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� � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 243 23. MOVIMENTO PLANO DE UM PONTO EM RELAÇÃO A UM SISTEMA EM ROTAÇÃO Até o momento temos aplicado no estudo do movimento de um corpo rígido dois sistemas de referência: UXYZ considerado fixo e Oxyz considerado solidário ao corpo. Com estes sistemas de referência tem-se estudado o movimento absoluto de um corpo rígido. No entanto, em um considerável número de problemas, a análise direta do movimento absoluto pode ser bastante complexa. Neste caso, pode ser vantajoso o estudo indireto, ou seja considerar o movimento em relação a eixos móveis, movimento relativo, para depois determinar o movimento absoluto. É importante ressaltar que o movimento que se denomina absoluto é também, a rigor, relativo. Já que não se pode construir ou identificar um sistema fixo, já que conforme o princípio da relatividade de Newton: “é impossível dizer, mediante experiências mecânicas realizadas num sistema, se o mesmo encontra-se em repouso ou animado de translação retilínea uniforme”. Este princípio foi complementado por Einstein que afirma a impossibilidade de se discernir, através de experiências físicas, o estado de repouso do estado de movimento retilíneo uniforme. Logo, o movimento é completamente relativo, somente em relação a outro corpo, que é tomado como referência, pode-se afirmar que um sólido se movimenta. Para analisar o movimento relativo vamos considerar dois sistemas de referência. O sistema UXY, que é considerado fixo, e o sistema Oxy, que é móvel em relação ao sistema UXY. Em relação a estes sistemas de referência considera-se um corpo rígido móvel. A Fig. (23.1) ilustra esta situação. Figura (23.1) – Representação do movimento relativo. Seja P um ponto do sólido em movimento. Logo, a posição deste ponto em relação ao sistema UXY é dado por ( )YXP , sendo ( )tX e ( )tY . A partir destas equações pode-se definir a velocidade e aceleração absolutas de P. Por outro lado, a posição do ponto P também pode ser definida como jyixOP !! ++= , sendo ( )tO , ( )ti! , ( )tj! , ( )tx e ( )ty . As coordenadas x e y são variáveis porque o sistema de referência Oxy não é solidário ao corpo. O P(x, y) X U Y x y i j � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 244 As funções ( )tx e ( )ty representam o movimento do ponto P em relação ao sistema móvel Oxy, logo estas funções representam o movimento relativo do ponto P. Já as funções ( )tO , ( )ti! e ( )tj! representam o movimento do sistema móvel Oxy, bem como de todos os pontos solidários ao mesmo, em relação ao sistema de referência fixo UXY, logo estas funções definem o movimento de condução ou arrastamento. Para melhor compreender estas definições vamos considerar uma mesa que é arrastada por uma pessoa. Todos os objetos que se encontram sobre a mesa são obrigados a se deslocar junto com esta, ou seja estes são arrastados (conduzidos) pela mesa, uma vez que estão associados a esta. Por outro lado, se um dos objetos sobre a mesa é deslocado por uma segunda pessoa, enquanto a mesa é arrastada, tem-se claramente o movimento de condução (arrastamento da mesa) e o movimento relativo (deslocamento do objeto sobre a mesa). A Fig. (23.2) ilustra esta situação. Fig. (23.2) – Exemplo