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Sistema Nervoso Autônomo

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
• Importante segmento do sistema nervo que opera em nível subconsciente e controla 
muitas funções de órgãos internos, incluindo o nível de atividade de bombeamento pelo 
coração, movimentos do trato gastrointestinal e secreção de muitas glândulas do corpo. 
 Regula a contração da musculatura lisa (vasos, brônquios, trato gastrointestinal), 
cardíaca e glandular. 
• Uma das principais funções do sistema nervoso autônomo é a manutenção do ambiente 
interno, ou seja, a manutenção da homeostase. 
 
• Divisões: 
I. Simpático: é conhecido pelas suas respostas de “luta ou fuga”; prepara o corpo 
para a atividade física. 
 
 Padrão de emergência das fibras: TORACOLOMBAR. 
 
II. Parassimpático: regula as funções vegetativas, como a digestão, por exemplo. 
 Padrão de emergência das fibras: CRANIOSACRAL. 
• Organização: 
 
 Neurônio pré-ganglionar: SEMPRE ACh. 
 ACh: se liga aos receptores nicotínicos colinérgicos ! ligação de duas moléculas 
de ACh em cada subunidade alfa para influxo de Na+. 
 Neurônio pós-ganglionar: PERIFÉRICO. 
 Neurônio pós-ganglionar: liberação de NT para ativar o tecido alvo. 
 
 
 
 
 
• NEUROTRANSMISSORES: 
 
 SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: 
o ACh (pré-ganglionar) ! Receptores NICOTÍNICOS colinérgicos (pós-
ganglionar) ! NA ! 98% dos casos. 
o ACh (pré-ganglionar) ! Receptores METABOTRÓPICOS colinérgicos (pós-
ganglionar) ! ACh ! Exceção. ! ACh se liga aos receptores 
MUSCARÍNICOS colinérgicos de gl. sudoríparas ! liberação do conteúdo das 
glândulas. 
o Neurônio pré-ganglionar com axônio longo ! projeção para as glândulas 
supra-renais ! ativação de células cromafins por ACh ! liberação de 
adrenalina. 
" Células cromafins: células neuroendócrinas encontradas na medula 
da glândula supra-renal e que funcionam como neurônios pós-
ganglionares modificados (sem axônios). 
 
 SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Critérios para NTs: 
 Precisa ter enzima de síntese e de degradação. 
 Precisa ser armazenado em vesículas. 
 A liberação SEMPRE é cálcio-dependente. 
 Precisa se ligar a receptores pós-sinápticos expressos na membrana de tecidos alvo. 
 O similar exógeno deve ter efeitos (farmacológicos) semelhantes. 
• Síntese e degradação da ACh: 
 
 
 Colina (Ch): constituinte do complexo de vitamina B. 
 Enzima: colina –acetiltransferase (ChAT). 
 Acetil-CoA + Colina ! ACh + CoA (liberada). 
 !Ação de ChAT: acetilação da Ch com Acetil-CoA. 
 A ACh é armazenada em vesículas sinápticas. 
 A ACh é liberada na fenda sináptica por exocitose (o influxo de Ca2+ facilita a fusão 
da membrana vesicular com a membrana plasmática da terminação nervosa, 
resultando na extrusão do conteúdo das vesículas). 
 Enzima de degradação: Acetilcolinesterase (AChE). 
 
