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Aula 1 Embriologia Med 2008

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Introdução a Embriologia
Literalmente, embriologia significa o estudo de embriões; o termo refere-se 
geralmente ao desenvolvimento pré-natal de embriões e fetos. 
Período Pré-natal: antes do nascimento.
Período Embrionário: da fecundação até 8 semanas de desenvolvimento.
Período Fetal: de 8 semanas de desenvolvimento até o nascimento.
Período Pós-natal: depois do nascimento.
Anatomia do desenvolvimento é o campo da embriologia relacionado às 
mudanças sofridas por células, tecidos, órgãos e o corpo como um todo a 
partir de uma célula germinativa de cada genitor, e que resultam em um 
adulto. 
Embriologia:
► Integra o desenvolvimento pré-natal com a obstetrícia, a 
medicina perinatal, a pediatria e a anatomia clínica.
► Desenvolve o conhecimento relativo ao início da vida humana e 
às mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal.
► É de valor prático, ajudando o entendimento das causas de 
alterações na estrutura humana. 
► Esclarece a anatomia e explica como se desenvolvem as relações 
normais e anormais.
► O conhecimento que os profissionais da área de saúde têm do desenvolvimento normal e das causas 
de anomalias é importante para dar ao embrião e ao feto as maiores chances possíveis de se 
desenvolverem normalmente. 
► Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e odontólogos, profissionais das áreas de saúde, que 
prescrevem, aplicam, orientam ou formulam medicamentos e métodos de exame, devem ser 
conhecedores dos aspectos gerais do desenvolvimento embrionário e dos efeitos destes fatores no bem 
estar, da mãe e da criança em formação. 
► Esse conhecimento também permite que médicos, dentistas, farmacéuticos, enfermeiros, psicólogos 
e outros profissionais da área da saúde possam explicar as bases do desenvolvimento das 
anormalidades, afastando o freqüente sentimento de culpa que recai sobre os pais. 
► Os profissionais da saúde que estejam atentos às anomalias comuns e às suas bases embriológicas 
abordam situações extraordinárias com mais confiança. Por exemplo, quando se sabe que a artéria 
renal representa apenas um dos vários vasos que originalmente suprem o rim durante o seu 
desenvolvimento, as freqüentes variações em número e disposição dos vasos renais são 
compreensíveis e não inesperadas.
Mitose, Meiose e Gametogênese Masculina
MITOSE
Processo de divisão celular onde uma célula mãe (2n = diplóide) dá 
origem a duas células filhas (2n = diplóides).
Utilizada no organismo humano desde a primeira divisão celular da 
célula ovo ou zigoto, durante todo o desenvolvimento embrionário, até 
a formação completa do novo ser.
Permanecem ocorrendo divisões mitóticas durante a vida extra-uterina, na continuidade do 
crescimento e diferenciação dos órgãos e nos processos de regeneração programados pelas 
informações genéticas. 
1
Interfase: período em que a 
célula não está se dividindo. 
Quando a célula vai se dividir, 
antes de se iniciar a mitose, o 
material genético é duplicado – 
cada cromossomo passa a ser 
constituído por duas cromátides – 
ou seja, os cromossomos passam 
a ser duplos.
Prófase: espiralização e 
individualização dos 
cromossomos. Formação do 
fuso mitótico e desaparecimento 
da membrana do núcleo. 
Metáfase: arrumação dos 
cromossomos entre as fibrilas do 
fuso mitótico.Disposição dos 
cromossomos na placa equatorial.
Anáfase: separação das cromátides e ascensão polar dos cromossomos.
Telófase: reconstituição nuclear, desespiralização dos cromonemas e citocinese.
MEIOSE
Processo de divisão celular onde 
uma célula mãe (2n = diplóide) 
dá origem a quatro células filhas 
(n = haplóides).
Utilizada nos seres vivos para a 
formação dos gametas, as 
células sexuais, espermatozóides 
e ovócitos. 
Estes, uma vez unidos darão 
origem a uma célula ovo ou 
zigoto, constituída por 
informações do pai e da mãe, 
constituindo o ponto de partida 
para um novo e único ser.
2
1ª divisão meiótica: uma célula com 2n cromossomos origina duas células com n cromossomos. É 
uma divisão reducional.
Prófase I: espiralização dos cromossomo, pareamento dos cromossomos homólogos, permuta de 
genes (crossing-over), afastamento dos cromossomos homólogos com genes permutados, 
desaparecimento da carioteca e disposição dos cromossomos entre as fibrilas do fuso mitótico.
Metáfase I: Organização dos cromossomos na placa equatorial.
Anáfase I: Ascensão polar dos cromossomos já permutados.
Telófase I: Reconstituição nuclear nos pólos e divisão do citoplasma. 
Resultam duas células 
haplóies (n) genética-
mente diferentes, mas 
ainda com cromossomos 
duplos (constituídos por 
duas cromátides).
2ª divisão meiótica: das duas células-filhas haplóides resultarão quatro células háplóides 
geneticamente diferentes. É uma divisão equacional.
Prófase II: Desaparecimento da membrana em cada célula recém formada.
Metáfase II: Formação da placa equatorial e separação das cromátides que passam a constituir 
cromossomos individualizados.
Anáfase II: Ascensão polar dos cromossomos.
Telófase II: Reconstituição nuclear e citocinese. 
Resultam quatro 
células haplóides 
(n) genética-mente 
diferentes, cada 
qual com 
cromossomos 
simples 
(constituídos por 
uma cromátide).
3
Resumindo
a Meiose:
Ao nascimento as células sexuais 
masculinas nos cordões dos 
testículos são grandes, claras e 
rodeadas por células de 
sustentação (ou células de 
Sertoli).
Pouco antes da puberdade os 
cordões sexuais adquirem luz (13 
– 16 anos) e as células 
germinativas se tornam 
espermatogônias, de dois tipos:
A – se dividem por mitose e 
originam novas espermatogônias.
B – se dividem por meiose para 
se tornarem espermatozóides.
Espermatogênese: compreende o processo pelo qual a espermatogônia se diferencia em 
espermatozóide. A diferenciação das células começa na maturidade sexual. O processo da 
espermatogênese no homem é contínuo, não obedecendo a nenhum ciclo específico, e se continua até a 
velhice.
4
 
