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RESUMO
O presente trabalha tem como principais objetivos realizar o levantamento das características e processos executados numa organização ou entidade do setor público, da administração direta ou indireta, dos governos federal, estadual, distrital e municipal ou, ainda, nas sociedades de economia mista e outras entidades não governamentais que atuem no setor público da sociedade. Para isso deverão ser realizadas pesquisas de avaliação de itens específicos apontados para cada disciplina estudada ao longo do semestre, sendo elas Gestão Pública e políticas Públicas no Brasil, Teoria Geral do Estado e Dinâmica das Relações Interpessoais.
INTRODUÇÃO
Tem o presente trabalho o objetivo de proporcionar aos alunos contato com a prática, a partir das teorias estudadas nas aulas em cada disciplina. Para tanto, é necessário desenvolver um trabalho analítico, onde seja analisada a aplicabilidade na prática organizacional dos conteúdos estudados nas disciplinas.
Acreditamos que, através de tal prática, os alunos possam desenvolver de maneira efetiva os conhecimentos teóricos que já possuem. Além disso, também oportuniza integração entre as disciplinas estudadas ao longo do semestre. 
Assim, justifica-se a relevância desse trabalho bem como sua importância para a vida acadêmica, já que se apresenta com intuito de fazer com que o conhecimento seja vivenciado e, a partir disso, se torne efetivo para o futuro profissional da área.
Sabemos que a pesquisa científica vem cada vez ocupando mais espaço nos cursos de formação de profissionais, cabe aqui ressaltar a importância dessa prática:
“Nos dias atuais a globalização, o mercado cada vez mais competitivo e as novas tecnologias, estão exigindo do profissional não só o conhecimento teórico, mas uma prática baseada na reprodução e produção de conhecimentos. Tal reprodução e produção devem ser acompanhadas de uma análise crítica, reflexiva e criativa para que os profissionais formados possam ingressar na sociedade de maneira competente e atuante. ” (RODRIGUES, 2006, p. 134)
Dessa forma, temos na pesquisa científica um importante recurso para formar profissionais que realmente farão diferença na sua área de atuação, seja ela qual for.
A partir disso, o presente trabalho estrutura-se a partir do levantamento de características e processos executados numa entidade do setor público, da administração direta do governo municipal de uma cidade no interior de São Paulo.
Foi necessário observar as práticas gerenciais adotadas pela entidade, observar a atuação dos funcionários envolvidos para perceber se posicionam-se como agentes facilitadores de estratégias organizacionais e com conhecimentos demandados pela entidade; para, posteriormente comparar com os conhecimentos teóricos adquiridos no curso. Para tanto adotamos como método de pesquisa a visita técnica, além de análise de material disponibilizado pela própria entidade, além de pesquisa bibliográfica que foi norteada pelos conteúdos disponibilizados em cada disciplina ao longo do semestre.
1 GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
A gestão pública se difere da gestão privada. Na gestão privada os principais objetivos são a venda de um produto ou oferta de um serviço de qualidade, visando conquistar o cliente para que, cada vez a instituição consiga os lucros que fazem com que ela se mantenha e continue em processo de crescimento.
Já a instituição pública obtém seus recebimentos através dos impostos pagos pelo povo, é necessário que tudo seja administrado visando o bem comum. Assim, ao passo que a instituição privada visa o lucro financeira, a entidade pública objetiva o bem-estar da coletividade. Nesse sentido, cada vez mais o cidadão deve ser visto como “dono” do bem público.
Além dessas diferenças, sabemos também que nas entidades públicas os agentes econômicos costumam atuar sob a forma de monopólio e já as instituições privadas têm uma gama maior de alternativas de exploração do mercado. 
Não podemos nos esquecer também que nas instituições privadas há um grupo que comanda (proprietários e acionistas) e as ações realizadas nessas instituições devem ser guiadas para atender as necessidades desse grupo de pessoas. Em contrapartida, nas entidades públicas o governo responde à nação. Ou seja, a ação pública costuma ser mais difícil já que é maior e mais complexa do que nas instituições privadas
Além disso a administração pública está sujeita ao resultado de eleição e pode sofrer mudanças de tempos em tempos, algo mais difícil de acontecer nas instituições privadas. Dessa forma, a autonomia nas instituições privadas acaba sendo maior do que nas entidades públicas. 
