influência) a 5 (forte influência) que indica 
quanto uma característica tem influência no sistema. Os 14 graus de influência (GI) são então somados o que 
resulta no grau de influência total (GIT),: 
 
Se o fator de ajuste de valor é igual a 1,00 , a influência total das características gerais do sistema é neutra. 
Nesta situação a contagem dos pontos de função ajustados equivale a contagem de pontos de função não ajustados. 
Devido a sua subjetividade, a utilização do fator de ajuste tornou-se opcional ao final do ano de 2002 como medida 
para aceitação dos pontos de função do IFPUG como um método padrão de medida funcional, pois várias 
características estão relacionadas com requisitos não funcionais da aplicação. 
Uma empresa pode ter uma carteira de aplicações para determinados segmentos da economia. E estas aplicações 
têm um conjunto de características comuns. Assim pode-se fazer o trabalho de avaliação e contagem, usando as 
recomendações do IPFUG, com seus mais experientes desenvolvedores e confeccionarem uma tabela de fatores de 
ajuste por tipo de aplicação. Isto evita que toda a aplicação se repita o cálculo. 
 
Referência: 
R. Dias, “Análise por Pontos de Função: Uma Técnica para 
Dimensionamento de Sistemas de Informação”, on-line. Disponível em: 
www.presidentekennedy.br/resi/edicao03/artigo02.pdf. Último acesso: 13.05.2004 
 DESAFIO: 
Considere um software que na especificação foi considerado as seguintes características: 
Deverá ser criado um módulo front-end para a entrada de dados, e se usará o protocolo 
HTTP e SMTP. A aplicação deverá será do tipo cliente servidor e será em tempo 
real. Mais de 50% dos dados entrarão de forma on line. As telas de entrada de dados 
deverão ser projetadas com menus, ajuda on line, janelas pop-up e uso intensivo do vídeo 
com várias cores. Toda a atualização de dados deverá ser feita de forma 
centralizada. Tudo será feito de forma automática sem necessidade de operador 
A crítica dos dados é feito em cada local e o fluxo dos dados é do cliente para o 
servidor. Os dados do negócio são feitos pelo usuário por meio de processos interativos 
Nenhuma restrição operacional é apresentada, mas existirá um pico de e processamento 
no final de cada mês. Consulte o material e pontue segundo a orientação do IFPUG. 
Peça ajuda ao seu professor on line 
 
 
1. 
 O fator de ajuste considera: 
 1) Os requisitos não funcionais do sistema. 
 2) os requisitos funcionais do sistema 
 3) as adaptações do modelo as formas de contar da empresa 
 4) que não pode ser estabelecido para características comuns em sistemas de uma área. 
 5) aspectos funcionais e não funcionais do sistema 
 1 
2. 
 O fator de ajuste para um sistema com a pontuação abaixo é: 
 
 1) 41 
 2) 0,413) 1,06 
 4) 0,65 
 5) 41,65 
 3 
3. 
 são fatores de configuração: 
 I - a forma como os dados se comunicam 
 II - a complexidade dos algoritmos 
 III – a modelagem de dados referente ao sistema 
 IV – a especificação conceitual do sistema 
 V - a tecnologia de desenvolvimento do sistema em OO 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 1) I,II,III,IV 
 2) I,II,IV,V 
 3) I,II,III,V 
 4) todas 
 5) I,II,V 
 5 
 
Nesta aula, você: 
 Atentou para a subjetividade da pontuação dos 14 aspectos do software 
 Aprendeu como o IPFUG recomenda que seja feita a avaliação 
 Atentou como se cria o fator de ajuste 
 Aplicou o processo de avaliação e determinação de fator de ajuste a partir de um caso e uso 
 
Na próxima aula, vamos estudar como IPFUG recomenda que seja feita a contagem das funcionalidades a partir de 
entradas, arquivos, consultas, saídas e interfaces. 
 
Aula 4: Medidas Indiretas e Medida da Funcionalidade 
 
Nesta aula você irá aprender sobre: 
 
1. Determinar o contexto da contagem; 
2. Aprender definir o tipo de contagem; 
3. Definir o que são um ALI e um AIE; 
4. O que é um arquivo lógico e um item de dados; 
5. Determinar a complexidade de um ALI e AIE; 
6. Determinar o total de PF não ajustado para o total de ALI e AIE; 
7. Conhecer recomendações de características de contagem de ALI e AIE feita pelo IFPUG. 
Medidas Indiretas e Medida da Funcionalidade 
Esta aula apresenta as regras de contagem de APF, baseadas no Function Point Counting Pratices Manual – Release 
4.1.1, publicado pelo IFPUG, em 1999. Para se fazer a contagem, o IFPUG definiu um processo que deve ser 
seguido. O processo de contagem é mostrado na imagem. 
 
O objetivo é contar as funcionalidades do software, ainda no inicio do projeto. Análise de Ponto Função (APF) 
determina um número real a partir de entradas, saídas, consultas, interfaces externas e arquivos lógico. A imagem 
exemplifica esses elementos. A contagem simples, associada ao peso, devido a complexidade do software dos 
elementos acima, produze um número que mede a funcionalidade sem nenhum ajuste. É o total de pontos, função 
não ajustado. Muitas empresas trabalham apenas com esse número, como vimos na aula 3. 
 
 
 
 
 
Processo De Contagem 
O processo de contagem, definido pelo IPFUG, é feito em sete passos, conforme mostrado na imagem: 
 
Vamos estudar nesta aula, e na próxima os passos mostrados na imagem. 
O processo de contagem é feito em sete passos. Nesta aula, vamos aprender como desenvolver os passos 1, 2 e 
3. Observe que na aula passada você aprendeu como se determina o fator de ajuste que corresponde ao passo 6 
da imagem e, na próxima aula, vamos desenvolver sobre o passo 4, 5 e 7. 
Determinar o tipo de Contagem (passo 1) 
Contagem de projeto de desenvolvimento 
Projeto de Desenvolvimento 
O número de pontos de função de um projeto de desenvolvimento mede a funcionalidade fornecida aos usuários 
finais, quando da primeira instalação do software. 
Essa contagem também considera as funções de conversão de dados necessária à implantação do software O 
projeto de migração de dados, povoamento de bases, estão incluídos nessa contagem. Ou seja, a primeira versão 
do software funcionando. 
Contagem de projeto de melhoria (manutenção) 
Projeto de melhoria (manutenção) 
Em um projeto de melhoria, o número de pontos de função mede as modificações para uma aplicação já existente, ou seja, as 
funções adicionais , modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversões de dados. 
Após a conclusão e implantação do projeto de melhoria , o número de pontos de função da aplicação deve ser atualizado para 
refletir as mudanças nas funcionalidades da aplicação.(VAZQUEZ,2005) 
Contagem de aplicação (produção) 
Projeto de aplicação 
A contagem de pontos de função de uma aplicação já instalada, mede a funcionalidade fornecida ao usuário. Ela é iniciada ao 
final da contagem do projeto de desenvolvimento e atualizado no final do projeto de melhoria. (VAZQUEZ,2005), 
Identificar O Escopo Da Contagem E A Fronteira Da Aplicação (Passo 2) 
A identificação do escopo visa definir a abrangência da contagem estipulando, se a contagem vai se referir a um ou 
mais sistemas, ou a apenas parte de um sistema. No escopo da contagem de uma aplicação podem-se considerar 
todas as funcionalidades disponíveis, ou algumas funcionalidades específicas. A fronteira da aplicação estabelece o 
limite do estar sendo contada, indicando o limite entre a aplicação e os demais usuários. A fronteira é definida, 
estabelecendo um limite lógico entre a aplicação que está sendo contada o usuário e as outras aplicações. 
Devem-se considerar as seguintes características e regras (IFPUG, 1999): 
1 -Os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto. 
2- A utilização dos dados considerados no processo de contagem. 
3 - O relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles ocorrem. 
4- Deve ser considerado o ponto de vista do usuário, ou seja, o que o usuário pode entender e descrever como 
função da aplicação. 
5- A fronteira entre aplicações relacionadas deve considerar a funcionalidade das aplicações, em termos das funções 
de negócio identificadas pelo usuário e não sob o ponto de vista das interfaces necessárias. 
Identificar O Escopo Da Contagem E A Fronteira Da Aplicação (Passo 2) 
Para identificar a fronteira da aplicação deve-se: 
Na documentação do fluxo de dados no sistema, desenhar uma fronteira em volta, para destacar quais partes são 
internas e externas à aplicação; 
Identificar áreas funcionais pela atribuição definidas por objetos de análise, como entidades e processos; 
Verificar como o grupo de dados é mantido; 
Verificar como a aplicação é gerenciada 
Definir o escopo da contagem (fronteira ) é um dos passos mais importantes, pois, se for feita de maneira incorreta, 
a contagem será incorreta. 
Contagem Das Funções De Dados (Passo3) 
As funções de dados são funcionalidades fornecidas ao usuário para as necessidades de dados. São chamados de 
Arquivos Lógicos Internos(ALI) e Interface Externa (AIE). Arquivo não significa um arquivo físico, no sentido 
tradicional , mas refere-se a um grupo de dados logicamente relacionado e reconhecido pelo usuário. 
O IFPUG complementou os procedimentos e regras do CPM 4.1.1 com um nova seção denominada "Práticas de 
Contagem", onde situações como dados de código, dados compartilhados e outros casos devem ser avaliados 
A imagem é do COM 4.1.1 e mostra como deve ser feita a contagem e o que deve ser considerado: 
 