 1 
 
 Duplicação do DNA 
 
 2 
 
 Meiose I 
 
 3 4 
 
 Meiose II 
 
 5 6 7 8 
 
 Espermiogênese 
 
 
 
 
 
 9 10 11 12 
 
1. Espermatogônia - 2n= 46 – (duplicam os 
cromossomos para iniciar a meiose) - células 
iniciais da linhagem germinativa.
2. Espermatócito I – 2n= 46 (cromossomos 
duplos) – enquanto estiver em Meiose I.
3 e 4. Espermatócito II – n= 23 (cromossomos 
duplos) – enquanto estiver em Meiose II.
5, 6, 7, 8. Espermátides - n= 23 (cromossomos 
simples) –células ao final da Meiose II 
masculina.
9, 10, 11 e 12. Espermatozóides - n= 23 
(cromossomos simples) – células pós 
espermiogênese.
Através de ação de genes localizados 
no cromossomo Y do embrião em 
desenvolvimento, as gônadasindiferenciadas são estimuladas a se 
transformarem em testículos, e as 
células germinativas primordiais 
estarão predestinadas a se 
transformarem em espermatogônias 
na puberdade.
Células de sustentação (ou 
células de Sertoli): aparecem 
apoiadas na lâmina basal – são 
responsáveis pela nutrição e 
proteção das células germinativas; 
fagocitam restos citoplasmáticos; 
secretam o fluído presente nos 
túbulos seminíferos; controlam a 
diferenciação celular das células 
germinativas; 
Células da linhagem gamética ou 
germinativa: espermatogônias, 
espermatócitos I (22 dias na 
prófase) e II, espermátides e 
espermatozóides
5
Visão esquemática dos túbulos seminíferos:
De acordo com a Microcopia eletrônica De acordo com a microscopia de luz
1. Espermatogônia 2. Espermatócitos (I ou II) 3. Espermátide 4. Espermatozóide
5. Célula de sustentação de Sertoli 6. Células intersticiais 7. Fibrócito 8. Fibroblasto
Fotografia de lâmina histológica de testículo humano
6
Espermiogênese: é a transformação das espermátides em 
espermatozóides;
Durante este processo ocorre: 
► perda de grande parte do 
citoplasma, formando uma célula mais 
leve; 
► desenvolve-se o acrossomo - uma 
organela derivada do complexo de 
Golgi - este forma um capuz sobre o 
núcleo e se dispõem num dos pólos da 
célula - contém no seu interior 
enzimas que auxiliarão na fecundação; 
► os centríolos auxiliam na 
organização de túbulos protéicos no 
pólo oposto da célula - estes 
empurram a membrana plasmática e 
constituem o esqueleto do flagelo;
► As mitocôndrias se multiplicam e 
se organizam na base do flagelo, 
denominada peça intermediária; serão 
responsáveis pelo fornecimento de 
energia para a movimentação do 
flagelo e conseqüentemente condução 
do espermatozóide através do trato 
genital feminino. 
7

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