Isso posto, já que a administração pública apresenta muitas diferenças em relação à administração privada vale afirmar que as entidades públicas podem (e devem) aplicar técnicas utilizadas na administração privada, mas, para isso, é necessário atentar para os princípios que regem a administração pública.
Considera-se três princípios como norteadores da administração pública, sendo eles: indisponibilidade do interesse privado, supremacia do interesse público e legalidade. Assim, temos então que a gestão pública deve sempre estar voltada para as necessidades e bem comum da população a qual atende (cidadão= “dono do bem público) e sempre deve se atentar às premissas previstas nas legislações que a ela correspondam. Lembrando, sobretudo, que “os agentes públicos são executores dos atos e que as realizações administrativo-governamentais devem ser consideradas em nome de sua entidade. ” (Ditticio, 2014, p.14)
Esses princípios não são opcionais, toda e qualquer entidade que seja custeada ou mesmo que receba auxílio de verba pública deve seguir esses princípios. Pudemos observar, na entidade em que realizamos o trabalho que há a preocupação constante em seguir o previsto na lei (legalidade), além de também podemos observar, através da transparência que as verbas são voltadas para atender a vontade da população, realizando assim a supremacia do interesse público. 
Antes de definir o modelo de administração pública adotado pela entidade em questão, falaremos rapidamente sobre cada um deles, apontando suas principais características:
Administração pública patrimonialista: apresenta como principal característica a não diferenciação entre propriedade privada e pública. Quem exerce poder total é o chefe do estado. Esse modelo é característico da monarquia, já que nela não há necessidade de os monarcas separarem seu patrimônio do que é público. Este modelo tornou-se inadequado a partir dos avanços econômicos e sociais observados na sociedade. Segundo Dittico (2014), suas principais características são:
“ não separação entre as propriedades pública e privada; não participação do setor privado nas deliberações e planejamentos públicos; direito divino do poder pelo rei ou chefe de Estado; constatação de casos de nepotismo e de corrupção; arbitrariedade nos processos decisórios, inclusive por auxiliares e servidores; menor preocupação com questões populares e sociais e os benefícios voltados a um pequeno grupo de pessoas, de interesse direto do soberano; nomeações de pessoas para preenchimento de cargos nas entidades, por razões de interesse, confiança, troca de favores ou mesmo ligações familiares; fim da prática da divisão do trabalho.” (DITTICO, 2014, p. 17)
Administração pública burocrática: modelo idealizado por Marcos Weber, é fundamentado no racionalismo. Suas principais características, de acordo com Dittico (2014), são:
“Separação entre os objetos públicos e privados; uso da racionalidade na utilização dos recursos e alcance das metas e objetivos; mais eficiência na realização das atividades, comparativamente ao modelo patrimonialista; seleções e promoções de funcionários fundamentadas na meritocracia, tendo como referência a avaliação da competência e desempenho dos servidores; atendimento às normas sem a adoção de práticas de favorecimentos ou perseguições de natureza política ou qualquer outra ordem; desenvolvimento do profissionalismoe da capacitação dos servidores; valorização de forma exagerada do cumprimento das normas, muitas vezes em detrimento dos conhecimentos técnico-profissionais; excesso de formalismo e de preenchimento e manutenção de documentos/papéis; resistência dos servidores às mudanças preestabelecidas; relacionamento basicamente de caráter impessoal; rigidez e falta de flexibilidade, com pouca criação em adição às normas em vigor; favorecimento de decisões irreais e centralizadas.” (DITTICO, 2014, p. 19)
Podemos dizer, de maneira geral, que é um modelo mais voltado para os processos do que para os resultados.
