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RESENHA CRITICA. jessy

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 
Resenha Crítica do Artigo : A TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS: DO SÉCULO XVI AO XXI1 
BELÉM-PARÁ
2015
Kathleen Pessoa Melo
Resenha Crítica do Artigo : A TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS: DO SÉCULO XVI AO XXI1 
Trabalho equivalente à 1ª avaliação da disciplina Oficina de Análise de Materiais Pedagógicos em Inglês do curso de Letras Licenciatura em Língua Inglesa 4º ano - CCSE
 Prof. Jessiléia Eiró.
BELÉM-PARÁ
2015
FRANCO, Claudio de Paiva . A tecnologia no ensino de línguas: do século XVI ao XXI. Letra Magna, v. 06, p. 18, 2010.
Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Adjunto do Setor de Inglês do Departamento de Letras Anglo-Germânicas da UFRJ e autor de livros didáticos de inglês aprovados no PNLD. É pesquisador do Projeto LingNet (UFRJ) e atua principalmente nos seguintes temas: ensino-aprendizagem de língua estrangeira, formação de professores de língua estrangeira, ensino de línguas mediado por novas tecnologias, educação a distância, complexidade. 
O presente artigo retrata o uso das novas tecnologias no ensino de língua estrangeira, o autor inicia relatando a inserção desses novos aparatos nesse processo de ensino, que assim como as outras tecnologias, em sua fase inicial, passaram por esse receio do “novo” , como as primeiras formas do livro didático feito em folhas costuradas e o rolo de papirus, as do tempo atual, passam da mesma forma, o autor também apresenta uma tabela em ordem cronológica com as contribuições das tecnologias mais relevantes para o ensino da LE desde 1578 até o início do século XXI. 
Cada abordagem ou método contava com o apoio de uma tecnologia, a abordagem da gramática e tradução contou com uma ajuda essencial do quadro-negro, que era instrumento para uma tradução, atividade e outra e qualquer coisa que o professor necessitasse para dar auxilio a suas aulas, em seguida veio o retroprojetor para auxiliar e complementar o quadro-negro.
Já nos anos 40 houve um marco no ensino de línguas nas escolas que foi a inserção dos gravadores, onde os alunos tinham acesso a amostras de áudio de falantes nativos do inglês , onde havia uma repetição vinda do método áudio-lingual , foram criados laboratórios de áudio onde os alunos repetiam exaustivamente o que havia nas fitas e isto causava uma quebra na relação do aluno com o professor, foi quando isso, deu espaço para a inserção dos laboratórios de computadores. 
Com a mudança do foco para o comunicativo, a inserção na década de 80 dos computadores pessoais, foi primordial para o bom desempenho do que era cobrado nessa abordagem, discursos autênticos com um aplicação pratica na vida do aluno. 
Erros são tratados como produtos de um processo criativo de aprendizagem, envolvendo simplificação de regras, generalização, transferência, entre outras estratégias cognitivas. Sob essa concepção de ensino, a tecnologia é empregada de forma a maximizar as oportunidades de interação de alunos com contextos significativamente ricos, através do qual esses alunos possam construir e adquirir competência na LE. 
O autor cita Warschauer (2000) para fazer alusão a internet na abordagem sociocognitiva que vem se opor a cognitiva acreditando que a aprendizagem de uma língua é vista como um processo de socialização em comunidades discursivas específicas, ou seja , os alunos deverão ser encorajados a praticar situações autenticas fora do contexto de sala de aula, e a internet e uma nova forma de comunicação para esse tipo de abordagem .
O autor também faz menção as fazes do ensino de língua mediada por computador (CALL) sigla em inglês , onde ele considera três etapas a behaviorista, comunicativa e integrativa. Onde a primeira era norteada pelo modelo comportamentalista onde acreditava-se que a língua era um conjunto de hábitos, o segundo era conhecido como CALL comunicativo, com o declínio do método audiolingual e as mudanças do paradigma linguístico para o comunicativo, Nessa fase, a promoção do tipo de interação aluno-aluno era mais importante do que entre aluno e máquina, com a abordagem cognitiva entrando em declínio surgia a CALL integrativa, com o objetivo de integrar não somente as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever, mas também de agregar, de forma mais consistente, a tecnologia ao ensino-aprendizagem de línguas. 