 
Prática De Contagem ALI E AIE 
As transações existentes devem ser para manutenção de dados e os dados de código não devem ser consideradas 
como processos elementares, nem os dados de código contados. 
Arquivo Lógico Interno (ALI) 
É um grupo logicamente relacionado de dados ou informação de controle, cuja manutenção é feita pela própria 
aplicação. Sua função principal é armazenar dados mantidos dentro da fronteira da aplicação, através dos processos 
da aplicação. Os ALI contribuem para o cálculo de pontos de função, com base na sua quantidade e complexidade 
As informações de controle são dados usados pela aplicação para garantir total conformidade com os requisitos das 
funções do negócio definidas pelo usuário. Manutenção é a habilidade de adicionar, alterar ou remover dados de um 
arquivo através de um processo elementar da aplicação. 
Como exemplos de um ou mais ALIs , dependendo da visão do usuário , têm-se : (IFPUG,1999) 
dados da aplicação (arquivos mestres como cadastro de clientes ou funcionários); 
arquivos de dados de segurança da aplicação; arquivos de dadosde auditoria; arquivos de mensagem de auxílio; 
arquivos de mensagens de erro; arquivo de cópia de segurança- considerado somente se for solicitado pelo usuário 
para atender requisitos da aplicação; arquivo que sofra manutenção por mais de uma aplicação. 
Não são considerados como ALI: 
Arquivos temporários. Arquivos de trabalho. Arquivos de classificação. Arquivos de cópia de segurança requerido 
pelo CPD. Arquivos introduzidos somente por causa da tecnologia usada. 
 Ex.: Arquivos de parâmetro para um software WFL, JCL etc. 
Operações de junção e projeção. Arquivos de índices alternativos. 
Arquivo De Interface Externa (AIE) 
Um Arquivo de Interface Externa (AIE) é um grupo de dados logicamente relacionados, ou informações de controle 
identificadas pelo usuário, referenciados na aplicação para fins de recuperação de dados, cuja manutenção é feita 
por outra aplicação. Os dados são armazenados fora da fronteira da aplicação.(VAZQUEZ,2005) 
São considerados AIE , conforme a visão do usuário (IFPUG,1999): 
Dados de referência (dados externos usados pela aplicação ,mas que não são usados para manutenção em ALI). 
Arquivos de mensagens de auxílio. Arquivos de mensagens de erro. 
Não são considerados AIE: 
Dados recebidos de outra aplicação, usados para adicionar, alterar ou remover dados em um ALI. 
Dados cuja manutenção é feita pela aplicação que está sendo avaliada, mas que são acessados e utilizados por outra 
aplicação. 
Dados formatados e processados para uso por outra aplicação. 
 
 
Determinação Da Contribuição Dos ALI E AIE 
Após determinar o número de ALI e AIE e suas respectivas complexidades, deve-se calcular a contribuição de cada 
um deles, utilizando a seguinte tabela de contribuição de PF não ajustados do IFPUG: 
Tabela de contribuição dos PF não ajustados das funções de dados 
 
 
Primeiro passo: Determinar o escopo da contagem. Foi dito pelo usuário que receberia a informação de alunos de 
outro sistema, portanto, estamos considerando o Usuário com arquivo de interface externa. 
Segundo passo: O sistema é novo e vamos fazer a contagem para desenvolvimento. Não existe migração de dados 
ou projetos auxiliares na implantação: 
Processos básicos do usuário são para a manutenção de arquivo de empréstimos, autores e livros 
Terceiro passo: Determinação das contribuições dos ALI. 
A Classe livro é de persistência e constitui um ALI = temos um registro lógico e quatro itens de dados: entrando na 
tabela, temos que é de complexidade: simples 
A classe autor é um ALI, com um registro lógico e dois itens de dados: na tabela de complexidade é simples. 
A classe autoria relaciona autor com livro, portanto tem um registro lógico e como já contamos os itens de 
relacionamento, vamos considerar um item de dados. 
A classe empréstimo associa um elemento externo com o livro. Nesse caso, só contamos o número de livro em 
livro. Temos um registro lógico e dois itens de dados, portanto verificamos na tabela que é simples: 
Temos quatro ALI simples, consultando a tabela de contribuição temos 7 PF por ALI, portanto 
contribui com 4* 7 PF = 28 PF. 
Considerando os AIE, temos um registro com 4 itens, portanto simples, contribuindo com mais 5 PF; 
A contribuição dos ALI e AIE são de 28 + 5= 32 PF não ajustados 
Nesta aula, você: 
 Aprender o que é um arquivo interno e externo; 
 Como determinar a complexidade; 
 Aprender a definir o tipo de contagem; 
 A contar item de dados; 
 Contar número de registros; 
 Definir a complexidade; 
 Definir a contagem. 
Na próxima aula, vamos terminar a padronização da contagem. Você irá aprender como se deve fazer a 
contagem das entradas, consultas e saída, em termos de registros e itens de dados. Vamos apresentar 
uma maneira de definir a complexidade desses elementos. Vamos desenvolver um exemplo, usando 
esses conceitos. Na próxima aula, teremos fechado todas as recomendações feitas no manual de 
contagem do IPFUG 
 
1. 
 Quais, dos seguintes passos, não faz parte do procedimento de contagem de ponto função: 
 1) Identificar a fronteira da aplicação. 
 2) Determinar o tipo de contagem. 
 3) Calcular o valor do fator de ajuste. 
 4) Classificar as características do sistema em simples, média e complexas. 
 5) Levantar o total de itens de dados usados. 
 4 
2. 
 A FRONTEIRA DA APLICAÇÃO deve ser definida com base: 
 1) nas diferentes plataformas em que a aplicação é executada. 
 2) nas diferentes equipes envolvidas. 
 3) no ponto de vista do usuário. 
 4) no ponto de vista do analista. 
 5) nas diferentes linguagens que serão utilizadas. 
 3 
3. 
 Para se determinar um arquivo de interface externa deve-se: 
 1) determinar os processos elementares que ocorrem sobre ele. 
 2) contar o total de campos do arquivo. 
 3) contar apenas os campos que estão sendo usados pela aplicação. 
 4) contar os seus tipos de dados e arquivos que estão sendo usados. 
 5) contar quantos subgrupos existem no arquivo. 
 1 
4. 
 Um tipo de registro é: 
 1) um subgrupo de dados, dentro de um ALI ou AIE, reconhecido pelo usuário. 
 2) opcional ou obrigatório. 
 3) depende de quem esta contando. 
 4) um conjunto de dados, usado apenas por um processo. 
 5) um arquivo lógico que se encontra em um DFD. 
 1 
Aula 5: Contagem de Funções (internas e externas), baseada nonction Point 
Counting Pratices – PUG, em 1999 
1. Aprender o que é uma transação de entrada. 
2. Como determinar a complexidade de uma EE. 
3. Aprender o que é uma saída externa SE. 
4. Como determinar a complexidade. 
5. Aprender o que é uma consulta externa CE. 
6. Como determinar a complexidade. 
7. Tratar o fator de ajuste. 
8. Definir o número de ponto função por tipo de contagem. 
 