Administração pública gerencial: é, basicamente, uma evolução do modelo burocrático, já que aqui a ênfase é maior nos resultados do que nos processos. Suas características são:
“orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário/cliente; ênfase no controle dos resultados; fortalecimento e maior autonomia da burocracia estatal; separação entre entidades formuladoras de políticas públicas (centralizadas) e executoras (descentralizadas); distinção entre unidades executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, e unidades que prestam serviços sociais e científicos; transferência para o setor público não estatal de serviços sociais e científicos; implantação de mecanismos de controle social direto para a regulação, com estabelecimento de indicadores e medição de resultados das entidades descentralizadas; terceirização de atividades auxiliares/de apoio, obtidas junto aos diferentes mercados.”(DITTICO, 2014, p. 22)
O modelo foi aplicado incialmente em instituições privadas e depois migrou para o setor público, por esse motivo há aplicação de muitos processos gerenciais do setor privado no setor público.
Em relação a entidade observada identificamos modelos diferentes em diferentes áreas da instituição, porém, de maneira geral e muito forte na entidade observamos o modelo de administração pública burocrática. Observamos que há grande Concentração nos processos e não em suas próprias necessidades e expectativas, a entidade, bem como seus principais gestores buscam a racionalidade absoluta e para isso utilizam as vantagens com os colaboradores. Observa-se que não existe confiança entra os colaboradores envolvidos e os gestores são centralizadores e autoritários.
É necessária uma mudança na maneira de entender a gestão pública por parte dos gestores, para que possam abordar um novo modelo de administração. Lembrando, sempre, que o cidadão é visto como ‘dono’ do bem público e, assim sendo, toda a administração pública deve ser voltada a atender as necessidades desse ‘dono’. 
O conceito de governança indica como são feitos os gerenciamentos dos recursos econômicos e sociais do qual a entidade dispõe. A governabilidade, por sua vez, se relaciona à forma pela qual a autoridade política será exercida.
Nesse sentido, ressaltamos a importância de as entidades públicas envolverem em sua gestão um pensamento voltado para as questões de governabilidade e governança, já que sem elas haverá prejuízo tanto no gerenciamento dos recursos quanto no exercício de autoridade política. Além disso, são esses conceitos que vão garantir com que a gestão pública não se desvincule do seu principal objetivo, que é promover bem-estar da coletividade. Ou seja, são esses pensamentos que vão garantir que a gestão pública esteja voltada aos interesses da população.
Dentro desses conceitos, quatro princípios são fundamentais e não devem ser deixados de lado. Seriam eles: relações éticas, conformidade em todas as suas dimensões, transparência e prestação responsável de contas.
“O momento atual porque passa a sociedade brasileira tem exigido cada vez mais de nossos administradores públicos no sentido de cobrar-lhes não só honestidade, atendimento à legislação em vigor, ética profissional, boa gestão dos recursos públicos e transparência dos seus atos de governo, mas, em especial, um maior controle nas entidades que lhes cabe administrar. ” (BLUMEN apud DITTICO, 2004, p. 62)
Em decorrência desses princípios vem ganhando espaço cada vez maior a questão de accountabillity, que é definida como um conjunto de mecanismos e processos que conduzem os gestores públicos a prestarem conta dos resultados de suas ações, objetivando ampliar a transparência.
Dessa forma, o que se espera é que a partir dessa prática aumente a conscientização dos cidadãos em geral para a correta utilização dos recursos. Não é preciso explicar a importância dessa utilização correta diante da atual situação de aplicabilidade dos recursos que vemos vivenciando na administração pública do nosso país. 
Assim, cada vez mais, fica claro que o “titular da coisa pública é o cidadão, e não os políticos ou governantes no poder” (Dittico, 2014)
Muitos entendem que, no Brasil, é insuficiente a prática da accountability, o que também depende do esforço de cobrança da coletividade. Nesse sentido, a exploração de recursos de tecnologia da informação tem sido uma aliada, ao liberar informações dos poderes públicos. (DITTICO, 2014, p. 63)
Sem dúvida, a tecnologia da informação vem conquistando cada vez mais espaço nas entidades de gestão pública, como uma importante aliada tanto da instituição, quanto do povo que tem maior acesso e, portanto, maior participação na gestão pública.