O autor cita Warschauer (2004) para falar sobre o futuro do CALL, onde ele diz que isso dependera do avanço da tecnologia, ele ainda pontua 10 mudanças na forma de informação e comunicação. 
Produção de material didático produzido por computador : 
Segundo o autor essa interação mediada pelo computador com a língua alvo, é direta e de baixo custo, a língua alvo pode ser praticada 24 por dia de forma assíncrona ou síncrona, um exemplo disso são e-mails e a comunicação em tempo real exemplificando cada uma delas respectivamente, o autor fez um quadro com algumas ferramentas na internet que o professor pode usar para elaborar suas atividades, um dos exemplo foi o ELO (Electronic Learning Organizer) que é um sistema de autoria que permite criar diferentes tipos de atividades, incluindo leitura de texto acoplado, fazer perguntas e avaliar as respostas dos alunos, dar retorno progressivo para cada resposta do aluno, correta ou não. É um software gratuito e conta com atividades de reconstrução textual, sequência textual, jogo da memória, múltipla escolha, entre outras. Dentre outros colocados pelo autor. 
Educação a distância e formação do professor da LE: 
A internet foi criada também como ferramenta para a preparação do professor , existem programas com esse intuito onde professores recebem cursos de capacitação na sua área, sem nem sair de casa. Um dos exemplos dado pelo autor foi o English Teachers’ Portfólio (ETP) é um programa gratuito de auto-aprendizado para aprimoramento da língua inglesa, especialmente desenvolvido para ajudar os professores brasileiros de inglês a desenvolverem suas habilidades de listening (audição) e speaking (fala) . O ETP foi produzido por Paul Seligson, Christine Barker e Julian Kenny e é voltado ao desenvolvimento da pronúncia e vocabulário. Também estão disponíveis dicas e tudo sobre o contexto brasileiro de ensino. Esse projeto foi desenvolvido levando-se em consideração professores do setor público que apesar de conhecerem os aspectos gerais da língua, geralmente não são falantes fluentes. 
O autor concluí seu artigo dizendo que os professores não devem se sentir ameaçados com essa nova tecnologia porque elas nunca substituirão as funções de natureza humana deles, a tecnologia sim, torna-se um recuso pedagógico e esses professores devem estar preparados para usá-los, faz citação de Leffa (2006) para reforçar o que já havia dito, e cita também Castells (2006) que fala do contexto educacional e argumenta que a sociedade não pode ser determinada pela tecnologia. 
O autor se apropria de falas de certos autores como Castells (2006), Leffa (2006), Warschauer (1996), Warschauer (2000), Warschauer (2004), Warschauer e Haeley (1998) , Stevens (1989), Graham (2007), Paiva (2008b), para embasar suas argumentações quando se refere as tecnologias ao longo da historia. 
O autor, Cláudio Franco , foi bem sucinto ao discorrer sobre as novas tecnologias no auxilio do ensino de língua estrangeira, foi claro na apresentação histórica de cada uma das tecnologias no decorrer do tempo porém poderia ter enriquecido mais seus tópicos falando das outras tecnologias usadas pelos professores daquela época, e deixar mais claro no entendimento do leitor o conceito de tecnologia, pelo fato de esse termo esta na maioria das mentes associado ao computador, quando que tecnologia consiste em todo e qualquer instrumento utilizado na resolução de um “problema”. Um outro ponto é que o que hoje é considerado “ antigo”,em um outro momento já foi tido como “ novo” , o autor também cita que , há esse receio e essa ausência de como o professor ira utilizar as novas tecnologias dentro de sala de aula, já que se está acostumado a aulas mais expositivas e uso de dinâmicas de grupo, que quando se utiliza o computador o professor por muitas vezes fica desnorteado, por não saber utilizar e muito menos tornar essa ferramenta uma auxiliadora no processo de aprendizagem. 
Os professores devem ter consciência, de que o ensino precisa acompanhar a evolução da tecnologia, e traze-la para dentro de suas aulas, tornando-as mais interessantes e atuais para seus alunos. 
O Artigo é destinado principalmente à professores de línguas interessados em saber mais sobre o uso e a historia das tecnologias antigas e as atuais que estiveram presentes em cada abordagem no decorrer no tempo, bem como sugestões para seu proprio aprimoramento e de suas aulas.

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