 
 
Contagem das funções transacionais 
As funcionalidades do sistema, para o usuário, são apresentadas na forma de funções. São elas que manuseiam os 
dados. As funções são classificadas quanto a relação de uso em de Entrada externas, Saídas e Consultas externas. 
Existem muitas dúvidas e divergências quanto a forma de contar essa funções. Uma consulta é uma entrada? É uma 
saída? Para criar um parâmetro de referência, na classificação das funções, o IFPUG criou uma tabela que resume os 
objetivos primários de cada tipo de função transacional e a identificação é feita por este objetivo. 
Definição: 
 Um processo elementar é a menor unidade de atividade significativa para o usuário final e tem as características: 
- Deve ser completo em si mesmo. 
- Deve deixar a aplicação em um estado consistente. 
Tabela de resumo dos objetivos primários das funções de transação. 
 
Entradas Externas 
Uma entrada externa é um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da 
fronteira da aplicação e cujo objetivo principal é manter um ou mais Arquivos Lógicos Internos (ALI) e/ou alterar o 
comportamento do sistema. Dessa forma uma EE provoca uma inclusão , exclusão e/ou alteração nos dados dos ALI. 
(VAZQUEZ, 2005) 
 
Uma Função do tipo EE tem um fluxo de informação de fora da fronteira da aplicação para dentro , ou seja, 
transações originadas do usuário ou de outros sistemas e que representam alguma forma de entrada de dados no 
sistema. . Esses dados, através de um processo lógico atualizam um ALI, As informações de controle podem ou não 
atualizar diretamente. O processamento é um conjunto de críticas, cálculos, algoritmos e referências/utilização de 
ALI ou AIE. 
Uma EE é considerada única para uma aplicação se possuir um formato diferente das demais ou se precisar de uma 
lógica de processamento diferente de outras EE que tenham o mesmo formato. 
São entradas externas – EE: 
- Operaçõesde inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação. 
- Janela que permite adicionar, excluir e alterar registros em arquivos. 
Não são entradas externas – EE: 
- Menus. 
- Telas de login. 
- Telas de filtro de relatórios e consultas. 
- Múltiplos métodos de se executar uma mesma lógica de entrada. 
Regras para se identifica uma EE – Entrada Externa 
O processo de identificação de EE requer que sejam analisados todos os processos elementares que recebem dados 
de fora da aplicação e que fazem a atualização de um ou mais ALI, segundo as seguintes regras( IFPUG, 1999): 
Regra 1: Os dados ou informações devem ser recebidos de fora da fronteira da aplicação 
Regra 2: Se a entrada de dados pela fronteira não for uma informação que modifique o comportamento do sistema, 
deve manter no mínimo um AIE. 
 
Determinação da complexidade da Entrada externa 
Cada EE deve ser classificada conforme sua complexidade funcional relativa que é baseada no número de Arquivos 
Referenciados (ALI e AIE) e no número de itens de dados (ID). 
 
 
 
 
 
 
Classificação da complexidade da saída externa 
A classificação da complexidade de uma saída externa deve ser feita de acordo com o número de Arquivos 
Referenciados e no número de itens de dados. 
 
 
 
Consultas Externas 
 
Regras para identificar uma consulta. 
Uma consulta é identificada pelas seguintes regras: 
- O processamento elementar recupera dados ou informações de controle de um ALI ou AIE. 
- A lógica do processo elementar não pode conter cálculos. 
- A lógica do processo elementar não cria dados derivados. 
- A lógica do processo elementar não mantêm nenhum ALI. 
- A lógica do processo elementar não altera o comportamento do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios e conceitos da Governança Corporativa 
O cálculo dos pontos de função não ajustados: 
É feito da seguinte forma: para cada um dos cinco tipos de função (ALI, AIE , EE, SE e CE), verifica-se a complexidade 
e o peso multiplicado pelo número de elementos contados em uma mesma complexidade. O total é chamado de 
pontos de função (TPF). 
Cálculo de Pontos de Função para um projeto de desenvolvimento 
O projeto de desenvolvimento apresenta três componentes em termos de funções : 
Funcionalidades da aplicação, incluídas pelos usuários como requisitos – "Compreendem as funções usadas depois 
da instalação do sistema. Elas existem para satisfazer as necessidades de saída do negócio do usuário." (IFPUG,1999) 
Funcionalidades de conversão, incluídas pelos usuários como requisitos – "Compreendem funcionalidades providas 
somente na instalação do sistema. Elas existem para converter dados ou proporcionar outros requisitos 
estabelecidos pelo usuário e necessários à conversão." (IFPUG,1999) 
Valor do fator de ajuste da aplicação – "Compreende a determinação das 14 características gerais do sistema em 
desenvolvimento, para avaliar a complexidade funcional da aplicação". (IFPUG,1999) 
 
Cálculo de Pontos de Função para um projeto de Melhoria 
Segundo o IFPUG, o conceito de melhoria envolve apenas manutenções evolutivas na aplicação, ou seja, alterações 
feitas na aplicação para atender aos novos requisitos de negócio do usuário. Não são levadas em conta manutenções 
corretivas e preventivas. (VAZQUEZ, 2005) 
Um projeto de melhoria consiste de três componentes em termos de funções: 
1. Funcionalidades da aplicação, incluídas como requisitos pelo usuário para o projeto: Funções incluídas, alteradas 
ou excluídas pelo projeto de melhoria; 
2. Funcionalidades de Conversão : "Consiste dos pontos de função entregues por causa de qualquer funcionalidade 
de conversão requerida pelo usuário". (IFPUG,1999) 
3. Valor do fator de ajuste da aplicação – Dois valores são considerados , segundo o manual : 
 
- Valor do fator de ajuste ANTES do início do projeto de melhoria (VAFB) 
- Valor do fator de ajuste DEPOIS da conclusão do projeto de melhoria (VAFA) 
Deve ser considerado que uma função do tipo dado (ALI ou AIE) foi alterada quando ela foi modificada em sua 
estrutura com alguma inclusão , alteração ou exclusão de campos ou atributos. 
Uma função do tipo transação é considerada alterada quando há alteração em um dos itens a seguir:(VAZQUEZ, 
2005) 
Tipos de dados – Se houve inclusão , alteração ou exclusão da função. 
Arquivos referenciados – Se foram incluídos , excluídos ou alterados da função. 
Lógica de processamento – Se qualquer lógica for incluída , alterada ou excluída. 
Fórmula para cálculo : 
EFP = [(ADD + CHGA + CFP) * VAFA] + (DEL * VAFB) 
Onde: 
EFP – Número de pontos de função do projeto de melhoria; 
ADD – Número de pontos de função não ajustados das funções incluídas pelo projeto de melhoria; 
CHGA – Número de pontos de função não ajustados das funções modificadas depois das modificações; 
CFP - Número de pontos de função não ajustados adicionados pela conversão; 
VAFA – Valor do fator de ajuste da aplicação depois do projeto de melhoria; 
DEL - Número de pontos de função não ajustados das funções excluídas pelo projeto de melhoria; 
VAFB – Valor do fator de ajuste da aplicação antes do projeto de melhoria. 
Cálculo de Pontos de Função para uma aplicação 
Para calcular os pontos de função de uma aplicação existem duas fórmulas que são utilizadas 
Fórmula para Contagem Inicial – representa todas as funcionalidades requeridas pelo usuário de uma aplicação 
instalada. As funções da conversão de dados não devem ser computadas no tamanho da aplicação entregue, pois, 
elas existirão somente para o processo de implantação do aplicativo (VAZQUEZ, 2005). 
AFP = ADD * VAF 
Onde: 
AFP – Número de pontos de função ajustados da aplicação; 
ADD – Número de pontos de função não ajustados das funções instaladas; 
VAF – Valor do fator de ajuste da aplicação. 
Fórmula usada após o projeto de melhoria – Após a conclusão de um projeto de melhoria, os pontos de função 
devem ser atualizados para refletir as mudanças na aplicação. Novamente, as funções de conversão de dados não 
devem ser computadas, pois, elas não fazem parte da aplicação (VAZQUEZ, 2005). 
AFP = [(UFPB + ADD + CHGA) – (CHGB + DEL)] * VAFA 
Onde: 
AFP – Número de pontos de função ajustados da aplicação 
UFPB – Número de pontos de função não ajustados da aplicação antes do projeto de melhoria; 
ADD – Número de pontos de função não ajustados das funções incluídas pelo projeto de melhoria; 
CHGA – Número de pontos de função não ajustados das funções modificadas depois do seu término; 
CHGB – Número de pontos de função não ajustados das funções modificadas antes do seu término; 
DEL - Número de pontos de função não ajustados das funções excluídas pelo projeto de melhoria; 
VAFA – Valor do fator de ajuste da aplicação depois do projeto de melhoria. 
Nesta aula, você: 
 Aprendeu o que é uma transação de entrada. 
 Aprendeu como determinar a complexidade de uma ee. 
 Aprendeu o que é uma saída externa se. 
 Aprendeu como determinar a complexidade. 
 Aprendeu o que é uma consulta externa ce. 
 Aprendeu como determinar a complexidade. 
 Aprendeu a tratar o fator de ajuste. 
 Aprendeu a definir o número de ponto função por tipo de contagem. 
Na próxima aula, vamos aprender a fazer estimativas de diversas formas, a partir do conhecimento do número de 
ponto função. Vamos estudar como estas estimativas são usadas para a gerência do software, em termos de esforço 
, dimensionamento de equipe e prazo. 
 