• Neurônio pós-ganglionar (SIMPÁTICO): 
 A noradrenalina (NA) é o NT dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso 
simpático. 
 Receptores adrenérgicos: ativados por seus ligantes endógenos ! ADRENALINA 
(ADR) e NORADRENALINA (NA). 
o α1: muito presente em vasos sanguíneos (musculatura lisa endotelial). 
o α2: presente na terminação do neurônio pós-ganglionar. 
o β1: presente, principalmente, em regiões do miocárdio. 
o β2: presente, principalmente, na musculatura lisa de vias aéreas. 
 Regulação de NA: 
o Feedback negativo: α2: a ligação da NA ao receptor NÃO induz a troca da 
molécula de GDP por GTP no sítio catalítico localizado na subunidade G�. ! 
inibição da AC. ! diminuição da concentração de AMPc. ! diminuição da 
atividade das cinases dependentes do AMPc. ! proteínas deixam de ser 
fosforiladas. ! perda de atividade. ! HOMEOSTASE 
o Enzimas de degradação na fenda sináptica: COMT (catecol-o-
metiltransferase). 
o Bomba captora: um dos principais mecanismos de remoção de NA da fenda 
sináptica. ! visa a degradação do NT no citoplasma do neurônio pós-
ganglionar via MAO (monoamina oxidase) associada à mitocôndria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resultado da ativação de receptores adrenérgicos: 
 α1: 
o Glicogenólise hepática. 
o Vasoconstrição (pele, mucosa, arteríolas coronárias). 
o Efeito inotrópico/cronotrópico positivo. 
o Trato gastrointestinal: redução da motilidade/do tônus. 
 α2: 
o Vasoconstrição. 
o Trato gastrointestinal: redução da motilidade/do tônus. 
o Redução da secreção de insulina. 
o Aumento da agregação plaquetária. 
o Bulbo (SNC): sedação. 
o SNC: controle da salivação. 
 β1: 
o Nodo atrioventricular: aumento da velocidade de condução dos impulsos. 
o Célula justaglomerular: aumento da liberação da renina. 
o Neurônio pré-sináptico: aumento da liberação de NA. 
 β2: 
o Fígado: glicogenólise. 
o Útero/brônquios: relaxamento. ! drogas broncodilatadoras são 
contraindicadas às gestantes. 
o Músculo liso vascular de músculo esquelético: dilatação. 
 β3: descritos em 1989. 
o Principalmente no tecido adiposo: aumenta a lipólise. 
o Tem afinidade 10x maior para a NA do que para a ADR. 
o Polimorfismo neste receptor: risco de obesidade e diabetes. 
 β4: descritos em 1998 no coração. 
o Ligado à inibição da AC. ! redução de AMPc. 
• Neuropetídeo Y: 
 Co-transmissão: liberação de NT com outras moléculas, como NPY e ATP ! 
potencializa a resposta gerada pelo NT. 
• Agonistas mistos de ação direta: uso terapêutico 
 Dopamina: 
o ICC [insuficiência cardíaca congestiva: diminuição do débito cardíaco] 
(fármacos: contração com maior força e com maior frequência). 
o Trauma ou falência renal. 
o Choque [queda abrupta da pressão arterial] (IAM: infato agudo do 
miocárdio). 
 Noradrenalina: choque (obsoleto). 
 Adrenalina: 
o Arritmias (principalmente, as atriais). 
o IAM. 
o Reação de hipersensibilidade tipo I (reações alérgicas por degranulção de 
mastócitos). ! pode culminar em edema de glote. 
o Broncoespasmo. 
o Associação com anestésicos locais. 
" Ex.: dentista. 
" Principal anestésico local: lidocaína. 
" NA associada com o anestésico local: 
I. NA: proporciona a vasoconstrição, o que ocasiona na 
diminuição do sangramento local. ! Atenção: NÃO é 
recomendado para extremidades, pois pode ocorrer 
gangrena. 
• Receptores colinérgicos (AChR): 
 Proteína composta por cinco subunidades: duas subunidades α, uma β, γ e δ 
(alfa, beta,gama e delta, respectivamente). 
 Classificados de acordo com sua farmacologia (afinidades relativas e a 
sensibilidade que se tem por diferentes moléculas). 
I. Receptor nicotínico (nAChR, um receptor ionotrópico de acetilcolina): possui 
afinidade pela nicotina (primeiro agonista seletivo encontrado). 
a. Receptor ionotrópico: canal iônico aberto diretamente pelo NT 
(ligante-dependente). 
b. Entrada de Na+: a fixação da ACh sobre os receptores provoca a 
abertura dos canais iônicos e a entrada do sódio na célula. Esta 
entrada se acompanha da despolarização da membrana do axônio 
pós-sináptico e, assim, da excitação neuronal. 
II. Receptor muscarínico (mAChR, um receptor metabotrópico de acetilcolina): 
possui afinidade pela muscarina (primeiro agonista seletivo encontrado). 
a. Exemplos: receptores colinérgicos e adrenérgicos. 
b. Receptor metabotrópico: canal iônio aberto indiretamente pelo NT. 
" Acopladosa uma proteína G: ao serem ativados pela interação 
com o NT, desencadeiam reações intracelulares que ativam 
(segundo mensageiro) os canais iônicos. 
" Há 5 subtipos: M1, M2, M3, M4 e M5. 
 