de movimento de condução e movimento relativo. Para se calcular a velocidade do ponto P deve-se derivar em relação ao tempo a expressão jyixOP !! ++= . Realizando-se esta operação obtém-se j dt dx i dt dx dt jd y dt id x dt dO dt dP !! !! ++++= (23.1) Aplicando-se as fórmulas de Poisson, expressões (21.7), na (23.1) tem-se j dt dy i dt dx jyixVpV O !!!!!!"" ++×+×+= ωω (23.2) que pode ser rescrita como j dt dy i dt dx jyixVV OP !!!!!!"" ++×+×+= ωω (23.3) Aplicando a propriedade distributiva do produto vetorial em relação a soma de vetores tem-se ( ) j dt dy i dt dx jyixVV OP !!!!!"" +++×+= ω (23.4) Nesta expressão ( ) ( )OPjyix −=+ !! , logo pode-se rescrever a (23.4) como ( ) j dt dy i dt dx POVV OP !!""" ++×−+= ω (23.5) � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 245 A velocidade representada em (23.5) é a velocidade absoluta, a qual pode ser decomposta na velocidade de arrastamento (condução) mais a velocidade relativa, ou seja rPcPP VVV """ += , as quais são definidas pelas expressões ( ) ω""" ×−+= POVV OcP (23.6) j dt dy i dt dx VrP !!" += (23.7) Para se definir a aceleração do ponto P deve-se derivar a (23.5) em relação ao tempo. Executando-se esta operação tem-se ( ) j dt yd i dt xd dt jd dt dy dt id dt dx dt dP dt dO dt d POaa OP !! "! ! ! !! 2 2 2 2 ++++× −+×−+= ω ω (23.8) Considerando-se que dt dO VO = " ; dt dP VP = " ; dt dω α ! " = e aplicando as expressões (21.7) tem-se ( ) ( ) j dt yd i dt xd j dt dy i dt dx VVPOaa POOP !!!!!!!"""!! 2 2 2 2 ++×+×+×−+×−+= ωωωα (23.9) que pode ser rescrita como ( ) ( ) j dt yd i dt xd j dt dy i dt dx VVPOaa OPOP !!!!!!""!"!! 2 2 2 2 ++×+×+−×+×−+= ωωωα (23.10) Substituindo-se a (23.5) na (23.10) e aplicando a propriedade distributiva do produto vetorial em relação a soma de vetores tem-se ( ) ( ) j dt yd i dt xd j dt dy i dt dx Vj dt dy i dt dx POVPOaa OOOP !!!!! "!!""!"!! 2 2 2 2 ++ +×+ −++×−+×+×−+= ω ωωα (23.11) Simplificando-se esta expressão, e substituindo-se a (23.7) fica ( ) ( )[ ] j dt yd i dt xd VVPOPOaa rPrPOP !!"!""!"!! 2 2 2 2 ++×++×−×+×−+= ωωωα (23.12) que pode ser rescrita como ( ) ( )[ ] j dt yd i dt xd VPOPOaa rPOP !!"!"!"!! 2 2 2 2 2 ++×+×−×+×−+= ωωωα (23.13) Analisando-se a expressão (23.13) nota-se que a aceleração devida ao movimento de condução é dada pela expressão (23.14) e a aceleração relativa é dada pela expressão (23.15). � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 246 ( ) ( )[ ]ωωα "!"!! ×−×+×−+= POPOaa OcP (23.14) j dt yd i dt xd arP !!! 2 2 2 2 += (23.15) O termo restante da expressão (23.13), rPV "! ×ω2 , é denominado de aceleração de Coriolis também chamada de aceleração complementar ou aceleração centrífuga composta. O nome desta aceleração foi dado em homenagem ao matemático francês De Coriolis (1792-1843). Definindo-se a aceleração de Coriolis como rPP Va "!! ×= ωτ 2 (23.16) Portanto, a aceleração de um ponto P pode ser escrita como PrPcPP aaaa τ !!!! ++= (23.17) A respeito da aceleração de Coriolis nota-se que ! O módulo da aceleração de Coriolis é dado por rPrPP VVa ωωτ 290sen2 =°⋅⋅= ! A sua direção é ortogonal ao vetor ω ! e ao vetor rPV " ; ! O sentido desta aceleração é dado pela regra da mão direita; ! Para que exista aceleração de Coriolis o movimento de condução deve ser de rotação. Deve também