 
1. 
 Considere a contagem, para uma tabela de clientes que tem: 
I - uma consulta, que retorna quase todos os itens de dados da tabela para uma tela. 
II - outra consulta retorna-se uma lista de CPF e nome de clientes. 
 1) Deve-se contar como uma entrada externa e uma consultaexterna. 
 2) Devem-se contar duas Consultas Externas. 
 3) Devem-se contar duas entradas e duas saídas. 
 4) Devem-se contar uma saída externa e uma consulta. 
 5) Devem-se contar duas entradas externas. 
 2 
2. 
 Há necessidade de se alterar um campo, mas consultam-se outros n itens. Quantos itens de dados devem ser contados? 
 1) Apenas um item de dados. 
 2) Apenas n itens de dados. 
 3) Apenas n+1 itens de dados. 
 4) Apenas n + n+ 1 itens de dados. 
 5) Apenas 2 itens de dados. 
 3 
3. 
 Como contar a manutenção de um sistema que só terá seu padrão visual alterado? 
 1) Deve-se considerar a contagem de manutenção. 
 2) Devem-se considerar as transações que forem alteradas. 
 3) Deve-se usar o tipo de contagem de aplicação. 
 4) O total de ponto de função não será útil para este caso. 
 5) O total de ponto de função será alterado. 
 4 
4. 
 Como classificar um arquivo texto que é importado pelo sistema? 
 1) Deve se considerar como uma entrada externa. 
 2) Deve-se considerar como uma saída externa. 
 3) Deve-se considerar como uma consulta externa. 
 4) Deve-se considerar como uma consulta seguida de uma entrada. 
 5) Deve-se considerar uma entrada externa e uma consulta externa. 
 1 
5. 
 Como se deve contar, se uma aplicação atualizar a data de importação em um arquivo texto ? 
 1) Deve-se contar uma consulta externa. 
 2) Deve-se contar apenas uma entrada externa. 
 3) Deve-se contar uma EE e contar a data como item de dados. 
 4) Devem-se contar uma EE e a data como dois itens de dados. 
 5) Devem-se contar uma entrada externa e uma consulta externa. 
 3 
6. 
 Uma gravação em “pen drive”, com dados da base, é uma CE ou SE ? 
 1) Se a extração tiver processamento (cálculo de registros) é SE; se for cópia da base é CE. 
 2) Se a extração tiver processamento (cálculo de registros) é CE; se for cópia da base não deve ser contada. 
 3) Se a extração não tiver processamento é SE; se for cópia da base é CE. 
 4) Se o pen-drive servir de backup é uma SE. 
 5) Se o pen drive executar um antivírus é SE. 
 1 
7. 
 Tenho um relatório que é somente extração da base, mas sendo que, se ultrapassar o limite de 100 linhas, o relatório sai em 
arquivo. Como se deve contar? 
 1) Deve-se contar como duas SE, pois, pode sair em relatório ou gravado em disco. 
 2) Deve ser contado como uma consulta e uma saída, pois, precissa se definir ot tipo de gravação. 
 3) Contar como SE, pois, há o cálculo das linhas e é de conhecimento do usuário que se o relatório ultrapassar o limite (há 
contagem de linhas), o relatório será gravado em disco, senão será impresso. 
 4) Pode ser considerado como CE ou SE, depende do usuário. 
 5) Nesse caso, existem diversas maneiras de contar como consulta. 
 3 
Aula 6: Estimativas de esforço e prazo - coco mo/coco mo II 
 
Nesta aula, você irá: 
 
1. Aprender a fazer estimativas de prazo e esforço, utilizando métodos COCOMO. 
2. Analisar as limitações de estimativas, dependendo da fase do projeto que a estimativa é feita (erro estimado). 
3. Aprender a utilização dos métodos de estimativa com ponto função. 
4. Classificar o software em grau de dificuldade, segundo critérios do COCOMO, para produzir à estimativa. 
5. Aprender a diferença do COCOMO II e o COCOMO. 
6. Como determinar a complexidade. 
7. Tratar o fator de ajuste. 
8. Definir o número de ponto função por tipo de contagem. 
Estimativas – COCO MO 
Para decidir, se devemos fazer um desenvolvimento para uma nova aplicação, devemos saber quanto tempo será 
necessário e quanto vai custar. Vale a pena? 
As estimativas de custos e prazos em software não são ciência exata, mas temos necessidades de diminuir, em nível 
de erro, das nossas estimativas. Existem muitos aspectos que podem influenciar nas estimativas. Um erro na 
estimativa pode comprometer o projeto e ser desastroso para os desenvolvedores. 
As estimativas, normalmente, são feitas a partir de uma série histórica, baseada em projetos feitos anteriormente. 
Nesse caso, registraram-se várias informações, tempo por fase do projeto, tempo de codificação, quantidade de 
programadores e outras informações. Essas informações, após tratadas, são a base para estimar e acompanhar a 
execução de novos projetos. 
Os dados podem ser colocados em gráficos e estes gráficos definem famílias de curvas. Essas curvas são ajustadas a 
funções matemáticas. Essas funções matemáticas são usadas para valores que não constam nas tabelas. 
Quando não se tem nenhuma informação é comum fazer as estimativas baseadas na experiência dos profissionais. 
Nesse caso, podem-se registrar as estimativas de vários profissionais e trabalharmos com valores resultantes destes 
valores. Pode-se, por exemplo, usar o valor segundo a média ponderada, segundo a fórmula: 
PM + Pm + 4*Pmedio 
Prazo estimado = __________________ 
 6 
 
onde: PM é o maior prazo dado 
 Pm é o menor prazo dado 
 Pmedio é a média dos prazos dados 
 
Processo de estimativa 
O processo de estimativa envolve, basicamente, quatro atividades: 
 