Na entidade analisada pudemos analisar as vantagens da governança eletrônica (e-governance), já que são utilizadas redes sociais, bem como site próprio da entidade, para disponibilizar para a população o acesso aos diversos serviços prestados, tanto quanto para participação popular em alguns processos. 
A prestação de contas também é feita utilizando as mesmas ferramentas tecnológicas, com objetivo de tornar pública o caráter de transparência na gestão exercida.
Antes de começarmos a pontuar as funções que pudemos observar na entidade, vamos definir, rapidamente, cada uma delas:
Estratégico: As noções de estratégias surgiram na atividade militar. Podemos definir, de maneira geral, como a mobilização dos recursos da empresa de uma forma global, para atingir objetivos a longo prazo. Por se tratar de cargos de muita responsabilidade trabalham com problemas mais complexos.
Tático: é a parte intermediária, é semelhante a estratégica, só que de forma segmentada nos setores da empresa, é responsável por interligar os dois opostos da pirâmide, o estratégico e o operacional. Está ligado com o controle das operações e suas ações estão no âmbito de médio prazo. 
Operacional: diz respeito ao “o que devo fazer” e “como devo fazer”. Essa etapa se preocupa com os detalhes, com o passo a passo. É a parte da execução propriamente dita. 
Pudemos observar na entidade em questão o chefe do departamento desenvolvendo uma função tática, ou seja, ele faz a relação entre as ordens superiores e a parte operacional, que é realizada pelos demais funcionários da entidade. Seguindo assim além das funções estudadas e exemplificadas acima também a questão da hierarquia na gestão pública.
Sabemos que o mundo sofre com os problemas relacionados aos danos causados ao meio ambiente ao longo de tantos anos de uso irrestrito e impensado de muitos de nossos recursos naturais. Atualmente nos deparamos com muitos debates acerca desse grande problema, fazendo com que cada vez mais ganhe espaço em nossa sociedade, de maneira geral, a preocupação com os resultados que temos observados em nosso mundo.
Diante disso, alguns temas passam a ganhar cada vez mais espaço na vida das pessoas, assim não podem ficar de fora da Gestão Pública. Um desses temas é a Sustentabilidade.
Nesse sentido, o que temos visto é que inúmeros avanços vêm ocorrendo no que diz respeito à área ambiental, nos últimos anos muito se evoluiu no que diz respeito a práticas e formulação de diretrizes que tratam a questão ambiental (Kraemer, 2004). Assim, é necessário que o gestor conheça, não somente os avanços vêm sendo apresentados a esse respeito, mas também como isso pode influenciar no bom funcionamento da empresa, ou mesmo como essa prática podegarantir o sucesso (ou não) de uma ação ou de um empreendimento, assim como vemos em SOUZA (1993), quando afirma que
 “As estratégias de marketing ecológico, adotadas pela maioria das empresas, visam a melhoria de imagem tanto da empresa quanto de seus produtos, através da criação de novos produtos verdes e de ações voltadas pela proteção ambiental. ” (SOUZA, 1993, p. 27)
Dessa forma, podemos dizer que a Sustentabilidade tem como principal função proteger toda espécie de vida no planeta. A Sustentabilidade se baseia no princípio do desenvolvimento sustentável. Esse princípio concilia a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico, promovendo assim a melhoria da qualidade de vida do homem. (Bortolon & Mendes, 2014)
Trata-se de um desafio fazer com que as relações ambientais consigam se harmonizar com as relação econômicas, porém essa é uma busca que não se pode descartar para que assim possa haver utilização adequada, racional e equilibrada dos recursos naturais, sendo este um interesse para as presentes e futuras gerações” (BORTOLON & MENDES, 2014)
Assim, pudemos observar que a entidade observada tem demonstrado estar de acordo com as normas ambientais, além de demonstrar através de suas ações, tanto atuais quanto futuras, a preocupação com elementos naturais que utiliza, proporcionando reutilização e reaproveitamento dos mesmos, fazendo com que esses elementos se renovem.