existir um movimento relativo que pode ser uma translação ou uma rotação. A aceleração de coriolis pode ser calculada pela expressão ji kji ji PxPy PyPx PPP VV VV aaa yx ωωωτττ 22 0 002 +−= ⋅=+= " (23.18) Para interpretarmos o o significado físico da aceleração de Coriolis vamos considerar o exemploilustrado na Fig. (23.3). Neste exemplo, o cursor P desliza com uma velocidade relativa constante ao longo da barra OB, que por sua vez gira com velocidade angular constante em torno de O. Figura (23.3) X Y U=O x y i j VrP ω P r � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 247 A solução deste problema passa pela particularização das expressões (23.5) e (23.13). Pela Fig.(23.3) nota-se que UO = , logo 0=OV " e ( ) ω"" ×−= POVcP . Analisando-se a velocidade relativa de P tem-se 0=j dt dy ! já que o movimento do cursor é guiado pela haste. Logo, i dt dx VrP !" = . Quanto à aceleração verifica-se que 0=Oa ! e 0=α " já que ω é constante. Logo, ( )[ ] ( )POPOacP −=×−×= 2ωωω "!! . Analisando-se a aceleração relativa tem-se 0 2 2 =j dt yd ! , já que o movimento do cursor é guiado pela haste, e 0 2 2 =i dt xd ! , já que a velocidade relativa é constante. Portanto,. Analisando-se a aceleração de Coriolis tem-se jPxP Va ωτ 2= " . A Fig.(23.4) ilustra a orientação da velocidade e aceleração do ponto P. Figura (23.4) – Orientação da velocidade e aceleração do ponto P. Com estes resultados podemos analisar o significado físico da aceleração de Coriolis. Para tal, considera-se a Fig. (23.5) que ilustra o mecanismo da Fig. (23.3) em duas posições em instantes de tempo distintos. Na Fig.(23.6) ilustra-se as variações que ocorrem no vetor velocidade entre estes dois instantes de tempo. X Y U=O x y i j VrP ω P VcP VP X Y U=O x y i j aτP ω P acP aP � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 248 Figura (23.5) Figura (23.6) – Variação no vetor velocidade entre os dois instantes de tempo. Os vetores em azul correspondem ao tempo t e os vetores em vermelho ao tempo t1. A aceleração do ponto P, que é responsável pela variação do vetor velocidade ilustrada na Fig. (23.6), vale ( ) jPxP VPOa ωω 22 +−=! . A aceleração de condução representa a aceleração centrípeta ou normal, sendo a responsável pela alteração da direção da velocidade de condução, ou seja, pelo vetor ( )CD − . Já aceleração de Coriolis é responsável pela alteração da direção da velocidade relativa, ou seja, pelo vetor ( )AB − , e X Y U=O y i j VrP ω P r y X Y U=O y ij VrP1 ω r 1 x P1 VcP VcP1 tempo= t tempo= t1 θ+∆θ θ VrP1 VrP VcP VcP1 A B C D E � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 249 pela alteração do módulo da velocidade de condução, ou seja, pelo vetor ( )DE − . Portanto, a aceleração de Coriolis tem um efeito composto sobre o vetor velocidade. Dicas para resolver problemas em relação a um referencial em rotação. Na maioria das vezes fica mais fácil resolver os problemas quando • As origens do sistema de referência fixo e móvel são coincidentes, ou seja, UO = ; • Os eixos correspondentes são colineares; • Os eixos correspondentes são paralelos. Deve-se observar que o referencial móvel deve ser posicionado solidário ao corpo ao longo do qual ocorre o movimento relativo. 