 
Hierarquia de modelos 
A hierarquia de modelos serve para classificar o tipo de software que desejamos estimar: 
Modelo 1 (Básico): Chamado de COCOMO Básico é um modelo estático de valor simples que computa o esforço de 
desenvolvimento de software como uma função do tamanho expresso em linhas de código (Pressman). 
Modelo 2 (Intermediário): Chamado de COCOMO intermediário, computa o esforço de desenvolvimento como uma 
função do tamanho e de um conjunto de direcionadores de custo (definidos em tabelas) que incluem avaliações 
subjetivas do produto, hardware, experiência do pessoal e dos atributos do projeto (Pressman). 
Modelo 3 (Avançado): Chamado de COCOMO avançado, incorpora a versão intermediária e faz uma avaliação dos 
impactos nos direcionadores de custo sobre cada passo do processo de desenvolvimento (analise, projeto, 
codificação, testes...). 
COCOMO II 
O COCOMO II é uma melhora do COCOMO-81 e leva em consideração que há abordagens diferentes para o 
desenvolvimento, incorpora um conjunto de submodelos que produzem estimativas detalhadas. 
Os submodelos são: 
 A– Um modelo de Composição de aplicação. 
B – Um modelo de projeto preliminar. 
C – Um modelo de Reuso. 
D – Um modelo de pós-arquitetura 
Modelo de composição de aplicação 
É usado para estimar o esforço necessário para projetos de prototipação e projetos em que o software é 
desenvolvido pela composição de componentes de software que já estão prontos ou usados de outros produtos 
existentes. A estimativa do software considera a produtividade do programador na linguagem, a experiência e 
capacitação do desenvolvedor e a capacidade de usar ferramentas para apoiar o desenvolvimento. 
O método baseia-se na estimativa de pontos de objetos (número de objetos) . 
A composição da aplicação envolve, normalmente, o reuso significativo do software, por isto deve-se ajustar a 
estimativa baseada do uso total ao percentual de reuso esperado. A fórmula de cálculo de esforço é: 
 PM = (NAP * ( 1 - %reuso)/100)/PROD 
 Onde: 
PM é o esforço estimado em pessoa-mês. 
NAP é o número total de pontos de aplicação no sistema 
PROD é a produtividade em pontos de objeto, consultada na tabela de produtividade. 
(NOP/mês – Número de pontos de Objeto/mês ) 
 
Modelo Preliminar 
1. 
2. 
3. 
4. 
Modelo de reuso 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 Considere a tabela abaixo, que contém dados sobre dez projetos e que será utilizado para estima o esforço e o 
prazo para um novo projeto. 
 
Projetos 
prazo 
(mês)*homemprazo 
(mês) 
projeto 1 11 8 
projeto 2 19 10 
projeto 3 20 12 
projeto 4 8 6 
projeto 5 10 10 
projeto 6 21 16 
projeto 7 13 9 
projeto 8 13 9 
projeto 9 18 14 
projeto 10 14 12 
 
 
média 14,7 10,6 
 
 
 
Baseado na recomendação do PMI sobre estimativas de prazos, pode-se afirmar: 
 1) O esforço estimado deve ser de 14,63 mês*homem e o prazo 10,73 meses. 
 2) O esforço estimado deve ser de 14,63 mês*homem e o prazo 8,00 meses. 
 3) O esforço estimado deve ser de 14,70 mês*homem e o prazo 10,73 meses. 
 4) O esforço estimado deve ser de 21,00 mês*homem e o prazo 16,00 meses. 
 5) O esforço estimado deve ser de 8,00 mês*homem e o prazo 6,00 meses. 
 1 
2. 
 Considere o Gráfico mostrado abaixo (Boehm) 
 
Considere as afirmativas abaixo e assinale a afirmativa correta: 
 1) Ao se estimar o prazo, este valor deve ser constante ao longo das fases do projeto. 
 2) Ao se determinar um valor, por exemplo, 8 meses, o verdadeiro valor, na fase de requisitos, é de 32 meses*homem e 
para o e meses para o prazo. 
 3) O gráfico mostra o nível de incerteza que temos para cada fase do desenvolvimento. 
 4) A Curva mostra que a entrega do software pode variar de um a 25 meses. 
 5) As estimativas têm dois limites: inferior e superior. E, nós devemos escolher o limite inferior. 
 3 
3. 
 Um software do tipo ERP deverá ser desenvolvido por várias equipes. Os requisitos estão formalizados. Nesse caso, para este 
software de %,8 Kloc. Não temos informações sobre a plataforma de hardware, experiência das pessoas ou método de 
desenvolvimento. 
 Nesse caso, classificaríamos o desenvolvimento, segundo Boehm, como: 
 1) Intermediário e semidestacado. 
 2) Básico e orgânico. 
 3) Intermediário e orgânico. 
 4) Intermediário e restrito. 
 5) Básico restrito. 
 1 
Aula 7: Estimativas Putnam e Métodos Voltado para Ponto Função 
Aprender sobre o método de Putnam; Analisar a fórmula do método de Putnam; Aprender sobre outras formas de 
estimativas de projetos orientados a objetos. Aprender sobre estimativas com métodos ágeis. Aprender a usar APF 
para determinar estimativas. 
Estimativas – Outros modelos e uso de PF 
Esse modelo é um modelo dinâmico de múltiplas variáveis que pressupõem a distribuição do esforço ao longo da 
existência de um projeto de desenvolvimento. Foi construído, analisando-se grandes projetos. O esforço em 
grandes projetos é caracterizado como mostrado na figura abaixo, reproduzida do professor Pressmam: 
 
Figura 3.10 Distribuição do esforço - grandes fases.(Fonte: Software Cost Estimating and Life Cycle Control, IEEE Computer Society Press, 1908, 
p. 15. Reproduzidocom autorização.) 
Essa figura mostra curvas clássicas que foram apresentadas por Lorde Rayleigh e forma compilados por Norden, por 
isto a curva é chamada de curva Rayleigh-Nortem. 
Estimativas de projetos orientado a objetos 
O software orientado a objetos deve ter outra abordagem: 
1- Desenvolver estimativas, usando decomposição de esforço, análise FP que seja aplicável a aplicações 
convencionais. 
2- Desenvolver casos, usos e determine uma contagem. Reconhecer que o número de casos e uso podem modificar 
à medida que se desenvolve o projeto. 
3- A partir do modelo de análise, determinar o número de classes-chave. 
4- Categorizar o tipo de interface para aplicação, para as classes de apoio. 
 -Multiplicar o número de classes chaves pelo multiplicador, para obter uma estimativa para o número de classes 
de apoio. 
5- Multiplicar o número total de classes (chave e apoio) pelo número médio de unidades de trabalho por 
classes. Autores, como Lorenz, sugerem entre 15 a 29 pessoas dia por classe. 
6- Fazer a verificação cruzada em estimativas baseadas em classes, multiplicando o número médio de unidades por 
caso e uso. 
 
Estimativas com métodos ágeis 
Um projeto usando um processo de desenvolvimento ágil e feito como um conjunto de cenários de usuários. É 
possível desenvolver uma estimativa com razoável significado com os seguintes passos: 
1- Cada cenário de usuário é considerado separadamente para a estimativa. 
2- O cenário é composto de um conjunto de funções e tarefas de engenharia de software. 
3 a- Cada tarefa é estimada separadamente. 
3 b- O tamanho do cenário pode ser estimado em LOC, PF ou alguma outra medida orientada a volume 
4.a- As estimativas de cada tarefa são somadas para criar uma estimativa de cenário 
4.b- O volume de esforço é estimado para cenário é traduzido para esforço baseado em dados históricos 
5- As estimativas de esforço para todos os cenários que devem implementar um incremento de software são 
somadas para definir a estimativa para o incremento. 
Normalmente, a duração do desenvolvimento de um incremento é da ordem de 3-6 semanas; a estimativa serve 
para garantir que o número de cenários a ser incluído no incremento esteja de acordo com os recursos disponíveis. 
Estimativa usando Caso e USO 
PCU – Pontos por Caso de Uso – Foram criados por Gustav Karner, em 1993 como uma adaptação específica dos 
Pontos de Função para medir o tamanho de projetos de software orientados a objeto. Explora o modelo e descrição 
do caso de uso, substituindo algumas características técnicas proposta pelos Pontos de Função. É um método 
simples e de fácil utilização mas ainda esta em fase de pesquisas e não existem regras de contagem padronizadas. 
Tem-se estudado a aplicação em conjunto da PCU e APF, tentando explorar a relação entre elas existente. 
(EDMÉIA,2004). 
Estimativas usando ponto função 
A estimativa de tamanho de um projeto de software é uma atividade crítica, pois, tem um impacto, tanto na solução 
técnica apresentada, como no gerenciamento do projeto de software, devendo ser efetuada não somente no início 
do projeto, mas durante o ciclo de vida do projeto. 
Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Política de Informática – SEPIN , em 2001, indicou que a utilização da APF 
vem crescendo no Brasil, conforme mostra a tabela 2.1: 
 
