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Olfação - fisiologia

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Olfação 
 => Receptores - membrana mucosa olfatória (epitélio olfatório) 
- possui 5 cm2 , 10-20 milhões de células receptoras (com características semelhantes aos neurônios), 
vida média de poucas semanas. 
- Muco: mucopolissacarídeos com enzimas e anticorpos com função de dissolver as moléculas 
odorantes antes de entrarem em contato com os receptores. Defesa pelos anticorpos e enzimas. 
=> Estrutura básica do sistema olfatório 
	 O ar entra pelas narinas e entra em contato com os fibras de axônios que estão nos poros da 
placa crivosa do osso etmóide. 
- Células olfatórias: bipolares, cílios com receptores, possui corpo celular e axônio (projeta para áreas 
do bulbo olfatório). É um neurônio de 1ª ordem. 
- Células basais: indiferenciadas, se maturam em células bipolares olfatórias. 
- Glândula de Bowman: produz muco. 
=>Transdução de sinal das células quimiorreceptoras 
- Receptor odorante acoplado a proteína G (Golf), GPCR; 
- Aumento de AMPc e abertura de canais de Na+ e Ca++ => despolarização; 
- mecanismo multiplicador do efeito de odorantes: a [Cl-] intracelular nos cílios é maior que a [Cl-] 
no LEC => saída de Cl- e maior despolarização da célula. Canais de Cl- abertos pelo Ca++. 
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=> Sinapse / Circuito Bulbar 
- A sinapse ocorre dentro do bulbo olfatório no glomérulo olfatório entre os axônios das células 
olfatórias e o nervo olfatório (I nervo craniano). 
- No bulbo: células m/t (mitrais e tufosas) => neurônios de 2º ordem que enviam dendritos que 
fazem sinapse com os axônios das células olfatórias. 
- Processamento da informação por interneurônios (normalmente são inibitórios) que estão no 
bulbo olfatório, projetando para os glomérulos. 
- Cada odorante produz um padrão de ativação glomerular diferenciado. 
- O produto final da ativação vai para o córtex olfatório pelo trato olfatório. 
- Os glomérulos são estruturas delimitadas por interneurônios periglomerulares e células 
gliais contendo terminais das fibras primárias e dendritos das células m/t. 
- Regulação dopaminérgica dos glomérulos => neurônios inibitórios dopaminérgicos (receptor D2). 
Na doença de Parkinson há um aumento de 100% desses neurônios => grande parte da população 
glomerular está inibida. 
- Mapa dos cheiros no bulbo olfatório (capacidade de discriminação de cheiros): é um mapa difuso, ou 
seja, um mesmo odorante pode ativar vários glomérulos e um mesmo glomérulo pode ser ativado por 
diferentes odorantes. 
=> Término da resposta olfatória 
	 Os odorantes se difundem, são destruídos por enzimas ou o AMPc na célula receptora pode 
ativar outras vias que terminam o processo de transdução. Mesmo na presença contínua de um 
odorante, a intensidade do cheiro normalmente diminui. Isso ocorre pois a resposta da célula receptora 
se adapta ao odorante em ~1min. 
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=> Órgão vômero-nasal 
Situado na mucosa que recobre o vômer (folheto ósseo que forma o septo nasal). Reúne 
quimiorreceptores especializados na detecção de feromônios (significado sexual e reprodutivo, também 
são liberados na resposta aversiva para repelir predadores). Ainda não se sabe se existe em humanos. 
=> Córtex olfatório primário ou córtex piriforme 
- Os longos axônios das células m/t, reunidos no trato olfatório lateral (LOT) projetam para áreas 
prosencefálicas: tubérculo olfatório; amigdala (emoção), córtex entorrinal (projeta para o 
hipocampo => memória) e para o córtex piriforme. (Todas as informações sensoriais passam pelo 
tálamo antes de ir para o córtex cerebral.) 
- Componente racional da percepção olfativa: tálamo (córtex orbitofrontal) e córtex pré-frontal (não 
depende da ativação talâmica se a informação tiver relevância muito grande). 
=> Vias olfatórias encefálicas 
- resposta primitiva à olfação (resposta estereotipada): sistema límbico, hipocampo, córtex piriforme. 
- controle aprendido (aversão por alimentos): CPF e órbito-frontal. 
- Via mesocorticolímbica (sistema de recompensa, principal na adição) => área tegmental ventral (DA) 
projeta para núcleo accumbens e CPF => prazer. 
 
=> Anomalias 
- Anosmia: ausência de olfação; 
- Hiposmia: sensibilidade diminuída; 
- Disosmia: sentido distorcido.

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