23.1 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Vamos considerar o mesmo mecanismo apresentado nas figuras (23.3) a (23.5) com os seguintes dados. O braço ranhurado gira com velocidade angular constante sradk / 2 " −=ω . Simultaneamente o bloco se move no sentido indicado com smV /2= (constante). Determinar a velocidade e a aceleração do ponto P quando mPOe 5,260 =°=θ Solução: O processo de solução já foi comentado anteriormente, de modo que o procedimento a seguir está resumido. ( ) smj kji POVcP /5 200 005.2 ! !!! "" −= − −=×−= ω m/s 2ii dt dx VrP !!" == ( )m/s 928,0;371,039,5m/s 25 −=+−=+= ijVVV rPcPP !!""" ( ) ( ) ( ) 222 /105.22 smiiPOacP !!! −=−−=−= ω 0=rPa! 2/8 002 20022 smj kji Va rpP " !!! "!! −=−=×= ωτ ( ) 22 /625,0;781,081,12/810 smsmjiaaaa PrPcPP −−=−−=++= ""!!!! τ A figura abaixo ilustra a representação do vetor velocidade e aceleração do ponto P. X Y U=O x y i j P 2 rad/s 2 m/s 5 m/s 5,39 m/s X Y U=O x y i j P 2 rad/s 10 m/s2 8 m/s2 12,81 m/s2 � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 250 0 ,3 3 1 1 B C A 0,15 m/s ω (m) I J X Y i j x y 2) O equipamento ilustrado gira em relação a C e é operado pelo cilindro hidráulico AB. Se o cilindro avança com uma velocidade constante de 0,15 m/s, determine a velocidade angular e a aceleração angular do recipiente no instante em que ele atinge a posição horizontal. (Obs. O recipiente e o ponto B tem ligação rígida). Solução: A figura ao lado indica os eixos de referência adotados: (I, J), com origem no ponto C, para os eixos fixos e (i, j), com origem no ponto A, para os eixos móveis. Logo, a velocidade do ponto B em relação ao sistema fixo pode ser escrita como ( ) BCCB BCVV ω!!! ×−+= −+= BC BV ω00 033,00 KJI 0 ! IBCBV ω330,0−= ! (1) A velocidade do ponto B em relação ao sistema de referência móvel pode ser escrita como relatcond BBB VVV !!! += m/s 15,0 j= relatBV ! m 66,133,11 22 =+=− BA ( ) 15,066,166,1 00 066,10 jii kji +−=→−= −=×−= BABBA BA BAB VBAV cond ωω ω ω !!! (2) Para relacionarmos BV ! escrito em relação ao referencial fixo com BV ! escrita em relação ao referencial móvel, devemos aplicar uma rotação no eixos (I, J) ou seja ⋅ − = J I j i θθ θθ cossen sencos . A matriz − = θθ θθ cossen sencos R é chamada matriz de rotação. No caso deste problema, θ é o ângulo entre o eixo x e a horizontal. Este ângulo é calculado fazendo-se °=→=→= 94,3606,53 1 33,1 tan θαα , 8,094,36cos = e 6,094,36sen = A figura ao lado ilustra o funcionamento deste formulário. Aplicando-se a matriz de rotação obtém-se − ⋅ − = 0 33,0 8,06,0 6,08,0 BC BV ω" ji BCBCBV ωω 198,0264,0 +−= " (3) Agora relacionando os resultados obtidos em (2) e (3) obtém-se 198,0264,015,066,1 jiji BCBCBABV ωωω +−=+−= ! X Y x y I J ij 36,94 o � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 251 BCBABABC ωωωω 159,066,1264,0 =→−=− e rad/s 758,015,0198,0 =→= BCBC ωω 12,0=BAω rad/s m/s 25,0758,0330,0 II −=⋅−=BV ! Para as acelerações aplica-se o mesmo processo de solução. Logo a aceleração do ponto B em relação ao referencial fixo (ponto C) é escrita como ( ) ( ) ( ) JIJ KJI 19,033,033,0758,0 00 033,00 22 −−=−+ −=−+×−= BC BC BCB BCBCa BC α α ωα !! (4) A aceleração do ponto B em relação ao sistema de referência móvel pode ser escrita como coriolisBrelatBcondBB aaaa !!!! ++= ( ) ( ) ( ) jij kji 0 024,066,166,112,0 00 066,10 22 −−=−+ −+=−+×−+= BA BA BABAAB BABAaa cond α α ωα !!! 