Considerando que a APF é uma das técnicas funcionais mais antigas que possui um dos grupos de usuários mais bem 
estruturados e atuantes e que a partir de 2002 passou a condição de padrão internacional, através da norma ISO/IEC 
20926. A técnica pode ser considerada como uma das melhores alternativas de medição de tamanho do projeto de 
software. 
APF serve como um instrumento para acompanhar estimativas de custo e recursos requeridos para o 
desenvolvimento e manutenção de software. 
Sistema de manutenção de clientes 
Descrição do sistema: Em um sistema de manutenção de clientes um usuário (funcionário de empresa) registra as 
entradas, alterações, exclusões e saídas (relatório) dos dados relativos a um cliente da empresa no sistema. 
Qualquer usuário da empresa poderá acessar o sistema e efetuar o cadastramento (não haverá controle de acesso 
no sistema). Será emitido um relatório de todos os clientes cadastrados e dos dados de um determinado cliente. 
Características do sistema: - O sistema irá permitir o acesso sem restrições para qualquer usuário da empresa , não 
havendo portanto controle de acesso. Não existe qualquer interface com outros sistemas existentes; Deverão ser 
cadastrados os seguintes dados de um cliente: Nome , Endereço, Cidade , Cep , Telefone , E.mail e Observações. O 
nome do cliente , endereço , cidade , cep e email são obrigatórios e deverão ser sempre informados. 
Lista de ator(es): 
Usuário (funcionário da empresa). 
Caso de uso identificados: 
Exibir Clientes Cadastrados 
Efetuar Manutenção de Clientes 
Diagrama de caso de uso simplificado: 
 
 
Usando–se Análise de Pontos de Função, que tem sido cada vez mais utilizada para estimativas de tamanho, esforço 
e prazo de umsistema de software, com base na funcionalidade fornecida ao usuário. Vamos estimar o preço e 
prazo para desenvolver o sistema de manutenção de clientes. 
Suponha que precisamos dar um orçamento para desenvolver o sistema. 
 Para isto vamos usar APF para: 
1- Estimativa do tamanho funcional da aplicação. 
2- Estimativa do custo e esforço para desenvolvimento. 
Determinar o tamanho funcional do sistema de manutenção 
Entidades e funções do processo de manutenção de clientes: 
 
A tecnologia usada no sistema para manutenção de cliente será de implementação em um site (processamento nas 
nuvens), usando a linguagem PHP (com suporte a objetos), envolvendo 3 camadas : camada de dados , camada de 
aplicação e camada de apresentação. 
Para estimar o tamanho, será feita uma contagem estimativa, segundo o modelo que estudamos nas aulas 
anteriores - IFPUG. Vamos usar o processo de contagem, conforme preconiza o manual do IFPUG, para determinar o 
número de pontos por função de um projeto de software. 
Vamos usar as etapas do processo de contagem da APF, conforme a figura abaixo: 
 
Conclusão 
 
Nesta aula, você aprendeu: 
 Aprendeu sobre o método de Putnam. 
 Analisou a fórmula do método de Putnam. 
 Aprendeu sobre outras formas de estimativas de projetos orientados a objetos. 
 Aprendeu sobre estimativas com métodos ágeis. 
 Aprendeu a usar APF para determinar estimativas. 
 
Na próxima aula, vamos aprender a usar as estimativas e a técnica de ponto função como instrumento de gerencia 
de um projeto ou empresa. Vamos aprender a dimensionar receita e custos a partir de ponto função. E, como esses 
valores se distribuem no processo de desenvolvimento, estabelecendo parâmetros para a gestão. 
 
 
 
 
 
 
1. 
Considere a constante CK na formula 
 
 1) Representa as condições de trabalho da empresa refletido por projetos já realizados 
 2) Representa um determinado projeto K para os quais devemos analisar as condições 
 3) Representa uma função que reflete o crescimento de uma empresa 
 4) Representa o esforço despendido em pessoas-ano 
 5) Representa a fase do projeto, refletindo a etapa K 
 1 
2. 
 No Software orientado a objetos, segundo o Prof. Pressman, podemos afirmar: 
 1) Deve-se usar a estimativa de tamanho para dimensionar um caso e uso. 
 2) Deve-s analisar cada caso e uso e fazer estimativas de tamanho somando-os no final 
 3) Deve-se usar a estimativa por PF usando-se a decomposição de casos e uso 
 4) Deve-se definir um caso e uso padrão e o resultado aplicado ao longo do projeto 
 5) Deve-se modelar as classes principais e depois aplicar PF que servirá de unidade para o resto do projeto. 
 3 
3. 
 Considerando a pesquisa realizada pela Secretaria de Política de Informática – SEPIN , em 2001, cujo resultado é apresentado na 
tabela: 
Categorias Nº de organizações Percentual(%) 
Linhas de código ( LOC ) 25 5,6 
Pontos por função ( Function Point ) 43 9,6 
Outras métricas 26 5,8 
Não utiliza 363 81,4 
Base 446 100 
Podemos concluir de forma correta: 
 
 1) As empresas que utilizam LOC são todas do governo. 
 2) As empresas que utilizam Ponto função são todas do governo 
 3) Todas as empresa do Governo e privadas usam LOC ou Ponto função 
 4) As estimativas no Brasil ainda são feitas, na sua maioria, sem método 
 5) As estimativas no Brasil feitas com ponto função tem muita rejeição. 
 4 
 
4. 
 A primeira coisa a ser feita em uma empresa que vai implementar um processo de estimativas confiáveis é: 
 1) definir um processo e determinar valores a serem coletados dos projetos. No inicio tentar buscar uma base 
histórica em outra empresa. 
 2) Treinar todos os funcionários no uso de ponto função 
 3) Fazer sessões de avaliação para novos projetos, de forma estruturada, para obter estimativas 
 4) Usar métodos baseado em tamanho, com uma linguagem padronizada para uso na empresa. 
 5) Estimular os programadores em desenvolverem código, sem método, pois quanto maior o código melhor para a 
estimativa. 
 1 
Aula 8: Gestão de Projetos Usando APF 
1. Dimensionar o valor de um PF para uma empresa. 
2. Utilizar PF para dimensionar o custo no processo de desenvolvimento. 
3. Controlar custos por ponto função. 
4. Controlar e estimar prazos para projetos. 
5. Fazer gestão usando APF. 
 
A APF(Análise de Pontos de Fusão) tem o seu uso aceito pela maioria das empresas, pois, estabelece um padrão e 
uniformidade de contagem, quando se usa o manual de contagem. Isso favorece o uso pelas empresas. Além disso, 
não tem os inconvenientes que as contagens de LOC apresentam. Trabalhar com a funcionalidade, liberta o 
profissional que faz orçamentos, de aspectos que só serão definidos na fase de desenho do software e esta é uma 
vantagem importante. Imagine você ter que decidir, usando a contagem de número de linhas de código se ainda 
nem decidiu que linguagem irá utilizar. Outro aspecto importante é que o de processo de desenvolvimento seja 
qualquer um. As empresas, hoje, buscam padronizar o seu processo de desenvolvimento ou mais de um, 
dependendo do tipo de produto que pretendem utilizar. No nível três do CMM, que é uma referência mínima para 
as empresas que desejam trabalhar com qualidade, o processo é estabelecido e os profissionais treinados no 
processo. 
Custo de um PF para a empresa 
Em empreendedorismo, você deve aprender que as empresas têm dois tipos de custo, o fixo e o variado. O custo 
total da empresa, em um determinado período ou para uma determinada produção, é a soma dos dois custos. Na 
empresa que trabalha com ponto função, deve-se determinar o valor em termos monetários para o total de PF 
produzido em um determinado período. 
Vamos supor, para efeitos didáticos, que uma empresa entregou no prazo de um mês 180,2 PF. E essa mesma 
empresa tem um custo total de R$ 27580,00. 
Assim o custo dessa empresa, por ponto função é de: R$ 27580,00/ 180,2 PF 
O Valor, para fins de controle e orçamentos, é de um custo de: 1515,38 
O valor calculado acima, pode ter sido determinado, em determinadas condições, com um valor de aluguel, um 
nível de salário e outros aspectos que podem ser alterados, portanto, deve ser revisto periodicamente como, por 
exemplo, mensalmente e informado para os gestores. Nesse mês (ou período), segundo o cálculo acima, o nosso 
custo será de 1515,38/PF. 
Também, se pode determinar o “BREAK EVENT POINT”, ou ponto de equilíbrio, em termos de PF, determinar o 
número de PF que se deve produzir para a empresa iniciar a dar lucro. Veja o gráfico abaixo: 
 