 
 
• Neurônio pós-ganglionar (PARASSIMPÁTICO):Receptores muscarínicos colinérgicos: acoplados à proteína G. 
 M1, M3 e M5: acoplados à Gs. 
I. Ativação do receptor por ligação da ACh ao seu sítio específico. 
II. Mudança conformacional do receptor. 
III. A mudança conformacional do receptor induz a mudança conformacional 
da proteína G. 
IV. Troca de uma molécula de GDP por GTP no sítio catalítico localizado na 
subunidade Gα. 
V. GTP-Gα se dissocia das subunidades β e γ, transmitindo o sinal celular para a 
ativação da fosfolipase C (PLC). 
VI. PLC ativada converte PIP2 em IP3 e DAG. 
VII. IP3 mobiliza os estoques de Ca2+ (armazenados no retículo sarcoplasmático). 
VIII. Ca2+ chega ao citplasma e ativa a PKC. ! DAG: aumenta a afinidade do 
Ca2+ pela PKC. 
IX. PKC ativa: fosforila outras proteínas citosólicas, ativando-as para que 
determinada ação ocorra no alvo desejado. 
 M2 e M4: acoplados à Gi. 
o A ligação da ACh ao receptor NÃO induz a troca da molécula de GDP por 
GTP no sítio catalítico localizado na subunidade Gα. ! inibição da AC. ! 
diminuição da concentração de AMPc. ! diminuição da atividade das 
cinases dependentes do AMPc. ! proteínas deixam de ser fosforiladas. ! 
perda de atividade. ! redução da atividade cardíaca. 
o Efluxo de potássio ! célula hiperpolarizada. ! redução da excitabilidade 
cardíaca. ! redução da atividade cardíaca. 
1. M1: “neural”, presente em: 
o SNC (córtex e hipocampo). 
o Célula parietal. 
o Glândulas salivares. 
o Brônquios (broncoconstrição): cloridrato de ipratrópio + salmeterol ! 
broncodilatadores. 
o Transdução: aumento de IP3 e DAG. 
2. M2: “cardíaco”, presente em: 
o Coração (átrios). 
o Músculo liso do trato gastrointestinal. 
o SNC. 
o Transdução: diminuição de AMPc e aumento da condutância de K+. 
o Inibição cardíaca. 
o Inibição neural (sonolência). 
o Tremor. 
o Hipotermia. 
3. M3: “glandular”, presente em: 
o Endotélio digestório. 
o Olhos. 
o Músculo liso do trato gastrointestinal. 
o Glândulas (gástricas e salivares). 
o Transdução: aumento de IP3 e DAG. 
o Aumento das secreções salivar e gástrica. 
o Contração do músculo liso do trato gastrointestinal. 
o Acomodação ocular. 
o Vasodilatação. 
4. M4: presente em: 
o Pulmões (broncoconstrição). 
o SNC (córtex e corpo estriado). 
o Transdução: diminuição de AMPc e aumento da condutância de K+. 
5. M5: presente em: 
o Substância negra. 
o Glândulas salivares. 
o Olho (íris e músculo ciliar). 
o Transdução: aumento de IP3 e DAG. 
o Atropina: bloqueia receptores M5. ! doses elevadas: bloqueia funções do 
SNA (parassímpático). 
o Buscopan: efeitos semelhantes aos da atropina, porém, a escopolamina tem 
ações e efeitos mais pronunciados no SNC, com a duração mais prolongada 
do que a atropina. 
• Uso clínico de anticolinesterásicos: 
o Miastenia gravis (hipotonia, fraqueza muscular). ! aumento da motilidade 
muscular. 
o Atonia (bexiga, intestino, vesículas). ! aumento da motilidade do trato 
gastrointestinal. 
o Tratamento do glaucoma (ecotiopato). ! diminuição da pressão intraocular.

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