 Assim, a entidade apresenta em suas ações a preocupação com questões de Sustentabilidade, favorecendo também a sua Responsabilidade Social através desses aspectos.
Dessa forma, é necessário que a unidade continue mantendo sua postura incentivando a adotando, cada vez mais, projetos que visem à proteção do meio ambiente para que as gerações futuras possam ter melhor qualidade de vida.
2 INTRODUÇÃO A TEORIA DO ESTADO
Nessa disciplina entramos em contato com a definição de estado e outros aspectos referentes a ele como sociedade, nação e soberania.
O Estado é composto por três elementos essenciais: território, nação e poder. O território, como elemento essencial, não seria propriedade da Estado, mas tem a função de fornecer recursos materiais para ele. Ao falar nação, estamos dando um sentido sociológico por entendermos que a formação do estado está condicionada ao passado e principalmente a uma consciência, que brota do povo, em relação a um projeto futuro. Um território e uma nação facilitam a institucionalização do poder, mas são insuficientes para criação do Estado; é necessário que se estabeleça um sentido do próprio poder. O poder do Estado é diferente do poder de uma sociedade qualquer, por exigir uma soberania, ou seja, um poder incontrastável. Então podemos definir soberania como um conjunto de prerrogativas que dão o máximo grau de poder a seu titular.
Assim, temos que o estado passa a ser definido a partir da publicação da obra “o príncipe” de Maquiavel. É definido assim como uma sociedade politicamente organizada, constituída por pessoas que convivem e que, portanto, tem de levar em conta diversos interesses. 
A legitimidade faz com que o poder seja aceito por todos da comunidade. Tal legitimidade vem de fora, dando ao poder um alicerce mais forte do que somente as qualidades pessoais de quem o exerce. Existindo uma dissociação entre a vontade popular e a personalidade que exerce o poder, o Estado está aí para dar sustento e apoio ao poder.
Dessa forma, o estado passa a ser definido a partir de uma visão laica como sociedade politicamente organizada e no sentido jurídico como pessoa portadora de direitos públicos. 
A formação do Estado não é espontânea como o movimento que leva os homens a se reunirem em sociedade. Mesmo sendo uma construção proposital, é o Estado que cria um ambiente indispensável para a vida do homem em sociedade. A função da Constituição é manifestar a subordinação do poder à vontade coletiva, porque é ela que explicita o jeito da coletividade conceber a ordem desejável.
Assim sendo, o estudo do estado deve envolver aspectos políticos, mas não exclusivamente. É necessário também levar outros três segmentos, que seriam a teoria social do estado, a teoria política e a teoria jurídica do estado.
Já o termo sociedade, essencial para compreensão do estado, já que esse é definido como uma sociedade organizada, é a coexistência do homem junto com outros homens. Destacamos a relevância, apontada por vários estudiosos, como Cícero e São Tomás de Aquino, que definem que o homem é incapaz de viver isolado. 
Para que seja eficiente, a vida em sociedade deve levar em conta normas de conduta. Essas normas vão definir direitos e obrigações recíprocas entre seus componentes. Aqui relacionamos o termo sociedade, gerenciada por normas de conduta, com o termo estado, já que esse se refere a uma sociedade organizada. Essa organização é possível graças a essas regras de conduta. 
Cabe aqui ressaltar também que essas normas de conduta são validas e aplicadas e todo e qualquer tipo de sociedade.
Há ainda um termo mais amplo no estudo da Teoria Geral do Estado, que é a nação, definida por Ditticio (2014) como
É possível, pois, definirmos a nação como um conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de sangue, idioma, religião, cultura e ideias. A nação também pode ser vista como o último estágio da evolução dos agrupamentos humanos. Um exemplo dessa referência é a Nação de Israel, que, ainda hoje, é dispersa por todo o mundo e cujos integrantes sempre apresentaram fortes ligações, notadamente sociais e religiosas. ” (DITTICIO, 2014, p. 18)
Dessa forma, enquanto o estado pode ser identificado num conceito jurídico, a nação tem abrangência maior, pois é analisada a partir de uma visão sociológica.