Pode-se determinar o número de PF que a empresa deve produzir para iniciar a sua fase de lucro. 
A importância de uma base estatística de projetos 
É preciso que se mantenha uma base estatística de projetos realizados e que a tomada de registros para esta base 
estatística esteja adequada aos processos de desenvolvimento da empresa e a metodologia usada em cada etapa, ou 
template estabelecido. 
Nesse caso, vamos supor que nossa empresa tem registrado por projeto, dividido por caso e uso, as fases e 
registrando os respectivos custos por etapa podemos identificar % de utilização valor total para cada fase. 
Veja ao lado o registro para um caso e uso: 
 
Dessa forma registrando – se, para cada caso e uso, esses dados, podemos estabelecer um % de utilização médio 
para a empresa. Você poderia ficar preocupado com aspectos como complexidade ou característica do software, 
mas isto já esta resolvido. Esses aspectos foram considerados, quando se fez a análise de ponto função. 
Também, determina-se a média de implementar um ponto função, no caso estamos considerando a unidade como 
dias, do caso e uso, registradoacima, obtém o número de horas pelo total de PF temos: 
 234 horas/ 180,2 PF = 1,30 horas /PF 
 O mesmo para o custo por PF: 
 R$ 6834/180,2 = R$ 37,93 /PF 
Tabela de distribuição dos pontos funções 
Depois de um determinado período de observação, pode-se determinar uma tabela de distribuição dos pontos 
funções como abaixo: 
 
Essas tabelas devem ser periodicamente ajustadas para refletirem a realidade da empresa, de modo que a base 
estatística deve ser ampliada. 
Conclusão 
A organização de parâmetros de decisão, ao longo do processo, é fundamental para se gerar um sistema confiável 
de estimativas e de controle gerencial, para o acompanhamento de projetos, em termos de custo e prazo. 
Nesta aula, você: 
 Aprendeu a dimensionar o valor de um PF para uma empresa. 
 Aprendeu como utilizar PF para dimensionar o custo no processo de desenvolvimento. 
 Aprendeu a Controlar custos por ponto função. 
 Aprendeu como Controlar e estimar prazos para projetos. 
 Aprendeu a gerenciar usando APF. 
Na próxima aula, vamos aprender como fazer interpolação em tabulações de dados estatísticos. E, ao fazermos que 
tipos de riscos estamos correndo, vamos trabalhar com o nível de erro que desejamos trabalhar e selecionar o tipo 
de função que nos permita estimar novas entradas nas tabelas, definindo técnicas de interpolação. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 Trabalhar com APF tem como principal vantagem em relação ao KLOC. 
 1) Não existe vantagem sobre um ou outro, são idênticos 
 2) Trabalhar com a funcionalidade é mais natural pois independe da implementação 
 3) Trabalhar com linha de código é mais natural pois o código precisa ser implementado 
 4) Na fase de analise quando se usa KLOC não precisa necessariamente e a previsão é precisa 
 5) O KLOC pode-se transforma em PF, portanto, pode-se trabalhar com um ou outro, em qualquer fase, e é independente 
da linguagem escolhida 
 2 
2. 
 Considere uma empresa que entregou no mês de outubro de 2010 um total de 980 PF. Esta empresa têm um total de 5 analista 
que ganham em média R$ 5000,00 e 8 programadores que ganham em média R$ 3000,00, um analista de testes cujo salário é R$ 
6000,00 além de dois documentadores cujo salário é R$ 2000,00. O gerente geral de produção ganha R$ 9000,00. Determinou-
se que o custo fixo é de R$ 12 000,00 (alugueis, telefone, luz, secretárias, limpeza, condomínio). Os encargos sociais dos 
empregados são de 100%. O total de impostos é de 21% sobre a receita bruta. 
 1) Os dados acima são insuficientes para se determinar o custo da empresa por PF. 
 2) O custo variável deve incluir todos os dados inclusive aluguel, telefone, luz 
 3) O custo de gerar um ponto função, na empresa acima, deve levar em consideração apenas os elementos do setor 
produtivo 
 4) O custo de um ponto função deve considerar todos os custos inclusive os impostos 
 5) O custo depende do gerente que vai definir o que pode ou não entrar no custo. 
 4 
Aula 9: Uso de registros tabulados, interpolação e erro assumido 
Nesta aula, você irá: 
 
1. Utilizar registros estatísticos para gerar estimativas. 
2. Definir o nível de estimativa (linear ,exponencial). 
3. Aprender a fazer interpolação linear ou não 
4. Definir os riscos nas estimativas. 
5. Definir nível de erro. 
6. Conhecer outro métodos matemáticos para interpolação. 
 
Introdução 
 
Definir um conjunto de dados que permita se ter gerencia do processo e do produto é importante, mas precisamos 
aprender a trabalhar com estes dados. Suponha que estamos falando de uma empresa com um tempo de vida curto 
e que entre outros dados registrou-se os apresentados na tabela abaixo:
 
Podemos colocar estas informações em um gráfico para determinarmos novos esforços para uma determinada 
quantidade de PF. 
 
Pode-se também tirar da tabela o gráfico que mostra o grau de erro da estimativa em relação ao realizado, em 
ponto função. Verificou-se uma tendência linear de45 graus o que mostra que a estimativa está muito próxima da 
realizada, com pequenas diferenças. Os projetos da nossa empresa são relativamente pequenos e estas distorções 
são absorvidas na margem de segurança que a empresa dá em seus orçamentos. 
 
Estes dados, entretanto podem nos levar a sérios prejuízos se não forem tratados tecnicamente. 
 
Os pontos (ou falta deles) podem nos levar a uma serie de suposições. Se assumimos que o comportamento é 
próximo de linear, devemos saber que esta simplificação poderá nos custar caro, pois dificilmente temos este tipo de 
comportamento. 
 
 
Na nossa tabela temos ainda poucos dados para definirmos o grau de incerteza e definir por uma das curvas. 
 
Quando estimados utilizando estas curvas introduzimos riscos nas nossas estimativas, para valores que ainda não 
constam na tabela, ou estão fora do intervalo existente até o momento. 
 
Observe que para um número menor de PF usar a tendência linear nos leva a estimar valores de forma mais alta que 
da forma exponencial, invertendo-se a tendência a partir do momento que os projetos se tornam significativos. 
 
Interpolação 
Considere que temos um levantamento de um produto com 230 PFA e devemos usar a tabela para definir o esforço 
necessário. Se analisarmos a tabela não temos como obter a informação diretamente, pois nenhum projeto até o 
momento tem 230PFA. Para isto precisamos deduzir um valor a partir dos dados da tabela, chama-se de 
interpolação. 
 
Matemática  Em matemática denomina-se interpolação o método que permite construir um novo conjunto de 
dados a partir de um conjunto discreto de dados pontuais previamente conhecidos. 
Engenharia  Em engenharia é comum dispor-se de dados pontuais obtidos a partir de uma amostragem ou de um 
experimento Tal conjunto de dados pontuais não possui continuidade, e isto muitas vezes torna demasiado irreal a 
representação teórica do fenômeno real e observado. 
Através da interpolação, pode-se construir uma função que se ajuste nestes dados pontuais, representando a 
continuidade desejada. 
Outra aplicação da interpolação é a aproximação de funções complexas por funções mais simples. Suponha que 
tenhamos uma função, mas que seja complicada demais para que seja possível avaliá-la de forma eficiente. 
Podemos, então, escolher alguns dados pontuais da função complicada e tentar interpolá-los com uma função mais 
simples. Obviamente, quando utilizamos a função mais simples para calcular novos dados, normalmente não se 
obtém o mesmo resultado da função original, mas dependendo do domínio do problema e do método de 
interpolação utilizado, o ganho de simplicidade pode compensar o erro. 
Funções 
O desenho mostra que ao se conhecer poucos pontos temos uma série de funções que podem se ajustar. 
 
O problema da interpolação consiste em substituir funções intricadas por um conjunto de funções mais simples, de 
tal forma que muitas operações comuns como a diferenciação e a integração, possam ser realizadas mais facilmente. 
A interpolação consiste basicamente em encontrar uma função que seja a expressão lógica de determinados pontos 
de uma função desconhecida, ou seja, conhecendo-se (x1 , y1), (x2 , y2).....(xn , yn) de uma função desconhecida 
poderemos calcular o valor numérico intermediário da função num ponto não tabelado com certo grau de erro. 
 