0=+= j dt yd i dt xd aBrelat !!! 2 2 2 2 ; 0=i dt xd ! 2 2 porque ocilindro avança com velocidade constante e 0=j dt yd ! 2 2 porque, no instante de tempo considerado, o cilindro desloca-se na direção x. i kji 036,0 015,00 12,00022 −= ⋅=×= BrelatBAB Va corio ""! ω Logo, pode-se escrever ( ) ji 024,0036,066,1 −−−= BABa α! (5) O próximo passo é aplicar a matriz de rotação na expressão (4) de modo que seja possível comparar a aceleração obtida em relação ao referencial fixo com a aceleração obtida em relação ao referencial móvel. Executando-se esta operação tem-se − −− = − − ⋅ − = 152,0198,0 114,0264,0 19,0 33,0 8,06,0 6,08,0 BC BCBC Ba α αα" (6) Igualando-se as expressões (6) e (5) tem-se ( ) ( ) ( )jiji 152,0198,0114,0264,0024,0036,066,1 −+−−=−−−= BCBCBABa ααα! que resulta nas seguintes equações escalares −=− −−=−− 152,0198,0024,0 114,0264,0036,066,1 BC BCBA α αα que resulta em rad/s 646,0=BCα e rad/s 15,0=BAα ( ) 22 m/s671,0;741,0283,0m/s19,021,019,0646,033,0 −−=−−=−⋅−= JIJIBa! � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 252 3) O colar B desliza ao longo da haste OC e está articulado ao bloco deslizante que sobe pela ranhura com velocidade constante v = 5 m/s. Determinar para o instante ilustrado relatB V ! , condB V ! , OCω ! e OCα ! . Solução: Adota-se o mancal como a origem do sistema fixo UXY e do sistema móvel Oxy, cujo eixo x é orientado na direção da haste conforme ilustrado na figura acima. Com estes eixos o movimento relativo é uma translação ao longo do eixo x. O primeiro passo na solução do problema é projetar a velocidade do colar nos eixos de referência móveis. m/s 5,230sen5 =°⋅=xV m/s 33,430cos5 =°⋅=yV Particularizando-se as expressões (23.6) e (23.7) tem-se - Os ponto U e O são coincidentes, logo 0=OV ! e 0=Oa ! ; - O ponto B representa o ponto P do formulário; - Os pontos B e O pertencem à haste, logo hasteBO ωω = e hasteBO αα = ; - O colar realiza um movimento relativo (translação) ao longo do eixo x, logo 0=j dt dy ! e 0 2 2 =j dt dy ! . ( ) m/s 464,3 00 00464,3 j kji haste haste hasteB BOV cond ω ω ω = −=×−= "" (1) e i dt dx V relatB !" = (2) Comparando-se as expressões (1) e (2) com as projeções da velocidade de 5 m/s nos eixos de referência móveis, conclui-se que m/s 33,4 jj == yB VV cond " e m/s i2,5i == xrelatB VV " . Logo, pode-se escrever rad/s 25,133,4464,3 =→= hastehaste ωω Segundo o texto do problema, a velocidade de 5 m/s é constante e, além disso, a direção desta velocidade também não varia no instante de tempo considerado, logo 0=Ba ! , ou seja 0=++ coriorelatcond BBB aaa !!! . Particularizando-se as expressões (23.14) a (23.16) tem-se ( ) ( ) ( ) iji kji 413546432514643 00 004643 22 ,,,,, −=⋅−+ −=−+×−= haste haste hastehasteB BOBOa cond α α ωα "! X Y U=O x y i j 5 m/s B 3 m 30o 5 m/s B 30o � � � �� �� �� �� � � �� �� ��� �� ��� ��� �� � � ENG 01156 – Mecânica - Aula 23 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 253 iai dt xd a rBrelat !!! == 2 2 e 2 m/s 25,6 005,2 25,10022 j kji = ⋅=×= relatcorio BhasteB Va "!! ω Logo, pode-se escrever 0 25,6413,5464,3 =++− jiij rhaste aα , que resulta em duas equações escalares 2 rad/s 8,10 25,6464,3 −=→=+ hastehaste αα e 2 m/s 413,5 0 413,5 =→=+− rr aa
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