Assim, um aspecto característico do Estado é refletido pela sua soberania. Devemos considerar que a soberania é prerrogativa de uma autoridade superior e não pode ser reduzida ou restrita por qualquer outro poder. Pudemos analisar também que, ao longo do tempo, predominaram diferentes interpretações para a justificativa da existência e da própria manutenção do Estado. (Ditticio, 2014)
Quando falamos em gestão de recursos por meio da gestão pública, lembramos do confronto entre as necessidades ilimitadas dos agentes econômicos, bem como dos recursos finitos de que dispõem para atendêlas. Assim, incialmente entendia-se que os mercados deveriam ser mantidos livres e que as ações racionais dos agentes acabariam por conduzir ao alcance do bem comum, almejado pela sociedade. Acreditava-se então, que o governo deveria interferir o menos possível nas atividades econômicas. Ou seja, o governo deve possibilitar ao mercado que opere com liberdade suficiente visando alcançar a eficiência econômica. O argumento repousa na ideia de que no sistema perfeitamente competitivo milhares de consumidores e produtores atuam livremente, com condições de resolver os problemas econômicos fundamentais. 
A partir disso, começa a surgir então uma nova visão, que defende que é necessária uma maior participação do governo para estimular a demanda agregada objetivando dessa forma realizar a criação de empregos e a geração de renda. Dessa forma, procura-se atingir um crescimento econômico. Essa política foi observada na entidade analisada, pudemos verificar que há um plano com medidas a serem adotadas, visando a macroeconomia. Ou seja, há intervenção estatal na macroeconomia.
Entende-se por macroeconomia o estudo do funcionamento da economia e seu conjunto, com o propósito de obter uma visão simplificada, mas que ao mesmo tempo permita conhecer o nível de atividade econômica de determinada esfera pública, onde a entidade está fixada para, então, atuar sobre ele.
Assim, a macroeconomia tornou-se um ramo da ciência econômica a partir de 1936, com a publicação de A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de Keynes. Antes dele, os economistas clássicos e Karl Marx já haviam considerado o organismo econômico como um todo. Keynes, porém, forneceu o modelo, a sistematização teóricae as “receitas práticas”, que nas décadas seguintes inspirariam a maioria dos economistas ocidentais (Ditticio, 2014)
A política macroeconômica da entidade analisada refere-se ao conjunto de medidas adotadas pelo governo visando afetar agregados econômicos, como crescimento da economia, inflação, taxa de desemprego, balanço de pagamentos e distribuição de renda. Para a formulação e tomada de decisões de política econômica, é fundamental a avaliação oportuna e consistente da evolução da economia e de diferentes estratégias e alternativas de política.
Os principais objetivos são acompanhar os desenvolvimentos recentes da economia, bem como elaborar e avaliar estratégias para o crescimento sustentado da economia, com pleno emprego, estabilidade dos preços, melhor distribuição de renda e inclusão social.
O acompanhamento e análise do comportamento das variáveis econômicas e a construção de cenários macroeconômicos permitem que o governo explore, sistematicamente, as possíveis consequências das opções estratégicas.
Essa unidade acompanha e analisa o impacto das políticas sociais sobre os indicadores de pobreza e desigualdade e elabora propostas de reformas para melhorar a eficiência, a eficácia e a efetividade do gasto social federal e do seu financiamento.
Para justificar a intervenção estatal na economia temos as externalidades, que são as falhas de mercado. Essas ocorrem quando uma ação de um agente privado pode fazer com que os custos sociais sejam aumentados, requerendo a participação do governo na economia. (Ditticio, 2014)
Assim, temos que uma falha de mercado ocorre quando os mecanismos de mercado, não regulados pelo estado e deixados livremente ao seu próprio funcionamento, originam resultados econômicos não eficientes ou indesejáveis do ponto de vista social. Estas falhas são geralmente provocadas pelas imperfeições do mercado, nomeadamente informação incompleta dos agentes econômicos, custos de transações elevadas, existência de exterioridades e ocorrência de estruturas de mercado do tipo concorrência imperfeita.
 Entre as principais falhas de mercado, encontramos:
Falha da Mobilidade dos Fatores: os empresários, não conseguem abandonar a atividade em baixa pois possuem dupla imobilidade (cultural e física). Assim, não ocorria a mobilidade dos fatores e o Estado precisou, mediante pelas políticas estatais, gerar políticas de crédito e fixar preços mínimos para impedir lucros abusivos.
Falha do acesso às informações relevantes ou à assimetria das informações: para dar transparência aos consumidores, o Estado passou a exigir informações relevantes (produtos, empreendimentos e transações ocorridas), produzindo uma vasta legislação societária e de defesa do consumidor, para a publicitação da atividade do empresário, visando corrigir o defeito da assimetria de informações do mercado.
Falha da Concentração Econômica: um fenômeno natural é a aquisição dos concorrentes, podendo gerar concentração benéfica ou maléfica do mercado. No lugar de uma concentração atomizada ocorria a concentrada oligopolizante.
Falha das Externalidades (falha de sinal): Nas atividades de produção, raramente todos os custos e benefícios recaem sobre a unidade responsável pela sua elaboração. Externalidades podem ser definidas como custos ou benefícios não compensados pecuniariamente, isto é, não transferidos pelo preço.
Falha da Produção dos Bens Coletivos: um exemplo de bens coletivos são as ruas e rodovias (todos se beneficiam). A economia liberal (mercado) não dá incentivo aos empresários para produção de bens coletivos. A legislação deve corrigir esta falha do Estado Liberal que, pelo modelo intervencionista, coordena os fatores de produção. (Lima, 2007) 
3 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
É de suma importância as organizações adaptarem seus sistemas de gestão, de modo especial, a gestão de pessoas, de modo a perceber e a conscientizar seus colaboradores (BRUM, 2000).
A partir do momento em que se valoriza o colaborador, se faz uso do conhecimento, da prática do poder compartilhado, o poder de capacidade e de decisão de cada pessoa e a sua recompensa quando necessário. (Cerqueira, 2002).
De acordo com Cerqueira (2002), o cliente interno procura apresentar todas as suas necessidades e não somente aquelas voltadas para suas deficiências de ordem material como: dinheiro, alimentação, vestuário, entre outras, mas apontam suas necessidades motivacionais dentro do campo psicológico, onde sua autoestima e confiança deve ser valorizada através do seu reconhecimento como um ser que produz e que seja dotado de capacidades.
“Existem, também, muitas maneiras de se desenvolver a autoestima das pessoas, e as empresas devem incentivar para que isso possa ser obtido através do contato interpessoal, bem como através de projetos e programas específicos que facilitem esse desenvolvimento” (CERQUEIRA, 2002, p.20)
O autor Luz (2003), aborda que os principais objetivos da Gestão de Recursos Humanos são: criar, manter e desenvolver um ambiente dotado de recursos humanos, com o intuito de realizar os objetivos da organização.
É indispensável o papel da Gestão de Pessoas, identificada como políticas capazes de auxiliar o desenvolvimento profissional, na qual contribui para que o colaborador crie uma relação prática no meio da organização com a capacidade de transmitir e receber mensagens de modo que ele seja o norteador da comunicação. O produto mais importante na área de Recursos Humanos é certificar-se de que a organização apresenta um conjunto de “talentos” com a missão de atingir os objetivos da mesma. (LUZ, 2003)
Outro fator importante que, de acordo com Bekin (1995), serve para dar continuidade ao programa de Endomarketing é o apoio que as lideranças oferecem. Podem acontecer de várias maneiras, como: através de um clima aberto e encorajador, com sequências de feedback aos liderados e de informações e comunicação para que haja coragem e o envolvimento dos líderes diante das tomadas de decisões.
