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16/08/2017 1 Instalações Hidrossanitária incêndio e gás Professora Kalline Pinheiro da Câmara/ 2017.2 16/08/2017 2 Objetivos Da aula 16/08/2017 3 Instalações Prediais 2017.2 OBJETIVOS: ▪ Definir perda de carga; ▪ Calcular perdas de carga; ▪ Calcular vazões de recalque; ▪ Calcular potência de bomba. 16/08/2017 4 Perda de carga Definição, classificação e cálculo 16/08/2017 5 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Com o aumento da velocidade da água na tubulação, a turbulência faz com que as partículas se agitem cada vez mais e acabem colidindo entre si. Além disso, o escoamento causa atrito entre as partículas e as paredes do tubo. ▪ Assim, as colisões entre as partículas com as paredes dos tubos, dificultam o escoamento da água, o que gera a perda de energia. Podemos dizer então que “o líquido perde pressão” ou seja: “houve perda de carga”. 16/08/2017 6 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Dissipação de energia devido ao atrito com a tubulação 16/08/2017 7 Instalações Prediais 2017.2 A grande vantagem em utilizar materiais lisos como o PVC em tubulações. 16/08/2017 8 Instalações Prediais 2017.2 ▪ É a perda de energia que o fluido sofre ao longo do escoamento em uma tubulação 16/08/2017 9 Instalações Prediais 2017.2 Classificação das perdas de cargas: ▪ Distribuídas ▪ localizadas 16/08/2017 10 Instalações Prediais 2017.2 Distribuída: É aquela que ocorre ao longo da tubulação, pelo atrito da água com as paredes do tubo. ▪ Dependem dos seguintes dados da tubulação: ▪ Comprimento; ▪ Diâmetro; ▪ Material da tubulação; ▪ Vazão. 16/08/2017 11 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Existem vários métodos de definir o valor da perda de carga distribuída em um trecho de tubulação, dentre eles a Fórmulua Universal, método de Mood-Rouse e a Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao. ▪ Adotaremos, no entanto, Hazen – Williams ou Fair- Whipple-Hsiao. Assuênio Destacar 16/08/2017 12 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Hazen-Williams: É uma fórmula que resultou de um estudo estatístico com grande número de dados experimentais e é expressa pela seguinte equação: ▪ Onde: ▪ J – perda de carga unitária em m/m; ▪ C – coeficiente de atrito e depende do tipo de tubulação; ▪ Q – vazão na tubulação em m³/s; ▪ D – diâmetro da tubulação em m; Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 13 Instalações Prediais 2017.2 ▪ A perda de carga total é dada por: ▪ Onde: ▪ ∆h – perda de carga total do trecho em m; ▪ L – comprimento total do trecho em m; ▪ J- perda de carga unitária em m/m 16/08/2017 14 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Esta fórmula pode ser satisfatoriamente aplicada para qualquer tipo de conduto e de material. Os seus limites de aplicação são os mais largos: diâmetro de 50 a 3.500 mm. ▪ O coeficiente experimental C, assume valores entre 70 e 140 crescendo a medida que o tubo fica mais liso. 16/08/2017 15 Instalações Prediais 2017.2 Tabela dos valores do coeficiente C 16/08/2017 16 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Fair-Whipple-Hsiao: é a fórmula empírica que relaciona o diâmetro da tubulação, a velocidade, a vazão e as perdas de carga. ▪ J – perda de carga unitária em m/m; ▪ C – coeficiente de atrito e depende do tipo de tubulação; ▪ Q – vazão na tubulação em m³/s; ▪ D – diâmetro da tubulação em m; 16/08/2017 17 Instalações Prediais 2017.2 Localizada: Em casos em que a água sofre mudanças de direção em conexões como reduções, joelhos ou registros, ocorre uma perda de carga dita localizada. ▪ É por isto que quanto maior for o número de conexões em um trecho de tubulação, maior será a perda de pressão neste trecho ou perda de carga, diminuindo a pressão ao longo da rede Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 18 Instalações Prediais 2017.2 ▪ É recomendado pela NBR 5626/98: Método dos comprimentos equivalentes. ▪ Princípio: Um conduto que apresenta ao seu longo peças especiais (válvulas, registros, tês), comporta-se, no tocante às perdas de carga, como se fosse um conduto retilíneo mais longo 16/08/2017 19 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Para determinação dos comprimentos equivalentes são utilizados ábacos e tabelas, dependendo do caso a ser calculado. ▪ Soma dos comprimentos equivalentes de todas as peças. 16/08/2017 20 Instalações Prediais 2017.2 Tabela – comprimentos equivalentes 16/08/2017 21 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Supondo que o registro esteja fechado, em qual nível estará a água no tubo 1? ▪ Abrindo-se o registro, o nível da água irá para? 16/08/2017 22 Sistema de recalque Definição e cálculo 16/08/2017 23 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Sistema de recalque é o conjunto constituído pelas canalizações e pelos meios mecânicos de elevação, que vai do reservatório inferior ao reservatório superior e o conjunto motor-bomba. Tem por finalidade transportar uma determinada quantidade de água do reservatório inferior ao reservatório superior em um determinado tempo (vazão de recalque). Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 24 Instalações Prediais 2017.2 Partes principais : ▪ Tubulação de Sucção; ▪ Conjunto motor-bomba; ▪ Tubulação de recalque. 16/08/2017 25 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Sistema elevatório 16/08/2017 26 Instalações Prediais 2017.2 Dimensionamento da vazão de recalque ▪ pela NBR 5.626 a capacidade horária mínima de funcionamento da bomba seja de 15% do consumo diário. Recomenda-se adotar: ▪ 4 horas de funcionamento para prédios de escritórios; ▪ 5 horas de funcionamento para prédios residenciais; ▪ 6 horas de funcionamento para hospitais e hotéis; Qr ≥ 15% Cd ou Qr = Cd/h Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 27 Instalações Prediais 2017.2 Vazão de Recalque ou vazão a ser bombeada: ▪ Onde: ▪ Cd =consumo diário em m³ e ▪ T = tempo de funcionamento em horas. Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 28 Instalações Prediais 2017.2 Dimensionamento de encanamentos de recalque: ▪ baseia-se na fórmula de Forchheimer: ▪ Onde: ▪ D – diâmetro em metros; ▪ Q- vazão em m³/s; ▪ X – horas de funcionamento/ 24 horas Assuênio Destacar 16/08/2017 29 Instalações Prediais 2017.2 ▪ Dimensionamento da Tubulação de Sucção: a tubulação de sucção não é dimensionada, adota-se a ela o diâmetro comercialmente disponível, imediatamente superior ao diâmetro de recalque. DS > DR ▪ Dimensão dos Extravasores: os estravasores, tanto do RS quanto do RI, não precisam ser dimensionados. Deve adotar para o mesmos um diâmetro no mínimo imediatamente superior ao diâmetro de alimentação dos reservatórios. DE > DA Assuênio Destacar 16/08/2017 30 Instalações Prediais 2017.2 Escolha da bomba de recalque da água: ▪ Normalmente é feita por bombas centrífugas acionadas por motores elétricos. Para dimensioná-las precisamos conhecer a altura manométrica, vazão de recalque e o rendimento do conjunto motor bomba, que para instalações prediais é na ordem de 40% a 60%. Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 31 Instalações Prediais 2017.2 Altura manométrica (Hm): ▪ É a altura total a ser vencida quando o sistema está em operação. Isto é, a soma da altura geométrica + perdas de carga totais na sucção + perdas de carga totais no recalque. ▪ A bomba tem que fornecer energia para vencer o desnível geométrico e a soma das perdas de energia distribuídas e localizadas. Hm = Hg + ∆Hs+ ∆Hr Assuênio Destacar Assuênio Destacar Assuênio Destacar 16/08/2017 32 Instalações Prediais 2017.2 Alturageométrica (Hg): ▪ altura de elevação ou desnível entre os reservatórios inferior (nível mínimo) e o reservatório superior (nível máximo). Ela é a soma da altura de sucção mais a altura de recalque. ▪ Hg = Hgs + Hgr ▪ Altura geométrica de sucção (hgs): distância vertical entre o nível do fluido no reservatório inferior (10 cm acima da válvula de pé) e o eixo da bomba. ▪ Altura geométrica de recalque (hgr): distância vertical entre o eixo da bomba ao ponto de descarga no recalque 16/08/2017 33 Instalações Prediais 2017.2 Altura geométrica (Hg): 16/08/2017 34 Instalações Prediais 2017.2 Perdas de carga na sucção: ▪ será a soma das perdas de carga que ocorre tanto no trecho retilíneo da tubulação de sucção, quanto nas conexões, válvulas e registros. ▪ As perdas de carga serão o comprimento total da tubulação de sucção (somando a real mais equivalente) multiplicado pela perda de carga unitária J. ∆Hs = (Lreal + Lequivalente) x Js 16/08/2017 35 Instalações Prediais 2017.2 Perdas de carga no recalque ▪ Será a soma das perdas de carga que ocorre tanto no trecho retilíneo da tubulação de recalque, quanto nas conexões, válvulas e registros. ▪ As perdas de carga serão o comprimento total da tubulação de recalque (somando a real mais equivalente) multiplicado pela perda de carga unitária J. ∆Hr = (Lreal + Lequivalente) x Jr 16/08/2017 36 Instalações Prediais 2017.2 Resumo Altura Manométrica: ▪ Hg: Altura geométrica ▪ hgs=Altura de Sucção ▪ hgr=Altura de Recalque ▪ ∆hs=Perda de carga total na Sucção ▪ Js=Perda de carga unitária na sucção ▪ Lrs=Comprimento real da tubulação de sucção ▪ Les=Comprimento equivalente ou localizada na sucção ▪ ∆hr=Perda de carga total no recalque ▪ Jr=perda de carga unitária no recalque ▪ Lrr=Comprimento real da tubulação de recalque ▪ Ler=Comprimento equivalente ou localizada no recalque 16/08/2017 37 Instalações Prediais 2017.2 Potência do conjunto elevatório: ▪ a potência necessária para vencer o desnível (Hg) mais as resistências (∆hs+∆hr) transportando uma vazão (Qr) do reservatório inferior para o reservatório superior é calculada pela expressão: 16/08/2017 38 Instalações Prediais 2017.2 Onde: ▪ P – potência do conjunto motor-bomba em CV; ▪ ϒ - peso específico do líquido a ser bombeado ( para a água é 1.000 kg/m³; ▪ Qr – vazão a ser bombeada em m³/s; ▪ Hm – altura manométrica em m; ▪ η – rendimento da bomba, que segundo uso pode varias entre 40% a 60%. 50% Para bombas até 2 cv 30% Para bombas de 2 a 5 cv 20% Para bombas de 5 a 10 cv 15% Para bombas de 10 a 20 cv 10% Para bombas acima de 20 cv Folga em porcentagem para os motores 16/08/2017 39 Obrigada!
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