Buscar

ESTUDO DE CASO SCHINCARIOL 1 a 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
A Schincariol foi uma indústria brasileira que iniciou suas atividades produzindo refrigerantes, posteriormente estendeu sua participação no ramo de cervejas. 
Fundada em 1939 a Schincariol iniciou suas atividades produzindo o refrigerante Itubaína com sabor tutti-frutti. 
Atualmente com treze unidades fabris sendo que a matriz fica na cidade de Itu, Além de atender o Brasil, a empresa exportava para os países do Mercosul, Europa e Ásia. 
Em 2003, a companhia Schincariol lançou a campanha "Experimenta!", onde um fiel bebedor de cerveja tenta evitar provar a Nova Schin. Ele acaba sendo convencido pelo garçom e por uma multidão de gente que grita "Experimenta!". Ao final, aparece o cantor Zeca Pagodinho, que prova o novo produto e aprova.
Desde 2007, a Schincariol tem como garota-propaganda a cantora baiana Ivete Sangalo. No futebol, patrocina atualmente o Ituano, clube da cidade de Itu, onde fica a matriz da empresa. Patrocinou a equipe em diversas vezes, de 1997 até os dias de hoje. Patrocinou em 2002, a Portuguesa.
Em 2011, 50,45% do Grupo Schincariol foi adquirida pela Kirin Holdings, do Japão, por R$ 3,95 bilhões. 
No final do mesmo o CADE aprova a compra 100% da empresa pela empresa Kirin Holdings por R$ 2,3 bilhões. Em 2012 a Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin.
Estudo de caso: Schincariol
1) Analise e discuta as principais decisões relatadas no caso - criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e comprar a Devassa. Você classificaria essas decisões como programadas ou não programadas? Como você avaliaria a eficácia dessas decisões?
Foram decisões não programadas nas condições do Mercado. A decisão não foi eficaz, pois com uma produção reduzida e uma concorrência acirrada, as vendas da Primus não deslancharam. A Nova Schin teve um impacto imediato no Mercado após atingir o pico de 15,3% em 2003 as vendas entraram em declínio gradual. A decisão de compra da Devassa a expectativa do grupo era atingir 1,5% no primeiro ano mas os planos ainda não se realizaram, no final de 2011 a Schincariol foi ultrapassada pelo Grupo Petrópolis caindo para o 3º lugar ranking nacional.
2) Compare as decisões de lançar a Primus, a Nova Schin e a Devassa Bem Loura com base no conceito de racionalidade limitada de Simon.
 	A teoria de Simon propõe que os administradores tomem as decisões mais racionais que consegue dentro das restrições impostas por informações e capacidades limitadas. Eles tomam as decisões considerando apenas as informações mais relevantes, e não detalhes que podem fazer a diferença, isso é visto com a criação da Primus: o objetivo era criar uma cerveja elitista, a principal característica foi essa, mas não se levou em conta outras características que resultaram no fracasso da marca. No caso da Nova Schin, houve uma série de pesquisas que buscavam a melhoria da marca, desde suas características depreciativas até o gosto brasileiro. Como houve uma série de pesquisas voltadas para o assunto, as restrições eram menores, e, o sucesso, maior. A compra da Devassa pode ter se baseado em um excesso de confiança. O fato é que a empresa precisava de uma marca para a elite e investiu na Devassa com base no que sabia somente, de novo, ignorou características que poderiam ser cruciais, como o fato de ser uma marca artesanal.
3) O lançamento da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais ou intuitivas? Que medidas foram tomadas para reduzir a imprevisibilidade da decisão? Em que armadilhas cognitivas poderão os gestores da Schincariol ter caído ao tomar essas decisões?
 	Os lançamentos da Nova Schin foi uma decisão racional. Pois eles já haviam obtido experiência com a Primus e a Glacial, desta vez, todos os fatores estavam muito mais claros. Para reduzir a imprevisibilidade da decisão foram realizadas várias pesquisas, tanto para avaliar os problemas e posição da antiga marca no mercado, quanto para conhecer as preferências de paladar do público.
4) O que você acha da venda do grupo Schincariol aos Japoneses da Kirin? Sabendo que a Schincariol era uma empresa familiar, você acha que a decisão foi tomada em grupo pela família ou isoladamente pelos acionistas? Justifique.   
      Uma boa oportunidade tanto para os donos da Schincariol quanto para a Kirin. Para os donos da Schincariol é a chance de tentar obter maior sucesso em outras áreas e para Kirin é uma provável oportunidade de lucro pois eles não iriam fazer um investimento tão grande sem antes realizarem uma boa pesquisa e planejamento. A decisão de venda deve ter sido uma decisão conjunta que visava a satisfação dos acionistas e familiares, pois representava a possibilidade de desenvolvimento e crescimento da empresa, o que seria bom para ambos.
CONCLUSÃO
Atual Situação da Schincariol
Quando chegou ao Brasil, em agosto de 2011, os japoneses da Brasil Kirin não mediram esforços e muito menos recursos para conquistar o mercado brasileiro de cerveja. Quando desembarcou o Brasil, o plano dos japoneses era simples: ser a segunda posição em vendas no mercado brasileiro. Na ocasião, a Schin estava atrás do Grupo Petrópolis, dono da marca Itaipava, e da Ambev, que fabrica a Skol, Brahma e Antarctica. Para atingir a meta dos japoneses da Kirin, a estratégia foi focar no Nordeste, o caminho encontrado para gerar volume e chegar ao almejado segundo lugar. Mas as coisas não saíram conforme o combinado.
A Brasil Kirin não só não conseguiu ganhar mercado no Nordeste, como começou a perder participação no Sudeste, que trabalha com margens mais altas. Conclusão: uma série de prejuízos operacionais, que foram se acumulando ao longo do tempo. No ano passado, a dona das marcas Schin, Devassa, Baden e Eisenbahn reportou um prejuízo operacional de R$ 260,8 milhões no mercado brasileiro. Mesmo assim, é um resultado melhor do que as perdas de R$ 322,3 milhões de 2015. 
A solução para tentar estancar a perda foi cortar custos, demitir e fechar unidades. Em outra ponta, a Brasil Kirin começou a se desfazer de ativos, como uma fábrica na cidade de Cachoeiras do Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que foi comprada pela Ambev. Cansados, o japoneses resolveram que deveriam deixar o Brasil e saíram à busca de um comprador para os seus ativos brasileiros.
A Heineken 	assinou acordo com a empresa japonesa Kirin para a compra da Brasil Kirin. Incluindo dividas a Heineken informou que pagara 2,2 bilhões pela empresa, numa transação que visa aumentar sua presença no mercado brasileiro, fortalecer seu portofilo de marcas e ganhar escala.

Outros materiais