Para corresponder às demandas do mercado instável, as empresas se esforçam bastante para que seus colaboradores tenham um ambiente de trabalho saudável, onde as pessoas se sentem agradáveis para poder desenvolver a criatividade e consecutivamente mais produtivas, valorizadas e se sentindo motivadas para poder contribuir para que os objetivos da empresa sejam alcançados Dias (2008).
O autor afirma que o clima organizacional passa a funcionar como “um termômetro organizacional, as empresas utilizam essa ferramenta para checar a performance operacional e fazer as mudanças culturais necessárias” Dias (2008, p. 86).
As palavras que indicam sucesso do Endomarketing nos dias atuais são: motivação e comprometimento e de acordo com Giuliani (2006):
“A motivação é a chave para o comprometimento. É mais fácil para as empresas conseguirem pessoas competentes do que comprometidas. Nesse sentido, é possível afirmar que a motivação eleva a produtividade e proporciona melhores resultados para a organização; assim, o papel do gestor é identificar as reais necessidades de seus colaboradores e criar meios para satisfazê-las” (GIULIANI, 2006, p. 201).
Compreende-se assim que as pessoas se apresentam de acordo com o seu grau de motivação, ou seja, se comportam da forma como querem que seus desejos aconteçam, sendo eles pessoais ou profissionais Giuliani (2006).
Para Robbins (2003), a motivação é a forma que o indivíduo consegue realizar suas atividades em um nível elevado e permanente de esforços frente a metas da organização, com a intenção deque essa motivação satisfaça alguma necessidade individual. Sendo assim, pode-se afirmar, que a partir do momento em que as necessidades individuais são satisfeitas ou realizadas, a pessoa se torna mais comprometida com os objetivos organizacionais, no qual irá contribuir para o crescimento, competitividade e a lucratividade da organização.
Bekin (2004) ressalta que:
“A motivação é um processo global que tem como objetivo final comprometer o funcionário com as causas e os objetivosda empresa para integrá-lo à cultura organizacional. Esse comprometimento implica o aprimoramento do desempenho do funcionário por meio de sua valorização e satisfação como indivíduo que pertence a uma organização. Vale a pena esclarecer que esse comprometimento baseia-se na noção de cliente interno” (BEKIN, 2004, p. 88).
Nesse sentido, compreende que o clima organizacional deve estar sempre voltado para a valorização do colaborador.
Assim, o que observamos na entidade analisada foi uma gestão que leva em conta o caráter individual de cada um dos envolvidos, vendo os colaboradores como seres humanos, em todos os seus aspectos. Com essa visão todos são capazes e participativos, há um clima organizacional coerente e a gestão é democrática. Todos participam das tomadas de decisões e todos fazem a sua parte, visando o desenvolvimento de um trabalho eficaz.
CONCLUSÃO
Através do presente trabalho, buscou-se relacionar a teoria estudada nas aulas com a prática vivenciada em uma entidade a escolha do grupo.
Pudemos então entrar em contato com tudo o que estudamos e relacionarmos conteúdo com prática. A partir disso o que se busca é um conhecimento maior acerca de tudo o que será enfrentado quando no ambiente de trabalho, para o qual estamos sendo formados.
Tivemos a oportunidade de conhecer a Gestão Pública através de seus princípios e diferenças, analisar o modelo de gestão realizado pela entidade e defini-lo, observamos ainda o gerenciamento de recursos, as funções realizadas pelos colaboradores, bem como, identificar práticas de governança, governabilidade e accountabillity.
Também pudemos compreender a Teoria Geral do Estado e a influência do conhecimento dessa teoria na aplicação de uma gestão pública eficiente e que vise atender ao bem-estar da população em geral. Analisamos também práticas de mercado, a economia e a intervenção do estado nela.
Para finalizar analisamos como se desenvolvem as relações interpessoais na entidade escolhida, definindo a gestão democrática e observando as estratégias de administração de conflitos.
Com isso, atingimos o objetivo de tornar cada conhecimento teórico como algo prático, desenvolvendo assim uma formação eficiente e que tenha sentido para nós, futuros gestores públicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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