 
 
 
 
Pontos de amarração 
 
Os pontos de amarração são os pontos em que a função substituta conterá da função tabela, no qual será construída 
uma função para um respectivo intervalo. Para se fazer escolha de uma infinidade de funções que venham assumir 
determinados pontos faz-se na verdade a escolha de uma função onde se possa trabalhar com simplicidade, deste 
modo a função mais simples um polinômio. 
 
Atenção: Nos pontos de amarração f(x) é igual a g(x), g(x)pode ser chamada função substituta. 
 
Erros das estimativas interpoladas 
Uma vez que entendemos que a partir de uma tabela, em geral, não vamos conseguir obter uma função que modele 
o fenômeno de maneira exata mas somente uma de uma forma aproximada, surge outro problema: como escolher o 
tipo de função que aproxima o fenômeno? Em outras palavras: que tipo de interpolação devemos fazer? Veja que o 
fato da aproximação ser razoável (boa) ou não para modelar o fenômeno estudado dependerá da resposta a esta 
pergunta. Por outro lado, a pista para esta resposta deve estar contida na tabela. Os pontos listados na tabela 
podem mostrar uma tendência que devemos respeitar se desejamos que a função de interpolação represente de 
forma razoável o fenômeno estudado. 
A interpolação consiste basicamente em encontrar uma função que seja a expressão lógica de determinados pontos 
de uma função desconhecida, ou seja, conhecendo-se (x1 , y1), (x2 , y2).....(xn , yn) de uma função desconhecida 
poderemos calcular o valor numérico intermediário da função num ponto não tabelado com certo grau de erro. 
Assim o erro em um ponto qualquer é o módulo de f(x) – G(x). Existem vários processos matemáticos para tratar a 
interpolação e o seu erro. De uma maneira simplista podemos definir uma curva, no nosso gráfico, que seja limite 
para considerarmos o erro. A medida que aumentamos nossa base estatística podemos ir aproximando as duas 
curvas limites (mínimo e Máximo) pra perto da estimativa diminuindo a faixa de erro. 
 
Conclusão 
As interpolações de dados devem ser feitos com muita técnica, ao se estimar um valor, estamos assumindo um 
risco. Pode-se aprofundar a teoria matemática. Existe teoria, com métodos bem estabelecidos para se trabalhar com 
segurança. O nível de erro não deve ser desprezado, pois pode levar a altos prejuízos, quando se tem uma base de 
dados com pouca informação. 
 
Nesta aula, você: 
 Aprendeu como fazer estimativas para pontos fora da tabela de amostragem. 
 Aprendeu sobre interpolação linear e de outro polinômios. 
 Aprender a determinar uma função para estimar dados fora do espaço de amostragem. 
 Aprendeu a fazer interpolação linear e avaliar os riscos. 
Na próxima aula vamos utilizar os conhecimentos já vistos na definição de contratos e acompanhamento de serviços 
contratados. Aspectos que são considerados nas concorrências usando ponto função. 
 
 
 
 
 
Aula 10: Concorrências públicas e outros aspectos de contratação usando PF 
1. Aprender sobre fatores que podem afetar um contrato. 
2. Quais as formas de contratação usando ponto função. 
3. Como são feitas as medições para faturamento. 
4. Verificamos em concorrências públicas algumas métricas especificas para as concorrências. 
Concorrências públicas e contratação usando PF 
O trabalho para produzir , atualizar, testar e gerar a documentação pode ser feita na empresa interessada ou 
contratada de uma outra empresa. Em qualquer das duas situações o controle da produtividade, prazos e qualidade 
precisam ser estabelecidos. Assim, as características de acompanhamento que vamos desenvolver para uma 
empresa externa, devem ser usada na empresa que não contrata com o mesmo ou um pouco menos de rigor. 
O trabalho de software, quando se trata de empresa externa deve levar em consideração o risco que a empresa 
contratante deseja correr. Em termos de risco o contratante visa minimizá-lo. Se uma empresa contratante não se 
importa com o risco como principio do contrato, pode fazer a contratação por homem hora ou transferir o risco 
para o fornecedor com outro tipo de contratação. 
 No relacionamento são muitos os fatores que introduzem riscos no estabelecimento do relacionamento de 
contratante e contratado, alias estes riscos já existem quando se atua com profissionais dentro da própria empresa. 
São fatores de risco para a determinação do trabalho os seguintes fatos, entre outros: 
1 - O trabalho é mal especificado não definindo limites do que precisa ser feito e geralmente o contratante pode 
pedir outros “quebra galhos” do contratado o que leva ao desentendimento. 
2 - A falta de clareza ou entendimento dos requisitos. Devem-se aplicar metodologias que esclareçam os requisitos 
(analise, completude e consistência) para se minimizar este aspecto. 
3 - As estimativas na contratação são feitas com nível de erro. Normalmente quem contrata sub dimensiona o 
trabalho para minimizar o seu custo. 
4 - Pressões feitas por usuários internos devido a prazos políticos causando instabilidade nos profissionais da 
empresa contratada. 
5 - Falta de processo de controle nas modificações solicitada. Uma modificação, na maioria das vezes, implica em 
aumento do custo e prazo. 
Assim as divergências entre fornecedor e cliente tendem a se agravar. O estabelecimento de um fator de medida 
comum aceito por fornecedor e cliente já é o inicio do estabelecimento de uma forma de contratação que minimize 
estes conflitos. Neste caso PF é uma medida que vem se tornado padrão de negociação. 
 
Modalidade Preço fixo 
Esta modalidade o risco é totalmente transferido para o fornecedor. O contratante negocia com o contratado um 
preço e as formas de pagamento. O contratante estabelece os pontos de avaliação e pagamento do projeto. Neste 
caso precisa-se de uma unidade que permita medir o quanto já foi feito do trabalho. O contratado procura 
estabelecer controles para evitar os riscos, principalmente os introduzidos por mudança de requisitos. A mudança 
de um requisito implica em uma nova negociação. Muitas vezes se estabelece aditivos contratuais para estas 
modificações ( ou preços diferenciados). Assim PF se aplica para medir o tamanho do projeto, e principalmente para 
acompanhar o projeto e liberar o pagamento por fase do projeto. É comum trabalhar-se com distribuições 
percentuais do total de PF estimado para o projeto estabelecidos entre o contratante e contratado para se controlar 
o projeto (pagamento, avaliação...). 
As tabelas abaixo mostram estas formas de distribuição:
 
Nesse caso, para um projeto de R$ 200 000,00 ao se terminar a análise de requisitos deverá ser pago o valor de 20 
%, portanto, R$ 40 000,00. 
Em outra situação que detalha um outro ciclo de vida para um projeto de R$ 100000,00. 
Esta estipulado que se pagará R$ 10 000,00 no final do levantamento de Dados., conforme mostrado na tabela 
abaixo: 
 
Preço por ponto função 
Na aula anterior vimos que podemos estabelecer um valor de custo da empresa por PF. Mas o preço de venda da 
empresa poderá ter valores diferenciados dependendo do tipo de profissional envolvido ou mesmo do grau de risco 
que o fornecedor esta assumindo. A determinação do preço por ponto função é certamente um dos mais 
importantes aspectos para o fornecedor. Pode-se criar uma tabela de valores, para fases do ciclo de vida do 
projeto, estes valores podem facilmente serem obtidos por engenharia reversa. 
 Contratação por preço unitário 
Neste modelo o fornecedor paga por elementos do projeto. Um elemento é uma tela, um relatório, tabela, caso e 
uso, linhas de código alteradas, store procedure ou um ponto função. 
 Este modelo é intermediário entre a contratação por homem hora e o preço fixo. 
 Neste modelo a produtividade é um risco do fornecedor, se o contrato é feito por ponto função, o prazo, e o recurso 
dependem do fornecedor. Por outro lado a modificação de requisitos e os pedidos do contratante são 
transformados em PF, portanto o risco de aumento é do contratante. 
 Como a Análise de Ponto Função é um método padrão de contagem, as empresas e profissionais de todo o mundo 
acompanham a padronização de contagem proposta pelo IFPUG faz com que se estabeleça uma referencia para

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes