AMICUS CURIAE conceito

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AMICUS CURIAE
CONCEITO
	Amicus Curiae veio do latim, em uma tradução literal significa “amigo da corte” ou “amigo do tribunal”. O novo CPC incluiu este na modalidade de intervenção de terceiros.
	Previsto no artigo 138 do CPC.
	É aquele que, mesmo sem fazer parte do processo, é chamado ou se oferece para intervir, em razão de sua representatividade, autorizado pelo juiz, em um processo que seja relevante. Seu objetivo será prestar esclarecimentos sobre o tema debatido e dar sua opinião profissional, para que assim o juiz possa conseguir dar uma melhor decisão.
	Humberto Theodoro conceitua da seguinte forma: 
“É um auxiliar do juízo em causas de relevância social, repercussão geral cujo objeto seja bastante especifico, de modo que o magistrado necessite de apoio técnico. Não é ele propriamente parte do processo – pelo menos no sentido técnico de sujeito da lide objeto do processo- mas, em razão de seu interesse jurídico (institucional) na solução do feito, ou por possuir conhecimento especial que contribuiria para o julgamento, e convocado a manifestar-se, ou se dispõe a atuar, como colaborador do juízo. Assim, sua participação é, em verdade, meramente opinativa e respeito da matéria objeto da demanda sua intervenção de tal sorte, justifica-se como forma de aprimoramento da tutela jurisdicional. (HUMBERTO, p.408)
	O amicus curiae não assume a condição de parte e sua intervenção não se baseia no interesse da vitória de uma das partes, diferenciando-se da assistência.	É admitida em qualquer tipo de processo desde que tenha causa relevante, ou seja, com repercussão social, que não condiz com o interesse apenas das partes envolvidas naquele processo, mas da coletividade como um todo, em que a pessoa a intervir tenha grande capacidade em contribuir com tal decisão.
	Deixando claro que a decisão não é vinculante, ou seja, o magistrado não tem que concordar com o que diz o amicus curiae, logo é possível que julgue de forma diferente do que declarado o terceiro.